Mostrar mensagens com a etiqueta internet. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta internet. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 30 de junho de 2021

“Férias: um lugar tecno saudável!”

A campanha Férias: um lugar tecno saudável! visa sensibilizar crianças e jovens para o uso saudável da tecnologia durante o período das férias escolares.

Esta campanha, dirigida a pais/encarregados de educação e a todos os agentes educativos, propõe uma viagem a esse lugar especial, onde todos poderão desfrutar de férias em segurança, e onde é privilegiado o bem-estar físico e mental. A grande novidade: através de uma brochura informativa, de um conjunto de dicas e de vídeos de sensibilização, podem encontrar tudo o que todos, em família, precisam!


Brochura com recomendações para o uso saudável da tecnologia:

“Férias: um lugar tecno saudável!”

terça-feira, 23 de março de 2021

Despesa relativa à aquisição de serviços de interligação entre redes lógicas e de comunicações de dados para as escolas

Publicada a Resolução do Conselho de Ministros que autoriza o reescalonamento dos encargos plurianuais com a aquisição de serviços de interligação entre redes lógicas e de comunicações de dados para as escolas públicas dos ensinos básico e secundário e organismos do Ministério da Educação

Tendo-se verificado atrasos na celebração dos contratos, que só ocorreram no final de 2020, justifica-se a reprogramação da despesa a iniciar no ano de 2021 e o seu prolongamento até 2025.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 31/2021

quinta-feira, 11 de março de 2021

A não perder no dia 12 de março, a partir das 15 horas

Depois de um ano de atividade intensa, apoio, partilha e colaboração no âmbito da educação, o grupo e-Learning-apoio, que deu origem à Associação #SomosSolução, assinala o seu primeiro aniversário, no próximo dia 13 de março, pelas 15 horas.

Ao longo da tarde, serão abordadas várias temáticas relevantes para o contexto educativo atual como a “Tecnologia e humanização da transformação digital”, a “Transição Digital da Educação”, “A Educação Digital em Portugal – As Escolas” e “A Sociedade Civil na Educação”.

O evento será transmitido em direto na página de Facebook #SomosSolução.

Ver todas as informações

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Capacitação Digital de Docentes

Enquadramento

Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital



Documentos de Referência

Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020
Aprova o Plano de Ação para a Transição Digital

DigCompEdu
Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores

DigCompEdu Check-In
Questionário de autorreflexão desenvolvido pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia, que se baseia no Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu)

DigcompOrg
Quadro Europeu para Organizações Educativas Digitalmente Competentes

SELFIE
Ferramenta gratuita concebida para ajudar as escolas a incorporar as tecnologias digitais no ensino, na aprendizagem e na avaliação

Apresentação PTD
Sumário das diversas áreas do Plano de Capacitação Digital de Docentes

Cronograma PTD
Calendário das diversas ações

O Plano de Ação
Sumário Executivo, Enquadramento e Definição da Estratégia

Apresentação do Plano de Ação para a Transição Digital
Apresentação pública realizada a 5 de março de 2020

Site oficial
Ligação para o site do Ministério da Economia e Transição Digital

Consultar Escola na RAE - Rede Alargada da Educação

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Internet ilimitada nos computadores entregues pelo Estado aos alunos

O tráfego de internet para os alunos com computadores entregues pelo Estado — para assegurar o acesso dos estudantes a ferramentas que garantam o ensino à distância — será mesmo ilimitado. Isto é, a internet poderá ser utilizada para outros fins que não os da aprendizagem escolar. Porém, a velocidade da internet irá baixar para 2 Mbps (megabits por segundo) quando for atingido o tecto mensal de 12 GB (gigabytes) de internet utilizados.

Internet para alunos pode ser usada para tudo — mas velocidade baixa a partir dos 12 GB atingidos

Músicas e imagens livres de direitos de autor

Banco de áudio/imagens livres direitos autor
Quer publicar conteúdo online, mas lembre-se dos direitos reservados... as imagens no "Google" também não são livres de direitos.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Como Proteger Crianças e Jovens dos Riscos Online?

A segurança de crianças e adolescentes na Internet é hoje alvo da atenção de famílias, escolas e comunidades. Isto para não falar de governos (locais e centrais), empresas do sector das tecnologias de informação, órgãos de comunicação social, etc.

