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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Dia Mundial de Combate ao Bullying 2022

O Dia Mundial de Combate ao Bullying é assinalado anualmente no dia 20 de outubro com o intuito de constituir um alerta para a problemática, especialmente vivida por crianças e jovens de todo o mundo.

Em Portugal, as vítimas de bullying podem recorrer à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) para obterem apoio.

Há, entretanto, muitos trabalhos e projetos desenvolvidos pelas escolas neste âmbito, conforme website 
“Escola sem bullying. Escola sem violência”




Vítimas e agressores são predominantemente do género masculino e têm entre os 12 e os 15 anos de idade. Dia Mundial de Combate ao Bullying assinala-se nesta quinta-feira.
Público


As situações de bullying em contexto escolar aumentaram 37% em 2021/22, tendo a PSP registado 2847 ocorrências criminais com as injúrias e ameaças a atingiram o valor mais elevado dos últimos nove anos letivos, revelam dados daquela polícia.

Por ocasião do Dia Mundial do Combate ao Bullying, que se assinala nesta quinta-feira, a Polícia de Segurança Pública avança que no último ano letivo registou 2847 ocorrências criminais de situações de ‘bullying’ em contexto escolar, 1169 das quais por agressões e 752 por injúrias e ameaças.
Expresso

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Prevenir, identificar, intervir e combater o bullying e o cyberbullying

A Global StopCyberbullying Telesummit é o maior evento sobre bullying e cyberbullying realizado a nível mundial. Estamos já na 4ª edição!

Mais do que falar sobre o problema, vamos falar sobre soluções.

Durante o mês de outubro (Mês Europeu da Cibersegurança e o Mês da Prevenção e Combate ao Bullying), Cristiane Miranda, Sónia Seixas e Tito de Morais organizam e promovem a 4ª Edição da Global StopCyberbullying Telesummit.

Em todos os dias úteis, iremos ouvir diversos especialistas que nos vêm falar sobre como prevenir, identificar, intervir e combater o bullying e o cyberbullying.
  • Tecnologias de prevenção e combate ao cyberbullying
  • Prevenção do suicídio e dos comportamentos autolesivos na Internet
  • Educação positiva e educação para a paz
  • Comunicação não violenta
  • Bullying nos videojogos
  • Violência sexual baseada em imagens
  • Bullying no desporto
As sessões serão conduzidas em português ou em inglês, dependo do convidado/a. As sessões em inglês terão, pela primeira vez, tradução simultânea para português.

Para participares, inscreve-te aqui! Assim garantes que receberás os links para acompanhares todas as sessões. A participação é gratuita, mas o registo é obrigatório.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Afinal, para que serve a escola?

Carmo Machado

"Quando o professor se sente minúsculo perante o chorrilho de palavrões que ouve diariamente, isto é bullying. Quando o professor se sente humilhado, ofendido, vilipendiado no desempenho da sua profissão e nada se faz para o apoiar, isto é bullying. Quando os alunos se descalçam na aula, se sentam com as estendidas e pousadas nas cadeiras da frente, isto é bullying. Quando entram e se mantém propositadamente de capuz, isto é bullying. Quando os alunos emitem sons impróprios e recusam obedecer às ordens do professor para sair da sala, isto é bullying. Quando ofendem os funcionários, boicotam as aulas, humilham os professores de todas as formas possíveis, isto é bulllying. Quando o professor tem de dar a aula num clima de guerrilha quase permanente, obrigando-se a uma gestão minuciosa de todas as palavras ditas – por perigo de deturpação imediata das mesmas – isto é bullying. Quando o professor adoece por exaustão emocional, isto é bullying, Quando a sensação de impotência do professor aumenta na exata proporção da sensação de impunidade dos alunos, isto é bullying. Eis o estado a que chegámos em muitas das nossas escolas e contra o qual é urgente lutar."
A ler na Visão

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

20 outubro - Lançamento da iniciativa “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência” – ano letivo 2021/2022

Save the date: 20 outubro! - Lançamento da iniciativa “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência” – ano letivo 2021/2022.

