tag:blogger.com,1999:blog-1453921509379011246.post4393969042648583273..comments2024-03-28T21:18:38.710+00:00Comments on EduProfs: Educação inclusiva J Amorim http://www.blogger.com/profile/10640391252527992464noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-1453921509379011246.post-8937887537471262892016-03-14T22:15:49.477+00:002016-03-14T22:15:49.477+00:00Revejo-me inteiramente na experiência de Paulo Gui...Revejo-me inteiramente na experiência de Paulo Guinote relativamente à relação com os alunos ditos "Com necessidades educativas especiais". Há muitos colegas que se acomodam às etiquetas ou rótulos. Com o risco de criar um Sistema eivado de ideias pré-concebidas e de lugares-comuns, o que faz com que, ao olhar para a criatura vejam apenas um problema ou um obstáculo para os seus muito diligentes "objectivos pedagógicos", encarrilados muito ordeiramente numa rotina tendencialmente redutora do espírito crítico, do desafio, do exercício livre da Profissão. Todos os alunos são diferentes! E nenhum é "normal". Considerar que há alunos "normais" e há os outros, é a base da incompreensão estrutural que tolda a vista ao profissional da Educação acomodado a lugares-comuns. Pois no Ensino não podem haver lugares-comuns nem ideias feitas aprioristicamente. Quem assim opera, que me desculpe a franqueza, mas já é um candidato descartável num Sistema de Ensino com Avaliação Exigente, o que não é, de modo nenhum, o caso do Ensino Público.<br /><br />Quanto ao texto algo panfletário e utópico de José Morgado sobre a Educação Inclusiva... não aquece nem arrefece. É um lugar-comum orientado de forma ideológica e política, mas que em nada contribui para falar do que interessa: Definir um interface entre os conceitos teóricos, ideológicos, ou que o valham, e a situação no Terreno.<br /><br />Enquanto se mantiver um diálogo de surdos entre os idealismos utópicos de uns actores, e a realidade concreta dos outros actores, o fosso que deveria ser preenchido por gente com os tais conhecimentos técnicos e especializados de apoio aos docentes e aos grupos-turma nunca acontecerá. E este papel só pode ser desempenhado por técnicos especializados e reconhecidos pela sua singularidade.<br /><br />O grande problema do Ensino em Portugal está no facto prosaico de que o Professor é e será um Faz-Tudo, cujas valências e experiência adquirida em determinados contextos é irrelevante para a constituição de uma Carreira Profissional que deveria ter hierarquias estáveis, um pouco à semelhança do estatuto de uma Psicóloga Escolar.<br />Um Professor não pode ser um Faz-Tudo, e é estranho como não se criam quadros próprios, na área da Educação, com especializações reconhecidas e a funcionar no Terreno, ao lado dos professores.<br />Em nome de quê? de uma "Escola Democrática", que mais parece uma extensão temporal da práxis do PREC?Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05246282750359543947noreply@blogger.com