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quinta-feira, 16 de março de 2023

Greve ao último tempo letivo diário de cada docente com início em 27 de março de 2023

Ministério da Educação falha convocatória de reunião para dia 20

Como é do domínio público, as negociações sobre o regime de concursos dos docentes terminaram sem acordo e, em relação a outras matérias que as organizações colocaram em cima da mesa como prioridades negociais para calendarização, o Ministério não as acolheu. Admitiu uma reunião para 20 de março, mas na qual não constam questões como a recuperação integral do tempo de serviço, a eliminação de vagas e quotas, a alteração do regime de Mobilidade por Doença, a aposentação ou a regularização dos horários de trabalho. Mas, mesmo para a realização desta reunião, o ministro João Costa pôs como condição, na prática, o silenciamento dos professores, deixando de se concentrarem junto ao ME, em protesto, nos dias das reuniões, e de fazerem greve.

Perante a situação que se está a viver, as organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, dando cumprimento ao plano de luta anunciado e que decorre da consulta feita junto dos professores e dos educadores, apresentaram ao Governo os pré-avisos de greve:

  • Ao serviço extraordinário;
  • Ao serviço atribuído fora do horário de trabalho ou indevidamente incluído na sua componente de trabalho individual (sobretrabalho);
  • À componente não letiva de estabelecimento (todo o serviço do horário de trabalho, a cumprir na escola, para além da componente letiva);
  • Ao último tempo letivo diário de cada docente.

Estas greves iniciar-se-ão no próximo dia 27 de março.

Para além destas, indo ao encontro do que foi respondido pelos docentes na consulta realizada, estão marcadas, ainda, outras greves:

  • Greves por distrito entre 17 de abril e 12 de maio, respeitando a seguinte sequência: ABRIL – Porto (17), Viseu (18), Vila Real (19), Viana do Castelo (20), Setúbal (21), Santarém (24), Portalegre (26), Leiria (27), Guarda (28); MAIO – Faro (2), Évora (3), Coimbra (4), Castelo Branco (5), Bragança (8), Braga (9), Beja (10), Aveiro (11) e Lisboa (12). Estas greves serão acompanhadas de ações de rua em cada distrito;

  • Greve Nacional e Manifestação em 6 – 6 – 23 (data simbólica, dado que, só do tempo em que as progressões na carreira estiveram congeladas, os professores ainda não recuperaram 6 Anos, 6 Meses e 23 Dias);

  • Greve às avaliações de final de ano letivo.

Para além destas formas de luta, os professores continuarão a promover, localmente, concentrações à porta das suas escolas, vigílias, protestos quando se verifiquem deslocações dos governantes e outras ações que decidam, contando com o apoio das suas organizações sindicais.

A par destas formas de luta, estão também a ser promovidas outras iniciativas conjuntas das organizações, tais como: reuniões com as direções dos partidos políticos (já solicitadas), audiência com a Representação da Comissão Europeia em Lisboa (já solicitada) e exposição de situações que estão a limitar o direito à greve por parte dos docentes junto de OIT, Comité Sindical Europeu de Educação e Internacional de Educação. A este propósito, foi entregue ação no Tribunal da Relação de Lisboa para declaração de ilegalidade dos serviços mínimos decretados para as greves de 2 e 3 de março, p.p..

Como acontece em qualquer processo reivindicativo, o que se espera é que a negociação coletiva permita a resolução dos problemas que estão a levar a tão fortes lutas. A posição do Ministro da Educação, de não reunir se os professores mantiverem as greves e, também, as concentrações nos dias das reuniões, para as quais, o ME nem sequer pretende agendar as matérias que os docentes consideraram prioritárias na consulta realizada, não é bom prenúncio para o futuro. A superação do clima de conflito sentido nas escolas está nas mãos do ME, não pode ser de outra forma. Para isso tem de avançar com as negociações que permitam encontrar respostas para os graves problemas que afetam e desvalorizam a profissão docente.





segunda-feira, 13 de março de 2023

Proposta fundamentada de recuperação do tempo de serviço

No documento a enviar ao ME para a recuperação integral do tempo de serviço e dar início ao processo negocial requerido, as organizações sindicais apresentam as seguintes propostas:

- Com início em 2024 e até final da atual legislatura, seja contabilizado integralmente o tempo de serviço prestado pelos docentes na profissão e, em função do mesmo, estes sejam reposicionados no escalão correspondente ao tempo integral de serviço;