Atento aos fenómenos do bullying e do ciberbullying e ao impacto que estes podem ter junto das crianças e jovens, o Ministério da Educação volta a desafiar as escolas no sentido de implementarem um plano de prevenção e combate ao bullying, ao ciberbullying e a todas as formas de violência.

A iniciativa “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência”, destinada a toda a comunidade educativa, configura-se como um importante instrumento de sensibilização, prevenção e intervenção, tendo como principal objetivo a progressiva erradicação destes fenómenos.

Assim, o Ministério da Educação, através da Direção-Geral da Educação, convida todos os Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas a assistiram ao lançamento da iniciativa “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência”- ano letivo 2021/22, no dia 20 de outubro, pelas 18 horas.

Este webinar, além de contar com a presença de especialistas, pretende também inspirar os Agrupamento de Escolas/Escolas não agrupadas na implementação de um plano de sensibilização, prevenção e intervenção, a ser implementado ao longo de todo o ano letivo.

Em breve serão divulgados: o programa e o acesso ao webinar, assim como outras novidades.

Para saber mais sobre esta iniciativa, aceda a: www.sembullyingsemviolencia.edu.gov.pt

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Não vale a pena fingir. Sempre houve bullying na escola!

E HÁ VIOLÊNCIA NA ESCOLA?

João Ruivo 

Não vale a pena fingir. Sempre houve bullying na escola! Todos guardamos memória disso. Na escola e no emprego, na família e no desporto, nos quartéis e nas igrejas, nos partidos e, até, nos mais insuspeitos grupos de amigos… Sempre o houve, onde e quando se agregaram pessoas e se formaram grupos onde coexistem fortes e fracos, chefes e chefiados, agressores e vitimados, ou seja, sempre e quando se desenvolveram relações de desigualdade na partilha do poder.

Em variadíssimas gerações, e por diversos motivos, os “caixa de óculos”, os “pencudos”, os “pés de chumbo”, as “mamalhudas”, os “gungunhana”, os “espinafres”, os “fanhosos”, os “minorcas”, os “graxistas”, os “dentolas”, os “cabelos de rato”, as “asas de corvo”, os “nerd”…, sempre foram motivo de jocosidade e, logo, também vítimas de processos de exclusão e de achincalhamento, verbal e quantas vezes físico, pelos seus pares. Outras vezes, dizia a voz dos sociólogos, tudo isso até favorecia a socialização do indivíduo pelo grupo.

Noutros tempos, pouco ou nada se sabia fora das paredes das instituições educativas; ou então, tudo se perdia entre regras de falsa etiqueta proporcionadas pela paridade e homogeneidade dos grupos sociais que tinham acesso à escola, sobretudo aos níveis de escolaridade mais avançados. Hoje, felizmente, sabe-se mais e, sobretudo, sabe-se melhor. Por exemplo, dizem-nos que 40 por cento das crianças portuguesas são vítimas de bullying. E, nesse escandaloso número, ainda nem se contabiliza a violência psicológica exercida por alguns jogos de consola ou on line, por alguns sites que as crianças e jovens visitam, pela divulgação de imagens nas redes sociais e até por alguns programas de televisão a que assistem, sem qualquer controle parental.

O que mudou, entretanto? Tanta coisa! Desde logo, a democratização do acesso ao ensino (uma escola para todos) trouxe para a escola muitos jovens de diferentes culturas sociais, de diferentes “tribos urbanas”, com as suas linguagens, gestos, símbolos, valores e vestuários diferenciadores em relação “ao outro” e identificadores “entre si”. É que, também se sabe que o bullying se desenvolve mais quando os indivíduos são forçados a coabitar, algumas vezes contra-vontade e noutras contra-natura, no mesmo espaço e ao mesmo tempo.

