segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desaparecido



Encontrado em Moreira de Cónegos o jovem desaparecido

Concursos - Bolsa de Recrutamento- DACL


23/01/2012

GOULÃO desenha BRAGA 2012


A preocupação vai aumentando!

Os directores de escolas querem ser avaliados exclusivamente pelo seu desempenho enquanto gestores. Para isso, aguardam que a legislação existente seja alterada radicalmente, de forma a que os critérios fiquem bem definidos.

Concursos - Região Autónoma dos Açores

Concurso Pessoal Docente 2012/2013



Calendarização Prevista 

Aviso de abertura​ a publicar no dia 27 de janeiro



sábado, 21 de janeiro de 2012

Revisão Curricular - O Balanço do MEC

"Terminou com balanço muito positivo a ronda de encontros entre o Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato - acompanhado pela Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, e pelo Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida - e os diretores das escolas para discutir a Proposta da Revisão da Estrutura Curricular."

Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura



Programa - Notícias - Agenda Diária 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bom fim de semana!

Legislação - Orgânica de Departamentos do MEC

Publicados hoje em Diário da República os diplomas que aprovam a orgânica da Direcção-Geral da Educação e da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

Aprova a orgânica da Direção-Geral da Educação

Aprova a orgânica da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência
Entram em  vigor a de 1 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aprender matemática

É um conceito inovador e divertido, que te irá ajudar a aprender matemática, ao mesmo tempo que desafias os teus amigos e ganhas prémios.
Todas as semanas terás de superar provas adaptadas ao teu conhecimento.
Desafia directamente outros heróis, forma com a tua turma e o teu professor uma equipa e parte para a aventura!
O Quest 4K® (Quest for Knowledge / Demanda pelo Conhecimento) é o jogo de que todos irão falar.

Revisão da Estrutura Curricular

Grupo de Trabalho - Currículos dos Ensinos Básico e Secundário
Contributos e Pareceres sobre a Revisão da Estrutura Curricular

David Rodrigues - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Domingos Valente - ANPES- Associação Nacional dos Professores do Ensino secundário
Miguel Barros - Associação de Professores de História
Filipe do Paulo - Presidente da PRÓ-ORDEM dos Professores
Rui Lima
Alcina Barbosa - Professora de Geografia
APG-Associação de Professores de Geografia
Sociedade Portuguesa de Astronomia
SNPL - Sindicato Nacional de Professores Licenciados
Agrupamento de Escolas do Castelo da Maia
Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico
Ordem dos Biólogos
ACAPO
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
AEEP
Carlos Gomes - APEVT
José Rodrigues - APEVT
Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide
Associação Nacional de Professores
Comissão de Educação, Ciência e Cultura  

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

As AEC e os ATL

Fruto do protocolo de cooperação assinado ontem, dia 17/01/12, entre o Governo e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), as famílias vão poder optar entre as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) que existam nas escolas ou pelas Atividades de Tempos Livres (ATL) promovidas por IPSSs.

Compromisso assinado

A 18 de janeiro de 2012, teve lugar nas instalações do Conselho Económico e Social a assinatura formal do acordo de concertação social tripartido sobre o "COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO, COMPETITIVIDADE E EMPREGO". 

