Mostrar mensagens com a etiqueta pré-escolar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta pré-escolar. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Pacotes de leite entregues aos pais esta segunda-feira

Exmo.(a) Sr.(a)

Diretor(a)/Presidente da CAP,

Na sequência da informação recebida do IFAP, solicitamos a V. Exª que providencie o fornecimento do leite escolar aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo para ser consumido fora do ambiente escolar, podendo essa distribuição ser feita em forma de cabaz, para 1 ou 2 semanas. Deverão ser elaboradas listas nominativas dos alunos a quem a entrega for feita, registando também a quantidade entregue. Estas listas deverão ser digitalizadas juntamente com as faturas e colocadas no REVVASE.

Mais se informa, que não será elegível o leite entregue para fins caritativos ou fornecido a outros alunos que não aqueles a quem o programa se destina, pelo que devem envidar todos os esforços no sentido de entregar o leite às famílias dos alunos do pré-escolar e 1º ciclo.

 

Com os melhores cumprimentos,

Sérgio Afonso

Delegado Regional de Educação do Norte



A DGEstE enviou a comunicação acima para as Escolas entregarem os pacotes do leite diários, relativos às duas semanas de suspensão das atividades letivas e não letivas, aos papás dos meninos da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico. Dez ou onze pacotes que os pais ou encarregados de educação têm que recolher na escola. 

Anedota? Verdade... Recolher obrigatoriamente em casa à sexta-feira para na segunda-feira andar tudo de novo na rua e fazer um ajuntamento de dezenas ou centenas de pessoas à porta das escolas e com uma séria agravante, os pais ou encarregados de educação assinaram uma folha comprovativa da entrega que circulou de mão em mão por todos os que receberam os "cabazes" do leite escolar. 
(Recebido por e-mail) 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Uma grave, inaceitável e discriminatória decisão

«É importante ler e refletir.
E, depois...
Agir!

O Ministério da Educação, através da sua Direção Geral de Educação, enviou para as escolas e agrupamentos um ofício datado de 21 de dezembro, com esclarecimentos sobre o desenvolvimento do Plano de Ação para a Transição Digital (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020).

Este Plano, que inclui a dimensão “Educação digital” prevê um Programa Nacional de Formação de Professores integrado no Plano de Ação de Capacitação Digital dos Docentes, promovido pela Direção-Geral da Educação. 

Para isso, a DGE apela às escolas e agrupamentos, através dos seus Diretores, à “realização, durante o mês de janeiro, de um processo de autorreflexão das suas competências digitais, através da participação no diagnóstico Check-In”, referindo que esta etapa é fundamental para que os docentes possam participar, posteriormente, em formação específica.

Contudo, o mesmo ofício, ao solicitar, explicitamente, aos Srs./as Diretores/as de AE/Ena, a listagem completa de docentes, sublinha um “EXCLUINDO OS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR". 

Não apenas é grave que refira este nível de ensino erradamente, como fique claro, num documento emanado pela Direção Geral de Educação, um total desconhecimento do saber científico e práticas pedagógicas que demonstram a relevância da integração da tecnologia na Educação Pré-Escolar, no sentido da promoção de um uso educativo e saudável e da construção de cidadãos digitalmente responsáveis. 

Ao excluir uma parte importante dos docentes do Plano de Capacitação Tecnológica, o Ministério da Educação não apenas incorre numa inconstitucionalidade como envia uma mensagem de diferenciação negativa dos docentes a toda a população e agentes educativos.

A capacitação digital não se esgota apenas no uso e reflexão sobre a tecnologia e sobre a pedagogia: dá também acesso a lideranças e permite a utilização de ferramentas de caráter eminentemente social e de desenvolvimento pessoal, como, de resto, o documento que dá corpo a este processo de capacitação (DigCompEdu), refere e sublinha.

Porque acreditamos que este documento agora emanado é um enorme espaço de desconsideração e desclassificação de um grupo de docentes que sempre se prontificou a construir e a colaborar na organização e execução de projetos e planos que pretendem aumentar a qualidade da formação e do ensino e, sobretudo, do desenvolvimento saudável e enriquecedor das nossas crianças, tudo faremos para reverter esta decisão, eminentemente política.

