O total de alunos que realizaram o diagnóstico conseguiu,
em média, 75 PLCM (palavras lidas corretamente num
minuto), situando-se dentro do intervalo de referência
internacional para o final do 2.º ano (70–130 PLCM).
A distribuição do total de alunos que realizaram o
diagnóstico aproxima-se de uma curva normal, com maior
concentração no intervalo de 50 a 100 PLCM.
A dispersão é elevada, sugerindo elevada
heterogeneidade no desempenho dos alunos.
25% do total de alunos que realizaram o diagnóstico
alcançaram um PLCM abaixo de 51 palavras, colocando-os
em risco de dificuldades futuras de compreensão leitora.
O valor médio de fluência dos alunos sem medidas de
suporte à aprendizagem foi de 79 PLCM
Observaram-se diferenças significativas nos resultados de
PLCM, em todos os alunos que realizaram o diagnóstico,
associadas ao sexo, à idade dos alunos, a níveis de
proficiência linguística (PLNM) e ao tipo de
estabelecimento de ensino frequentado.
Os rapazes apresentaram valores médios superiores às
raparigas, e embora essa diferença seja estatisticamente
significativa, ela é de pequena dimensão.
Os alunos de nacionalidade portuguesa obtiveram um
desempenho médio superior em 11 palavras ao dos
alunos estrangeiros.
Observa-se um crescimento progressivo positivo do
desempenho médio de PLCM à medida que aumenta a
proficiência linguística dos alunos, em particular entre os
alunos de PLNM dos níveis A2 e B1.
Os alunos das escolas privadas apresentaram
desempenhos médios superiores aos das escolas públicas:
PLCM médio de 87 vs. PLCM médio de 73 para o total de
alunos que realizou o diagnóstico.





















