Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
Revisão do Estatuto da Carreira Docente - Inquérito a todos os docentes
sábado, 7 de setembro de 2024
Questionário a Educadores, Assistentes e Técnicos que trabalhem na Educação de Infância
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Resultados do Inquérito – Recuperação de Tempo de Serviço
sábado, 27 de abril de 2024
Inquérito SIPE - Recuperação de Tempo de Serviço
Para tal, pedimos que preenchas um Inquérito aqui.
segunda-feira, 25 de março de 2024
Educação inclusiva 2022/2023
Educação inclusiva 2022/2023
sexta-feira, 22 de março de 2024
Monitorização do Plano 23|24 Escola+
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Inquérito sobre o reforço da atratividade das carreiras docentes
A educação escolar só é possível graças aos professores. Ajudam as crianças a desenvolver competências essenciais para a sua futura vida profissional e a tornarem-se cidadãos activos e responsáveis. No entanto, a maioria dos países da UE luta para envolver jovens professores e manter professores experientes no emprego, o que aumenta a necessidade de reforçar a atratividade das carreiras docentes.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
Hábitos Desportivos da População Escolar Portuguesa - 2021/2022
quinta-feira, 15 de junho de 2023
OCDE - Inquérito Económico de Portugal
terça-feira, 23 de maio de 2023
Democracia nas Escolas
quarta-feira, 8 de março de 2023
Resultados da consulta aos Professores e Educadores
Resultados da consulta aos professores e aos educadores no âmbito dos dias 4D – 23 a 28 de fevereiro de 2023
Das posições dos professores sobre o regime de concursos
- Criação dos conselhos de QZP (anteriormente designados por conselhos locais de diretores) – 96,22% contra
- Ultrapassagens na vinculação – 94,64% contra
- Possibilidade de docente do QE/QA com horário-zero, no âmbito da Mobilidade Interna, ter de concorrer a todas as escolas do QZP – 94,57% contra
- Docentes de QZP terem de prestar serviço em mais do que uma escola para completamento de horário letivo – 91,52% contra
- Docentes de QE/QA com menos de 8 horas letivas, para evitarem ir a DACL, terão de completar horário em outra escola – 80,32% contra
- Para vincular, para além dos 1095 dias são necessários outros requisitos – 73,81% contra
Nota: É clara a rejeição de aspetos essenciais do projeto do ME, confirmando-se, assim, que os professores acompanham as chamadas “linhas vermelhas” destacadas pelas suas organizações sindicais. Há outros aspetos que as organizações sindicais consideram nesse grupo de “linhas vermelhas”, mas estes eram dos que, eventualmente, poderiam suscitar algumas dúvidas que, desta forma, se dissipam. A criação de um órgão para o chamado procedimento de gestão local de docentes é o que merece mais forte rejeição.
Das hipóteses de acordo(s) com o Ministério da Educação
- Só deverá haver acordo com o ME se, para além dos concursos, houver calendarização de processos negociais sobre outras matérias – 87,48% concorda
- O projeto de diploma para o regime de concursos, apresentado pelo ME, não merece acordo – 79,15% subscreve
- Sobre negociação do tempo de serviço, o que deverão fazer os sindicatos se o ME apresentar uma proposta de recuperação parcial:
- Dos respondentes, 70,37% consideraram que as organizações sindicais deveriam aceitar entrar nas negociações; destes, a posição face a um eventual acordo, distribuiu-se da seguinte forma
- Negociar, desde que tempo de quem não atingiu o topo da carreira seja contado (no tempo necessário para que o atinja) – 53,42%
- Celebrar acordo ainda que a recuperação seja parcial – 16,95%
- Os restantes 29,63% defenderam que a apresentação de uma proposta de recuperação parcial deveria merecer “rejeição liminar”.
Das prioridades negociais sobre outras matérias
- Os problemas de carreira são os que os docentes consideram de resolução prioritária, estando no topo dos seus objetivos de luta
- Eliminação das quotas de avaliação – 93,68%
- Eliminação das vagas – 93,39%
- Contagem integral do tempo de serviço – 91,10%
- Correção das ultrapassagens na carreira – 87,96%
- Quase ao mesmo nível, os docentes consideram que os problemas que afetam as condições de trabalho, incluindo horários, deverão merecer solução
- Eliminação da burocracia – 91,44%
- Eliminação dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho – 91,07%
- Integração das horas de redução da componente letiva (artigo 79.º do ECD) na componente individual de trabalho – 87,49%
- Redução do número de alunos por turma – 84,08%
- Em relação a outras matérias, os professores dão, também enorme importância
- Regime específico de aposentação – 87,08%
- Eliminação da precariedade – 85,79%
- Alteração urgente do regime de Mobilidade por Doença – 84,89%
- Contagem, para todos os efeitos, do tempo de serviço prestado em creche pelos educadores de infância – 80,49%
Da luta
- Em relação às formas de luta, os docentes ordenaram desta forma as possibilidades avançadas no questionário
- (Nova) greve por distritos
- Greve às avaliações
- (Nova) Manifestação a um sábado
- Greve de 1 dia
- Greve por regiões
- Greve a 1 ou 2 tempos
- Greve por QZP (63)
- Mas, sem esgotar todas as formas de luta que, para além das anteriores, foram referidas, as que mereceram maior número de citações foram as seguintes
- Greve a todo o serviço extraordinário
- Greve a todas as reuniões
- Greve a todas as atividades fora da escola (visitas de estudo e outras)
- Recusa de todo o trabalho para além das 35 horas
- Limitar a atividade apenas às aulas (Greve à restante atividade)
- Greve à função de avaliador externo dos colegas
- Greve aos exames nacionais
- Greve à correção de exames
- Recusa de inscrição nas ações do IAVE
- Greve às provas de aferição
- Greve por ciclos de ensino
- Greves mensais de 1 dia
- Greve integral de uma semana
- Todos os dias à mesma hora (por ex, 11:00 horas) todos os docentes paralisarem 60 segundos ou 5 minutos, seja qual for a atividade em curso
- Garantir que todas as escolas ficam com faixas negras, de luto e luta
- Dar aulas com autocolante “Estou em luta”
- Todos os docentes pedirem aulas assistidas (exercendo pressão sobre o sistema)
- Recusar gastar dinheiro em material necessário ao exercício da profissão (desde papel, canetas a outro)
- Recusa de utilização de viatura própria em todas as deslocações de serviço
- Demissão em bloco dos órgãos de gestão das escolas
- Demissão dos conselhos gerais
- Protestos junto de membros do governo
- Manifestações em Lisboa em dias úteis
- Manifestações distritais
- Concentração nacional, frente às escolas, no mesmo dia e à mesma hora
- Concentrações frente às escolas com toda a comunidade
- Vigílias
- Transcrição de posições para as atas das reuniões nas escolas
- Postais eletrónicos ao ME
- Questionar deputados professores
- Queixa junto de instâncias europeias
- Distribuir informação sobre os professores em eventos internacionais, incluindo JMJ
- Comparecer nas reuniões das Assembleias Municipais e pedir a palavra
- Marchas lentas nas estradas nacionais
- Cordão humano nacional na EN2
- Buzinões
Informação técnica: A plataforma do inquérito registou 61.028 acessos. Destes, foram submetidas 32.994 respostas completas.