Depois, as lideranças começaram a centrar-se nos mais “desiguais” perante a maioria: a desigualdade dos que se auto-marginalizam face às regras, a dos manipuladores do poder, da força e da coacção psicológica, a dos detentores de uma enorme capacidade de mentir e de resistir. O impacto foi de tal ordem de grandeza que gerou, em inúmeros casos, que alguns professores tivessem perdido a governação objectiva das instituições em que trabalham. Isto, quando não são eles mesmos a motivação e o principal alvo da violência que aí se desenrola. Todos os dias…

Finalmente, tenhamos em conta que a exponencial evolução dos meios e dos processos de comunicação de massas (internet, telemóveis, PCs portáteis, fotografia e filme digitais…) permitiu que o bullying ultrapassasse rapidamente as portas da escola, do bairro, da cidade, do país… revelando-se um verdadeiro campeão de audiências nas redes sociais da internet – referimo-nos, claro está, ao cyberbullying, associado ao cybercrime.

Nesta sociedade que tarda a reencontrar-se e onde até a imbecilidade humana tem direito à globalização; onde, infelizmente, não sobram exemplos de coerência e de ética; onde as famílias se constituem mais com base no “ter” do que no “ser”; onde se permite que todos os dias se destrua um pouco mais deste planeta que é única casa de todos, não é de estranhar que desde muito cedo (92% das mães americanas inquiridas admitiram que os seus filhos, com menos de seis anos de idade, já tinham acesso e brincavam na internet…) se incrementem as tentações totalitárias, desumanas e irracionais e que estas se sobreponham ao prazer de brincar, de conviver e de aprender com o “outro”.

Por isso, hoje, a diferença situa-se na ténue fronteira da amplitude a que pode chegar a pressão dos pares sobre o indivíduo (o mal são os outros?), e da justificação que se quiser dar ao livre arbítrio que conduz à selecção da vítima e da motivação.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

20 de outubro – Dia Mundial de Combate ao Bullying

“Escola sem Bullying | Escola sem Violência” 

Esta terça-feira, dia 20 de outubro, assinala-se o Dia Mundial do Combate ao Bullying. Apesar de o ano letivo 2019/2020 ter sido muito atípico, o Ministério da Educação não quis deixar de premiar o trabalho desenvolvido pelas escolas no âmbito do projeto “Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência”, lançado no ano passado, e que contribui para uma escola mais inclusiva, promotora de um ambiente seguro e saudável, que permite às crianças e jovens desenvolver valores e competências que promovam o desenvolvimento pessoal e a plena intervenção social. Este projeto é uma das formas de concretizar o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, bem como o trabalho sobre competências sociais e emocionais desenvolvido no âmbito do Apoio Tutorial Específico.


terça-feira, 22 de setembro de 2020

Campanha de sensibilização Linha Internet Segura

A Direção-Geral da Educação, através do Centro de Sensibilização SeguraNet, numa parceria com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, lança a campanha de sensibilização Linha Internet Segura, nas Escolas. 

A campanha é constituída por 4 cartazes que expõem possíveis situações de risco online, que crianças e jovens podem enfrentar. Com esta iniciativa pretende-se divulgar o apoio que a Linha Internet Segura pode disponibilizar nos casos apresentados ou em situações análogas. 

A Linha Internet Segura é um serviço que presta apoio telefónico ou online, de forma anónima e confidencial, sobre questões relacionadas com o uso de plataformas e tecnologias online. Dispõe de um sistema que permite reportar as ocorrências graves às autoridades competentes, quando existem indícios de que uma criança pode estar em perigo. 

Sugere-se que se dinamizem, na Comunidade Educativa, atividades de divulgação da Linha Internet Segura, nomeadamente através de exposições, dramatizações, debates, sessões de sensibilização, entre outras. Os registos dessas atividades, podem ser enviados, através do endereço seguranet@dge.mec.pt, para que sejam partilhados nos canais SeguraNet

Horário de funcionamento da Linha Internet Segura: das 9h00 às 21h00, nos dias úteis
Acessível através de: 

Documento PDF com os 4 cartazes da campanha

domingo, 20 de setembro de 2020

A não perder hoje, às 18:45, na RTP2 - "Marion, 13 ans pour toujours"

A RTP2 estreia hoje, 20 de setembro, às 18.45 horas, um filme sobre a história verídica de Marion, vítima de bullying.