- Para essa contabilização, sejam tidos em conta os três fatores que contribuem para a perda de tempo de serviço: não recuperado do período de congelamento; perdido a aguardar vaga para progressão aos 5.º e/ou 7.º escalão; perdido na transição entre estruturas de carreira;

- Por opção dos docentes este tempo possa ser contabilizado, em parte ou na totalidade, para despenalizar a antecipação da aposentação ou majorar o valor da pensão;

- Para evitar novas perdas de tempo de serviço, até à eliminação definitiva das vagas impostas à progressão aos 5.º e 7.º escalões, o número de vagas a abrir em cada ano para os docentes avaliados de “Bom” seja em número igual ao dos docentes que reúnam os demais requisitos para progressão.

No processo negocial que decorrerá na sequência da apresentação desta proposta, as organizações sindicais manifestarão disponibilidade para a solução a encontrar relativamente ao processo faseado de recuperação do tempo de serviço, mas não para a sua recuperação apenas parcial

AÇÃO E LUTA DOS PROFESSORES E DOS EDUCADORES

As organizações sindicais tudo fizeram ao longo do processo negocial concluído em 9 de março, p.p., para chegar a acordo com a tutela. Contudo, a solução final para o diploma de concursos e a falta de abertura do ME para a calendarização de negociações sobre assuntos apresentados pelas organizações sindicais – recuperação do tempo de serviço, vagas e quotas de avaliação; mobilidade por doença; aposentação; horários de trabalho; entre outros aspetos –, a que acresce, agora, a inqualificável condição imposta pelo Ministro da Educação para continuar a reunir com as organizações sindicais, não só impediram qualquer acordo, como justificam a continuação da ação e da luta dos professores de forma reforçada. 

Nesse sentido, as organizações sindicais decidem convocar as seguintes ações: 

Greve a todo o serviço extraordinário, com início em 27 de março de 2023

Greve a todo o serviço imposto fora do horário de trabalho ou em componente letiva indevida (sobretrabalho), com início em 27 de março de 2023; 

Greve a toda a atividade atribuída no âmbito da componente não letiva de estabelecimento (CNLE), com início em 27 de março de 2023; 

Greve ao último tempo letivo diário de cada docente, com início em 27 de março de 2023

Greve por distrito, entre 17 de abril e 12 de maio, começando no Porto, terminando em Lisboa e respeitando, entre o segundo e o penúltimo dia, a ordem alfabética inversa; 

Greve e Manifestação Nacional em 6 de junho de 2023 (6-6-23, o tempo de serviço ainda não recuperado do total que esteve congelado); 

Greve às avaliações finais (embora prevista a possibilidade de serem decretados serviços mínimos, a sua imposição em 2018 levou o Tribunal da Relação de Lisboa a declará-los ilegais).

Para além destas formas de luta, serão desenvolvidas outras ações: 

- Entrega de ação, no Tribunal da Relação de Lisboa, contra os serviços mínimos decretados para a as greves de 2 e 3 de março, p.p.; 

Pedido de reuniões às direções dos partidos políticos, aos quais serão colocadas as questões relativas à situação socioprofissional dos docentes, bem como às limitações impostas ao direito à greve; nestas reuniões será solicitado o desenvolvimento de diligências junto do governo, no Parlamento Português e no Parlamento Europeu, neste caso junto dos partidos com representação parlamentar em Estrasburgo; 

Pedido de reunião à Comissão Europeia, através da Representação em Lisboa, à qual será apresentada queixa pelas limitações impostas ao direito à greve e a aspetos concretos violadores de diretivas comunitárias, designadamente quando são criadas situações de discriminação entre trabalhadores, no caso, docentes; 

- Apresentação de queixas contra o governo português, junto da OIT, Internacional de Educação e Comité Sindical Europeu de Educação, por limitação do direito à greve por parte dos educadores e professores. 

O desenvolvimento das lutas agora calendarizadas terá sempre em conta o desenvolvimento dos processos negociais.

Vila Nova de Gaia, 13 de março de 2023
As organizações sindicais
ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

quinta-feira, 9 de março de 2023

Negociações sobre concursos terminam sem qualquer acordo

No final da reunião com as organizações sindicais, o Ministro da Educação anunciou que serão abertos mais de 20 mil vagas em quadros de escola. No último concurso para professores do quadro, em 2021, os lugares disponíveis rondavam os 13.500 e a maioria era para os Quadros de Zona Pedagógica.