É importante manifestar uma opinião para reverter esta decisão.»

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Estão abertas as inscrições para o concurso "Conta-nos uma história!"

A iniciativa “Conta-nos uma história!”, tal como nas edições anteriores, tem como objetivo principal fomentar a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo, através da criação de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Pretende-se, igualmente, contribuir para a definição de ações estratégicas de ensino, promotoras de situações de aprendizagem significativas. 

As histórias a admitir a concurso, em língua portuguesa e em língua inglesa (3.º e 4.º anos), podem ser originais ou consistir em recontos com base em fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas e outros textos já existentes, podendo ser humorísticas, educativas, tradicionais, etc.

Nesta 12.ª edição, podem, ainda, ser abordados os domínios contemplados na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, nomeadamente o da Educação Ambiental e o do Risco, através da exploração de temas como, por exemplo, proteção da floresta, dos mares e oceanos, dos animais, entre outros. Em todos os casos, deverão integrar diálogos, incluir um narrador e diferentes personagens. 

A dinamização deste concurso é assegurada, pelo Ministério da Educação (ME), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), do Plano Nacional de Leitura2027 (PNL) e em parceria com a Microsoft, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e com a Rádio ZigZag

A candidatura é feita online, até ao dia 31 de janeiro de 2021, através do preenchimento de um formulário disponível em http://erte.dge.mec.pt/formularios 

A entrega dos trabalhos decorrerá de 15 de janeiro a 6 de abril de 2021, no endereço http://erte.dge.mec.pt/formularios

Para mais esclarecimentos, consulte o site de apoio ou contacte-nos através do endereço de correio eletrónico: podcast@dge.mec.pt

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Apoio financeiro aos estabelecimentos de educação pré-escolar para aquisição de material didático

Publicado hoje o Despacho do Ministro da Educação que define o apoio financeiro aos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública para aquisição de material didático


1 - O apoio financeiro aos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública para aquisição de material didático, no ano letivo de 2020/2021, é fixado em:
a) 172 (euro) por sala, quando o número de alunos por sala for inferior ou igual a 10;
b) 274 (euro) por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 10 e inferior ou igual a 15;
c) 306 (euro) por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 15 e inferior ou igual a 20;
d) 330 (euro) por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 20.

2 - O apoio financeiro referido nas alíneas a) a d) do número anterior é pago em duas prestações anuais, de valor igual, nos meses de outubro de 2020 e março de 2021.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Formação para Docentes da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico

A DGE informa se irá realizar o curso de formação de 15 horas, intitulado “Continuidade educativa e transições entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básico”, com o registo de formação CCPFC - 107340, tendo como objetivos:
  • Conhecer as potencialidades da organização do espaço e dos materiais no desenvolvimento do currículo e nas aprendizagens das crianças/alunos.
  • Incentivar a comunicação entre os docentes dos dois níveis de educação e ensino através do conhecimento mútuo dos documentos curriculares atuais.
  • Refletir sobre como é que a organização do espaço e materiais pode contribuir para a continuidade educativa.
  • Promover a participação ativa de todas as crianças/alunos na organização dos espaços e na seleção de materiais pedagógicos.
Para os efeitos previstos no nº 1 do artigo 8.º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão na carreira dos Educadores de Infância e dos Professores do 1.º Ciclo.

Para efeitos de aplicação do artigo 9º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para a progressão na carreira.

As inscrições decorrerão entre:
Turma NUT Norte: 18 e 29 de setembro de 2020.
Turma NUT Centro: 18 de setembro e 01 de outubro de 2020.
Turma NUT Alentejo: 18 de setembro e 01 de outubro de 2020.
Local: a distância.
Critérios de seleção:
- Docentes que exerçam funções nas escolas da área geográfica das NUT
- Ordem de inscrição

Procedimentos para inscrição

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

sábado, 1 de agosto de 2020

Crianças passam tempo a mais nas Creches e Jardins de Infância

Portugal é um dos países da UE em que bebés "trabalham" mais horas por dia


Bebés que passam mais de 10 horas em creches estão sujeitos a 'stress' crónico e doenças futuras, diz pedopsiquiatra.

