Páginas

Páginas

domingo, 31 de julho de 2011

Opiniões - Paulo Guinote

"Vou, apenas como desabafo de final de Julho, analisar rapidamente qual o melhor processo de arruinar um bom ambiente de escola.

Será mais eficaz o método rápido, em que tudo desaba em poucos meses, perante o processo de adesivagem aos novos tempos, assumindo a cristalização de uma elite clientelar em torno do poder que redistribui as (em muitos casos bem pobres e por vezes meramente simbólicas) os seus favores?

Ou será mais profundo o método lento de, mesmo com boas intenções, tentar adiar certas decisões e de falso compromisso em falso compromisso, acabar por alienar muita gente e ficar em seu redor apenas com os oportunistas e aqueles que, sem o encosto ao poder, não sobreviveriam?"
...
“A manutenção do actual modelo de ADD até final do ciclo vai agravar os problemas existentes. A sua suspensão criaria outros. Mas teria o condão de criar uma ruptura e uma desvinculação clara com as práticas do passado, que só como excepção são boas.

O novo modelo de ADD que aí virá até pode ser melhor (acho que sim, sinceramente) do que o anterior. Mas, ao não ter sido assumida uma ruptura clara com o passado, tudo nascerá em terreno envenenado e dificilmente crescerá de forma sadia.”

A desconfiança em relação aos docentes continua!


A frase é eloquente " se não houver quotas somos todos excelentes"!
Isto apesar de dizer antes que as quotas decorrem da lei geral (SIADAP)!

Princípios Gerais da Proposta de Novo Modelo de ADD

Nuno Crato entregou aos sindicatos um conjunto de sete princípios que formam a sua proposta para a avaliação dos docentes.

"Esta proposta de princípios gerais baseia-se na experiência dos últimos anos de avaliação, procura lançar novas bases num processo de avaliação justo, de forma a ultrapassar os problemas detectados nos últimos anos. Queremos iniciar tranquilamente o novo ano lectivo com um novo modelo de avaliação aprovado em que os professores, directores de escola e Ministério, se revejam. 

1.º Princípio. Enquanto não se implementar um novo processo de avaliação, o MEC salienta que ninguém será prejudicado  na fase de transição. 
Após o próximo ciclo de avaliação, com o novo modelo, os professores poderão optar pela melhor classificação obtida num dos ciclos já realizados. Deste modo, no futuro e aquando do descongelamento da carreira, nenhum professor avaliado pelo modelo actual será prejudicado

2.º Princípio. Os ciclos de avaliação serão mais longos,  de forma a permitir uma maior tranquilidade da vida das escolas e a possibilidade de todos os professores participarem no processo sem atropelos e sem concentração do trabalho avaliativo sobre todos os professores. (Os ciclos coincidirão com a duração dos escalões da carreira docente)

3.º Princípio. O processo será desburocratizado, baseando-se em elementos simples para o avaliado – Programa Educativo do Professor e Relatório de Auto-Avaliação. 

4.º Princípio. Hierarquização da avaliação com referência externa, a fim de eliminar conflitos de interesses entre avaliadores e avaliados. Os avaliadores terão de pertencer a um escalão mais avançado que os dos respectivos avaliados. As aulas observadas serão efectuadas por professores do mesmo grupo disciplinar, mas exteriores à escola do professor avaliado

5.º Princípio. Valorização das componentes científica e pedagógica em sala de aula, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares. 

6.º Princípio. O estabelecimento de um quadro objectivo de isenções de avaliação, para situações concretas; 

7.º Princípio. Um sistema de arbitragem expedito para os recursos."

Ver Documento
A proposta de novo modelo de ADD será enviada aos sindicatos no próximo dia 12 de Agosto.

As voltas e reviravoltas da política à portuguesa!

Enquanto o novo modelo de avaliação de professores está a ser apresentado aos sindicatos, uma larga maioria chumba suspensão de avaliação de professores ainda em vigor! 
PSD, CDS-PP e PS chumbaram esta sexta-feira os projectos de resolução do PCP e do Bloco de Esquerda para suspensão do modelo de avaliação de professores ainda em vigor.

Negociação do Novo Modelo de Avaliação Docente


Na reunião com os sindicatos, hoje pelas 15 horas, serão apresentadas as linhas gerais do novo modelo e uma proposta de calendário negocial.

"Esperamos que não desiludam, mais uma vez, os educadores e professores"

Mais um caderno/estudo do CCAP

Autora Isabel Baptista
Colecção "Cadernos do CCAP", n.º 3
Julho de 2011
Estudo sobre o estatuto ético-deontológico da avaliação do desempenho dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, tendo sido elaborado por solicitação do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP).
Perspectivando a avaliação do desempenho docente num quadro de sabedoria prática que apele à participação informada e responsável dos próprios sujeitos de avaliação, avaliadores e avaliados, o trabalho encontra-se dividido em três partes fundamentais, antecedidas por esta introdução e estruturadas articuladamente de modo a sublinhar a ligação prudencial entre as componentes optativas e imperativas do “dever-ser avaliativo”.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

29 de julho de 2011, mais um lindo dia de muito calor!