Os professores de carreira podem estar nos Quadros de uma Escola ou Agrupamento (QE/QA) ou estarem afetos a um Quadro de Zona Pedagógica (QZP). João Costa afirma  que os docentes devem "pertencer" a uma escola e não a uma "região" e precisou que o número de docentes afetos aos QZP será reduzido de 20% para 10%, aumentando a proporção dos QE/QA para 90%.

Aguada-se a divulgação da Proposta Final para confirmar as informações sobre as alterações introduzidas, nomeadamente as que dizem respeito ao fim da obrigatoriedade de concorrer ao QZP de vínculo e três adjacentes, podendo os Educadores e Professores concorrer a todas as Escolas do país, mas são obrigados a concorrer a todos QA/QE do seu  QZP. 

Este processo de concurso vai continuar a permitir ultrapassagens e a criar dificuldades de aproximação dos Educadores e Professores à sua área de residência.

Também foi anunciado que os docentes que reúnam condições para a Vinculação Dinâmica e não desejem vincular, porque terão de concorrer à totalidade dos QZP, poderão continuar contratados, mantendo-se em concurso para contratação inicial,  reserva de recrutamento e contratação de escola. 

quarta-feira, 8 de março de 2023

Resultados da consulta aos Professores e Educadores

Resultados da consulta aos professores e aos educadores no âmbito dos dias 4D – 23 a 28 de fevereiro de 2023


Das posições dos professores sobre o regime de concursos

  • Criação dos conselhos de QZP (anteriormente designados por conselhos locais de diretores) – 96,22% contra
  • Ultrapassagens na vinculação – 94,64% contra
  • Possibilidade de docente do QE/QA com horário-zero, no âmbito da Mobilidade Interna, ter de concorrer a todas as escolas do QZP – 94,57% contra
  • Docentes de QZP terem de prestar serviço em mais do que uma escola para completamento de horário letivo – 91,52% contra
  • Docentes de QE/QA com menos de 8 horas letivas, para evitarem ir a DACL, terão de completar horário em outra escola – 80,32% contra
  • Para vincular, para além dos 1095 dias são necessários outros requisitos – 73,81% contra

Nota: É clara a rejeição de aspetos essenciais do projeto do ME, confirmando-se, assim, que os professores acompanham as chamadas “linhas vermelhas” destacadas pelas suas organizações sindicais. Há outros aspetos que as organizações sindicais consideram nesse grupo de “linhas vermelhas”, mas estes eram dos que, eventualmente, poderiam suscitar algumas dúvidas que, desta forma, se dissipam. A criação de um órgão para o chamado procedimento de gestão local de docentes é o que merece mais forte rejeição.

Das hipóteses de acordo(s) com o Ministério da Educação

- Só deverá haver acordo com o ME se, para além dos concursos, houver calendarização de processos negociais sobre outras matérias – 87,48% concorda

- O projeto de diploma para o regime de concursos, apresentado pelo ME, não merece acordo – 79,15% subscreve

- Sobre negociação do tempo de serviço, o que deverão fazer os sindicatos se o ME apresentar uma proposta de recuperação parcial:

- Dos respondentes, 70,37% consideraram que as organizações sindicais deveriam aceitar entrar nas negociações; destes, a posição face a um eventual acordo, distribuiu-se da seguinte forma

    • Negociar, desde que tempo de quem não atingiu o topo da carreira seja contado (no tempo necessário para que o atinja) – 53,42%
    • Celebrar acordo ainda que a recuperação seja parcial – 16,95%
    • Os restantes 29,63% defenderam que a apresentação de uma proposta de recuperação parcial deveria merecer “rejeição liminar”.

Das prioridades negociais sobre outras matérias

- Os problemas de carreira são os que os docentes consideram de resolução prioritária, estando no topo dos seus objetivos de luta

    • Eliminação das quotas de avaliação – 93,68%
    • Eliminação das vagas – 93,39%
    • Contagem integral do tempo de serviço – 91,10%
    • Correção das ultrapassagens na carreira – 87,96%

- Quase ao mesmo nível, os docentes consideram que os problemas que afetam as condições de trabalho, incluindo horários, deverão merecer solução 

    • Eliminação da burocracia – 91,44%
    • Eliminação dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho – 91,07%
    • Integração das horas de redução da componente letiva (artigo 79.º do ECD) na componente individual de trabalho – 87,49%
    • Redução do número de alunos por turma – 84,08%

