quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

14ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 14ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Mobilidade Interna - ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados - Consulte


Documentação

Nota Informativa - Reserva de Recrutamento 14


Reservas de Recrutamento Semanais 

Calendário Pedido de horários (AE/ENA) – Excecionalmente, entre segunda-feira dia 21 de dezembro, até às 12.00 horas do dia 28 de dezembro; 
Validação (DGEstE) – Excecionalmente, entre segunda-feira dia 21 de dezembro, até às 12.00 horas do dia 28 de dezembro; 

RR – A publicitar, excecionalmente na quarta-feira, dia 30 de dezembro

A próxima Reserva de Recrutamento (RR15) será a última para docentes externos (contratados)


Serviços

Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 11 de dezembro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 17 de dezembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 11 de dezembro, até às 23.59 horas de segunda-feira, dia 14 de dezembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Da mais elementar justiça...

Propostas de reposição do regime especial de proteção na invalidez quando causada por doenças de rápida evolução e precocemente invalidantes, sendo geradoras de incapacidade permanente para o trabalho. As doenças listadas eram paramiloidose familiar, doença de Machado-Joseph (DMJ), SIDA, esclerose múltipla, doença do foro oncológico, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Parkinson ou doença de Alzheimer.

Estas propostas constam da agenda parlamentar prevista para a tarde de quinta-feira, dia 10 de dezembro, a partir das 15 horas.

Apreciação Parlamentar n.º 7/XIII/1.ª (BE)

Decreto-Lei nº 246/2015, de 20 de outubro que "procede à alteração à Lei n.º 90/2009, de 31 de agosto, que aprova o regime especial de proteção na invalidez, e à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 265/99, de 14 de julho, alterado pelos Decretos-Leis n.º 309-A/2000, de 30 de novembro, e 13/2013, de 25 de janeiro, que procede à criação de uma nova prestação destinada a complementar a proteção concedida aos pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência dos regimes de segurança social em situação de dependência"


Apreciação Parlamentar n.º 8/XIII/1.ª (PCP)

Decreto-Lei n.º 246/2015, de 20 de Outubro, que procede à primeira alteração à Lei n.º 90/2009, de 31 de agosto, que institui o regime especial de proteção na invalidez, e à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 265/99, de 14 de julho, alterado pelos Decretos-Leis 309-A/2000, de 30 de novembro e 13/2013, de 25 de janeiro, que cria o complemento por dependência,

Plataforma Digital “Cantar Mais”

Cantar Mais – Mundos com voz” é um projeto da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) que assenta na disponibilização de um repertório diversificado de canções (tradicionais portuguesas, de música antiga, de países de língua oficial portuguesa, de autor, do mundo, fado, cante e teatro musical/ciclo de canções), com arranjos e orquestrações originais apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação.


As canções e recursos, acessíveis nesta plataforma digital de livre acesso, possibilitam o incremento, através da canção e do cantar, de práticas artístico-musicais nas escolas e nas comunidades. Deste modo, trata-se de um contributo para o desenvolvimento da cultura e aprendizagem musical das crianças e dos jovens, bem como uma ferramenta de trabalho e de formação de educadores, professores e outros agentes educativos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Petição contra a requalificação/mobilidade especial

No dia 9 de dezembro, a partir das 15 horas, será levada a plenário da Assembleia da República uma petição, da iniciativa da FENPROF - Federação Nacional de Professores - Contra a requalificação/mobilidade especial, pelo direito ao emprego e a uma Escola Pública de qualidade.

Contra a requalificação/mobilidade especial, pelo direito ao emprego e a uma Escola Pública de qualidade


Na mesma reunião plenária serão apresentados dois Projetos de Lei, um do PCP e outro do BE que revogam a requalificação de docentes.