O pedopsiquiatra Pedro Caldeira da Silva adverte que bebés e crianças que passam, em média, 10 a 12 horas em creches e jardins se infância estão sujeitos a stress crónico que pode originar doenças em adultos como a hipertensão ou cancro.

Portugal tem "um recorde muito triste, é um dos países da União Europeia em que os nossos bebés trabalham mais horas por dia, estão entre 10 a 12 horas, em média, em situação de grupo, a ser cuidados por outros em creches", afirma em entrevista à agência Lusa o diretor de pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia.

O mesmo acontece com as crianças acima dos três anos que "têm dias de trabalho de 10 a 12 horas", sublinha Caldeira da Silva, lembrando os dados divulgado no final do ano passado no relatório "Estado da Educação 2018", do Conselho Nacional de Educação.

Para o pedopsiquiatra, é necessário pensar nesta situação em termos de 'stress' crónico: "Um bebé que está numa situação de grupo tantas horas, todos os dias, tem repetitivamente um nível de 'stress' elevado".

Há estudos ligados ao 'stress' crónico que mostram que "esta exposição ao 'stress' é tóxica para o cérebro e que está associada depois a um conjunto de doenças dos adultos", que "preocupam muito" como a hipertensão, os acidentes vasculares cerebrais (AVC), cancro, diabetes, afirma o chefe de equipa da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia, que integra o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central.

"Estas doenças estão ligadas a acontecimentos 'stressantes' da infância. É uma coisa que já se sabe, embora não se queira tomar conhecimento", lamenta o médico, que fundou a consulta dos "Bebés Irritáveis" e a consulta dos "Bebés Silenciosos", recursos para apoiar as famílias e promover o diagnóstico precoce na saúde mental da primeira infância.

Ao Hospital D. Estefânia chegam alguns casos em que "o que se passa de errado com as crianças tem diretamente a ver com tempo de permanência em creches", mas o que se sabe "é que isto tem um efeito a longo prazo, manifesta-se mais tarde".

Para Pedro Caldeira, "as crianças muito pequenas não têm nenhuma necessidade de ser guardadas em grupo, mas aguentam com isso". Contudo, não devem estar muitas horas nesta situação porque têm menos oportunidades de "interação de um para um" e têm de adaptar-se "a um conjunto de situações do ambiente que não são aquelas para que os bebés estão programados".

Sobre a idade ideal em que as crianças deviam frequentar a creche, defende que, no geral, não precisam de ir antes dos 3 anos.

"Claro que há crianças que indo para a creche têm oportunidades de estimulação que às vezes as famílias não conseguem conceder, mas em abstrato e em geral, as creches não são uma necessidade das crianças, são uma necessidade dos adultos, porque têm de trabalhar", sublinha.

Pedro Caldeira Silva sublinha que as crianças pequenas e os jovens, em geral, têm uma "força interior notável" que faz com que "aguentem isto e muito mais", mas adverte que os adultos têm que "começar a ter consideração sobre o bem-estar e as situações de 'stress' crónico, porque começa a aparecer a evidência que isso é importante para uma boa vida adulta".

No seu entender, é "muito importante" distinguir o que é a experiência da criança do que são as ideias dos adultos.

"A experiência individual da criança não corresponde muitas vezes àquilo que os adultos imaginam e, portanto, é sempre muito bom olhar para a criança e ver o que se passa realmente com as crianças", defende o também subcomissário da Saúde para o Sistema Nacional de Intervenção Precoce da Infância da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

"É urgente acordar para perceber a manipulação subtil exercida sobre a forma como a existência da infância é comercializada e silenciada"

Crianças com futuros estranhos e incertos


Nos limites surgem sempre oportunidades. O futuro não pode permitir que esta geração que está agora a nascer, ou que está a viver os seus primeiros anos de experiência num mundo cheio de incerteza, possa ficar amputada de direitos fundamentais.