- Em relação a outras matérias, os professores dão, também enorme importância 

    • Regime específico de aposentação – 87,08%
    • Eliminação da precariedade – 85,79%
    • Alteração urgente do regime de Mobilidade por Doença – 84,89%
    • Contagem, para todos os efeitos, do tempo de serviço prestado em creche pelos educadores de infância – 80,49%

Da luta

- Em relação às formas de luta, os docentes ordenaram desta forma as possibilidades avançadas no questionário

    • (Nova) greve por distritos
    • Greve às avaliações
    • (Nova) Manifestação a um sábado
    • Greve de 1 dia
    • Greve por regiões
    • Greve a 1 ou 2 tempos
    • Greve por QZP (63)

- Mas, sem esgotar todas as formas de luta que, para além das anteriores, foram referidas, as que mereceram maior número de citações foram as seguintes

  • Greve a todo o serviço extraordinário
  • Greve a todas as reuniões
  • Greve a todas as atividades fora da escola (visitas de estudo e outras)
  • Recusa de todo o trabalho para além das 35 horas
  • Limitar a atividade apenas às aulas (Greve à restante atividade)
  • Greve à função de avaliador externo dos colegas
  • Greve aos exames nacionais
  • Greve à correção de exames
  • Recusa de inscrição nas ações do IAVE
  • Greve às provas de aferição
  • Greve por ciclos de ensino
  • Greves mensais de 1 dia
  • Greve integral de uma semana
  • Todos os dias à mesma hora (por ex, 11:00 horas) todos os docentes paralisarem 60 segundos ou 5 minutos, seja qual for a atividade em curso
  • Garantir que todas as escolas ficam com faixas negras, de luto e luta
  • Dar aulas com autocolante “Estou em luta”
  • Todos os docentes pedirem aulas assistidas (exercendo pressão sobre o sistema)
  • Recusar gastar dinheiro em material necessário ao exercício da profissão (desde papel, canetas a outro)
  • Recusa de utilização de viatura própria em todas as deslocações de serviço
  • Demissão em bloco dos órgãos de gestão das escolas
  • Demissão dos conselhos gerais
  • Protestos junto de membros do governo
  • Manifestações em Lisboa em dias úteis
  • Manifestações distritais
  • Concentração nacional, frente às escolas, no mesmo dia e à mesma hora
  • Concentrações frente às escolas com toda a comunidade
  • Vigílias
  • Transcrição de posições para as atas das reuniões nas escolas
  • Postais eletrónicos ao ME
  • Questionar deputados professores
  • Queixa junto de instâncias europeias
  • Distribuir informação sobre os professores em eventos internacionais, incluindo JMJ
  • Comparecer nas reuniões das Assembleias Municipais e pedir a palavra
  • Marchas lentas nas estradas nacionais
  • Cordão humano nacional na EN2
  • Buzinões

Informação técnica: A plataforma do inquérito registou 61.028 acessos. Destes, foram submetidas 32.994 respostas completas.

Após a reunião de negociação suplementar prevista para 9 de março, pelas 10:30 horas, as organizações sindicais anunciarão as formas de luta a desenvolver, de acordo com a disponibilidade do ME para chegar a um acordo sobre os concursos e a calendarização de outros processos negociais, à cabeça dos quais a recomposição da carreira, com a recuperação integral do tempo de serviço e o fim das vagas e das quotas.

terça-feira, 7 de março de 2023

Quando faltam Professores o ME obriga-os a concorrer a todo o país ou são despedidos

Esta é uma das propostas do Ministério da Educação contestadas pelos docentes e pelas organizações sindicais: “Ou concorrem ao país todo, ou são despedidos”.

segunda-feira, 6 de março de 2023

Sindicatos vão reunir para articularem posições a anunciar em conferência de imprensa

Organizações sindicais saúdam os docentes em luta e preparam, em convergência, negociação suplementar e o prosseguimento da luta se ME continuar sem dar as respostas necessárias

As organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU saúdam os professores e os educadores que, de forma determinada, mantêm viva a luta pelo respeito, pela valorização da profissão e pela melhoria das condições de trabalho nas escolas.

Saúdam os/as docentes que nos dias 2 e 3 de março deram uma enorme expressão à greve convocada para esses dias, não obstante os serviços mínimos decretados terem sido a forma encontrada pelo Ministério da Educação para limitar o direito constitucional à greve.

Saúdam os/as docentes que em 4 de março encheram as ruas de Lisboa e Porto em mais duas grandiosas manifestações, apesar de marcadas com, apenas, 4 dias de antecedência, devido à imposição de serviços mínimos para os dias inicialmente previstos.

