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sábado, 29 de agosto de 2020

Visões e tendências sobre a Ciência da Informação

Ciência da Informação: visões e tendências
reúne um leque diversificado de olhares e de vozes sobre a Ciência da Informação. 

Docentes e investigadores de universidades de cinco países, Portugal, Brasil, Espanha, Alemanha e México exploram e problematizam as origens, a evolução, os fundamentos teóricos e epistemológicos da área científica, enquanto ciência pura (visões – diferentes enfoques / perspetivas) e aplicada (tendências – o que vai sendo seguido, ganhando corpo e materialidade). 

No seu conjunto, esses contributos alimentam o vital debate sobre o impacto das alterações sociais e tecnológicas no conceito de informação, no ensino e investigação em Ciência da Informação, e no importante papel da informação nas sociedades democráticas.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2019

IPCTN19 - Resultados Provisórios

A DGEEC apresenta os resultados provisórios do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2019, organizados em forma de quadros e gráficos com séries evolutivas desde 2015.


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As empresas com mais despesa em atividades de I&D em 2019 (lista provisória)

A DGEEC apresenta nesta publicação informação sobre as empresas com mais despesa em atividades de I&D em 2019, com base nos resultados provisórios do IPCTN19. A lista inclui apenas as empresas que autorizaram a divulgação dos seus dados.

domingo, 16 de agosto de 2020

A escola não pode ser completamente submergida pela tecnologia

Nos caminhos do humanismo

João Ruivo 

Os sistemas educativos europeus têm cumprido a tarefa de transmitir o saber através de um conjunto de procedimentos e processos, complexos e elaborados, por forma a que os estudantes se insiram na cultura do seu país e salvaguardem o seu património cultural, cujo principal suporte é, obviamente, a língua.

E este é um dos aspectos em que se detecta o paradoxo de algumas políticas educacionais no seio dos países que constituem a União Europeia. É indiscutível que uma boa parte da história e da cultura dos últimos séculos são comuns à generalidade dessas nações. Mas não é menos verdade que as tradições, a língua, os costumes e, até, as religiões constituem uma rica diversidade. Logo, a cultura europeia revela-se como um mosaico cujos componentes são a própria garantia da riqueza cultural desta "união", já que esta riqueza se alicerça tanto em valores de ressonância universal, quanto no património cultural e linguístico de algumas pequenas regiões.

Reconhece-se que a dimensão europeia da educação se objectiva, precisamente, neste tomar de consciência da cultura própria da Europa, no contexto das suas diversidades. Aceita-se, no terreno linguístico, que, a par do ensino das línguas "maioritárias", se deve fomentar a aprendizagem das línguas "minoritárias" e, mesmo, as de cunho mais "regional". E são muitos os programas que se criaram para o apoio dos professores e das escolas que quisessem adoptar uma estratégia cultural de diversificação e de respeito pelas diferenças culturais.

Genericamente, é neste contexto que surgem as continuidades e semelhanças da paisagem educativa europeia. Todavia, com o progressivo alargar da comunidade, emergem muitos e novos elementos que irão modificar, pouco a pouco, aquela fisionomia, já que vários desses fenómenos se encontram relacionados com a mundialização das trocas e o imparável movimento de globalização.

Há muito que a cultura anglo-saxónica, sob as mais variadas formas (língua, música, moda, hábitos alimentares...), corre o risco de se transformar numa cultura hegemónica, face à diversidade europeia. Mas é, sobretudo, face às novas tecnologias da informação e da comunicação que a função educativa se encontra na emergência de uma séria redefinição dos saberes e dos processos que ajudam à sua transmissão.

A informatização de todos os sectores de actividade, as auto-estradas da informação, as bases de dados digitais, o poder facilitador da internet, colocam a educação e os educadores face a novas fontes do saber, cuja natureza oscila entre o que é o conhecimento e o que é a simples informação, entre os "velhos" métodos de trabalho na sala de aula e o domínio escolar dos mais recentes "tecnicismos", o que induz a busca de novas estratégias de actuação, a procura de novas culturas profissionais e a descoberta de mais aptos caminhos que aproximem os alunos da aprendizagem dita formal.