O nosso corpo tem limites na sua sobrevivência se não existirem decisões que sejam históricas nas relações entre saúde pública e estabilidade das economias. As relações entre a família da escola e da comunidade necessitam de maior atenção quanto ao futuro próximo e distante porque podemos estar perante a possibilidade de uma grave situação humanitária sem precedentes. No entanto, e apesar de um cenário mundial muito preocupante, o ser humano dispõe de recursos gigantescos de adaptação biológica e social para saber ultrapassar obstáculos, como sempre, e de forma cíclica, aconteceu na sua evolução ao longo de milhares de anos. Nos limites surgem sempre oportunidades. Será uma questão de saber explorar essas potencialidades e colocá-las ao serviço de todos num processo conjunto de reerguer as situações atuais de uma crise que também é existencial. Ter as crianças fisicamente ativas e diminuir o tempo de exposição face aos écrans é um objetivo essencial na convivência em família. Não deve ser esquecido o brincar e ser ativo, principalmente até aos 7/8 anos de idade. A evidência científica demonstra os efeitos benéficos destas atividades (lúdicas e motoras) em vários domínios, dos quais se devem destacar a formação das conexões cerebrais e as vias neurais, estabelecendo as bases de como o cérebro se desenvolverá ao longo da vida.

A conquista desta cultura motora, fundamental nestas idades, apresenta uma relação direta com os níveis de atividade física alcançados depois da puberdade e ao longo da adolescência, para evitar um excesso de sedentarismo e desordens mentais.

A decadência física e motora observada nas últimas décadas na infância é proporcional à sedução progressiva das crianças na utilização de dispositivos digitais que as tornam muito passivas corporalmente. É recomendável que os pais aproveitem os fins de semana e período de férias escolares para construírem rotinas positivas na promoção do brincar e ser ativo em casa, nas proximidades da habitação e em espaços ao ar livre e de jogo destinados a crianças. Estas competências motoras devem ser desenvolvidas desde muito cedo, para que se criem os pré-requisitos para uma vida saudável no futuro.

Trata-se de desenvolver formas de brincar livre e de atividades físicas apropriadas a estas idades, sem ser necessário uma visão demasiadamente especializada. O brincar é compreendido como um direito natural e, consequentemente, Humano! Brincar é criar vínculo para se conhecer e dar-se a conhecer, através de um comportamento exploratório, num cenário de jogo incerto e inesperado. É igualmente uma “atitude mental”, capaz de salvar a loucura em que as crianças e os adultos estão mergulhados nos tempos que correm. Brincar é uma boa solução para muitos males. É a loucura do corpo que des(conhecemos), aprendendo a descobrir e combater o aparente equilíbrio do seu funcionamento interno e os fenómenos imprevisíveis externos que o vão influenciando ao longo do seu desenvolvimento.

É uma relação complexa de interações que implica o uso do movimento do corpo (motricidade), em conjunto com as emoções, cognição e relações sociais, com tonalidades diferenciadas ao longo das diferentes etapas evolutivas. O brincar e ser ativo é uma ferramenta robusta para lidar com situações difíceis. Não só a ação motora e lúdica, mas também as perceções, representações, tomadas de decisão e dinâmicas simbólicas que estão associadas ao fenómeno. Aprender a mover o corpo significa adquirir mais confiança, bem-estar, autoestima e superação, independentemente do contexto de ação. Aprender a mover o corpo implica atividade motora e ao mesmo tempo a sua escuta (auto- regulação). Para as crianças brincarem e serem ativas é necessário tempo e adultos emocionalmente disponíveis (não apressados) para as ouvirem sobre muitas coisas que têm para nos revelarem sobre as sua vidas, motivações, imaginários e representações.