Perigos reais para crianças e jovens na utilização da Internet. De acordo com o relatório final de um programa piloto financiado pela Comissão Europeia em 1999, no âmbito do seu Plano de Acção Para a Utilização Segura da Internet, as preocupações com os perigos associados à utilização da Internet por crianças e jovens, são bem reais e podem ser agrupados em três categorias:
  • Conteúdos impróprios, legais ou ilegais, tais como a pornografia, pornografia infantil, violência, ódio, racismo e outros ideais extremistas, estão facilmente disponíveis a crianças e jovens através de uma grande variedade de dispositivos. Para além de poderem ser inadequados e prejudiciais a um desenvolvimento harmonioso, podem mesmo ofender os padrões e valores segundo os quais pretende educar os seus filhos ou educandos.
  • Contactos potenciais por parte de pessoas mal intencionadas, que usam o email, salas de chat, instant messaging, fóruns, grupos de discussão, jogos online e telemóveis para ganharem acesso fácil a crianças e jovens e que poderão desejar fazer-lhes mal e enganá-las, representam uma verdadeira ameaça.
  • Comércio - práticas comerciais e publicitárias não-éticas que, não distinguindo a informação da publicidade, podem enganar crianças e jovens, promover a recolha de informações que violam a sua privacidade e promover a venda directa a crianças, atraindo-as a fazerem compras não autorizadas.
Seis anos passados, os três C's (Conteúdos, Contactos e Comércio) apontados como as maiores ameaças à segurança online de crianças e jovens, precisam de ser actualizados para incluir:
  • Comportamentos irresponsáveis ou compulsivos que, aliados ao uso excessivo da tecnologia, podem resultar na redução da sociabilidade e do aproveitamento escolar, podendo mesmo conduzir à dependência. De facto, a American Psychological Association tem vindo a alertar para o facto de que é possível que crianças, jovens e adultos podem tornar-se psicologicamente dependentes da Internet (IAD - Internet Addiction Disorder) e que esta perturbação se pode dar com outras tecnologias como é o caso dos jogos vídeo (online e offline).
  • Copyright - a violação dos direitos de autor, resultante da cópia, partilha, adulteração ou pirataria de conteúdos protegidos pela lei, tais como programas de computador, textos, imagens, ficheiros de áudio e/ou vídeo, para fins particulares, comerciais ou de plágio em trabalhos escolares ou outros, pode resultar em graves problemas de natureza jurídica e até financeira.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Amanhã celebra-se o "Dia da Internet+ Segura 2021"

Com o objetivo de refletirmos sobre esta problemática e desenvolvermos boas práticas com os alunos, aqui fica o link do "site" https://www.seguranet.pt/fevereiro2021/ onde terão acesso a variadíssimos recursos / sugestões / atividades que poderão ser úteis para trabalharem com os alunos e com as famílias.

A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, em parceria com o Conselho da Europa, procedeu à tradução, para língua portuguesa, de uma brochura produzida em linguagem amiga da criança por aquela organização internacional, veiculando orientações para respeitar, proteger e concretizar os direitos da criança no ambiente digital, apresentadas a crianças e jovens até aos 18 anos.

Os teus direitos no ambiente digital

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Dia da Internet Segura 2021 - #SomosSolução

Terça-feira, dia 9 de fevereiro de 2021, pelas 21h21 assista à sessão de Internet Segura promovida pela #SomosSolução, em parceria com a Microsoft.Fevereiro é o mês da internet segura. 

Neste contexto de ensino remoto, reforçamos o nosso apoio e continuamos com os professores portugueses realizando uma ação de sensibilização online, direcionada para diretores e professores.
Participe!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Uma recomendação que deveria ser uma obrigação para o Governo

Publicada hoje mais uma resolução do Parlamento que recomenda ao Governo que garanta a simplificação da comunicação entre os vários atores educativos e entre os diferentes níveis de ensino.

Resolução da Assembleia da República n.º 57/2021 - Diário da República n.º 25/2021, Série I de 2021-02-05


A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 - Crie um sistema de comunicação institucional, para o ensino básico e secundário, disponibilizando a todos os membros das comunidades educativas (docentes, não docentes e estudantes) uma identidade eletrónica única e estável durante o relevante percurso escolar ou profissional, garantindo a simplificação da comunicação entre todos os intervenientes na comunidade educativa em sentido alargado.