Hoje, os sistemas educativos europeus não poderão alhear-se de uma formação que incorpore a oferta de informação e formação digital, bem como as competências necessárias à sua utilização pedagógica, com base em critérios de escolha eticamente sancionáveis.

Este novo sintoma de multiculturalismo, gerador de novas diversidades sociais e culturais, carregam consigo, também, uma outra necessidade de revisão e de redefinição do tradicional funcionamento dos sistemas escolares, em geral, e, em particular, da actuação dos professores e dos educadores na sala de aula.

Ninguém ignora este desafio. Porém, entre a tradição e a renovação há que ser muito prudente. É que nunca deveremos esquecer que uma escola completamente submergida pela tecnologia pode levar a esquecer que a principal finalidade da educação continua a ser, em nosso entender, a procura dos caminhos do humanismo.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Não foi explicitado se e de que forma os professores serão abrangidos pelo PEES!

Cuidem dos professores
Filinto Lima 

A pandemia fortaleceu os argumentos que há muito defendo, e que sustentam a concretização de um renovado plano tecnológico da educação, finalmente anunciado no Conselho de Ministros da passada semana. A resolução, já publicada em Diário da República, afirma-se um auspício prometedor.

Claramente, o comunicado "investimento na rede e hardware das escolas, capacitação digital de professores e desmaterialização dos conteúdos", alavancado pelas circunstâncias atuais, constitui-se como reação à desigualdade no acesso dos alunos ao digital, fator a ter em conta no ensino "de emergência", que insistem em denominar de "à distância".

O desconhecimento face ao próximo ano letivo e ao modo como este se irá desenrolar, esteve, indubitavelmente, no cerne da decisão governamental, antevendo-se possível regresso do ensino aos lares dos alunos e professores. É caso para se dizer "governo prevenido vale por dois".

A satisfação das comunidades escolares não se fez esperar perante tal almejada boa nova, que merece ser compreendida com as devidas cautelas, pois subsistem muitas dúvidas à operacionalização de tamanho feito: quando será concretizado? Que material informático chegará aos alunos e quem dele beneficiará? A que título será cedido? Será disponibilizada formação adequada aos alunos e aos professores? Se sim, quando e em que modalidades? Em que consiste a "desmaterialização dos conteúdos e produção de novos recursos digitais"? A promessa contempla os diferentes espaços das escolas? Em que medida?

Mormente, não foi explicitado se e de que forma os professores serão abrangidos por este Plano, sendo certo de que não devem ficar esquecidos, uma vez que, desde 16 de março, encontram-se a trabalhar em suas casas, fazendo uso dos meios informáticos pessoais e da rede de internet que custeiam, o que se afigura insustentável.

É chegada a hora de também cuidar dos profissionais, que comprovaram, mais uma vez, estar à altura de acontecimentos inesperados: os nossos professores.

E o mérito aqui reclamado está muito para além das competências digitais e dos factos resultantes dos últimos meses. Devemos manter o foco na dignificação e valorização da carreira docente, na desburocratização dos procedimentos inerentes à profissão, e reclamar medidas governamentais para tornar a profissão mais atrativa, para além de muitos outros aspetos que promovem a melhoria do funcionamento das escolas.

Considero que será um sinal positivo, e de plena justiça, se o plano de emergência para a economia nacional incluir condignamente os professores, já que se trata de um investimento avultado (400 milhões de euros) que não deverá desprezar as necessidades de âmbito pedagógico e profissional de quem superiormente serve a Educação.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Raquel Varela defende uma escola humanizada

Raquel Varela 

Costa anunciou ontem um pacote de transição digital nas escolas. Este era o momento para anunciar redução alunos por turma, melhoria dos salários de professores e funcionários. Retorno a aulas de grande curiosidade e valor cientifico, num turno, presenciais, e deixar muitas horas livres para brincadeira e socialização, noutro turno. Em vez disso vai-se colar as crianças a um ecran. Este foi o momento excepcional em que aprendemos neste experimento mundial obrigados pelas medidas da pandemia que o “ensino” online não funciona – em vez disso prego a fundo rumo ao desastre.