O brincar vem de dentro, brotando imaginação e fantasia como um tempo e num tempo próprio de ser criança. Somos pobres porque não aprendemos a brincar e muitas vezes somos nós próprios (adultos) que brincamos sobre o direito de brincar. Por conveniência adulta, este tipo de comportamento é por vezes silenciado, bloqueado e maltratado, por ser considerado perda de tempo, não produtivo e secundário. Forças poderosas se levantam para ter crianças agitadas ou adormecidas com necessidades de dependência de medicação e tecnologias.

É urgente acordar para perceber a manipulação subtil exercida sobre a forma como a existência da infância é comercializada e silenciada. O futuro não pode permitir que esta geração que está agora a nascer ou que está a viver os seus primeiros anos de experiência num mundo cheio de incerteza, possa ficar amputada de direitos fundamentais de desenvolvimento saudável e com confiança num futuro mais solidário.
Carlos Neto
Investigador da Faculdade de Motricidade Humana (Universidade de Lisboa)

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Livro em formato pdf: Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6 anos

Despertar para a Ciência -  Atividades dos 3 aos 6 anos

A literatura específica sobre o ensino das ciências enfatiza a importância da promoção de atividades práticas, essencial para a construção de uma cultura científica.

Quando a criança faz experiências e investiga para responder a questões, ela envolve-se na aprendizagem da ciência e aprende através das suas próprias ações e da sua atividade mental. 

livro em formato PDF, Despertar para a Ciência – Actividades dos 3 aos 6 anos, é um importante recurso de apoio para os educadores de infância, na operacionalização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Contém uma série de experiências para se realizar em contexto de sala. 

sexta-feira, 24 de julho de 2020

A municipalização dos serviços de Educação e Saúde foi diferida para 2022

No Conselho de Ministros de ontem;
... 
3. Foi aprovado o decreto-lei que prorroga até 31 de março de 2022 o prazo de transferência das competências para os órgãos municipais e para as entidades intermunicipais nos domínios da educação e da saúde.

Esta prorrogação, sem prejuízo da continuação do aprofundamento do processo de descentralização, visa também permitir a celebração de contratos interadministrativos que alarguem o âmbito das competências a assumir pelas autarquias e a celebração de autos de transferência.

Pretende-se, assim, garantir o sucesso de um processo de grande complexidade num quadro de enorme exigência, assegurando sempre a melhor qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

4. Foi aprovado o decreto-lei que concretiza a transferência de competências para os órgãos municipais e para as entidades intermunicipais no domínio da ação social.

Passa a caber aos órgãos dos municípios a competência, entre outras, para a elaboração e divulgação das cartas sociais municipais, incluindo o mapeamento de respostas existentes ao nível dos equipamentos sociais, para acompanhamento de situações de risco e carência social, para assegurar o serviço de atendimento e de acompanhamento social e para a implementação da componente de apoio à família para crianças que frequentam o ensino pré-escolar da rede pública.

Comunicado do Conselho de Ministros

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Lista das histórias vencedoras do concurso "Conta-nos uma história"

Lista das histórias vencedoras do concurso "Conta-nos uma história" - 11.ª edição, produzidas por crianças da Educação Pré-Escolar e por alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico.


Resultados do concurso - 11.ª Edição

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Conteúdo funcional distinto na monodocência a partir dos 60 anos

Urge passar das palavras aos atos


Como é do conhecimento geral, no pretérito dia 8 de junho, fez precisamente três anos, que o 1.º ministro teve esta intervenção na Assembleia da República quanto à aposentação:
“…relativamente à idade de reforma, como sabe, aquilo que é entendimento pacífico é que não deve haver alterações nessa idade, deve haver sim, uma alteração e criar condições, para que possa haver um conteúdo funcional distinto, em particular, relativamente àquelas situações onde há efectivamente discriminação, que tem a ver com situações de monodocência que não beneficiam de redução de horário.”

No programa do governo pode-se ler:
Sem contrariar a convergência dos regimes de idade da reforma, encontrar a forma adequada de dar a possibilidade aos professores em monodocência de desempenhar outras atividades que garantam o pleno aproveitamento das suas capacidades profissionais

Em janeiro do corrente ano, pela primeira vez, o Ministério da Educação abre a porta à possibilidade de os professores mais velhos trocarem as aulas por outras atividades escolares. A secretária de Estado da Educação, Susana Amador, esclareceu que esta medida será estudada e que no âmbito da valorização da classe docente existe a possibilidade de os professores em regime de monodocência (existente no pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico) desempenharem outras atividades que garantam o aproveitamento pleno das suas capacidades profissionais.

