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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Portal sobre utilização do computador Magalhães disponível para consulta

O portal do Projecto Pigafetta, desenvolvido pela Universidade do Minho, por solicitação do Mistério da Educação, é dirigido a professores do 1.º ciclo do ensino básico, estando disponível no endereço pigafetta.ie.uminho.pt.
Este projecto de investigação pretende identificar, caracterizar e sistematizar as diversas modalidades de exploração e utilização educativa do computador Magalhães nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico da região norte de Portugal, durante um período de três anos.
A página oficial deste portal disponibiliza, entre outros conteúdos, as últimas notícias da área da tecnologia e da educação, informação sobre eventos, nomeadamente, conferências, colóquios e workshops.
O portal inclui ainda um fórum constituído por uma comunidade de professores participantes no projecto e de investigadores que utilizam este espaço para a troca de ideias, opiniões, dúvidas e sugestões sobre o projecto ou as mais diversas temáticas nele englobadas.
Para mais informações, consultar, Projecto Pigafetta.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lançamento do Programa e-escola 2.0


Determina o lançamento do Programa e.escola 2.0, continuando a garantir aos alunos do ensino secundário o acesso às tecnologias de informação, promovendo a infoinclusão.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aprovado em Conselho de Ministros: Vem aí o e.escola 2.0

Resolução do Conselho de Ministros que determina o lançamento do Programa e.escola 2.0, continuando a garantir aos alunos do ensino secundário o acesso às tecnologias de informação, promovendo a info-inclusão
Com esta Resolução, determina-se o lançamento do Programa e.escola 2.0, que sucede ao actual programa e.escola, com o objectivo de continuar a promover e a garantir a info-inclusão.
Assim, no novo Programa e.escola 2.0, para além do acesso a equipamentos adequados a todos os alunos, professores e adultos em formação, privilegiar-se-á a disponibilização de conteúdos digitais e o acesso à internet em banda larga suportada em redes de nova geração, continuando a fomentar-se a competitividade da economia portuguesa, através da formação dos portugueses com recurso a tecnologias avançadas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Magalhães na gaveta!?

Lançado em 2007 como grande bandeira do primeiro governo de Sócrates, o computador portátil Magalhães parece estar cada vez mais encostado a um canto nos lares portugueses.
"A minha filha Rita usa pouco o Magalhães e quando o faz é para jogar. Nunca levou o computador para as aulas", disse ao CM Isabel Reis, de 47 anos, secretária e mãe de uma aluna do 4º ano, em Lisboa. O registo é semelhante ao de todos os pais ouvidos pelo CM. "O meu filho Igor, de 10 anos, praticamente não o usa, prefere outro que temos em casa. Só o levou uma vez para a escola, não foi estimulado a usar mais. Gastei 50 euros para nada", conta Susana Duarte, de 31 anos, monitora num colégio privado em Lisboa.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Magalhães, e-Escola e etc...

Bruxelas dá dois meses a Lisboa para corrigir incorreções na adjudicação.
A Comissão Europeia ameaçou levar Portugal a tribunal se Lisboa não corrigir nos próximos dois meses as incorrecções detectadas na forma como adjudicou, sem concurso público, o fornecimento de computadores portáteis a estudantes, professores e estagiários.
"A Comissão está preocupada porque Portugal não cumpriu as suas obrigações ao não abrir à concorrência os contratos para o fornecimento dos computadores portáteis e serviços internet a estudantes, professores e estagiários em Portugal no contexto dos programas de educação e-Escola, e-Professores e e-Oportunidades", realça o executivo comunitário em comunicado à imprensa.
A Comissão Europeia informa que desistiu do processo de infracção no caso do programa e-Escolinhas, de distribuição de computadores Magalhães a estudantes do 1.º ciclo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Magalhães é uma necessidade!