"Marion, 13 ans pour toujours" é um filme sobre a história verídica de Marion Fraisse, que se suicidou aos 13 anos depois de ser cruel e repetidamente insultada e ameaçada pelos colegas da escola. Uma história forte que alerta para os perigos do bullying e do cyberbullying nas crianças e jovens e que nos faz pensar sobre as consequências das nossas atitudes nas redes sociais, onde esse tipo de prática discriminatória e vexatória tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, sobretudo, entre os jovens.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Observatório Nacional do Bullying

O Observatório Nacional do Bullying é uma iniciativa da Associação Plano i e tem como objetivo recolher informação sobre a ocorrência de situações de bullying em Portugal, em diversos contextos (presencialmente - no interior dos estabelecimentos de ensino e nas suas imediações -, e via online/dispositivos digitais).

Frequentemente observado nos estabelecimentos de ensino, o bullying pode manifestar-se sob a forma de violência física, psicológica (Medeiros et al., 2015), social (Serrate, 2009), e/ou sexual (Arnette & Walsleben, 1998), entre outras, ocorrendo entre pares. A vítima pode ser um indivíduo ou um grupo, com dificuldades em defender-se (Olweus, 2003, 2011). O bullying é um fenómeno intencional, que ocorre por iniciativa da pessoa agressora ou do grupo agressor, que geralmente sente ter mais poder do que a vítima (APAV, 2011; Cuellar & Acosta, 2013; Olweus, 2003, 2013). Por ser recorrente no tempo, os efeitos do bullying revelam-se a vários níveis, podendo ter implicações a curto, médio e longo prazos na saúde e bem-estar das vítimas. A vivência do bullying provoca nestas dor, angústia e sofrimento (APAV, 2011; Maidel, 2009), podendo levar, no limite, ao suicídio.

O questionário que se segue deve ser preenchido por pessoas que são/foram vítimas de bullying, que são/foram testemunhas de situações de bullying ou que tiveram conhecimento destas situações, sem as ter testemunhado. Serve para recolher informação que permitirá adquirir mais conhecimento sobre o fenómeno.

Nas situações em que bullying é ou foi praticado contra mais do que uma vítima, deve ser preenchido um questionário para cada vítima.

Todos os preceitos éticos serão acautelados pela equipa técnica, nomeadamente aqueles que dizem respeito ao anonimato e confidencialidade. Os dados serão usados para o mapeamento e caracterização do fenómeno, bem como para o reforço da prevenção e do combate ao bullying.

sábado, 25 de janeiro de 2020

30 de janeiro, Dia Escolar da Não Violência e da Paz

No próximo dia 30 de janeiro, assinala-se o Dia Escolar da Não Violência e da Paz.

Uma vez que a educação para a paz, a promoção de valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência contribuem para uma Escola sem Bullying. Escola sem Violência, convidamos os Agrupamentos de Escolas e as Escolas Não Agrupadas, bem como as respetivas comunidades, a divulgarem as suas iniciativas e a partilharem os registos das atividades desenvolvidas, através do e-mail: sembullyingsemviolencia@edu.gov.pt.


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Semana “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência”

O “Plano Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência”, a implementar pelas escolas, já no ano letivo 2019/2020, deverá: desenvolver-se a partir de um diagnóstico que permita identificar necessidades; incluir um plano de ação em torno de estratégias e de atividades que sensibilizem para a diversidade de comportamentos agressivos, em idade escolar; contribuir para a identificação de sinais de alerta, que indiciem o envolvimento em comportamentos de bullying e/ou de ciberbullying; constituir-se como um auxiliar de apoio às escolas, com vista à utilização de diferentes abordagens de prevenção e intervenção, face ao bullying e ao ciberbullying; e ser elaborado de modo a incentivar, reconhecer e divulgar práticas de referência.