Representantes de mais de uma dezena de sindicatos deslocam-se na sexta-feira ao Ministério da Educação, em Lisboa, para ficarem a conhecer a proposta de modelo de avaliação de professores, que lhes será apresentada pelo ministro Nuno Crato.
A ordem de trabalhos da reunião conjunta, que decorrerá às 15:00, inclui também a aprovação do calendário negocial que se vai seguir entre o Governo e os sindicatos para tentar chegar a acordo sobre o modelo de avaliação dos docentes do ensino básico e secundário.
Notícia Jornal I

Concursos 2011/2012 - Manifestação Preferências

Destacamento por Ausência da Componente Lectiva (DACL) 
Candidatura e Manifestação de Preferências


Novo Prazo de candidatura de 01 de Agosto a 05 de Agosto

Não nos atirem mais areia para os olhos!

Avaliação do Desempenho no Parlamento
Em 11 de Junho foram apresentados dois Projetos de Lei, um do PCP (Revoga o actual Regime de Avaliação de Desempenho dos Docentes e anula a produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011) e outro do BE (SUSPENDE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E ESTABELECE A NÃO INCLUSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE PARA EFEITOS DE GRADUAÇÃO DOS CANDIDATOS AOS CONCURSOS PARA SELECÇÃO E RECRUTAMENTO DO PESSOAL DOCENTE DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO).

Hoje vão estar em discussão no Plenário, apenas, dois meros Projetos de Resolução;
Projecto de Resolução n.º 29/XII (PCP) - Suspensão do regime de avaliação de desempenho dos docentes e anulação da produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011.
Projecto de Resolução n.º 22/XII (BE) - Recomenda ao Governo que proceda à suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho docente.

Estes Projetos de Resolução fazem recomendações ao governo para que suspenda o atual modelo  e não terão qualquer efeito prático e  imediato no processo de avaliação do desempenho em vigor!?
Onde ficam os dois Projetos de Lei?

Mais um auxiliar na difícil tarefa de educar

«Antigamente dizia-se que um homem só se realizaria quando tivesse um filho, plantasse uma árvore e escrevesse um livro. Hoje, escrevemos um livro, plantamos uma árvore e, só depois, temos um filho. Esta é a nossa pior falha», acredita Paulo Sargento, que defende no entanto que «ser pai ou mãe é das coisas mais bonitas que nos podem acontecer». O seu livro procura auxiliar nessa difícil tarefa, numa linguagem muito acessível, sem grandes floreados teóricos e cansativos, o que torna a sua leitura bastante agradável.

«Só Amor não Basta? – Educar até aos 6 anos, um Guia para Pais», escrito por Paulo Sargento e editado pela Planeta, apresenta, além da teoria, inúmeros casos reais da vasta experiência do autor, o que torna esta obra obrigatória para qualquer casal, que certamente vai encontrar soluções para problemas que está a viver na complicada, mas deliciosa, arte de educar uma criança.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quarta-feira, 27 de Julho, à tarde pelo Parlamento

Reunião n.º 8 - XII Legislatura, 1.ª Sessão Legislativa 
Dia 27 de Julho de 2011
15:00 Horas

Declarações Políticas
Proposta de Lei n.º 3/XII (GOV) - Altera a Lei das Comunicações Electrónicas, que estabelece o regime jurídico aplicável às redes e serviços conexos e define as competências da Autoridade Reguladora Nacional neste domínio transpondo as Directivas n.ºs 2002/19/CE, 2002/20/CE, 2002/21/CE, 2002/22/CE e 2002/140/CE.
Tempos: Grelha D
Projecto de Resolução n.º 29/XII (PCP) - Suspensão do regime de avaliação de desempenho dos docentes e anulação da produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011.
Projecto de Resolução n.º 22/XII (BE) - Recomenda ao Governo que proceda à suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho docente.
Tempos: Grelha D
Petição n.º 34/XI/1.ª (José Manuel de Jesus Oliveira e outros) - Solicitam que os Psicólogos inscritos na recém-criada Ordem não sejam desqualificados retroactivamente.
Tempos: 3 minutos a cada Grupo Parlamentar

Novo modelo de ADD será apresentado na Sexta-feira aos sindicatos



O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, vai apresentar o novo modelo de avaliação dos docentes aos sindicatos na próxima sexta-feira, disse à agência Lusa, manifestando-se convicto de que o mesmo “será bem recebido”.

"Pais que procuram a melhor educação para os filhos só podem ser trafulhas"

Como os pais falsificam tudo para arranjar a melhor escola  
ZOOM Os pais querem que os filhos possam entrar nas melhores escolas públicas e alinham numa infinidade de esquemas para contornara lei: falsificam assinaturas, abdicam da tutela dos filhos, alugam casas. Veja todas as aldrabices a que se recorre para conseguir inscrever uma criança na escola pública desejada. // PÁGS. 22-23 

Informação DGRHE - Mobilidade 2011/2012

Aplicação disponível (de 25 a 27 de Julho – 23:59 h)
(Atenção: O docente só poderá  aceder à aplicação “Mobilidade de Docentes 2011/2012” depois de a entidade proponente ter feito a proposta de mobilidade relativa ao mesmo.)