Os computadores Magalhães vão ser distribuídos a todos os alunos do primeiro e do segundo ano de escolaridade no início do próximo ano lectivo, garantiu hoje em Faro, Algarve, a ministra da Educação, Isabel Alçada.
"Vamos eventualmente distribuir ainda alguns computadores Magalhães neste ano lectivo, mas certamente no princípio do próximo ano lectivo todos os meninos do primeiro ano de escolaridade e todos os meninos do segundo ano de escolaridade vão ter o seu Magalhães".
Isabel Alçada acrescentou que as medidas de austeridade que estão a ser aplicadas pelo Governo vão obrigar a uma gestão que corresponda "a necessidades, sem supérfluo, mas sempre na ideia de que educar é uma prioridade nacional".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

São só 50 milhões de €uros! Assim se combate o défice!

Prológica e JP Sá Couto venceram concurso para fornecer sucessor do Magalhães
As empresas Prológica e JP Sá Couto venceram o concurso público internacional para o fornecimento dos 250 mil computadores que serão distribuídos no âmbito do programa e.escolinha, disse à Lusa fonte do Ministério da Educação.
"Os três lotes foram adjudicados à Prológica - Sistemas Informáticos (88 888 computadores), à JP Sá Couto (94 421 computadores) e à Prológica Solutions (66 691 computadores) e representam um orçamento total de 49,422 milhões de euros", acrescentou a fonte.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Não há eleições... não há Magalhães

Novo 'Magalhães' só chega às escolas depois do Verão
Concurso praticamente ganho por segunda versão do portátil. Mas este ano lectivo já não haverá entregas
O portátil Magalhães 2 (MG2) - ao que tudo indica o vencedor do concurso público internacional do programa e-escolinhas - já não deverá chegar às mãos dos alunos este ano lectivo, como tinha prometido o Ministério da Educação.
A menos de dois meses do fim das aulas no ensino básico - acabam a 18 de Junho - , a impossibilidade prática de dar início à distribuição dos computadores aos alunos do 1.º ciclo é assumida ao DN por responsáveis de empresas participantes no concurso.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Governo pede mais tempo a Bruxelas para esclarecer adjudicação do Magalhães

O Governo português pediu mais tempo à Comissão Europeia para responder às questões levantadas sobre a adjudicação à JP Sá Couto do fornecimento dos computadores Magalhães, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Obras Públicas.
O prazo para o Governo responder às questões levantadas por Bruxelas no âmbito da adjudicação directa à JP Sá Couto do fornecimento de computadores do programa e-escolinhas termina quarta-feira, mas o Executivo português pediu uma prorrogação deste prazo.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Arranca corrida ao e-escolinhas

Depois de vários atrasos, concurso público internacional deverá começar na próxima semana.
O ano lectivo começou há mais de três meses. E já foram ultrapassadas as duas primeiras datas previstas. Mas na próxima semana vai finalmente arrancar o concurso internacional para a compra de 250 mil portáteis na 2.ª fase do programa e-escolinhas, o mesmo que levou à distribuição de 400 mil Magalhães.
Segundo confirmou ao DN o Ministério da Educação, "as peças do concurso estão fechadas" pelo que, logo na segunda-feira, o aviso deverá seguir para o Jornal Oficial da União Europeia, prevendo-se a publicação ainda "na próxima semana" neste equivalente comunitário ao Diário da República.
Este será, apenas, o primeiro passo de um processo burocrático com muitos prazos, desde o período para a manifestação de interesse dos fabricantes à logística envolvida na entrega do substituto do Magalhães depois de ser escolhido o vencedor.
De resto, um gabinete jurídico contactado recentemente pelo DN estimou em "pelo menos quatro meses" o período necessário para que os portáteis comecem a chegar aos destinatários. O que equivale a dizer que isso só deverá acontecer por alturas da Páscoa.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O preço certo!