Determinados em prosseguir a luta que vêm desenvolvendo há meses, a semana que hoje se inicia será de grande importância para os professores. Na quinta-feira, dia 9 de março, pelas 10:30 horas, terá lugar a reunião de negociação suplementar do processo de revisão do regime de concursos, o qual fora encerrado pelo ME em 23 de fevereiro. Esta reunião foi requerida pelas organizações sindicais que consideraram, após o encerramento unilateral do processo negocial, não estarem reunidas as condições para haver acordo.

Antes daquela reunião, as organizações sindicais de docentes irão reunir para articularem posições, apreciarem as respostas dos docentes ao inquérito promovido no âmbito dos Dias 4D e decidirem o plano que dará continuidade à luta, caso do Ministério da Educação continue a não dar as respostas que os professores exigem. No final desta reunião, que terá lugar amanhã, dia 7, as organizações sindicais darão a conhecer não só os resultados do inquérito promovido, como as decisões tomadas no contexto de unidade e convergência que tem juntado as 9 organizações. Tal acontecerá em:

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA - 7 de março (terça-feira), 16:00 horas
Lisboa, Hotel Olissipo Marquês de Sá
Lisboa, 6 de março de 2023
As organizações sindicais
ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Este não é o momento para parar a contestação

Sindicatos de professores e educadores admitem avançar para uma greve às avaliações

As organizações sindicais de docentes não só mantêm os protestos já agendados, como as greves regionais de 2 e 3 de março, como equacionam endurecer a luta, admitindo vir a fazer greve às avaliações do 2º período.

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Os docentes financiam o Estado em despesas que deveriam ser da sua responsabilidade

Professor, o empregado que financia o patrão

Os professores são responsáveis por poupanças milionárias, dispensando o Estado, ou seja, o patrão, de gastar dinheiro em despesas que deveriam ser da sua responsabilidade.

As reivindicações dos professores têm custos, implicam aumento de despesa (Não com os números apresentados pelo António Costa, são falsos!). Isso não pode ser iludido, até porque é necessário gastar dinheiro, não há resultados em Educação sem investimento. Gastar dinheiro em professores não é, no entanto, deitar dinheiro fora, é despesa virtuosa.
A ler no Público

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Marcelo vê uma janelinha, João Costa abre a porta à negociação

😠😒


O ministro da Educação garantiu esta sexta-feira ter “total disponibilidade” para iniciar com os sindicatos de professores um processo de negociação em torno da existência de vagas e quotas para progressão na carreira e da recuperação do tempo de serviço que esteve congelado, pelo menos no que diz respeito ao segmento de docentes que foi mais prejudicado.
Expresso


O ministro da Educação sugeriu, nesta sexta-feira, que o Governo terá uma solução para o problema da recuperação do tempo de serviço, que poderá passar por restringir esta medida ao "segmento de professores" que ficou "mais prejudicado" com o congelamento das carreiras. Mais concretamente, os professores que este congelamento apanhou nos primeiros escalões da carreira.
Público

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

A luta não terminou! Não paramos!

Novas reuniões negociais estão agendadas para os dias 15 e 17 de fevereiro, pelas 15 horas e 10 horas respetivamente.

Dando seguimento à negociação sindical em curso sobre o novo Regime de Gestão e Recrutamento de Pessoal Docente, mas... continuamos sem resposta, para muitas outras matérias, nomeadamente:

- a recuperação de tempo de serviço,  

- as ultrapassagens; 

- a abolição das quotas na avaliação de        desempenho docente; 

- as vagas de acesso aos 5º e 7º escalões; 

- a aposentação; 

- a Mobilidade por Doença; 

- a burocracia.  

Não podemos Parar, dia 11 TODOS a Lisboa!

Ministério da Educação marcou novas reuniões negociais

"Dando seguimento à negociação sindical em curso sobre o novo Regime de Gestão e Recrutamento de Pessoal Docente, serve o presente para identificar as datas seguintes para conclusão do processo negocial sobre a matéria citada. Assim, as reuniões são agendadas para os dias 15 e 17 de fevereiro, pelas 15 horas e 10 horas, respetivamente, nas instalações do Ministério da Educação sitas na Av. Infante Santo, 2.

Mais acrescentamos que em momento anterior à primeira reunião será enviada a documentação em apreço."