Os professores, até agora, empenhados e descontentes, ou reagem impedindo isto ou vão descobrir que com o ensino em casa não se livram da escola de que não gostavam. Pelo contrário, essa mesma escola de que já não gostavam vai passar agora a ser a sua casa, que vão odiar tanto ou mais do que a escola. Em breve vão ter saudades até das filas de trânsito quando se descobrirem totalmente alienados dos seus alunos, o seu sentido da vida, e a casa transformada em tudo o que de mau há hoje nas escolas, sem nada do que há de bom. Para o país, se esta “transição” avançar, imposta sem qualquer discussão democrática, vai ser um retrocesso civilizacional. Esperamos a lista de empresas que vão vender estes pacotes ao Estado e respectivos mediadores de interesses. Já que vendem o último pedaço de Estado social – a educação – ao mercado, acabando com um serviço que estava fora da alçada do mercado – que nos digam de forma transparente quem vai ficar com o dinheiro dos nossos impostos, enquanto transformam os nossos filhos em autómatos, obsesos, e (ainda mais) desfuncionais do ponto de vista relacional.

Quem acha que isto é um problema de pais, alunos e professores, que pensam na qualidade do trabalho e na felicidades das pessoas (e esse deve ser o objectivo), desengane-se. Não seremos 4 milhões os afectados, mas 10 milhões. Esta força de trabalho sairá da escola sem qualquer capacidade de pensar a totalidade, autonomia ou complexidades de raciocínio, saberão carregar o polegar num ecran. Portanto não conseguirão dar conta do trabalho real, seja no público seja no privado.

Assumi há muito com confiança o meu papel de “velho do Restelo” neste campo. Tenho anos, já décadas, de trabalho cientifico nesta matéria. Sou contra qualquer aparelho na escola, acho que os telemóveis deviam ser proibidos, até no recreio, que quadros interactivos, e mesmo o famoso power Point, só servem para dispersar. Acho que uma escola seria apaixonante para os alunos e professores se tivesse aulas magistrais clássicas, de manhã, dadas por professores de excelência cientifica muitíssimo bem pagos, e um amplo espaço verde e de convívio livre onde o desporto, os trabalhos manuais diversos (construir coisas com as mãos) e o lazer fossem pelo menos metade do dia. Isto que assistimos é tudo o contrário do que defendo – a “transição digital” é, como já tantos no campo da filosofia alertaram, a barbárie tecnológica.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Divulgação do Curso Pós-graduado em Tecnologias e Robótica no Ensino Básico

Caros(as) colegas,

Esperamos que se encontrem todos bem.

Vimos por este meio divulgar a abertura de candidaturas à edição 2020/2021 do curso pós-graduado de especialização em Tecnologias e Robótica no Ensino Básico do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

O curso funcionar em regime presencial, com possibilidade de participação e frequência a distância para os alunos que não possam estar presencialmente.

+ Informações: http://www.ie.ulisboa.pt/ensino/cursos-pos-graduados-especializacao/tecnologias-robotica-ensino-basico

Vídeo do seminário de apresentação: https://www.youtube.com/watch?v=0k-YryLf3pM

Candidaturas: http://www.ie.ulisboa.pt/ensino/cursos-pos-graduados-especializacao/candidaturas

Edital de Abertura de Candidaturas: http://www.ie.ulisboa.pt/download/candidaturas-cpg-esp-treb-8-2020?wpdmdl=46615

sábado, 7 de março de 2020

Petição Pública - Exposição aos Campos Magnéticos e potenciais efeitos nocivos na saúde

Pedido de salvaguarda da saúde das pessoas nas Escolas de Portugal, em especial as crianças e jovens, relativamente à exposição aos Campos Eletromagnéticos e potenciais efeitos nocivos na saúde humana


Para: Ao Presidente da Assembleia da República; Ministério da Saúde; Ministério da Educação; Ministério do Ambiente; ANACOM; Presidente da Câmara do Município de Vila Nova de Famalicão
Petição Pública

Ao Presidente da Assembleia da República; Ministério da Saúde; Ministério da Educação; Ministério do Ambiente; ANACOM; Presidente da Câmara do Município de Vila Nova de Famalicão

Pedido de salvaguarda da saúde das pessoas nas Escolas de Portugal, em especial as crianças e jovens, relativamente à exposição aos Campos Eletromagnéticos e potenciais efeitos nocivos na saúde humana.