Revoga o Regime de Requalificação Docente 

Elimina a requalificação de docentes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Manifestação de Interesse: Projeto de Formação de Professores do Ensino Básico em Timor-Leste

No quadro do Programa de cooperação bilateral Portugal – Timor-Leste, deverão ser abertas 15 (quinze) vagas para docentes para apoiar o projeto de Formação de Professores do Ensino Básico Seleção de Agentes de Cooperação (Língua Portuguesa) - Díli / Timor-Leste.

A atividade dos docentes assim recrutados visa cumprir os seguintes objetivos:
No quadro das responsabilidades da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, incrementar a qualidade do ensino nacional em Timor-Leste, visando essencialmente a formação qualificada dos professores;
Reforçar a utilização da língua portuguesa como veículo de ensino, por meio da ampliação do corpo docente internacional em língua portuguesa e da capacitação do quadro docente nacional no referido idioma, nas áreas científicas de ensino para os cursos de Licenciatura da Faculdade de Educação, Artes e Humanidades da Universidade Nacional Timor Lorosa’e;
Apoiar a formulação e implementação de novas diretrizes curriculares, apoiados pela necessária produção de materiais pedagógicos e de manuais de estudo de apoio ao processo ensino/aprendizagem, na perspetiva do professor e do estudante, bem como a orientação das monografias dos estudantes.

Descritivo funcional e local de trabalho

Serão selecionados 15 docentes, de acordo com as áreas curriculares indicadas na tabela, para lecionar no projeto de Formação de Professores do Ensino Básico do Ministério da Educação, distribuídos pelos polos de ensino de Díli, Baucau e Maliana.

Datas para receção de candidaturas - Entre 31 de dezembro de 2014 e 7 de janeiro de 2015

Ver mais informação na página eletrónica do Instituto Camões

Alguém se preocupa com os Professores do 1º Ciclo e os Educadores de Infância!

O SIPPEB – Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico enviou ao Governo e a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República uma petição no sentido de se fazer justiça em relação aos horários de trabalho e à Aposentação dos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e dos Educadores de Infância.

"Na última década, este grupo de docentes foi escolhido para alvo de todas as tropelias, experimentalismos e abusos. Massacrados com a revogação do regime especial de aposentação, com uma brutal carga letiva que deixou de incluir o intervalo – que agora á obrigatório vigiar! – e com a crescente menorização nas orgânicas decisórias dos Agrupamentos de Escolas, usualmente potenciadas pelas Direções", este grupo profissional exige medidas urgentes que os coloquem em pé de igualdade com os docentes dos outros níveis de ensino.


É urgente que se faça justiça aos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e aos Educadores de Infância.


É urgente que se conceda a aposentação completa para todos estes profissionais aos 57 anos de idade e aos 34 anos de serviço.

Porquê? Porque têm ao longo de toda a carreira um horário sobrecarregado diferente de todos os outros docentes e que neste momento muitos estão exaustos e doentes, o que não é recomendável para estes profissionais e para o ensino.

Neste sentido, urge que se uniformizem todos os horários de serviço docente, igualando os horários dos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e Educadores de Infância ao dos outros Docentes do Ensino não Superior, incluindo as reduções ao longo da carreira (Artº 79 do ECD).

Se isto acontecer, o problema dos intervalos, que foram subtraídos injustamente aos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, ficará sanado.

Assim, uma vez resolvida a situação dos horários e da aposentação, acima referenciados, abrir-se-ão portas à entrada de novos jovens docentes há muito tempo desempregados.

Por outro lado, a redução de alunos por turma é condição indispensável ao ensino de melhor qualidade, no que concerne a um atendimento mais personalizado, por parte do professor em relação a alguns alunos.

Com os respeitosos cumprimentos.

Lisboa, 30 11 015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Dia dos Direitos Humanos - 10 de dezembro

O “Dia dos Direitos Humanos” é assinalado pela comunidade internacional a 10 de dezembro, para comemorar a data da adoção, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), por parte da Assembleia das Nações Unidas.