Esta iniciativa tem os diretores, os docentes e o pessoal não docente como aliados indispensáveis. Neste âmbito, o Ministério da Educação desafia todos os diretores de Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas a elegerem a semana de 14 a 18 de outubro, véspera do Dia Mundial de Combate ao Bullying, como Semana “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência”, mas na perspetiva de que o plano de prevenção seja trabalhado e executado ao longo de todo o ano letivo.

O plano de prevenção, bem como os materiais de suporte a ações a desenvolver pelas escolas, estão disponíveis no website www.sembullyingsemviolencia.edu.gov.pt. Este website será atualizado ao longo do ano letivo com novos materiais, estudos e vídeos.

Para mais informações, aceda a: www.sembullyingsemviolencia.edu.gov.pt

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Criação do Grupo de Trabalho denominado «Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência»

Publicado o Despacho do Gabinete do Ministro da Educação com a criação do Grupo de Trabalho denominado «Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência»

Despacho n.º 8404-C/2019 - Diário da República n.º 181/2019, 2º Suplemento, Série II de 2019-09-20

...

2 — Compete ao GT — «Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência»: 
a) Promover a implementação pelas escolas do «Plano de Prevenção e Combate ao Bullying e Ciberbullying», centrado e consolidado numa abordagem estratégica e holística de sensibilização, prevenção e definição de mecanismos de intervenção em meio escolar;
b) Acompanhar a implementação do plano referido na alínea anterior, contribuindo para assegurar, designadamente:
 i) A promoção de ações de formação e de capacitação subordinadas à temática da violência em contexto escolar, em particular do bullying e ciberbullying; 
ii) A divulgação de orientações e instrumentos que auxiliem as escolas no diagnóstico precoce de situações de violência, em concreto do bullying e ciberbullying, bem como de boas práticas de prevenção e intervenção; 
iii) A promoção da celebração de parcerias e protocolos com instituições/organizações que colaborem no combate ao bullying e ciberbullying; 
iv) A definição de critérios para a certificação anual de «Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência»; 
v) A monitorização a nível nacional da existência de situações de violência em contexto escolar, em particular do bullying e ciberbullying; 
c) Reportar periodicamente à tutela o desenvolvimento do trabalho executado, bem como a informação sistematizada sobre o bullying e ciberbullying nas escolas.

sábado, 21 de setembro de 2019

Ministério da Educação lança Plano de Combate ao Bullying e ao Cyberbullying

O Ministério da Educação vai lançar um Plano de combate ao bullying e ao ciberbullying, apostando na sensibilização, na prevenção e na definição de mecanismos de intervenção em meio escolar, com o envolvimento de vários serviços. Este Plano terá associada a campanha "Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência", que ficará disponível a todos os alunos, famílias e escolas. 

O "Plano de Prevenção e Combate ao Bullying e Ciberbullying" - elaborado pela Direção-Geral da Educação, em articulação com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - e as respetivas ferramentas de apoio à sua implementação, que contam com a colaboração de especialistas na área, chegam às escolas em outubro por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Bullying, que se celebra a 20 de outubro, sendo assinalado nas escolas na semana que culmina nesse dia.

O objetivo deste Plano é erradicar o bullying e o ciberbullying nas escolas, enquadrando-os no contexto mais amplo da violência em meio escolar, ajudando a reconhecer sinais de alerta, lançando orientações e capacitando as Escolas para a utilização de diferentes abordagens de prevenção e intervenção (respeitando a autonomia e a realidade de cada Escola).

Leia o comunicado do Governo na íntegra

terça-feira, 23 de julho de 2019

Violência e bullying na Escola

A publicação “Behind the numbers: ending school violence and bullying”, da responsabilidade da UNESCO, apresenta uma visão abrangente e atualizada não só da prevalência, mas também das tendências globais e regionais, relacionadas com a violência na escola. Além disso, examina a natureza e o impacto da violência escolar e do bullying.

