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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ministra da Educação admite mudança

"Vamos começar a trabalhar num novo modelo de avaliação"
A ministra da Educação, Isabel Alçada, admitiu esta terça-feira a introdução de um novo modelo de avaliação, com base no diálogo com os representantes da classe docente, referindo, porém, que o actual modelo será mantido até Dezembro.
'Vamos começar a trabalhar num novo modelo de avaliação', afirmou a ministra ao final da tarde, após um dia de conversações com vários sindicatos dos professores, nas quais foram debatidas inúmeras questões.
Isabel Alçada defendeu ainda que a progressão da carreira tem de estar associada à avaliação dos professores e que nenhum dos aspectos deve ser posto de lado do modelo de avaliação.
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O actual processo de avaliação dos docentes criou, nas escolas, um clima de perturbação, tensão e até de medo. A constatação consta de um relatório concluído em Junho pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), cujo presidente, Alexandre Ventura, é agora um dos secretários de Estado da nova ministra da Educação, Isabel Alçada.
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Sem adiantar qualquer informação sobre o que será o novo modelo de avaliação do desempenho dos professores, a ministra da Educação anunciou hoje que vai dar orientações às escolas para que "não haja trabalho que não corresponda a necessidades efectivas e que não tenha consequências."Por outras palavras, Isabel Alçada admite assim pela primeira vez que as escolas possam não continuar o trabalho para o próximo ciclo avaliativo (2010/2011) de acordo coma as regras em vigor.
Em relação ao primeiro ciclo de avaliação, referente ao passado ano lectivo, Isabel Alçada mostrou menos abertura às pretensões dos sindicatos, garantindo que as notas atribuídas vão ter efeitos na carreira.Já em relação ao facto de haver professores que por não terem entregue os seus objectivos individuais, não foram avaliados pelas escolas - ao contrário do que aconteceu noutros estabelecimentos de ensino - Isabel alçada não deu uma resposta concreta.Tal como não admitiu claramente o fim da divisão da carreira docente em duas categorias. "É matéria que analisaremos, a carreira tem que ter formas e definir a progressão e esta tem de estar relacionada com avaliação", afirmou a ministra em conferencia de imprensa no final da primeira ronda negocial com os sindicatos do sector.

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