10 de dezembro é também o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”, instituído pela Assembleia da República (Resolução n.º 69/98, de 22 de dezembro).

Este ano, o “Dia dos Direitos Humanos” é dedicado ao lançamento de uma campanha que pretende sensibilizar para a relevância de duas Convenções Internacionais que, em 2016, irão comemorar o seu 50.º aniversário: o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.

“Os Nossos Direitos. As Nossas Liberdades. Sempre” é o lema escolhido pelas Nações Unidas para dar voz a esta campanha, realçando os direitos inalienáveis a cada cidadão e a necessidade de um empenhamento contínuo no sentido de os respeitar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Bom fim de semana!

Revogação do Regime de Requalificação Docente

Deu entrada  na Assembleia da República o Projeto de Lei, do Partido Comunista Português, que revoga o Regime de Requalificação Docente (Mobilidade Especial para docentes)

Um “hercúleo” e polémico acórdão para a absolvição da MLR

Saiba todos os pormenores que explicam a absolvição da ex-ministra Maria Lurdes Rodrigues


Além do facto da relatora do acórdão que ilibou Lurdes Rodrigues (a desembargadora Maria José Machado) ter sido admoestada pelo Conselho Superior da Magistratura por ter participado em ações de campanha do PS nas autárquicas de 2013, como o Observador noticiou em exclusivo ontem, o próprio acórdão da Relação levanta igualmente algumas situações polémicas relacionadas com os socialistas, assim como se baseia uma lei de 2008 para afirmar a legalidade do segundo contrato assinado em 2007 entre o ME e João Pedroso. Isto é, é invocada uma lei que não se aplica ao contrato.

Por outro lado, são feitas algumas afirmações surpreendentes sobre esse segundo contrato – o de mais valor (220 mil euros) e que foi considerado ilegal pelo Tribunal de Contas em 2009. Como esta:

"Acresce que as dúvidas sobre a legalidade do contrato de 2007 só se colocaram porque ele tinha um valor de 220 mil euros [que violava o limite estipulado por lei], dúvidas que não poderiam existir se ele tivesse um valor de 200 mil euros [o valor do limite legal estipulado por lei para o ajuste direto]. Ora, se existisse dolo e intenção de beneficiar ilegalmente o arguido João Pedroso e consciência de que a conduta violava a lei, seria fácil reduzir a contraprestação de 20 mil euros, o que até poderia ser depois compensado com trabalhos a mais. É de todo irrazoável pensar-se que por uma quantia quase insignificante a arguida se arriscasse a cometer uma ilegalidade, para beneficiar alguém que não era sequer das suas relações pessoais”, lê-se no acórdão.
...
Resumindo e concluindo, a Relação de Lisboa entende o seguinte:
"Não resulta por isso óbvia (…) a conclusão da existência de uma afinidade político-partidaria entre a arguida [Maria Lurdes Rodrigues] e o João Baptista, por um lado, e entre estes e os demais arguidos [João Pedroso e Maria José Morgado], por outro, esses sim assumidamente militantes do PS, e, por essa via, partilhando a mesma filiação partidária”. Aliás, segundo a desembargadora relatora, “até mesmo entre irmãos ou entre membros do mesmo casal se pode constatar essa divergência quanto a ideias políticas ou partidária, existindo vários exemplos nesse sentido no quotidiano da nossa vida política“
.....

Sou dos que acham que o professorado deve ser e funcionar como uma espécie de reserva moral cívica e um exemplo para os seus alunos

Educar contra o preconceito orgulhoso
Paulo Guinote - Público


Em todas as gerações há quem se queixe contra o grau imenso de ignorância dos seus tempos. Essa atitude está certa e errada, em simultâneo. Porque é verdade que a ignorância e outros fenómenos equivalentes tendem a aumentar, mas é mentira no sentido em que a ignorância e a estupidez são infinitamente renováveis e acontecem em todas as gerações, bem como as boas vontades e a solidariedade humana. Porque os “bons velhos tempos” apenas o foram porque se era mais novo e não necessariamente porque tudo fosse melhor.

