quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Uma educação prisioneira de números

Público

A verdade é que em vez de se tentar renovar a confiança nos professores que estão no terreno a verdascar sucesso, o ME aposta na contratação de mão de obra barata, precarizada e descartável a curto prazo, reduzindo umas migalhas ao desemprego docente, mas quase sempre sem ser nas condições que depois impõe para a vinculação (muitos dos professores já colocados ao abrigo desta promoção do sucesso estão em horários incompletos e sem autorização para lhes serem dadas mais horas). Mas certamente haverá para a formação, leia-se, formadores, os do costume e/ou requisitados às escolas, onde não aplicam aquilo que gostam de dizer aos outros para aplicarem. Ainda bem que isto tem a benção das esquerdas unidas, caso contrário, seria um alarido sindical do camandro. Sendo assim, ainda batem palminhas e abanam a cauda perante os progressos. Arf, arf, arf.

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