Opinião - Santana Castilho

As “natas”
A relação entre a consciência individual e a lei é abordada por Peter Singer no livro “Ética Prática” (Gradiva, 2002). A dado passo (p. 317), o autor formula esta pergunta: “Temos alguma obrigação moral de obedecer à lei quando a lei protege e sanciona coisas que achamos totalmente erradas?” Peter Singer responde a si próprio pela escrita de Henry Thoreau (Civil Disobedience: Theory and Practice, Nova Iorque, 1969, p. 28), assim: “Terá o cidadão de entregar a sua consciência ao legislador, nem que seja por um só momento ou no grau mínimo? Para que terá então todo o homem uma consciência? Penso que devemos ser em primeiro lugar homens e só depois súbditos. Não é desejável cultivar o respeito pela lei nem pelo direito. A única razão que tenho o direito de assumir é a de fazer sempre aquilo que penso ser justo”.
A questão levantada não é só teórica. Pode tornar-se prática quando a democracia se confunde com penúria e miséria moral. Não se afirmando o Estado sem a marca da autoridade, é imperioso que os seus agentes não a exerçam ultrapassando as baias do escândalo e atirando na lama a ética mínima, como se vem fazendo em Portugal.
Acusado de dar guarida aos fiéis, remunerando-os a preceito, é confrangedor ver Passos Coelho afirmar que está a fazer o que prometeu, exibindo um gráfico de nomeações e questionando se é crime ser-se filiado num partido político. Não se trata da lei. Trata-se da consciência. Os documentos são abundantes e mostram, sem hipótese de controvérsia, como enganou os eleitores. Bom para ele que a consciência não lhe pese. Mau para a democracia que assim seja. 
É ridícula a explicação sobre o processo de escolha do Conselho Geral e de Supervisão da EDP. Só duas hipóteses são plausíveis, para quem não seja parvo: ou o Governo pressionou os accionistas para que fossem aqueles os contemplados, ou estes escolheram aqueles pensando na continuidade das suas benesses monopolistas. Razão assiste a Eduardo Catroga, quando afirma que “tudo se resumiu a uma questão de caras conhecidas”. Caras e coroas. Em quantidades obscenas. 
Ainda Catroga, Celeste Cardona, Teixeira Pinto, Rocha Vieira, Braga de Macedo e Ilídio Pinho estavam em cena e já a roleta política ditava dois novos vencedores: a Manuel Frexes (PSD) e Álvaro Castello-Branco (CDS-PP) saiu a Águas de Portugal. Mais uma vez, Passos apressou o passo, não fosse alguém lembrar-lhe que defendera em campanha a necessidade de despartidarizar a Administração Pública. Com a autoridade que os assaltos partidários à Caixa Geral de Depósitos e aos hospitais lhe granjearam e a experiência que colheu no transparente negócio do BPN, considerou vantajoso o que aos indígenas pareceu escandaloso: Manuel Frexes, agora administrador da Águas de Portugal, é o mesmo que, enquanto presidente da Câmara Municipal do Fundão, ficou a dever à mesma Águas de Portugal 7,5 milhões de euros. Coisa pouca! Nada impeditivo da nomeação. Outrossim, vantagem acrescida. Disse Passos, do mesmo passo.
De fininho está a passar um erro colossal: mal o dito acaba de entrar em execução e já uma derrapagem de mais de 500 milhões de euros se verifica no Orçamento de Estado para 2012. Gaspar, o rei mago do rigor, enganou-se nas contas. Inebriado com os milhares de milhões que rapou do fundo dos bancos, passou-lhe a inscrição de umas quantas centenas para pagar as reformas dos bancários, em 20012. Resultado? O défice consentido de 4,5 pulou para 5,2 por cento. Preparemo-nos para as medidas suplementares de austeridade que se seguem, descontado o atropelo das justificações. 
Queria ainda falar do pouco senso de um secretário de Estado, que reclama a 117 mil portugueses, com pensões de miséria, que devolvam, em 30 dias, 570 milhões de euros com que o Estado incompetente os iludiu durante anos. Da inabilidade comunicacional da senadora Manuela Ferreira Leite que, na televisão, implicitamente sugeriu que se deixem morrer os maiores de 70 anos, que não possam pagar a diálise vital. Da eleição de Ribau Esteves, anterior secretário-geral do PSD, para presidente da Associação Oceano XXI, em substituição de outro ilustre laranja, Nogueira Leite, ambos exímios navegadores de muitas águas. Da ética deplorável de Braga de Macedo, que usou dinheiros públicos, via Instituto de Investigação Científica Tropical, que dirige, para financiar a carreira artística da própria filha. De duas listas que circulam na Net e confirmei por amostragem suficiente: uma alinha a longa fila de filhos de políticos notáveis, que engrossam os quadros da PT e da TMN; a outra mostra o friso de assessores (todos com passado laranja) e “especialistas” (com idades de 20 e poucos anos) contratados pelo Governo, remunerados com quantias mais que discutíveis face à experiência profissional e à conjuntura que o país vive. Da decisão infeliz do governador do Banco de Portugal, que pagou aos seus, de primeira, aquilo que o Estado cortou a todos os outros, de segunda. Queria falar de todo este cortejo de sinais de degradação moral da política portuguesa, mas não o permite a ditadura do espaço. Os últimos (espaços) reservo-os para o Álvaro, das “natas”. Depois das bandeirinhas nacionais espetadas em tudo o que exportássemos e da transmutação do “Allgarve” na Florida europeia, o nosso ministro quer pôr o mundo a comer pastéis de nata, quem sabe se convencido que o êxito da Alemanha foi antecedido pelo franchising das bolas de Berlim. Alguém lhe devia explicar que o problema de Portugal não é de “natas”, mas desta nata política.
Santana Castilho
Jornal Público, 18/01/2012

O princípio do fim das AECs?