Nas últimas semanas temos sido presenteados de um modo generoso com quantidades absolutamente polifémicas de preconceitos gritados vocalmente ou com muitas maiúsculas nas redes sociais em relação a duas situações: os refugiados — eufemisticamente “migrantes” — do Médio Oriente e o chamado “momento político”.

De modos diferentes, mas com alguma coincidência dos produtores desse discurso, quantas vezes com origem em sectores da sociedade que alegam professar credos de caridade humanitária, viu-se até que ponto a mesquinhez humana pode atingir píncaros de sobranceria preconceituosa. Numa manhã da semana que passou, pelas 8h30, numa rádio que até é pública, uma personalidade radialista e televisiva de notoriedade mediana na melhor das hipóteses insurgia-se em rubrica pretensamente cómica e bem pensante contra o facto de um jornal ter feito um título com referência ao facto de António ter chamado ao Governo “uma cega e um cigano”. E rematou dizendo— e passo a citar com aproximação muito razoável na ausência de podcast —que parecia um título feito “por um taxista”. Aparentemente, só ao verbalizar o que escrevera é que percebeu que era igual ao que criticava e tentou remediar tardiamente a situação, o que demonstrou até que ponto não era um exercício de humor seco muito britânico.

E é aqui que entra o papel da Educação, familiar, claro, mas também escolar. Porque, quando tudo o mais falha, a Escola com Maiúscula deve tornar-se um espaço não de doutrinação confessional ou política, mas certamente de apresentação de alternativas para o comportamento cívico dos futuros cidadãos. Confesso que me apetecia escrever isto de forma mais curta e directa, mas estou a tentar exercitar alguma contenção na adjectivação. E não me venham com a bizantinice de distinguir “ensino” de “educação” nestes casos.

A Escola, enquanto serviço público universal e onde se podem e devem cruzar todas as tonalidades e pensamentos, deve ensinar a conviver em sociedade e a basear as convicções em argumentos válidos e em demonstrações que ultrapassem a ansiedade de um candidato a assessor ministerial (estão a ver um preconceito orgulhoso em prática?) ou a fúria de uma criatura que ontem desancava os sem-abrigo como inúteis e os beneficiários dos rendimentos sociais como parasitas que só dão “despesa”, como hoje desanca os “refugiados estrangeiros” que podem vir para Portugal (atenção, nem sabem se já algum efectivamente chegou) beneficiar daquilo que dizem ser negado àqueles portugueses que antes consideravam não ter rendimentos por não quererem trabalhar.

Ao contrário do que se diz, não é um fenómeno nascido nas redes sociais, em blogues ou em caixas de comentários de jornais, é um atavismo que se vai mantendo e que, pela forma intensa e ácida como se manifesta nestes períodos, revela o ponto em que a nossa Educação mais terá falhado, ou seja, a capacidade para ajudar a população a ultrapassar os seus instintos mais básicos de preconceito social e xenofobia. Um ser humano a fugir da guerra é apresentado como alguém que vem “roubar” os nossos recursos e a sua bondade é definida com base na sua posição em relação a uma fronteira.

E, mesmo sabendo que entre os professores há gente de todo o tipo, sendo um caldeirão de tudo o que a sociedade tem de bom e mau, fico com aquele travo de desgosto quando vejo quem tem o ofício de ensinar, educar, instruir, o que quer que seja, mas que sabemos bem o que deve ser, a destilar ódios e etno ou sociofobias variadas, equivalentes no seu radicalismo ao multiculturalismo destemperado e relativista de uma outra trincheira. Que não é oposta, mas apenas a continuação da soberba preconceituosa a que a Educação não conseguiu transmitir um mínimo de humanidade – cuja carência se nota mais em tempos magros, de necessidade de partilha e de solidariedade.