(Para os Docentes ainda não inscritos.)

(Verificação da palavra-chave e do nº de utilizador.)
(Manual de utilização da aplicação de mobilidade)

Finalmente uma boa notícia!

Em causa estão cerca de 35 mil professores contratados, que concorreram ao próximo ano lectivo, e que foram avaliados no actual sistema. Este modelo prevê que os professores com um resultado "muito bom" ou "bom" consigam um lugar à frente na lista nacional, sendo assim mais fácil a colocação numa escola.
"O ministro reconheceu como sendo absurdas" as implicações que os resultados da avaliação docente têm no concurso de colocação dos professores contratados.
Diário Económico

Os argumentos de Santana Castilho

Depois de ter escrito num post do seu blogue que Santana Castilho exagerava nas críticas ao Ministro da Educação e Ciência e depois de várias outras opiniões polémicas e contraditórias  reveladas em outros tantos posts do ProfBlog, Ramiro Marques teve resposta merecida  neste texto de Santana Castilho

Os processos "monstruosos" e "kafkianos". A política de verdade, a ética, a coerência, etc... e tal...

PSD e CDS-PP vão inviabilizar os projectos do PCP e BE que pretendem revogar a avaliação dos professores. 
Os partidos do governo, que na anterior legislatura apresentaram projectos para anular este modelo de avaliação de desempenho docente, não querem agora suspender o processo, garantiram ao i fontes da maioria política. A justificação é que o ano lectivo está a terminar e que o novo sistema de avaliação estará pronto a tempo do início do novo ano lectivo, em Setembro.
O governo está a estudar a possibilidade de alargar para quatro anos os ciclos avaliativos. A medida está em sintonia com o programa do governo, que defende que a avaliação de desempenho deverá obedecer a intervalos mais longos. Actualmente, os professores são avaliados de dois em dois anos. 
O facto de a progressão das carreiras dos docentes estar congelada até 2013, por imposição da troika, é outra das justificações apontadas para manter o actual modelo até ao fim deste ano, confirmou o ijunto de fonte parlamentar do PSD. 
O CDS-PP junta-se aos sociais-democratas nesta matéria. "O processo de avaliação este ano está terminado. Já está em fase de recurso. Quando o CDS votou a favor da suspensão ainda estava a meio", afirma o deputado centrista, Michael Seufert.
A revogação da avaliação dos professores foi um caso de coligação negativa na anterior legislatura. Os partidos da oposição uniram-se para revogar o modelo imposto pelo governo de José Sócrates. A revogação, contudo, nunca entrou em vigor. O Presidente da República teve dúvidas sobre a decisão parlamentar e o Tribunal Constitucional acabou por considerar "inconstitucional" a revogação do modelo de avaliação: era uma intromissão nos poderes do governo. 
O projecto de lei do PCP, que "revoga o actual regime de avaliação de desempenho dos docentes e anula a produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011", e o projecto de resolução do Bloco de Esquerda, que "recomenda ao governo que proceda à suspensão do actual modelo", serão discutidos em plenário na próxima quarta-feira. 
Os sindicatos dos professores, que foram recebidos pelo ministro da Educação, Nuno Crato, saíram das reuniões com a promessa de receber na próxima semana o novo modelo de avaliação para discussão e análise. 
Em Março, o PSD entregou no Parlamento um projecto de resolução em que enunciava os princípios do novo modelo e que o ministro da Educação terá em conta. Os sociais-democratas defendiam que a avaliação "não deve ser universal e [ deve] estar adaptado a cada contexto". Ou seja, pretendiam dar mais autonomia às escolas para poder adaptar o modelo. 
O PSD defendia, à data, que a classificação do desempenho deveria "revestir uma lógica externa preponderante, removendo definitivamente da cultura organizacional das escolas os malefícios da classificação inter-pares". Tradução: não deveriam ser os professores a avaliarem-se entre si.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Revisão da organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

 Foi aprovado na reunião do Conselho de Ministros de hoje, 21 de Julho, na sua redacção final, o decreto-lei já anunciado que procede a uma revisão da organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
Trata-se de ajustamentos importantes para terem efeito já no ano lectivo de 2011-2012 e que concretizam algumas medidas apresentadas no Programa de Governo. Em primeiro lugar, reforça-se a aprendizagem de duas disciplinas estruturantes, a Língua Portuguesa e a Matemática, aumentando o número total de horas em cada uma dessas disciplinas ao longo dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico. Atinge-se este objectivo suprimindo a Área de Projecto, nos 2.º e 3.º ciclos, e ajustando a carga horária do Estudo Acompanhado.
Em segundo lugar, reduz-se a dispersão curricular nesses mesmos ciclos, fortalecendo as condições de ensino de duas disciplinas fundamentais. Tal objectivo é de importância crucial, em particular no 3.º ciclo de escolaridade.
Em terceiro lugar, dá-se maior liberdade às escolas para organizarem os tempos lectivos e os horários, o que, neste aspecto, aumenta a autonomia das escolas.
Finalmente, introduzem-se Provas Finais de Ciclo no 6.º ano de escolaridade, permitindo uma avaliação externa nesta fase crucial do percurso escolar dos alunos.
Todas estas modificações são feitas para vigorarem já no ano lectivo de 2011/2012, sem prejuízo de reformas curriculares mais profundas que urge realizar.
Informação do Portal do Governo