2 - Garanta que esse sistema preserve a mobilidade da identidade eletrónica do percurso educativo para o ensino superior, integrando-a com os sistemas de autenticação válidos no plano internacional.

3 - Crie um portal único que integre as plataformas e portais existentes ao serviço dos estabelecimentos escolares tutelados pela área governativa da educação com uma entrada única.

4 - Estabeleça um plano de formação para apoiar os esforços dos dirigentes escolares na promoção de práticas de gestão que aliem transparência, simplificação e desburocratização.

Diplomas aprovados ontem em Conselho de Ministros publicados no Diário da República

Publicados, em suplemento ao Diário da República do dia , os diplomas aprovados ontem em Conselho de Ministros. Uma resolução que autoriza a realização da despesa com a aquisição de computadores e conectividade e um Decreto-Lei com as medidas excecionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia. 


Resolução do Conselho de Ministros n.º 8-B/2021 - Diário da República n.º 24/2021, 1º Suplemento, Série I de 2021-02-04

Autoriza a realização da despesa com a aquisição de computadores e conectividade

::::::::

Decreto-Lei n.º 10-B/2021 - Diário da República n.º 24/2021, 2º Suplemento, Série I de 2021-02-04

Estabelece medidas excecionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, para 2021

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Bloco de Esquerda também apresentou uma resolução

Na mesma onda do Partido Social Democrata, o BE - Bloco de Esquerda também apresentou hoje um projeto de resolução recomendando ao Governo que garanta as condições para o ensino misto e não presencial mobilizando recursos do plano para a transição digital.

Projeto de Resolução 917/XIV

... 
O Governo deve mobilizar com celeridade o Plano para a transição digital tendo em conta as atuais necessidades, o que inclui: 

● Garantir acesso das famílias a tráfego de internet adequado ao ensino não presencial e misto. 

● Garantir a distribuição de computadores e acesso à internet aos alunos e às alunas do Ensino Profissional e do Ensino Artístico do Escalão A e do Escalão B da Ação Social Escolar, que frequentam instituições do setor privado e cooperativo financiadas ou co-financiadas com dinheiro público. 

● Garantir o reembolso das despesas efetuadas pelos docentes com a aquisição de material informático. 

PSD recomenda ao governo que disponibilize com urgência os equipamentos e conetividade gratuita aos docentes

O PSD - Partido Social Democrata surfando a onda criada por docentes e organizações sindicais contra o governo, apresentou no Parlamento um projeto de resolução que recomenda ao Governo que disponibilize com urgência os equipamentos informáticos individuais e de conectividade móvel gratuita aos docentes.

Projeto de Resolução 915/XIV


Neste contexto, ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, a Assembleia da República delibera recomendar ao Governo que: 

1. Disponibilize com carácter de urgência aos docentes os equipamentos informáticos individuais e de conectividade móvel gratuita, conforme prometido no Plano de Ação para a Transição Digital; 

2. Divulgue a calendarização da operacionalização das diferentes medidas de universalização da Escola Digital, nomeadamente quanto à formação técnicopedagógica de docentes que garanta a aquisição das competências necessárias ao ensino neste novo contexto digital; 

3. Garanta atempadamente a operacionalização da tarifa social de acesso a serviços de Internet para alunos e docentes; 

4. Preste informação trimestral à Assembleia da República sobre o grau de concretização das medidas de universalização da Escola Digital.

Recomendações de segurança e etiqueta online no Ensino a Distância

No trabalho a desenvolver no quadro do Ensino a Distância, importa assegurar as questões de segurança online. Recorde-se que alunos menores de 13 anos necessitam do consentimento expresso do encarregado de educação (E.E.), para que aqueles possam participar em atividades remotas, utilizando câmara e/ou microfone. O pedido de autorização deve explicitar a finalidade do uso destes recursos. 