Mesmo sendo uma minoria que assim age, não deixa de ser algo frustrante. Porque sou dos que acham que o professorado deve ser e funcionar como uma espécie de reserva moral cívica e um exemplo para os seus alunos. Mesmo com todas as suas imperfeições.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

13ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 13ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Mobilidade Interna - ano escolar de 2015/2016


Contratação - ano escolar de 2015/2016


Lista definitiva de retirados - Consulte



Documentação

Nota Informativa - Reserva de Recrutamento 13


Serviços

Recurso Hierárquico - 13ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 04 de dezembro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 10 de dezembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Aceitação de Colocação pelo Candidato - 13ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 04 de dezembro, até às 23.59 horas de segunda-feira, dia 07 de dezembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em educação

O Conselho Nacional de Educação e a Fundação Francisco Manuel dos Santos promovem o Projeto aQeduto: Avaliação, qualidade e equidade em educação. O Projeto aQeduto visa explicar, através de uma linguagem acessível, mas sem desvalorizar o rigor científico na análise das relações estudadas, a variação dos resultados dos alunos portugueses nos testes PISA, tendo em conta três eixos fundamentais:

(i) os alunos, i.e., alterações na condição social, económica, cultural, comportamental e motivacional dos alunos e das famílias;

(ii) as escolas, i.e., mudanças na organização escolar;

(iii) o país, i.e., variações nas condições económicas a nível macro do país.

O Fórum aQeduto 1, a realizar no dia 14 dezembro, abre o ciclo de 11 fóruns que decorrerão mensalmente até outubro de 2016. Neste fórum será feita a apresentação do projeto aQeduto e uma análise da evolução dos resultados PISA e da evolução de outros indicadores de desenvolvimento do país, tais como a economia e o índice de desenvolvimento humano.

Entre dezembro de 2015 e outubro de 2016, serão apresentadas e debatidas mensalmente 11 questões nos Fóruns aQeduto.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A opinião de Santana Castilho

Quando se confunde a obra-prima do mestre com a prima do mestre-de-obras

Santana Castilho - Público

1. Enquanto se discutiu o problema da legitimidade constitucional e política para governar, o desemprego voltou a subir, a emigração não parou, o investimento não cresceu, o débil crescimento económico estagnou e os casos TAP e Novo Banco agigantaram-se (na TAP vendem-se terrenos e prédios para pagar a factura da compra e no banco há que injectar 1400 milhões até ao fim do ano).

Enquanto se discutiu o problema da legitimidade constitucional e política para governar, António Costa foi dizendo, cá, que havia chegado o novo tempo: o da recuperação de salários e pensões, da descida de impostos, do investimento na Saúde, na Educação, na Ciência e na Cultura, do fim da austeridade. E foi dizendo, lá, em Bruxelas, que cumpriria as regras orçamentais acordadas, baixando défice e dívida.

Subida a ladeira do poder, também aqui o tempo é novo: o de cumprir, fazendo.

2. Enquanto se discutiu o problema da legitimidade constitucional e política para governar, vieram a público dois importantes relatórios em que se analisa a Educação nacional. Refiro-me ao Estado da Educação 2015, do Conselho Nacional de Educação, e ao Education at a Glance 2015, da OCDE. Pelo primeiro, ficámos a saber que o insucesso escolar aumentou nos últimos três anos, em todos os anos da escolaridade, enquanto diminuiu, pela primeira vez em 41 anos de democracia, a taxa de cobertura do pré-escolar. Com o segundo, verificamos que a diferença entre gerações, no que a qualificações respeita, é a maior de todos os países que integram a OCDE e que o esforço das famílias para financiar os estudos superiores é o maior da União Europeia. A um e a outro registo não é alheia a natureza da ideologia que pontificou na última legislatura, durante a qual todas as políticas públicas foram marcadas por uma “economização” bruta, que as redefiniu e geriu como se de simples mercadorias se tratasse, propalando-se mesmo a ideia segundo a qual os direitos humanos fundamentais, as dimensões básicas da vida, em que a Educação se inclui, dependem da conjuntura económica por que se passa.