Já passaram-se mais de cinco meses e nunca mais se falou deste assunto.

Não seria altura de trazer novamente ao de cima este tema? Não estarão os nossos representantes legais (sindicatos) adormecidos? Ou alguns deles estarão em desacordo, em virtude de defenderam um regime especial de aposentação igual para todos, esquecendo-se da carga letiva diferenciada existente?

Na altura puseram muitas reticências.

O secretário-geral da FNE considera que deixar as aulas “não é a solução”, mas sim uma "solução de recurso". A Fenprof concorda com o regime especial, mas considera que não será fácil colocá-lo em prática, pois entre “12 a 15% das turmas” ficariam sem professor.

O certo é que o tempo passa e quando a tutela mostra uma certa abertura, vemos as reticências colocadas por aqueles que nos representam.

Têm todo o direito a questionar, mas chegou a altura de avançar. Supomos que esta será a altura ideal, pois devido à pandemia que atravessamos, sabemos que as únicas crianças que vão para a escola sem máscara serão as do pré-escolar e 1.º ciclo.

Levanto a questão. Não seria de todo pertinente preservar os monodocentes mais frágeis e por norma são os que têm idade mais avançada?

Urge que as intenções não se fiquem só por intenções e passemos a atos concretos.

José Carlos Campos

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Alteração das medidas excecionais e temporárias: Educação Pré-Escolar e ATLs

Altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID-19.
...

Artigo 25.º -D 
Reabertura de respostas sociais e educativas 
1 — Nas atividades das respostas sociais de creche, creche familiar e ama, bem como de centro de atividades ocupacionais, previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 9.º, cuja suspensão de atividades cessou a partir de 18 de maio de 2020, devem ser observadas as regras de ocupação, permanência, distanciamento físico e de higiene determinadas pela Direção -Geral da Saúde. 
2 — A partir de 1 de junho de 2020, cessa a suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais, em estabelecimentos de educação pré -escolar da rede pública, da rede do setor social e solidário e do ensino particular e cooperativo, previstas no n.º 1 do artigo 9.º, devendo ser observadas as regras de ocupação, permanência, distanciamento físico e de higiene determinadas pela Direção -Geral da Saúde. 
3 — A partir de 15 de junho de 2020, cessa a suspensão das atividades desenvolvidas em centros de atividades de tempos livres não integradas em estabelecimentos escolares, previstas no n.º 2 do artigo 9.º, devendo ser observadas as regras de ocupação, permanência, distanciamento físico e de higiene determinadas pela Direção -Geral da Saúde. 
4 — Sem prejuízo do disposto no n.º 2, as demais atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres ou similares apenas podem funcionar a partir do final do ano letivo.


Prorroga a declaração da situação de calamidade, no âmbito da pandemia da doença COVID-19.

sábado, 30 de maio de 2020

Contributo para assegurar a qualidade pedagógica em Educação Pré-Escolar

As necessidades decorrentes da pandemia (COVID19) levaram a APEI a desenvolver um conjunto de iniciativas, que contaram com os contributos de educadores e investigadores e que visaram apoiar os educadores, as organizações, as famílias e as crianças nas suas tomadas de decisão, relativas à reabertura dos jardins de infância no dia 1 de junho.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Orientações para a Reabertura da Educação Pré-Escolar

Em cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), estabelecem-se diretrizes para a reorganização do funcionamento de cada estabelecimento de educação pré-escolar.

Neste contexto, a organização do ambiente educativo deve ser repensada e planeada, tendo em conta a situação que vivemos e a especificidade de cada contexto, no respeito pelas Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar (OCEPE) e em consonância com as orientações emanadas da DGS. 