A este propósito, deverá ser salvaguardado o seguinte: 

  • Aquando da utilização de câmaras web, todos devem assumir o compromisso prévio de não gravar as imagens dos outros participantes sem autorização do adulto responsável pela sessão; 
  • Se for decidido utilizar câmara ou fotografia que identifique o aluno, esta deve ser do mesmo cariz para todos, por exemplo: foto de rosto, foto de meio corpo (vestido normalmente), avatar ou caricatura. Deve, por exemplo, evitar-se a identificação de utilizadores com imagens de animais, plantas, veículos, objetos ou logótipos; 
  • Os nomes dos utilizadores devem ser os nomes adotados no grupo (nunca nomes completos ou alcunhas); 
  • Deve ser evitada a participação de elementos estranhos à turma, concretamente em atividades de aprendizagem; 
  • Os pais e/ou encarregados de educação apenas deverão participar em sessões, previamente organizadas pelo professor, que prevejam a sua participação.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Para ler e refletir sobre as relações e amizades sociais

O insuspeito Papa Francisco, na Carta encíclica Fratelli Tutti, chama a atenção para as relações sociais, mormente para a amizade nas redes sociais e outras plataformas.

"A ilusão da comunicação
.... 
- Entretanto os movimentos digitais de ódio e destruição não constituem - como alguns pretendem fazer crer - uma ótima forma de mútua ajuda, mas meras associações contra um inimigo. Além disso, «os meios de comunicação digitais podem expor ao risco de dependência, isolamento e perda progressiva de contacto com a realidade concreta, dificultando o desenvolvimento de relações interpessoais autênticas». Fazem faltas gestos físicos, expressões do rosto, silêncios, linguagem corpórea e até o perfume, o tremor das mãos, o rubor, a transpiração, porque tudo isso fala e faz parte da comunicação humana. As relações digitais, que dispensam da fadiga de cultivar uma amizade, uma reciprocidade estável e até um consenso que amadurece com o tempo, têm aparência de sociabilidade, mas não constroem verdadeiramente um «nós»; na verdade, habitualmente dissimulam e ampliam o mesmo individualismo que se manifesta na xenofobia e no desprezo dos frágeis. A conexão digital não basta para lançar pontes, não é capaz de unir a humanidade
...
- Ao mesmo tempo que defendem o próprio isolamento consumista e acomodado, as pessoas escolhem vincular-se de maneira constante e obsessiva. Isso favorece o pululamento de formas insólitas de agressividade, com insultos, impropérios, difamação, afrontas verbais até destroçar a figura do outro, num desregramento tal que se existisse no contacto pessoal acabaríamos todos por nos destruir mutuamente. A agressividade social encontra um espaço de ampliação incomparável nos dispositivos móveis e nos computadores
... 
O funcionamento de muitas plataformas acaba frenquentemente por favorecer o encontro entre pessoas com as mesmas ideias, dificultando o confronto entre as diferenças. Estes circuitos fechados facilitam a divulgação de informações e notícias falsas , fomentando preconceitos e ódios."
Fratelli Tutti - Papa Francisco

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

nau.pt - Curso Cidadão Ciberseguro

O Curso Cidadão Ciberseguro visa garantir um conjunto de competências que permitam que o cidadão, enquanto utilizador do ciberespaço, se sinta apto a navegar de forma segura.

Tendo em conta que este é um dos principais objetivos do curso, torna-se fundamental considerar a ciberhigiene do indivíduo.

A ciberhigiene é entendida como um conjunto de práticas que procuram garantir o uso do ciberespaço sem problemas, isto é, rotinas, mas também as ações necessárias, para manter a “saúde” de um cidadão/colaborador de uma organização.
Desta forma, com a aquisição destes conhecimentos, pretende-se prevenir incidentes de cibersegurança, promovendo certos comportamentos nos indivíduos, evitando potenciais efeitos negativos nos equipamentos que usam e protegendo assim as próprias organizações.

 

Destinatários
O curso “Cidadão Ciberseguro” destina-se a todos os cidadãos, tendo em conta os riscos decorrentes da utilização da Internet e dos equipamentos eletrónicos.

Carga horária
O curso tem uma carga total de (cerca de) 3 horas, divididas em três módulos e que inclui a avaliação.

domingo, 10 de janeiro de 2021

Dia da Internet Mais Segura - Atividades de Cidadania Digital nas Escolas

No dia 9 de fevereiro de 2021, comemora-se o Dia da Internet Mais Segura. Para que este dia seja assinalado na comunidade escolar, convidamos todas as escolas a dinamizarem atividades sobre as temáticas relacionadas com a Segurança Digital, durante o mês de fevereiro de 2021.