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Informa-se que a Aplicação para apresentação de candidatura às AECs (candidato) bem como aAplicação para contratação de técnicos para as AECs (entidade promotora) serão disponibilizadas, no sitio da DGRHE, em 03/08/2011.

As evidências!

"Segundo os dados do Ministério da Educação, cada relator (professor avaliador) teve em média cinco professores para avaliar e uma hora e meia por semana do seu tempo para fazer essa tarefa. Contas feitas, o ensino público consumiu ao todo 30 mil horas por semana neste processo, o que equivale a 1250 dias no total.
O avaliador tem de apreciar relatórios de auto-avaliação e preencher fichas com dezenas de páginas e dezenas de "indicadores" que se multiplicam por "domínios", subdividem-se em "níveis" ou se reproduzem em "dimensões", em conceitos ou em temas associados. "A este tempo será preciso ainda acrescentar as quatro aulas assistidas, que totalizam seis horas, e ainda seis reuniões de uma hora com os avaliados."
Agora a "dor de cabeça" passa para a comissão de coordenação da avaliação, um júri composto pelo director e mais quatro docentes nomeados pelo conselho pedagógico de cada escola. São eles que determinam quem são os merecedores das notas - insuficiente, suficiente, bom, muito bom e excelente - em função das quotas para cada agrupamento. "Por mais que as escolas tentem ter critérios universais é impossível atribuir uma classificação rigorosa, tendo em conta a subjectividade deste modelo", censura Adalmiro Fonseca, dirigente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Opiniões

Leandro Almeida , Presidente do Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho

Correio do Minho, 20/07/2011

Opinião - Santana Castilho

Não se pode fazer política sem ludibriar o eleitor?
1. Todos sabem, mas são poucos os que se insurgem contra a incoerência e o ludíbrio na política. Passos Coelho, candidato, disse da carga fiscal o que Maomé não disse do toucinho. Como homem de palavra que se dizia, garantiu não subir os impostos, pelo menos os que oneravam o rendimento. Se, afirmou, em limite, a isso fosse obrigado, então, taxaria o consumo. A primeira medida que Passos Coelho, primeiro-ministro, tomou, foi confiscar um belo naco do rendimento do trabalho dos portugueses. Lapidar!
O ministro das Finanças explicou aos ludibriados como se consumará a pirueta. Fê-lo em conferência de imprensa original, estilo guia turístico: à vossa esquerda (página 5 do documento de suporte), podem ver o gráfico tal; à vossa direita (página 27 do documento de suporte) podem contemplar o quadro X. 
Estilo novo, por estilo novo, poderia ter ido mais além. Poderia ter recolhido previamente as perguntas e incluir um desenho no documento de suporte, estúpidos que somos, para nos explicar por que razão os rendimentos do capital foram protegidos. Dizer-me que o não fez para não desincentivar a poupança e porque era tecnicamente impraticável, fez-me sentir gozado. Reduzir o alvo aos cidadãos e deixar de fora as empresas de altíssimos lucros, remete para o lixo o discurso da equidade e faz-me sentir ludibriado.

2. Nunca concordei com a demagogia da redução do número de ministros e com o disparate de constituir giga ministérios. Porque as pessoas, mesmo que sejam ministros, têm limites. Porque a quantidade é sempre inimiga da qualidade. Os primeiros sinais fazem-me sentir grosseiramente ludibriado. A poupança de ministros logo resultou em destemperança de secretários de Estado. E a incoerência entre os princípios anunciados e as práticas seguidas não tardou a ser inscrita em Diário da República. Com efeito, foi criada uma comissão eventual para acompanhar a execução do programa de assistência financeira a Portugal. Tem 30 elementos, trinta. Esta “estrutura de missão”, ESAME, de sua sigla, vai fazer aquilo que, obviamente, seria missão do Governo, designadamente do Ministério das Finanças. Para quem tanto falou de cortar gorduras do Estado, sinto-me ludibriado.

3. Como já afirmei publicamente, o expediente da suspensão do encerramento das 654 escolas, não é mais do que uma manobra política de duplo efeito: imediatamente, recolhem-se louros e popularidade; verdadeiramente, verifica-se o que está pronto e o que está atrasado, quanto às construções em curso. E, porque é isso que está no programa do Governo, continuar-se-á a política de criação de mega agrupamentos, aprofundando a desertificação do interior e tornando irreversível um deplorável crime pedagógico. No início de Julho, Nuno Crato suspendeu o fecho de 654 escolas. Dias volvidos, confirmou que 266 das 654 encerrariam imediatamente. Não teremos de esperar muito para confirmar o ludíbrio total.