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Um (des)acordo de princípios

Entregue no final da reunião no Ministério da Educação, às organizações sindicais de docentes, um documento que pretende condicionar a opinião pública e os mais distraídos sobre as razões para a luta dos Educadores e Professores, bem presente diariamente nas escolas e em cada distrito deste país até ao próximo dia 11 de fevereiro, na Manifestação Nacional em Defesa da Profissão Docente. 

As cabecinhas pensadoras do  Ministério da Educação pensarão que as organizações sindicais vão subscrever um qualquer documento sem conhecer o articulado da proposta de Decreto-Lei???

Os donos disto tudo devem estar loucos!!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Conferência de Imprensa das organizações sindicais hoje às 11 horas

Em dia de greve no distrito de Viana do Castelo, as nove organizações sindicais abaixo subscritas estão reunidas hoje após a longa reunião no Ministério da Educação. O objetivo desta reunião é analisar as novas propostas do ministério, preparar a Manifestação de dia 11 e decidir formas de luta para que esta continue, uma vez que a reunião no ME não deu as respostas que os professores aguardavam.

Hoje, 3 de fevereiro, pelas 11 horas, as organizações sindicais promoverão uma Conferência de Imprensa para dar a conhecer as conclusões.

As organizações sindicais
ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Ecos da reunião do Secretário de Estado da Educação com os sindicatos

Ministério avança com pequenas alterações, sindicatos dizem que é muito pouco e não há avanços sobre as matérias mais importantes relativas à carreira docente. 

A reunião entre secretário de Estado da Educação e as 10 organizações sindicais terminou seis horas depois sem grandes avanços. ME vai mais longe na vinculação de contratados, mas continua a ignorar a contagem do tempo de serviço roubado e mantêm quotas e vagas de progressão. 

Os professores contratados, que cumpram 1095 dias de serviço ( três anos) e que estejam colocados, mesmo que em horário incompleto, e tenham cumprido no mínimo 180 dias de serviço em cada um dos dois anos letivos anteriores, poderão vincular ao QZP.  O Ministério deixa cair a obrigatoriedade de terem agora um horário completo, exigência que constava da sua proposta inicial. Desta forma o ME garante, segundo números avançados aos sindicatos, que 10.700 docentes vinculem a 1 de setembro deste ano. Estes docentes irão vincular em simultâneo com os da "norma travão"

Também foi clarificado que a graduação profissional será sempre o único critério de colocação, caindo assim a possibilidade de um professor ser afeto a uma escola por ter o perfil adequado a um determinado projeto.

O Ministério da Educação continua a não abdicar da criação do Conselho Local de Diretores. 

Aguada-se a apresentação da proposta escrita com estas e outras ideias discutidas na reunião negocial de hoje. 

O "Essencial" da revolta dos professores e educadores

A análise realizada ontem no "Essencial" da SIC merece o nosso aplauso, pela forma como foram apresentadas as justas reivindicações e as razões que têm levado ao descontentamento da classe e à mobilização para a luta dos docentes da escola pública. 

No entanto, temos que clarificar duas imprecisões apresentadas no programa. A primeira atribuí o segundo congelamento à troika, quando na verdade esse congelamento começou ainda nos tempos do governo de José Sócrates, prolongando-se depois no governo de Passos Coelho e no 1º governo de António Costa até 31/12/2017. A segunda apresenta como exata a afirmação de que o ME aumentou as quotas de progressão aos 5º e 7º escalões da carreira docente, quando, na verdade, o que foi apresentado na proposta do ME garante apena as quotas previstas no ECD até ao final da legislatura, sem qualquer aumento: "Por portaria e para o período de vigência da legislatura,serão fixados os contingentes de acesso ao 5º e ao 7º escalão, correspondendo a 75% e a 58%, respetivamente, dos docentes com tempo de serviço suficiente nos escalões imediatamente inferiores."

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Reunião negocial com mesa única amanhã no ME

Dando continuidade ao processo de negociação, as organizações sindicais de docentes foram convocadas para uma reunião no formato de “ Mesa Única”, a realizar amanhã, dia 2 de fevereiro, pelas 10 horas, no Ministério da Educação e que terá a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 - Apreciação do Decreto-Lei relativo ao processo de Recrutamento e Gestão Docente

2- Terceira alteração do Despacho n.º 779/2019, de 18 de janeiro, alterado pelos Despachos n.ºs 6851-A/2019, de 31 de julho, e 2053/2021, de 24 de fevereiro (despachos relativos às prioridades de formação contínua dos docentes).