3. Se relativamente ao tópico 1 aguardo para ver, relativamente ao 2 já vi, de António Costa, que chegue.

Vi disparates de quem não sabe do que fala em matéria de concursos de professores e banalidades no mais, quando apresentou 55 propostas de intervenção, a que chamou “o primeiro capítulo do programa de Governo”. Referi-o nesta coluna em 6 de Maio transacto.

Vi generalidades, recuperação de tristes conceitos de Maria de Lurdes Rodrigues, propostas ocas e ideias implícitas de pouca consideração pelos professores portugueses, em sede de programa eleitoral. Tratei-o em artigos de 12 de Agosto e de 9 de Setembro.

E vi, por fim, o epílogo de um percurso, que desvaloriza a complexidade dos problemas do sistema de ensino, quando nomeia para a pasta um jovem cientista de 38 anos, de mérito reconhecido internacionalmente na sua área, mas que saiu do país aos 23, viveu os últimos 15 no estrangeiro e de quem não se conhece uma linha escrita sobre Educação, ou um pensamento expresso sobre o tema. A naturalidade e a candura com que Tiago Brandão Rodrigues fala das coisas que viveu geram empatia imediata e genuína. Isto, que é muito para uma primeira impressão, é pouco mais que nada para fazer rápido o que é urgente, em matéria de Educação.

Que se seguirá? O Parlamento a governar e Tiago Rodrigues na lapela de Costa, a ver?

O fim dos exames nacionais de Matemática e Português do 1º ciclo do ensino básico, que sempre defendi, merecia um processo diferente daquele que igualmente sempre critiquei: a mesma lógica impositiva que os criou foi usada para os abolir.

Estes exames, de que sempre discordei, repito, são um epifenómeno menor de uma questão maior, qual seja a de conferir coerência à avaliação educacional, dando instrumentos e meios para tornar eficaz a sua vertente mais nobre, a formativa, a única que pode resolver o insucesso e o abandono. Gostaria de ter visto serenidade onde se pode apontar ímpeto revanchista. Gostaria de ter visto um normativo global do Governo em vez de uma intervenção casuística da Assembleia. Gostaria de ter visto preocupação democrática para obter compromissos de prazo suficiente, que parassem o faz/desfaz em que vivemos há 41 anos, perdendo recursos e tempo, sem audição dos que estudam e investigam, sem respeito pelos alunos, pelos pais e pelos professores. Gostaria de ter visto uma Esquerda superior, preocupada com o que a Direita sempre desprezou.

Oxalá me engane e a breve trecho o jovem ministro da Educação me tenha aqui a retractar-me do que hoje escrevo. Mas a convicção de momento é que perdemos um cientista de gabarito sem ganharmos um ministro capaz, porque António Costa confundiu a obra-prima do mestre com a prima do mestre-de-obras.
Público, 2/11/2015
(Negrito nosso)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Apresentação e debate do Programa do Governo

​​​A apresentação e debate do Programa do XXI Governo Constitucional​​​ realiza-se nas reuniões plenárias do Parlamento de 2 e 3​ de dezembro.

Programa do XXI Governo Constitucional

(Educação e Ensino não superior, páginas 101 a 114)

Contratação de docentes

Concurso de contratação de docentes - Escola Portuguesa de Moçambique


Estão abertos concursos na Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa para a contratação de um docente para o grupo de recrutamento 300 (disciplina de Português) e de outro docente para o grupo de recrutamento 420 (disciplina de Geografia).

Os interessados deverão apresentar as suas candidaturas até às 24 horas do próximo dia 3 de dezembro (quinta-feira) de acordo com os procedimentos anunciados nos seguintes avisos de abertura: 



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Procedimento Concursal  -  Contratação Local - Suíça


Informam-se os interessados que está aberto procedimento concursal simplificado para a Suíça, com vista ao provimento do horário ZUR33.