4. O ministro da Educação tornou-se popular pela ênfase que emprestou a algumas ideias sobre Educação. Uma delas consistiu em acusar o ministério de ser dono da Educação. Matando com ferro, com ferro começou a morrer no quadro desta pífia adaptação curricular do ensino básico, a que procedeu de forma monolítica. O que é este ajustamento? Tão-só a recuperação da proposta de Isabel Alçada (com excepção do fim do par pedagógico de EVT), inviabilizada pelo PSD, que alegou falta de estudos que a sustentasse (mais uma vez a incoerência e o ludíbrio político em flagrante). No 1º ciclo, onde residem carências graves, tudo ficou na mesma. No restante, o mais relevante são mais horas para Matemática e Língua Portuguesa, como defendeu Maria de Lurdes Rodrigues em 2008. Como reagirão os bons alunos (que também existem) a mais horas, de que não necessitam? Nuno Crato ignora que muito Estudo Acompanhado já era dedicado à Língua Portuguesa e à Matemática, sem que os resultados se tornassem visíveis? Não se interrogou sobre os resultados dos dispendiosos PAM (Plano de Acção da Matemática) e PNL (Plano Nacional de Leitura), que significaram milhares de horas e milhões de euros despejados sobre a Língua Portuguesa e sobre a Matemática e que não impediram os piores resultados em exames dos últimos 14 anos? O problema não é de quantidade mas de qualidade das aprendizagens. E para isso confluem várias variáveis, que o taylorismo de Crato não considera. Cito algumas. As escolas deviam ter autonomia total para encontrar soluções para o insucesso. As horas retiradas às Áreas Curriculares não Disciplinares deveriam ter sido postas à disposição das escolas, que as aplicariam em função da natureza diferente dos problemas que sentem. Claro que isto supunha directores eleitos e Inspecção Geral de Educação organizada por áreas científicas e núcleos de escolas. A autoridade do professor e a disciplina na sala de aula fariam mais pelos resultados do que todos os planos ou acréscimos de horas. A burocracia esquizofrénica que escraviza os professores já deveria ter sido implodida. Os blocos de 90 minutos são um disparate e os tempos de 45 são insuficientes. Não pode haver disciplinas em que o professor vê o aluno de semana a semana. É imprudente, numa formação básica, reservar para a Matemática e para a Língua Portuguesa o conceito de disciplinas estruturantes. Onde ficam a Educação Física e as restantes expressões, por exemplo? É perigoso o que se está a fazer com a História e a Geografia. Ou quer-se, desde logo, subordinar tudo a um determinado modelo de Homem e Sociedade? 
Santana Castilho
Jornal Público 20/07/2011

Nova avaliação

No jornal Correio da Manhã de hoje é anunciada a "Nova avaliação para professores" para a próxima semana.
O princípio do fim do actual modelo terá tido início com a apresentação dos projetos de lei do PCP e do BE no parlamento e que serão, por coincidência ou talvez não,  levados a plenário no próximo dia 27 de Julho.
A apresentação aos sindicatos de docentes de um novo modelo por parte do Ministério da Educação e Ciência já tem reuniões marcadas para a próxima semana. 
Entretanto é necessário não esquecer  que o, ainda em vigor, modelo de avaliação do desempenho permitiu quatro anos de perturbação e de conflitualidade, em nome de uma política educativa que não trouxe qualquer acréscimo à qualificação das aprendizagens dos aluno nem ao desenvolvimento profissional e sobretudo formativo dos educadores e professores deste país. Atenção portanto aos resultados perversos dessa avaliação na carreira docente e nos concursos!

ADD no Parlamento no dia 27 de Julho

Reunião n.º 8 - XII Legislatura, 1.ª Sessão Legislativa 
Dia 27 de Julho de 2011
Projecto de Lei n.º 12/XII (PCP) - Revoga o actual Regime de Avaliação de Desempenho dos Docentes e anula a produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011. 
Projecto de Lei n.º 13/XII (BE) - Suspende o processo de avaliação do desempenho e estabelece a não inclusão dos resultados da avaliação de desempenho docente para efeitos de graduação dos candidatos aos concursos para selecção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e do ensino básico e secundário. (por arrastamento)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Opinião - João Ruivo