Após a reunião de negociação suplementar prevista para 9 de março, pelas 10:30 horas, as organizações sindicais anunciarão as formas de luta a desenvolver, de acordo com a disponibilidade do ME para chegar a um acordo sobre os concursos e a calendarização de outros processos negociais, à cabeça dos quais a recomposição da carreira, com a recuperação integral do tempo de serviço e o fim das vagas e das quotas.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
Dias 4D - Consulta aos Educadores e Professores
23, 24, 27 e 28 de fevereiro de 2023
Esta consulta aos Professores e Educadores, promovida pelos nove sindicatos em convergência, visa apurar a posição que consideram dever ser tomada face às propostas do ME para revisão do regime de concursos, à eventual celebração de acordo, à organização das prioridades reivindicativas e à(s) forma(s) de prosseguir a luta.
Ler / clicar no código QR ou no endereço para aceder ao questionário
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Resultados do inquérito do SIPE aos Professores e Educadores sobre os Concursos
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Grande maioria dos docentes rejeitam as propostas do Governo, mas concordam com a redução da dimensão dos QZP
sábado, 24 de setembro de 2022
SIPE promove inquérito sobre a alteração ao regime de concursos.
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
SIPE vai auscultar professores sobre alterações ao modelo de contratação e colocação propostas pelo Ministério
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Assim se faz a Inclusão! 40% dos alunos de ensino especial não têm apoio direto com professores
Dos alunos com medidas seletivas e/ou adicionais, 40% não têm qualquer apoio direto do docente de EE, apenas existindo apoio indireto, ou seja, apoio que é dado ao docente titular de turma, sendo este “aconselhado” pelo de EE sobre o que fazer com aquele “tipo” de aluno, de acordo com as necessidades generalistas que a sua condição apresenta. O docente de EE muitas vezes não conhece o aluno em causa, apenas conhecendo o que o titular de turma lhe relata… este não é um apoio que respeite a individualidade e as características específicas de cada aluno.
No levantamento efetuado, os AE/ENA têm um total de 6911 turmas. Destas, 1647 integram alunos com necessidades específicas, das quais 933 (56,6%) respeitam a redução do número de alunos por turma (máximo de 20 alunos), definida no respetivo Relatório Técnico-Pedagógico (RTP), e até 2 alunos com necessidades específicas, mas 714, correspondendo a 43,4%, não respeitam a legislação em vigor: a maioria por terem mais de 20 alunos; muitas por, apesar de terem 20 alunos, integrarem mais de 2 com necessidades específicas; há uma margem ainda larga (14,3% destas 714 turmas) que não respeita qualquer dos limites legalmente estabelecidos, pois, para além de terem mais de 20 alunos nas turmas, também têm mais de 2 com necessidades específicas.
A legislação existe para ser respeitada, mas o facto de a administração educativa (DGEstE/ME) não autorizar os desdobramentos de turmas, tem como consequência que, em muitos AE/ENA, existam turmas constituídas ilegalmente.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
Relatório sobre o Estado da Tecnologia na Educação 2020/21
O presente relatório apresenta as principais perspetivas de professores, diretores e outros agentes educativos sobre o uso da tecnologia na sala de aula, presencial e online.
Parece ser uma ideia comummente aceite de que as escolas têm como objetivo estratégico o uso da tecnologia. Concluímos que tecnologia tem o maior impacto sobre desenvolvimento de currículo quando escolas e universidades têm uma liderança forte e solidária, com prioridades e objetivos claramente articulados, quando o ensino é centrado na aprendizagem ativa do aluno.
Concluímos também que a capacitação dos professores é primordial, não apenas para usar a tecnologia, mas também para mudar a forma como pedagogicamente organizam as suas aulas. Fazer essa mudança pode aumentar o potencial dos alunos para assumirem o controlo de seu próprio processo de aprendizagem.
As escolas que antes do COVID-19 tinham uma estratégia clara de uso da tecnologia, foram as que melhores respostas deram no momento de crise causada pela pandemia. Assim, as escolas que projetem como prioridade de investimento tecnológico e pedagógico serão as que potencialmente melhor preparadas estarão para responder aos desafios da escola do século XXI.