5 euros é quanto vale um computador Magalhães no mercado paralelo!
Há computadores Magalhães a ser vendidos por esse preço na Ilha de São Miguel, Açores, por crianças, ou em troca de brinquedos.
As crianças que os receberam nas suas escolas, muitas delas oriundas de bairros carenciados, fazem negócio, trocando o computador por dinheiro ou por brinquedos.A troca pode ser efectuada por uma bicicleta ou por um carro-de-esferas - disseram algumas crianças à Antena 1 / Açores.Quanto ao dinheiro, a venda pode ser concretizada entre os 5 e os 30 euros, porque, disse uma criança " é para a Mãe fazer a sua vida, para comer ou até mesmo para brincar.O Governo pagou por cada computador um preço que ronda os 200 euros, com vista a implementar o uso da informática no ensino, distribuíndo essa nova ferramenta de estudo e de trabalho pelas escolas do País e das Regiões Autónomas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Acção Social Escolar ajuda a pagar Magalhães

Pouco antes de sair do Governo, o ex-ministro Mário Lino foi buscar cerca de 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para liquidar os encargos com o Magalhães e para a Fundação das Comunicações Móveis fazer o acerto de contas com as operadoras.
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Verbas da Acção Social serviram para pagar "Magalhães"
A revista Visão noticiou na quarta-feira que a Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), que gere o programa e-escola, tinha recebido uma transferência financeira de aproximadamente 180 milhões de euros da Acção Social Escolar (ASE) para acertar contas com os operadores móveis que distribuíram os computadores do programa e-escola, incluindo o Magalhães.
Hoje, o secretário de Estado Paulo Campos explicou à Lusa, à margem de uma visita às instalações da NAV, gestora do espaço aéreo português, que se trata "de um pagamento da ASE de um benefício que foi dado aos seus utilizadores".
Mário Lino retirou 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para pagar Magalhães
O ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino terá ido buscar, já em final da legislatura, cerca de 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para pagar o computador Magalhães e fazer o acerto de contas com as operadoras, noticia o site da revista "Visão". A informação foi confirmada pelo ex-governante.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PSD lança hoje inquérito ao programa Magalhães

O PSD suspeita que a Fundação das Comunicações Móveis possa estar a funcionar como um "saco azul" para o Governo escapar à fiscalização do Tribunal de Contas sobre o investimento público.
Os sociais-democratas suspeitam de que aquela fundação possa estar a funcionar como um "saco azul" para o Governo escapar à fiscalização do Tribunal de Contas sobre o investimento público. Em causa está o facto de o computador Magalhães ter sido escolhido sem concurso público, beneficiando a empresa JP Sá Couto, e também a relação deste programa com o concurso de atribuição de licenças de telemóveis de terceira geração às três operadoras.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vem aí o Magalhães para os alunos do 1.º ano!

O secretário de Estado da Educação, João da Mata, anunciou hoje que a partir da próxima semana os alunos do 1.º ano do ensino básico poderão inscrever-se no programa de aquisição do computador Magalhães.
"O programa [e-escolinhas, de aquisição do Magalhães] não foi suspenso, está em curso, e na próxima semana serão abertas as inscrições para os alunos do 1.º ano", disse João da Mata. O secretário de Estado, que falava esta manhã aos jornalistas à margem da Cimeira Internacional de eLearning, que decorre no Porto, referiu que, "em princípio", irá manter-se o mesmo computador e este será distribuído aos alunos "nas mesmas condições" do ano lectivo anterior.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Distribuição do computador Magalhães suspenso


Um ano depois do Governo entregar nas escolas os primeiros Magalhães a TSF apurou que o programa está suspenso. Fonte do plano tecnológico da Educação adiantou mesmo não dispor de qualquer informação sobre a continuidade do projecto.
Estratégia eleitoral pouco clara ou arma de arremesso e de pressão sobre as crianças e as famílias!?

sábado, 11 de julho de 2009

Pedagogo diz que portátil é perigoso

O pedagogo Raul Guerreiro, do Conselho Federal Parental Waldorf, na Alemanha, publicou um artigo na Revista Ibero-Americana de Educación em que dá o Magalhães como exemplo dos "perigos da robotização da educação". No ensaio, o investigador diz que a iniciativa, "anunciada como 'Revolução para a Educação em Portugal" reduz-se a "uma jogada promocional para acompanhar um big business internacional", e cita estudos que apontam riscos do uso de computadores na primeira infância.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

“Começaria por dar computadores aos professores”