A introdução das tecnologias da informação e da comunicação na escola e, sobretudo, em ambiente de sala de aula, tem vindo a aumentar, o que anuncia uma progressiva perda da resistência à mudança de muitos educadores que, inicialmente, para elas olharam com desconfiança e suspeita.
Sabemos que as tecnologias da informação e da comunicação acrescentam muita complexidade ao processo de mediatização do ensino e da aprendizagem, já que, por um lado, são reconhecidas as dificuldades da formação permanente de professores nesta área e, por outro, continua a faltar, inexplicavelmente, um paradigma para a utilização pedagógica destas novas ferramentas do saber.
Grande parte das potencialidades das tecnologias da informação e da comunicação (simulação, virtualidade, acessibilidade, e extrema diversidade de informações) são ainda ignoradas por muitas escolas, ou pouco utilizadas pelos professores, sobretudo porque a sua transferência para o acto educativo exige uma enorme abertura a concepções metodológica muito diferentes das metodologias tradicionais de ensino, já que a sua utilização exige mudanças radicais nos modos de compreender os complexos actos de ensino e de aprendizagem.
A literatura indica que aprendemos em diferentes contextos e de diferentes maneiras e que cada um de nós detém um estilo de aprendizagem muito próprio. Logo, educar para a sociedade do conhecimento, requer que cada um de nós compreenda a vantagem do desenvolvimento nos alunos de competências que visem a utilização das tecnologias de informação e de comunicação, num quadro que respeite os estilos individuais de aprendizagem e os novos espaços de construção do conhecimento e do saber.
A busca desse novo quadro de actuação educativa faz com que tenhamos que utilizar metodologias pedagógicas mais plásticas, que redimensionem o papel do professor (um professor mais mediatizado), e que incluam as tecnologias da informação e da comunicação como ferramentas mediadoras da aprendizagem, já que a sua utilização na sala de aula promove o desenvolvimento de competências, expectativas e interesses fundamentais à integração e sobrevivência do aluno na sociedade digital.
Neste sentido, a utilização das tecnologias da informação e da comunicação, centradas na aprendizagem, exige ao docente novas e diferenciadas funções, sobretudo quando a figura do professor individual tende a ser substituída pela do professor tutor, enquadrado num colectivo de pares que partilham os saberes e se ligam em rede com o universo inesgotável das bases de informação e pesquisa disponibilizados, por exemplo, pela Internet.
Orientadas para esses fins, as tecnologias da informação e da comunicação na educação correspondem à descoberta de uma nova dimensão pedagógica. Uma dimensão pedagógica activa, que pressinta as necessidades e exigências desta nova sociedade do século XXI, sociedade que pretende conferir às novas tecnologias um papel de relevo, enquanto mediadoras do acto educativo.
Estas novas exigências configuram, quase sempre, a necessidade de implementar no terreno novas campanhas de alfabetização audiovisual, digital e interactiva, as quais, de certa forma, desestabilizam os processos de organização tradicionais de ensino e as representações que os educadores mantêm do que deve ser a educação formal, já que importa que este novo processo educativo signifique, não apenas a introdução das novas tecnologias na sala de aula, mas, sobretudo, uma reorganização de todo o processo de ensino e do modo de promover o desenvolvimento de capacidades de auto-aprendizagem.
Trata-se de uma revolução silenciosa que penetra as paredes das escolas e que as prepara para enfrentar os desafios do futuro. Esses novos espaços educativos recriam um universo em constante interacção com as grandes mudanças sociais e tecnológicas, numa atitude interactiva e dialéctica com as redes telemáticas, para incrementar a promoção e o desenvolvimento de capacidades crítico - reflexivas nos alunos, e para os ensinar a navegar nesta nova era de descobrimentos deste novo mundo virtual.
João Ruivo  

Informação da DREN sobre constituição de turmas - 2011/2012

CONSTITUIÇÃO DE TURMAS – 2011- 2012
O presente documento visa sintetizar e transmitir as normas a observar na constituição dos grupos e turmas, como constam do Despacho n.º 14 026/2007, de 3 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Despacho n.º 13 170/2009, de 4 de Junho e Despacho n.º 6 258/2011, de 11 de Abril, e ainda algumas orientações inerentes a este processo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Concursos 2011/2012 - DCE

Nota Informativa – DCE – Listas provisórias de ordenação e exclusão e Reclamação de novos candidatos e candidatos à permanência de DCE.pdf

Organização Curricular do Ensino Básico

A proposta de Organização Curricular do Ensino Básico, agora apresentada pelo Ministério da Educação e Ciência, é, no essencial e com outros ligeiros acertos, a proposta da anterior equipa do ME com a distribuição das horas retiradas às áreas não disciplinares pelas disciplinas de Português e Matemática.

Resultados dos exames do 9.º ano

Os resultados dos exames nacionais do ensino básico caíram a pique este ano, com a Matemática a entrar em terreno negativo -apenas 41,7% de positivas - e Português , com 56, 4% de positivas, a obter a pior média desde 2006.

Informação DN


Enquanto os professores, avaliadores, relatores, coordenadores, diretores e a dgrhe andam preocupados com os relatórios de autoavaliação, com os portefólios, com as fichas globais de avaliação , com os padrões do desempenho e  com as evidências na ADD... surgem outras evidências e os desvios colossais!

Petição

Petição Suspensão desta avaliação de professores JÁ!