O relatório refere que quase um aluno, em cada três, foi intimidado pelos colegas, na escola, no último mês. Este estudo, que envolveu 144 países, é a maior investigação feita, até à data, sobre estas problemáticas.

As constatações e conclusões, apresentadas nesta publicação, reforçam as recomendações dos Relatórios de 2016 e 2018 do Secretário-Geral da ONU, endereçadas à Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), no que se refere à proteção de crianças contra o bullying. Essas recomendações incluem, entre outras: a necessidade de desenvolver políticas para prevenir e responder à violência escolar e ao bullying; formar e apoiar os professores na prevenção da violência escolar e do bullying; promover abordagens que envolvam toda a comunidade, incluindo estudantes, professores, assistentes operacionais, pais e autoridades locais; fornecer informações e apoio às crianças.

Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de apoiar todos os países na prevenção e combate à violência escolar e ao Bullying, bem como de reforçar a Campanha Safe to Learn que visa acabar com toda a violência nas escolas, até 2024.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Prevenção e de combate ao bullying e ao ciberbullying

A Direção-Geral da Educação (DGE) disponibiliza, no âmbito do Centro de Sensibilização SeguraNet, o manual Enable (European Network Against Bullying in Learning and Leisure Environments), que reúne recursos, atividades de prevenção e de combate ao bullying e ao ciberbullying, dirigidos a alunos, professores, pais, entre outros intervenientes.

Este manual apresenta um conjunto de atividades que podem ser realizadas nas escolas, com vista ao desenvolvimento de competências que contribuirão para prevenir e reduzir as situações de bullying e de ciberbullying. Além disso, disponibiliza materiais e um guia para pais/encarregados de educação com sugestões que podem contribuir para formar jovens mais resilientes, responsáveis e aptos a gerir as interações online e/ou offline.

A tradução e adaptação para língua portuguesa deste manual integra a formação MOOC “Bullying e Ciberbullying: Prevenir e Agir” (https://lms.nau.edu.pt/courses/course-v1:DGE+SEGBC+I/about),que decorre até dia 1 de julho de 2019.

Manual Enable

Prevenção e Combate ao Bulling e ao Ciberbulling

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Dia Escolar da Não Violência e da Paz

O Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se anualmente a 30 de janeiro.

A data foi instituída em 1964 em Espanha pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenç Vidal, mas foi acolhida a nível internacional. Foi escolhido o dia 30 de janeiro por assinalar o falecimento do grande pacifista indiano Mahatma Gandhi.

Nos países do hemisfério sul com calendários escolares diferentes, a data comemora-se por volta de 30 de março.

O objetivo do Dia Escolar da Não Violência e da Paz passa por alertar os alunos, os professores, os pais, os políticos e os governantes para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência.

Fomentar a comunicação entre todos, impedir situações de bulling e incrementar a amizade são preocupações deste dia.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Opinião de João Ruivo - A escola e a exclusão entre pares

A verdade seja dita: sempre houve bullying na escola. Todos guardamos memória disso. Na escola e no emprego, na família e no desporto, nos quartéis e nas igrejas, nos partidos e, até, nos mais insuspeitos grupos de amigos… Sempre o houve, onde e quando se agregaram pessoas e se formaram grupos onde coexistem fortes e fracos, chefes e chefiados, agressores e vitimados, ou seja, sempre e quando se desenvolveram relações de desigualdade na partilha do poder.

Em variadíssimas gerações, e por diversos motivos, os "caixa de óculos", os "pencudos", os "pés de chumbo", as "mamalhudas", os "bucha", os "espinafres", os "fanhosos", os "minorcas", os "graxistas", os "dentolas", os "cabelos de rato", as "asas de corvo", os "nerd"…, sempre foram motivo de jocosidade e, logo, também vítimas de processos de exclusão e de achincalhamento, verbal e quantas vezes físico, pelos seus pares. Outras vezes, dizia a voz dos sociólogos, tudo isso até favorecia a socialização do indivíduo pelo grupo.