Aviso de Abertura

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Recrutamento: Professores/as de Português - Região Autónoma do Príncipe

O Instituto Marquês de Valle Flôr pretende contratar dois/duas Professores/as de Português para a Região Autónoma do Príncipe no quadro da assistência ao projeto Escola + Fase II, a decorrer em São Tomé e Príncipe.

Os termos de referência para o posto podem ser consultados aqui.

A candidatura é concretizada através do envio de:
- Curriculum Vitae, este último em formato Europass, não devendo exceder as 5 páginas;
- Carta de motivação. 

O processo de avaliação é constituído por duas etapas, a primeira baseada na avaliação curricular e a segunda em entrevista (a realizar presencialmente ou por skype).

O critério de adjudicação terá em conta os seguintes fatores e ponderação
- Análise curricular: 70%
- Habilitações e competências: 50%
- Experiência profissional geral: 50%

- Entrevista: 30% 

As candidaturas devem ser apresentadas até às 24:00 do dia 11 de dezembro de 2015, devendo as mesmas serem enviadas para o endereço eletrónico jmartins@imvf.org,com o assunto: “Escola +, professor de Português”.

Fossemos nós a dever ao estado...

Estado tenta há 11 anos reaver 400 mil euros recebidos indevidamente por colégio


A Cooperativa Didáxis, de Famalicão, inflacionou os encargos para receber mais verbas do contrato
de associação. Através de sucessivas acções que interpôs nos tribunais, tem escapado à decisão a que foi condenada: pagar uma multa e devolver o dinheiro ao Estado.

As irregularidades foram “cometidas no desenvolvimento e execução do contrato de associação”, lê-se no relatório da então Inspecção-Geral da Educação, de 2004, a que o PÚBLICO teve acesso. No total, foram detectados cinco ilícitos, o mais grave do qual pode configurar uma burla ao Estado: durante quatro anos, a Didáxis declarou sucessivamente valores inflacionados dos encargos com descontos para a Caixa Geral de Aposentações dos seus trabalhadores, determinando desta forma um aumento das comparticipações da Direcção Regional de Educação para o seu funcionamento, ao abrigo do acordo com o Estado.

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Da mais completa e absurda falta de vergonha! Fossemos nós a dever ao Estado e...

Fazem concorrência desleal a Escolas Públicas, têm uma frota de autocarros de fazer inveja a qualquer empresa de transportes, transportam alunos que têm Escolas Públicas ao pé de casa, mas continuam com o contrato de associação (este ano aumentaram o número de turmas autorizadas pelo MEC), a receber financiamento público e o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

A lentidão no andamento dos processos e a excessiva burocracia do Tribunal Administrativo tem as suas consequências, desta vez contra o próprio Estado.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Campanha "Escola Eletrão"


Já estão abertas as inscrições para a 5ª edição da "Escola Electrão" que, mais uma vez, conta com o apoio da Direção Geral da Educação e da Agência Portuguesa do Ambiente.

Esta campanha regressa este ano letivo às escolas e destina-se a todos os alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Inscrição: 6 de novembro a 18 de dezembro de 2015

Os objetivos da 5ª edição da "Escola Electrão" são a sensibilização e o envolvimento da comunidade educativa no esforço global da reciclagem dos REEE e das pilhas usadas.

Para inscrever a sua escola, até 18 de dezembro, envie-nos o formulário que deve ser preenchido, gravado para o ambiente de trabalho e enviado para o e-mail: escolaelectrao@amb3e.pt

Para mais informações consulte:


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Programa do XXI Governo

O XXI Governo, que ontem tomou posse, procedeu à entrega do seu Programa à Assembleia da República,
A apresentação e debate do Programa do XXI Governo Constitucional​​​ realiza-se nas reuniões plenárias de 2 e 3​ de dezembro.