Para:Ministro da Educação

Suspensão desta avaliação de professores JÁ!
A avaliação de professores está nas mãos de colegas que em primeiro lugar, foram obrigados a aceitar, em segundo lugar não se sentem nem capacitados nem motivados para o efeito, e por último não avaliam com seriedade pois realmente esta avaliação não tem esse objetivo. As aulas observadas cada vez mais passam de mão em mão cheias de artifícios e floreados que maravilham quem as vê mas que não retratam nem o dia a dia, nem os resultados finais dos alunos. Esta avaliação é mais uma farsa da educação tal como as transições forçadas dos alunos para manter ou subir percentagens. Venha uma avaliação séria apoiada por currículos realistas com os quais se possa trabalhar a matemática e o português sem correrias!

Os signatários

Engolido pela máquina?

Máquina do ministério impõe que escolas organizem novo ano lectivo sem saber quais são as mudanças.
“Veja o vídeo … do autor!”
A educação está a duas velocidades. De um lado, o ritmo do novo ministro, Nuno Crato, que até ao fim deste mês irá informar as escolas das alterações que pretende introduzir no próximo ano lectivo; do outro, o calendário da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), que impõe aos estabelecimentos de ensino prazos para decidirem sobre a organização curricular.

Desabafo de uma Professora

 Professora, até ontem.
O meu nome é Sónia Mano, até ontem era professora de Matemática na escola E.B. 2,3 de S. Torcato, em Guimarães (onde me encontrava a trabalhar com contrato a termo incerto).
 Hoje de manhã, por volta das 9h, recebi um telefonema da Secretaria da referida escola a informar-me de que o meu contrato de trabalho cessara no dia anterior. Até aqui, poderá pensar-se... é uma coisa natural, mais uma professora dispensada do serviço após mais de seis meses de trabalho árduo com alunos oriundos de meios socioeconómicos muito desfavorecidos: Até eu estava já preparada para a eventualidade de receber a notícia nestes moldes. Mas e o que é feito do prazo legal de três dias para avisar um empregado de que o seu contrato vai terminar? Eu sou apenas mais uma das vítimas do Estado e da actual conjuntura que o país atravessa. 
Mas o porquê do meu e-mail vai muito para além das queixas para com o sistema. É mais um grito, uma tentativa de que dêem algum tipo de atenção a certas situações que estão a acontecer neste país. Como eu, fomos várias as pessoas dispensadas hoje de manhã, ou melhor, informadas hoje de manhã de que o nosso contrato terminara no dia anterior. Não será isto mais uma vergonha do nosso país? Não há qualquer respeito pelos profissionais, nem pelo seu trabalho e esforço. 
Mais acrescento, neste meu desabafo, que iniciei, a meio da semana passada, a correcção de EXAMES NACIONAIS do 9.º Ano! Este trabalho, não está concluído! Termina apenas amanhã, dia 8 de Julho. Entretanto,já amanhã, tenho uma reunião para aferição de critérios de avaliação,reunião essa de carácter obrigatório. E agora eu pergunto: O MEU CONTRATO DE TRABALHO E A MINHA LIGAÇÃO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TERMINOU ONTEM. 
Como vão os alunos ter avaliação no referido exame? Quem vai suportar as despesas de deslocação de Vila Verde (minha residência oficial) até Guimarães?! Hoje a minha vontade é não entregar os Exames, mas mais forte do que essa vontade é a necessidade de nunca prejudicar os alunos por causa de mais um erro do nosso sistema de ensino. Amanhã, eu irei suportar despesas de deslocação e voltarei a fazê-lo na sexta para entrega dos Exames. Durante esses dois dias, vou fazer uma aplicação criteriosa dos critérios de classificação. Mas precisava de fazer este desabafo: parem de chamar incompetentes aos professores portugueses, aqueles que lutam todos os dias por melhores condições numa escola cada vez mais pobre em valores, tais como a entre-ajuda e a solidariedade. Ajudem-nos a ajudar os vossos/nossos filhos a crescerem como cidadãos e, por favor, na luta pelos meus direitos enquanto trabalhadora/professora/EDUCADORA. Ajudem-me a divulgar este caso que é apenas mais uma das vergonhas em que o nosso Estado está envolvido! Tenho provas e documentos oficiais que comprovam cada uma das afirmações que estou a divulgar. Não sei mais onde me dirigir: é preciso que os portugueses saibam o que se está a passar numa escola pública de Portugal.
Sónia Mano
Publicado no Diário do Minho
Quinta feira,| 7 de Julho de 2011 | Ano XCII | N.º 29 277
(Recebido por e-mail)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Não havia necessidade! Eu já enviei ao Sr. Ministro da Educação e Ciência!?

FW: PELA REVOGAÇÃO IMEDIATA DO ACTUAL MODELO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE E DE TODOS OS SEUS PROCESSOS E CONSEQUÊNCIAS, EM NOME DA SERIEDADE E DA CONFIANÇA

Gab Primeiro Ministro - PM para Gabinetemim
Exmo. Senhor
Chefe do Gabinete do
Ministro da Educação e Ciência

Cumpre-me remeter a V. Exa. o e-mail enviado ao Senhor Primeiro Ministro por J. Amorim Silva.