Orientações para a Reabertura da Educação Pré-Escolar


Orientações DGS:

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Manual de Apoio a Creches e Jardins de Infância em contexto de COVID 19

O presente manual tem como principal objetivo orientar os profissionais destas instituições de educação infantil nos novos procedimentos em contexto da pandemia COVID-19, nas Creches e Jardins de Infância de Braga.



Este manual, de acordo com o que é possível verificar,  não teve a participação de alguém dedicado a esta área do saber, não tem qualquer referência ao desenvolvimento do trabalho dos melhores especialistas em Educação de Infância, os Educadores ou Educadoras, e  funcionaliza o trabalho específico destes docentes. 

sábado, 16 de maio de 2020

Uma larguíssima maioria dos portugueses considera que é demasiado cedo para abrir creches, pré-escolar e escolas

Regresso às aulas e às creches é prematuro e preocupante


Pais têm enorme receio de devolver crianças às creches, pré-escolar e secundário. Grande maioria preferia que continuassem fechadas

Éum dado muito relevante: uma larguíssima maioria dos portugueses considera que é demasiado cedo para abrir creches, pré-escolar e escolas para os alunos do 11º e 12º anos. Em sentido inverso, outra larguíssima maioria considera que o Governo tomou a decisão certa ao manter suspensa a frequência presencial nos restantes ciclos de ensino.

De acordo com a sondagem Expresso/SIC realizada pelo ICS/ISCTE, os valores são expressivos e transversais entre quem tem filhos e quem não tem. São maiorias substanciais, de 72% e 62% dos inquiridos, que consideram que é demasiado cedo para abrir as creches e a educação pré-escolar, previstos para 18 de maio e 1 de junho, respetivamente. Mais de dois terços dos pais acham prematuro também pôr os filhos nas creches e três em cada quatro pais não querem que os filhos regressem à pré-escolar a tempo da época praia-campo.

Num momento em que muitos pais se encontram em teletrabalho por não terem onde deixar os filhos, seria de esperar que esta abertura reunisse maior concordância. Pelo contrário: entre os pais com filhos nestas idades, apenas 26% defendem que é o momento certo para reabrir as creches e só 15% entendem que será acertado reabrir a pré-escolar a 1 de junho.

Depois de muita hesitação e alguma polémica, a DGS acabou por publicar na quarta-feira um manual de orientações para a reabertura das creches que deixa cair os limites fixos de distância e a proibição de partilha de brinquedos. Os cuidados foram redobrados: todos os funcionários das cerca de 2500 instituições foram testados.

Mas os avanços e recuos, as hesitações e contradições levaram os educadores a dizerem-se “estupefactos” com as decisões tomadas. E esta sondagem — que reflete um receio real de reintegrar as crianças nas creches e pré-escolar — foi realizada ainda antes de estas regras serem conhecidas.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

"Esperemos que o movimento não nos leve para a beira do precipício"

COVID-19 | Dia 56 – A impossível imobilidade

Paulo Guinote

A verdade é que grande parte das famílias que o possa fazer, não enviará a pequenada para as creches ou o pré-escolar. Só o fará quem, por motivos laborais e/ou de afastamento familiar, não possa deixar de o fazer. Os mais desfavorecidos em termos económicos e vulneráveis no plano social.

Se o regresso das aulas presenciais levanta um conjunto de problemas logísticos que são de difícil solução e mais complicada implementação em segurança, a reabertura das creches coloca uma outra ordem de dificuldades, ainda mais estreitamente relacionadas com a natureza humana.

Eu sei que em outros países essa reabertura já aconteceu com regras muito específicas de conduta, mas ainda não temos um balanço do que se passou, quer em número de crianças que voltaram, quer como foram ultrapassadas as dificuldades evidentes de um modelo de distanciamento social aplicado a crianças.