Os pais vão poder escolher se os filhos frequentam Actividades de Tempos Livres (ATL) ou Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), segundo um protocolo celebrado ontem entre o Governo e instituições de solidariedade.
Esta é uma das novidades dos protocolos de cooperação entre o Governo, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), a União das Misericórdias Portuguesas e a União das Mutualidades Portuguesas que foram assinados ontem à tarde numa cerimónia onde esteve presente o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A paralisação dos Centros de Formação


Jornal de 16/01/2012
Octávio V. Gonçalves

Bolsa de Recrutamento - DACL


A Reforma Curricular de Nuno Crato

Está em curso mais uma reforma curricular. Mais hora ou menos hora. Tira aqui e coloca ali. Reforçando a visão disciplinar do conhecimento. Decretando que os conhecimentos mobilizáveis para agir, conhecer, intervir e transformar o mundo e dar sentido à vida não têm dignidade curricular. Só o conhecimento puro (mesmo que seja o sistema nervoso da mosca que para “nada” serve) é que importante.
Está em curso uma suposta mudança de paradigma. Mas não se conhece o horizonte, a substância, a rota, o rumo. Vive-se na era do vazio, da incerteza e da ameaça. De cortes e de asfixia. Com os diretores das escolas transformados nos chefes de secretaria preenchendo formulários eletrónicos nas plataformas centrais. Com os professores cansados de tanta mudança inútil porque não toca no essencial.
E é inútil porque não é isso que faz os professores ensinar melhor. Que faz os alunos aprender mais. Que faz a organização escolar querer mudar de registo e de práticas. E pode ser até prejudicial porque há um enorme cansaço e desilusão nas escolas. Que esperam (mesmo que disso não tenham consciência) que seja possível um outro sentido para a ação profissional. Muito mais fundado na liberdade e na autonomia e no risco. Na possibilidade de autoria de normas próprias no campo da organização do conhecimento, do agrupamento dos alunos, na gestão do tempo.
Como o atesta a insuspeita OCDE (2010): 
Les réformes ont un impact constant sur les structures superficielles et les paramètres institutionnels des écoles, mais il est beaucoup plus difficile d’agir sur les activités fondamentales et la dynamique des apprentissages de classe.
Justamente. Entre nós persiste esta ilusão. Precisamos de passar da ordem do mando para a ordem da autonomia e da responsabilidade. Da ordem do domínio e do controlo remoto para a ordem da criação local. Porque é isto que nos faz crescer. Porque é isto que nos faz querer. Como pessoas, como profissionais e membros de organizações que também podem aprender.
J. Matias Alves

Opinião

Que pensaria um cidadão comum se alguém em quem tivesse confiado e com quem tivesse feito um acordo, apanhando-se com o acordo na mão, violasse todos os compromissos assumidos fazendo exactamente o contrário daquilo a que se comprometera?
Imagine agora o leitor que esse alguém é um político que obteve o seu voto jurando-lhe repetidamente que faria determinadas coisas e nunca, nunca!, faria outras ("Dizer que o PSD quer acabar com o 13º mês é um disparate"; "Do nosso lado não contem com mais impostos"; "O IVA, já o referi, não é para subir").
Um político que lhe jurou que "ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam" e que fez o que a própria CE já reconheceu, que em Portugal as medidas de austeridade estão a exigir aos pobres um esforço financeiro (6%) superior ao que é pedido aos ricos (3%, metade).
Um político que lhe garantiu que "não quero ser eleito para dar emprego aos amigos; quero libertar o Estado e a sociedade civil dos poderes partidários" e cujos amigos aparecem, como que por milagre, com empregos de dezenas e centenas de milhares de euros na EDP, na CGD, na Águas de Portugal, nas direcções hospitalares e em tudo o que é empresa ou instituto público.
Quando os eleitos actuam impunemente à margem de valores elementares da sociedade como o da honra e o do respeito pela palavra dada não é só o seu carácter moral que está em causa mas a própria credibilidade do sistema democrático.
Manuel António Pina
JN (negrito nosso)