- Tornar o recenseamento eleitoral no estrangeiro mais flexível e apelativo para os portugueses que vivem fora. Por exemplo, aumentando o número de deputados que são eleitos pelos dois círculos eleitorais no estrangeiro (Europa e fora da Europa). Ou, em alternativa, fundindo os dois círculos eleitorais.
- Facilitar o voto à distância dos portugueses emigrados, com extensão do voto antecipado e em mobilidade à rede de embaixadas e consulados no estrangeiro em todos os atos eleitorais. Outra hipótese seria dar aos cidadãos que têm a sua morada civil em território nacional possibilidade de votar nos círculos eleitorais no estrangeiro.
Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
Contra a abstenção marchar, marchar!
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
Reimaginar a Escola na era da Inteligência Artificial
segunda-feira, 24 de abril de 2023
O percurso dos jovens após a conclusão do ensino secundário
sexta-feira, 21 de abril de 2023
Para ler ou ouvir em podcast
segunda-feira, 27 de junho de 2022
Indisciplina nas escolas portuguesas
quinta-feira, 5 de maio de 2022
Crise nas Escolas - A Grande Fuga dos Professores
Quem quer ser Professor?
Apesar de não podermos considerar que houve uma grande fuga das Escolas e de alguns, dos considerados especialistas, correrem agora atrás do prejuízo que, a seu tempo, não foram capazes de prever, vale a pena ler na VISÃO
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Políticas Públicas, Organização e Gestão Escolar e Educacional: perspetivas
Políticas Públicas, Organização e Gestão Escolar e Educacional: perspetivas
quarta-feira, 26 de maio de 2021
Impactos e efeitos de longo prazo da frequência da Educação Pré-Escolar
segunda-feira, 10 de maio de 2021
Recentremo-nos naquilo que interessa. A aprendizagem.
Os últimos meses foram pródigos na identificação de problemas e na apresentação de inúmeras soluções, para fazer face às aprendizagens que os alunos portugueses terão perdido ao longo do ano letivo.
Pede-se aos diretores que façam o levantamento das aprendizagens por realizar, aos professores que façam o pino e que ensinem em dois meses o que os alunos não aprenderam durante um ano, e criam-se relatórios, planos, estratégias nacionais. Mas raramente se tem em conta o centro do problema - a aprendizagem - e que este problema só pode ser resolvido por quem está no terreno - os professores.
A comunidade científica, os organismos estatais e os influenciadores da área da educação teimam em querer apresentar soluções milagrosas, agora com recurso à tecnologia digital e lá aparece uma multiplicidade de ferramentas e respetivas propostas de trabalho que nunca poderão ser bem sucedidas porque os alunos não se identificam com "esse fazer".
O mundo dos nossos alunos é o mundo do imediatismo, jamais conseguiremos que eles sigam pontinhos numa imagem que abrem textos e powerpoints extensos que não irão ler. Este é o risco da tecnologia pela tecnologia. Subjugar o conteúdo à ferramenta, que, aliás, rapidamente ficará obsoleta. Sejamos francos, os alunos aprendem, se consultarem ou lerem estas propostas?
Os professores têm de recentrar a sua ação para que os alunos dominem quatro competências essenciais:
Ler: textos diversificados e em múltiplos formatos, apresentados pelo professor ou encontrados pelos alunos na sequência de uma proposta de trabalho;
Interpretar: isto é, fazer inferências sobre o que se leu, pelo que as propostas de atividade devem ser desafiantes (por exemplo, através da metodologia do trabalho de projeto, em que os alunos são confrontados com problemas para os quais têm que encontrar respostas);
Escrever: diversificando tipologias de texto para chegar à escrita mais extensiva, como por exemplo mapas mentais, tweets, nuvens de palavras, identificação de palavras chave, ...;
Comunicar: favorecer uma comunicação adequada ao tempo em que vivemos e em que o som, a imagem e a palavra não vivem isolados. É nesta fase que os alunos poderão criar as tais propostas que vemos circular na Web criadas pelos professores, quando esse é o papel dos alunos.
Para que estas competências contribuam para o sucesso educativo dos alunos é importante que os professores:
- Promovam práticas de metacognição, que levem os alunos a refletir sobre o seu percurso de aprendizagem - as dificuldades encontradas, a forma de as superar e as aprendizagens realizadas.
- Favoreçam a aprendizagem social, pois, ao promoverem o trabalho colaborativo entre os alunos, tal como defende Vygotsky (Zona de Desenvolvimento Proximal), este tipo de trabalho permite-lhes compreender, reconhecer erros, encontrar respostas, aceitar pontos de vista, discutir ideias, comunicar.
- Apontem caminhos para que os alunos possam transferir o conhecimento adquirido para novos contextos, condição essencial para que se criem verdadeiras aprendizagens. Só assim, de acordo com a teoria da aprendizagem, os alunos alcançam maturidade intelectual.
Uma nota final. A emergência das metodologias ativas tem como foco o trabalho do aluno, isto é, que seja ele a construir a sua própria aprendizagem. O professor não implementa uma metodologia ativa quando cria um recurso que apenas passa pela leitura ou consulta do aluno, por muito digital que seja este recurso. O foco continua a estar no professor e não no aluno.
Recentremo-nos naquilo que interessa. A aprendizagem.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Práticas para ajudar os professores a melhorar a eficácia do E@D
A mudança nas rotinas do ensino causada pela pandemia do coronavírus levou o cientista cognitivo Paul A. Kirschner a elaborar uma síntese das melhores práticas para os professores, que os ajudam a melhorar a eficácia do ensino a distância. Para tal recorreu à investigação científica recente na área, entre a qual alguns dos seus próprios trabalhos.
1. Uma recomendação importante: foque-se no essencial.
2. Enquadre a matéria nova num panorama mais alargado.
3. Remeta para o conhecimento prévio dos seus alunos e explique-lhes como podem consolidá-lo.
4. Comunique claramente os objetivos e os resultados esperados de aprendizagem de cada matéria.
5. Apresente um exemplo pormenorizado aos alunos antes de iniciar os exercícios práticos.
6. Acompanhe os alunos durante os exercícios práticos.
7. Incentive os alunos a processarem ativamente a matéria.
8. Leve os alunos a avaliar o seu conhecimento.
9. Comente e oriente, de forma adequada, os trabalhos e o desempenho dos seus alunos.
10. Distribua as sessões de aprendizagem ao longo do tempo.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Um artigo da FFMS que faz um retrato das crianças, das famílias e das suas habitações durante o ensino a distância
FFMS - Ver artigo completo
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
O Impacto da Pandemia na Saúde Mental
"No essencial, a crise acentuou o melhor e o pior das sociedades, afetando de forma brutalmente desigual as pessoas que compõem o nosso tecido social. Aqueles que se encontraram numa situação de maior vulnerabilidade no início da pandemia foram os que sofreram as consequências mais severas desta nova normalidade. Em sentido contrário, aqueles que usufruem de melhores condições sociais e materiais desenvolveram estratégias de coping globalmente mais adaptativas, experienciando sintomas de sofrimento mental mais ligeiros."
domingo, 29 de novembro de 2020
A importância do brincar na vida das crianças
Leitura a não perder na revista do Expresso
sábado, 28 de novembro de 2020
Estratégias e recursos que rentabilizam o trabalho do professor
terça-feira, 28 de abril de 2020
"Imaginem se os professores se negassem a por os equipamentos pessoais ao serviço do ensino? Não haveria nada. A escola estaria desligada"
João Carrega - Ensino Magazine