Basta-me ouvir, quase todas as manhãs, a forma como se comporta a criança que vive aqui ao lado e como a respectiva mamã a deixa correr pela casa, saltando, pulando, gritando com bem entende, revelando como será difícil que, num espaço comum, se consiga que o seu comportamento reduza significativamente esta recorrente agitação matinal. Claro que nem sequer me interessa ouvir os canónicos “as crianças são crianças”, “as crianças precisam de se mexer”, “as crianças são mesmo assim” ou uma variante destas frases de uma sapiência parental a toda a prova.

Vamos acreditar que as regras de distanciamento entre a petizada e de não mexida em brinquedos alheios ou objectos tidos até agora como de propriedade colectiva, do tipo kibutz vão resultar? E nas mais novas como se combaterá aquela tentação enorme de meter quase tudo na boca, incluindo o que anda a rolar pelo chão? Será que se acredita que é possível manter a criançada perfilada como se estivessem numa parada militar? Nem com um rácio de duas crianças por educador@.

A verdade é que grande parte das famílias que o possa fazer, não enviará a pequenada para as creches ou o pré-escolar. Só o fará quem, por motivos laborais e/ou de afastamento familiar, não possa deixar de o fazer. Os mais desfavorecidos em termos económicos e vulneráveis no plano social. Como parece óbvio. A reabertura das creches e do pré-escolar é uma medida que se destina, no fundo, a retirar o “novo proletariado” (agora mais “precariado”) de casa e reencaminhá-lo para os postos de trabalho, assegurando que a descendência fica algures. Mesmo não se percebendo bem como e com que relação entre vantagens e riscos. Dizem que a economia não pode continuar “parada”. Esperemos que o movimento não nos leve para a beira do precipício.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Conta-nos uma história!

À semelhança das edições anteriores, esta iniciativa pretende fomentar a criação de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico que incentivem a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo.

Pretende-se também contribuir para a definição de ações estratégicas de ensino, promotoras de situações de aprendizagem significativa.

As histórias a admitir a concurso, em língua portuguesa e em língua inglesa (3.º e 4.º anos), podem ser originais ou consistir em recontos com base em fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas e outros textos já existentes, podendo ser humorísticas, educativas, tradicionais, etc. 

Nesta 11.ª edição, podem ainda ser abordados os domínios contemplados na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, nomeadamente o da Educação Ambiental e o do Risco, através da exploração de temas como, por exemplo, proteção da floresta, entre outros.

Em todos os casos, deve existir um narrador e diferentes personagens, sendo obrigatória a existência de diálogos. 

A dinamização deste concurso é assegurada, desde 2009, pelo Ministério da Educação (ME), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), do Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) em parceria com a Microsoft, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e com a Rádio ZigZag.

A candidatura é feita online, até ao dia 31 de janeiro de 2020, através do preenchimento de um formulário disponível em http://erte.dge.mec.pt/formularios.

A entrega dos trabalhos foi alargado para o dia 15 de junho de 2020, no endereço http://erte.dge.mec.pt/formularios.

Para mais esclarecimentos, consulte o site de apoio ou contacte-nos através do endereço de correio eletrónico: podcast@dge.mec.pt.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Sindicato contra a abertura do Pré-Escolar a 1 de junho

Creches/Pré-Escolar – abertura 1 de junho de 2020

O Governo prolongou o calendário escolar até 26 de junho.

Estando prevista a abertura das creches e do Pré-Escolar a 1 de junho o SIPE considera que:

A proximidade social e afetiva inerente a estas faixas etárias quer por parte dos educadores quer por parte dos bebés e crianças pode facilitar a propagação exponencial do coronavírus junto da comunidade educativa e respetivas famílias com consequências graves para a Saúde Pública.

Não podemos deixar de alertar para o facto de o pré-escolar ser frequentado por crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, divididas em grupos de 25 crianças em cada sala e não nos parece possível que, com apenas uma educadora por sala, seja possível manter o distanciamento social nem será possível a higienização de cada objeto sempre que uma das crianças brincar com ele. Como é do conhecimento publico, tanto quanto se sabe as crianças são, o grupo mais assintomático, mas transmissor e com mais contacto publico.

Tendo ainda em consideração que nos estamos a referir a um período temporal de 3 semanas, consideramos esta decisão precipitada