Contextualização:
Foi instalada uma antena de telecomunicações no Lar de Idosos de Gavião, Vila Nova de Famalicão, a 4 de dezembro de 2019, a cerca de cinco metros da vedação que o separa da Escola D. Maria II, com cerca de 700 alunos. Esta antena emite a máxima radiação, segundo a Direção Geral de Saúde (DGS), entre a distância de 50 e os 200 metros – exatamente o local onde estão instalados os edifícios e os recreios da escola. A comunidade educativa ficou extremamente preocupada com a saúde de todos, principalmente das crianças e jovens.

Factos:
- A Resolução 1815 do Conselho da Europa (27 Maio/2011) exorta todos os Estados Membros da UE a aplicar os Princípios da PRECAUÇÃO (mais vale prevenir do que remediar) e ALARA (radiação eletromagnética tão baixa quanto razoavelmente possível).
- Múltiplos Estudos Científicos a nível internacional indiciam que existem riscos aumentados de problemas de saúde devido à exposição a campos eletromagnéticos.
- Recentemente (15/11/2019), 252 cientistas da ElectroMagneticField (EMF), de 43 nações, assinaram o Apelo Internacional em que alertam urgentemente para uma maior proteção da saúde na exposição aos campos eletromagnéticos.

Abrangência:
A população está progressivamente a ser exposta, de forma permanente, crescente e involuntária (imposição), a diferentes campos eletromagnéticos. A exposição das pessoas nas Escolas, em especial as crianças e jovens é deveras preocupante. Esta é uma questão de saúde pública de toda a comunidade educativa e de todos os estabelecimentos de ensino, a nível nacional, com ou sem antena de telecomunicações perto porque a Tecnologia 4G estará brevemente implementada na totalidade das escolas públicas de todos os níveis de ensino, conforme Resolução de Conselho de Ministros nº7ª/2020 de 7 de fevereiro.

Os abaixo assinados solicitam à Assembleia da República:
- A retirada da antena de telecomunicações colocada junto da escola Básica D. Maria II – Vila Nova de Famalicão.

- A Moratória da implementação da cobertura de rede de 4ª Geração (4G) em Portugal, na totalidade das escolas públicas de todos os níveis de ensino.

Muito obrigado a todos!

Notas:
Para o vosso entendimento, solicita-se a consulta dos seguintes links com o maior cuidado e atenção:

ASSINAR Petição


Contra a instalação de uma antena 5G ao lado da Escola!!

Uma decisão pouco educadora!

quarta-feira, 4 de março de 2020

Observatório das Competências Digitais

O desenvolvimento e manutenção do Observatório das Competências Digitais é da competência da DGEEC e foi criado pelo Decreto-Lei n.º 156/2019 de 22 de outubro que regula a criação e manutenção de um sistema de recolha, registo e análise de dados sobre ciência e tecnologia.

O Observatório das Competências Digitais é um instrumento de acompanhamento, de tratamento de dados e de análise de resultados sobre a evolução das competências digitais da população, a produção de novos conhecimentos nas áreas digitais e a capacidade de exploração do potencial social e económico dos mercados digitais.

Para conhecer a página do Observatório das Competências Digitais e aceder a mais informação clique aqui

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Relatório Reshaping Schools for a T-World


Reshaping Schools for a T-World é um relatório que aborda o papel das escolas e dos professores num mundo tecnologicamente enriquecido, principalmente o modo como a tecnologia está a mudar o papel tradicional das escolas e dos professores.


Num mundo tecnologicamente enriquecido, as escolas não podem deixar de utilizar artefactos digitais para aumentar a eficiência dos processos de ensino e de aprendizagem. Mas isso não esgota a questão. É também necessário questionar o que os alunos têm de aprender sobre tecnologia para viver no T-World, quer seja código, ferramentas digitais avançadas ou pensamento computacional.

Relatório Reshaping Schools for a T-World

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Semana da Ciência e da Tecnologia

De 19 a 25 de Novembro, durante a Semana da Ciência e da Tecnologia, instituições científicas, universidades, escolas e museus abrem portas, proporcionando ao público oportunidades de observação científica e de contacto pessoal com especialistas de diferentes áreas do conhecimento.


PARTICIPAÇÃO GRATUITA!
Atividades em todo o país.