Recentemente, num artigo de opinião, Don Tapscott, um especialista canadiano em tecnologia, recomendava ao presidente norte-americano que pusesse os olhos em Portugal e no seu investimento em computadores individuais para os alunos do ensino básico.
O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman que esteve em Lisboa para falar sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, há uma semana. “É um computador colorido. Gosto da sua portabilidade. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?”, pergunta. “Começaria por dar computadores aos professores para trabalharem e organizarem as suas lições. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação”, responde. O que viu, no Porto ou em Lisboa, foi crianças a brincar com o Magalhães, “como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar”. “Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação, mas sim o da sua integração no trabalho escolar”, sublinha.
Heyneman lembra um estudo comparativo feito na Áustria e nos EUA sobre a utilização dos computadores. Enquanto na Áustria o programa foi um sucesso porque os professores foram envolvidos e tiveram formação para aprender a trabalhar e foram eles que ensinaram as crianças; nos EUA não houve formação, nem integração no currículo e os resultados do programa não foram positivos. É em estudos como este que Portugal deveria reflectir, aconselha.
Stephen P. Heyneman
É professor de Política Educativa Internacional na Universidade de Vanderbilt, Tennessee, nos EUA. Trabalhou no Banco Mundial durante 22 anos, e, nos últimos anos tem sido consultor em diversos países, do Gana ao Japão, da Rússia à Nova Zelândia

sexta-feira, 22 de maio de 2009

MAGALHÃES ILEGAL!

Isto só vem confirmar aquilo que todo o país sabia. Tanta transparência e igualdade de oportunidades deu nisto! Ilegalidade!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

JP Sá Couto cresceu mais de 3000%!!!

As vendas do computador Magalhães, patrocinadas pelo programa e-escolinhas, deram metade do mercado português de portáteis ao fabricante JP Sá Couto, que cresceu 3311,4 por cento no número de unidades vendidas durante o primeiro trimestre deste ano, face aos primeiros três meses de 2008.


Ler Notícia Público

COMENTÁRIO

Com um delegado de vendas tão empenhado na sua divulgação e entrega e com tão poderosa máquina publicitária na comunicação social e nos tempos de antena ...

Para recordar: Tira-nos o pão e dá-nos Migalhães

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tira-nos o pão e dá-nos Migalhães