Programa do XXII Governo Constitucional 2015/2019

Parlamento aprova fim dos exames do 4.º ano

O parlamento aprovou hoje o fim dos exames do 4.º ano de escolaridade, criados por Nuno Crato, com os votos favoráveis do PS, do PCP, do BE, do PEV e do PAN.

Como era espectável, o PSD e o CDS-PP votaram contra os projetos de lei apresentados pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP com vista à eliminação das provais finais do 1.º Ciclo, realizadas pelos alunos no 4.º ano de escolaridade.

Ficamos à espera de muitas outras medidas que são urgentes e necessárias para a mudança, no parente pobre do nosso sistema de ensino.  

Exames do 4º Ano e PACC na ordem do dia do Parlamento

Projeto de Lei n.º 37/XIII/1.ª (BE)
Eliminação dos exames nacionais do 1.º ciclo do ensino básico

Projeto de Lei n.º 44/XIII/1.ª (PCP)
Elimina as provas finais de 1.º ciclo do Ensino Básico

.....

Projeto de Lei n.º 38/XIII/1.ª (BE)
Revogação da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Competências - PACC

Projeto de Lei n.º 46/XIII/1.ª (PCP)
Estabelece os requisitos para o acesso à profissão docente e garante a anulação dos efeitos da Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

12ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 12ª Reserva de Recrutamento 2015/2016



Lista definitiva de retirados - Consulte

Documentação



Serviços

Recurso Hierárquico - 12ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 27 de novembro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 03 de dezembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Aceitação de Colocação pelo Candidato - 12ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 27 de novembro, até às 23.59 horas de segunda-feira, dia 30 de novembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Na ordem do dia de hoje no Parlamento

Projeto de Lei n.º 43/XIII/1.ª (PS)
Prorrogação de receitas previstas no Orçamento do Estado para 2015

Projeto de Lei n.º 42/XIII/1.ª (PS)
Extinção da sobretaxa do IRS

Projeto de Lei n.º 34/XIII/1.ª (PS)
Extinção das reduções remuneratórias na administração pública

Projeto de Lei n.º 35/XIII/1.ª (PS)
Extinção da contribuição extraordinária de solidariedade

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ministério (só) da Educação

Ministro da Educação - Tiago Brandão Rodrigues 
Investigador em bioquímica, acumula já uma longa carreira ao serviço da ciência. Já viveu em Madrid, nos Estados Unidos e em Inglaterra, regressou a Portugal, foi cabeça de lista do PS e eleito Deputado por Viana do Castelo.

Secretária de Estado Adjunta e da Educação – Alexandra Leitão
Professora Auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se doutorou, é membro do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, investigadora e Coordenadora no Centro de Investigação de Direito Público. Interessa-se por direito da educação e, em 2014, publicou na ePública – Revista Eletrónica de Direito Público o artigo “Direito fundamental à educação, mercado educacional e contratação pública”.

Secretário de Estado da Educação – João Costa
 É diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, e professor catedrático do Departamento de Linguística. Parte dos seus estudos de doutoramento foi feita no MIT – Massachusetts Institute of Technology. Desenvolveu trabalho para o Ministério da Educação como consultor científico do Plano Nacional de Leitura e para várias questões relacionadas com o ensino do português no Ensino Básico e Secundário.


A equipa do Ministério da Educação ficou completa com a nomeação de dois Secretários de Estado. Não nos parece que algum deles conheça bem a realidade da Escola Pública e do sistema de ensino, da Educação Pré-Escolar ao Básico e Secundário. Também não conhecemos o seu pensamento político sobre a Municipalização, o atual modelo de gestão das escolas/agrupamentos, a BCE e os concursos de docentes, o ECD e a componente letiva e não letiva de educadores e professores, os horários dos docentes do 1º Ciclo e dos Educadores de Infância, as AEC, o exame de Cambridge e muitos outros assuntos de política educativa.