Com os melhores cumprimentos

Pel’O Chefe do Gabinete

Mafalda Pereira
(Assessora Administrativa)

Descrição: cid:image001.png@01CC3FBD.5D1221E0
Gabinete do Primeiro Ministro
Rua da Imprensa à Estrela, 4 – 1200-888 Lisboa – Portugal
Tel.: (+351) 21 392 35 00 Fax: (+351) 21 395 16 16

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Projeto de Lei do Partido Comunista Português

O PCP acaba de divulgar o Projeto de Lei que "Revoga o actual Regime de Avaliação de Desempenho dos Docentes e anula a produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011."

Projeto de Lei do Bloco de Esquerda

O Bloco de Esquerda apresentou hoje  no parlamento um Projeto de Lei que;

"SUSPENDE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E ESTABELECE A NÃO INCLUSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE PARA EFEITOS DE GRADUAÇÃO DOS CANDIDATOS AOS CONCURSOS PARA SELECÇÃO E RECRUTAMENTO DO PESSOAL DOCENTE DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DOENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO."

Petição Europa não é Lixo

www.ionline.pt

Se concorda com o motivo desta petição, assine e ajude-nos a levá-la à Comissão Europeia.

Concursos 2011/2012 - Indicação de Componente Lectiva


Disponível de 11 a 22 de Julho de 2011

O docente que for identificado como não tendo componente lectiva deve ser informado, pelo Director Executivo, de que deverá candidatar-se ao Destacamento por Ausência de Componente lectiva (DACL), a ter lugar de 27 de Julho a 02 de Agosto de 2011.

sábado, 9 de julho de 2011

Magazine de Educação do Espaço Professor

A edição n.º 8 do Magazine de Educação dá-lhe a conhecer as opiniões e expectativas de bloguistas de Educação quanto à atuação do novo Governo. São abordados os temas mais polémicos, como o sistema de avaliação de professores e a reivindicação por uma maior autonomia das escolas.
Boa Leitura!

MAGAZINE DE EDUCAÇÃO N.º 8 - Julho 2011

O dia seguinte na EducaçãoAvaliação de professores não será suspensa

«A revogação do atual modelo de avaliação dos professores seria o melhor sinal para que os professores ganhassem confiança no novo Ministério.
O Reitor

Octávio Gonçalves defende a cessação imediata de todos os procedimentos e efeitos inerentes ao modelo de avaliação em vigor, “de forma a ficar muito claro que este novo Ministério não pactua com farsas ou processos menos sérios”.

Paulo Guinote espera, da próxima coligação, a “clarificação das matérias que estão numa situação de bloqueio, indefinição ou suspensão há algum tempo, prejudicando o funcionamento das escolas e o trabalho de professores e alunos”.»

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Proposta para suspender avaliação de professores

O Partido Comunista Português  vai entregar, na próxima segunda-feira, na Assembleia da República um projecto de lei que visa a suspensão da avaliação dos professores.
O anúncio da apresentação deste projeto foi feito pelo o deputado da bancada comunista Miguel Tiago.

Ora aí está alguém coerente com as atitudes e propostas anteriores!
Agora vamos ver o que fazem os restantes partidos políticos com assento parlamentar e como reagirá o Ministro da Educação e o Primeiro Ministro!
A acompanhar com muito interesse!

Concursos - Região Autónoma dos Açores

Concurso de contratação centralizada para pessoal docente Região Autónoma dos Açores. 
Para os docentes que não se candidataram em Janeiro/Fevereiro, A decorrer de  4 a 13 de Julho.

Leituras - Apresentação do Livro de Joaquim Azevedo

Joaquim Azevedo estará presente no Clube Literário do Porto, no próximo dia 13 de Julho de 2011, pelas 21h, para falar sobre a “Liberdade e a Política Pública de Educação” em Portugal. 
Será a primeira apresentação pública da sua mais recente obra, "Liberdade e Política Pública de Educação: Ensaio sobre um novo compromisso social pela Educação", editada pela Fundação Manuel Leão, por José Matias Alves.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aplicação Eletrónica para as ADD

Informação B11033947Q, de 6 de Julho de 2011 sobre a aplicação informática disponibilizada pela DGRHE.

Concursos: Informação da DGRHE



CONCURSO PARA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES TRANSITÓRIAS
Etapas
Tipo de Concurso
Datas
Publicitação das listas de Manutenção e de Não Manutenção de DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE)
08 de Julho
Publicitação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE)
15 de Julho
Publicitação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE)
11 de Julho a 22 de Julho
Reclamação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE)
18 de Julho a 22 de Julho
Reclamação das listas de Manutenção e de Não Manutenção de DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE)
18 de Julho a 22 de Julho
Candidatura e Manifestação de Preferências
Destacamento por Ausência da Componente Lectiva (DACL)
27 de Julho a 02 de Agosto
Informação DGRHE em 7/07/2011.
Falta a informação dos prazos de manifestação de preferências do concurso para DCE e para contratação.