Justificava-se um investimento público urgente na educação e nomeadamente na área das tecnologias de informação e comunicação com formação de qualidade em tecnologias educativas para todo o pessoal docente.
Estas tecnologias, lamentavelmente, não chegaram ainda ao 1º Ciclo ou aos Jardins de Infância, onde nos deparamos com a quase inexistência de aparelhos deste tipo e, os poucos que existem, estão quase obsoletos, ou não funcionam por falta de programas, ou por falta de assistência técnica.
Em paralelo com a pobreza de recursos, verificamos uma enorme riqueza de propaganda política à volta do Magalhães. As coordenadas estão delineadas, o marketing ensaiado e aí vemos o "Timoneiro" carregado com sacos das operadoras móveis com Magalhães lá dentro, ancorando em escolas estratégicas, com cobertura televisiva de todos os canais, prometendo novos mundos ao nosso obscuro, arcaico e parolo mundo.
Escolas com os edifícios degradados, mobiliário desadequado e inúmeras vezes perigoso, refeitórios sem condições, salas de atendimento dos encarregados de educação ou salas de professores inexistentes, Instalações eléctricas que não aguentam o aquecimento e se desligam, pessoal docente e pessoal auxiliar insuficiente, turmas numerosas com diferentes anos lectivos, sobrelotação de actividades na escola e inexistência de infra-estruturas para a actividade física, falta de instrumentos musicais, completa ausência de equipas de apoio multidisciplinar, estando presentes apenas psicólogos (pouquíssimos), quando a maior parte das situações problemáticas são de origem sociológica.
Este é o retrato superficial da nossa escola do 1º Ciclo, aliada com uma enorme desmotivação dos docentes devido à falta de seriedade deste governo que não honra os seus compromissos.
Mas o nosso Primeiro; o "Timoneiro" encontrou um novo mundo, muito mais rico e muito melhor do que o que nos deixaram Vasco da Gama ou Pedro Álvares Cabral. Voltas e mais voltas e nas suas "navegações" e, uma janela se abriu – Um novo choque; não um choque tecnológico, mas algo verdadeiramente chocante: depois de retirar o pão aos portugueses durante três anos, vai dar-lhe uns "migalhães" em ano de eleições.
O nosso Primeiro parece ter resolvido o problema da anunciada dívida que ninguém sabia que existia, mas, decerto, o produtor dos Magalhães saldará com os lucros fabulosos que o estado lhe garantiu, curiosamente (ou não), sem apresentação de concurso para fornecimento do respectivo aparelho cem por cento português, combinando o fornecimento dos aparelhos com aqueles senhores das comunicações móveis, pois são todos bons rapazes, porreiraços e capazes de distribuírem a porra dos pc's e, com jeitinho, arranjarem uns quantos clientes para a internet… (Sim, que o Magalhães é pequenino, mas tem também internet para os pequeninos, com gajas pequeninas e tudo!).
Com a aposta deste executivo nos horários alargados e na implementação de actividades de enriquecimento curricular(AEC), seriam estes investimentos melhor aplicados nas escolas, na melhoria das condições de aprendizagem, materiais didácticos, equipar devidamente as escolas com estes ou outros computadores e dar formação contínua dos professores em vez de anunciar a entrega de um computador para cada criança a frequentar este grau de ensino nas mesmas escolas degradadas, sem condições para realizarem actividades com os novos aparelhos, sem qualquer planificação/informação sobre a sua utilização e que tipo de actividades a serem realizadas com o novo recurso disponibilizado pelos impostos e sacrifícios dos Portugueses Pagantes dos caprichos dos governantes.
O nosso genuíno Magalhães, o circum-navegador e o novo Magalhães têm em comum as Malucas (Molucas no arcaico, cabeças no actual). Quantos encarregados de educação aderiram ao programa, sem reflectirem e questionarem os responsáveis pelo programa sobre se era realmente útil para o seu educando, que tipos de actividades diferenciadas a realizar, a partir de quando e em que salas de aula, uma vez que não estão preparadas para funcionarem às vezes com um só pc, assistência técnica de que forma é garantida, formação para a sua utilização, internet com que capacidade, com que bloqueios e limitações, com que contrato de tráfego e duração.
Ninguém diz nada e ninguém sabe de nada. Os executivos não têm informação e o programa omite-a. Como saber se se está interessado num determinado produto se não o conhecemos nem sabemos o seu verdadeiro custo? Será uma surpresa preparada pelo nosso Primeiro? Certamente que sim, e espero sinceramente que esta não seja mais uma das muitas facilidades vendias a preço altíssimo e não tenhamos brevemente uma frota de milhares de portugueses cada vez mais endividados aos grandes grupos económicos, os verdadeiros donos de Portugal e de cada vez mais portugueses.
Ficaram para o fim os professores, pois são eles os que menos contam em todo este processo. Esses não precisam de ser envolvidos, pois já se vão habituando que têm de ser capazes de cumprir e satisfazer todos os caprichos das crianças, dos seus pais, das suas chefias e sentirem-se reconhecidos e recompensados porque chegaram ao fim de semana vivos, apenas com mais um risco no carro e duas ameaças à integridade física.
Como prémio e prova da envolvência dos professores no programa e-escolinha, o ministério da educação (desculpem mas este é mesmo em minúsculas) acabou de confiar a difícil mas preciosa tarefa do preenchimento e cumprimento de todas as diligências, incluindo a entrega dos 500 000 maravilhosos aparelhos ainda durante este ano lectivo, que poderão muito bem transformar-se em perto de um milhão de votos dos reconhecidos encarregados de educação. Isto prova que as "Novas Oportunidades" também estão a ser aproveitadas por muitos professores que ao som das músicas criadas e aprendidas na formação, por alguns prestáveis professores sobre o Magalhães, executam de forma irrepreensível esta triste tragicomédia, não importando se lhes ordenam que cometam ilegalidades, nem precisando de ordens por escrito, na maior subserviência à procura da EXCELÊNCIA.