Noutros tempos, pouco ou nada se sabia fora das paredes das instituições educativas; ou então, tudo se perdia entre regras de falsa etiqueta proporcionadas pela paridade e homogeneidade dos grupos sociais que tinham acesso à escola, sobretudo aos níveis de escolaridade mais avançados. Hoje, felizmente, sabe-se mais e, sobretudo, sabe-se melhor. Por exemplo, dizem-nos que 40 por cento das crianças portuguesas são vítimas de bullying. E, nesse escandaloso número, ainda nem se contabiliza a violência psicológica exercida por alguns jogos de consola, por alguns sites que as crianças e jovens visitam e, até, por alguns programas de televisão a que assistem, sem qualquer controle parental.

O que mudou entretanto? Tanta coisa! Desde logo, a democratização do acesso ao ensino (uma escola para todos) trouxe para a escola muitos jovens de diferentes culturas sociais, de diferentes "tribos urbanas", com as suas linguagens, gestos, símbolos, valores e vestuários diferenciadores em relação "ao outro" e identificadores "entre si". É que, também se sabe que o bullying se desenvolve mais quando os indivíduos são forçados a coabitar, algumas vezes contra-vontade e noutras contra-natura, no mesmo espaço e ao mesmo tempo.

Depois, as lideranças começaram a centrar-se nos mais "desiguais" perante a maioria: a desigualdade dos que se auto-marginalizam face às regras, a dos manipuladores do poder, da força e da coacção psicológica, a dos detentores de uma enorme capacidade de mentir e de resistir. O impacto foi de tal ordem de grandeza que gerou, em inúmeros casos, que os professores tivessem perdido a governação objectiva das instituições em que trabalham. Isto, quando não são eles mesmos a motivação e o principal alvo da violência que aí se desenrola. Todos os dias…

Finalmente, tenhamos em conta que a exponencial evolução dos meios e dos processos de comunicação de massas (internet em cada esquina, smartphones desde o berço, tablets, PCs portáteis, fotografia e filme digitais, acesso permanente aos dados nas nuvens do ciberespaço…) permitiu que o bullying ultrapassasse rapidamente as portas da escola, do bairro, da cidade, do lar, do país… revelando-se um verdadeiro campeão de audiências nas redes sociais da internet - referimo-nos, claro está, ao cyberbullying, associado ao cybercrime.

Nesta sociedade que tarda a reencontrar-se e onde até a imbecilidade humana tem direito à globalização; onde, infelizmente, não sobram exemplos de coerência e de ética; onde as famílias se constituem mais com base no "ter" do que no "ser"; onde se permite que todos os dias se destrua um pouco mais deste planeta que é única casa de todos, não é de estranhar que desde muito cedo (92% das mães americanas inquiridas admitiram que os seus filhos, com menos de dois anos de idade, já tinham acesso e brincavam na internet…) se incrementem as tentações totalitárias, desumanas e irracionais e que estas se sobreponham ao prazer de brincar, de conviver e de aprender com o "outro". Descansar é preciso, brincar faz tremenda falta, partilhar amadurece e socializar é gratificante e humaniza.

Por isso, hoje, a diferença situa-se na ténue fronteira da amplitude a que pode chegar a pressão dos pares sobre o indivíduo (o mal são os outros?), e da justificação que se quiser dar ao livre arbítrio que conduz à selecção da vítima e da motivação para a violentar.

João Ruivo - Ensino Magazine

terça-feira, 20 de outubro de 2015

No combate ao bullyng

Público

Projecto de docente e jovens de Braga também visa apoiar as vítimas de agressão e intimidação nas escolas.

O projecto, apresentado ontem em Braga, visa prevenir situações de violência nas escolas portuguesas e, para tal, procurará sensibilizar alunos, professores, funcionários e pais, promovendoeventos como palestras, peças de teatro ou eventos desportivos nos estabelecimentos de ensino.