Vamos envolver a escola! Esta é a oportunidade perfeita para introduzir, ou reforçar, os temas da segurança digital entre alunos, professores, assistentes operacionais, encarregados de educação e pais.

Para podermos dar a merecida visibilidade às iniciativas próprias de cada escola/agrupamento, solicitamos que procedam ao respetivo registo, preenchendo, para tal, o FORMULÁRIO DE REGISTO. Para mais informações consulte o seguinte tutorial.

sábado, 2 de janeiro de 2021

RAE - Rede Alargada de Educação: ME promete Escolas com acessos em fibra de 1 Gbps até maio de 2021

A RAE é uma rede com cobertura nacional que interliga um total de cerca de 4435 escolas e agrupamentos. Entre alunos e docentes, o número de utilizadores (alunos, docentes e administrativos) é superior a 1 milhão. De entre os serviços que disponibiliza, destacam-se as ligações à Internet de todos os estabelecimentos da rede pública (do 1.º ciclo do Ensino Básico até ao Ensino Secundário), bem como todos os organismos regionais e centrais do Ministério de Educação e Ciência.


Exmo.(a) Diretor(a)/Presidente CAP/Coordenador(a) Estabelecimento,
Exmo.(a) Professor(a),
Exmo.(a) Responsável TIC,

O Ministério da Educação (ME) disponibiliza, gratuitamente, a todas as escolas públicas os serviços de comunicação de dados (vulgo Intranet e Internet) através da Rede Alargada da Educação (RAE) e de Redes de Área Local (LAN).

A RAE é uma rede segura, nacional, que interliga todas as escolas e organismos regionais e centrais tutelados pelo ME entre si e a um nó central de segurança, filtragem de conteúdos e acesso à Internet.

É, também, através desta rede que os organismos e as escolas disponibilizam serviços ao exterior.

A RAE é uma das maiores redes existente em Portugal que serve, na ligação à internet, mais de um milhão de utilizadores, tem mais de 30.000 novas sessões por segundo, uma conetividade de 40 Gbps, com espaço para ser aumentada, e liga 4331 escolas.

Estamos, neste momento, a iniciar a implementação de novas conectividades na RAE, com todas as escolas a usufruírem de acessos em fibra, com ligações simétricas – ao invés das ligações domésticas, com acessos de 1 Gbps nas escolas com maior número de utilizadores e consumos e com backup para escolas acima dos 200 Mbps.

Nas caixas seguintes poderão encontrar hiperligações e documentos úteis que ajudem na tramitação do processo.

Solicitamos o vosso retorno sobre eventuais questões logísticas através dos meios de contacto definidos. Solicitamos igualmente que alimentem o portal de apoio TIC com os contactos das escolas pois será, neste, que de futuro se concentrarão todas as questões relacionadas com tecnologia (o AE/Escola tem total autonomia para adicionar e remover contactos).

Finalmente, aproveitamos ainda a oportunidade para solicitar a v/ melhor compreensão para o facto de, em alguns momentos, ser originada alguma instabilidade decorrente de tal migração em larga escala. Contudo, pretendemos concluir este processo em maio de 2021. Assim sugere-se que aguardem até ao planeamento previsto, sendo que apenas estamos a tramitar, transitoriamente, os casos em que as obras de requalificação deixam a escola sem serviço. Os restantes pedidos ficam dependentes das datas de projeto.

Solicitamos a máxima partilha desta informação por todos os intervenientes neste processo. Desde coordenadores de escola, responsáveis TIC, autarquias ou técnicos externos.

Os nossos agradecimentos por todo o esforço e colaboração.

Rede Alargada Educação


Sub-sítio da DGEEC com informação relativa ao conjunto de serviços relacionados com infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação disponibilizados às escolas e organismos do MEC.




quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Programa de Digitalização das Escolas sabe a pouco

Escolas e Digitalização: muito pouco, muito tarde

Teresa Evaristo

O Programa de Digitalização das Escolas sabe a pouco. Mais de uma década depois, pergunto-me: que lições tirámos das políticas anteriores? Fará sentido fazer igual?

Em 2014, na publicação “40 anos de Políticas de Educação em Portugal”, tive a oportunidade de escrever sobre a sociedade de informação e do conhecimento na política educativa. O objetivo foi fazer a história de políticas públicas de investimento em recursos TIC na educação. Não foi por distração ou por um assomo de preguiça que, tendo identificado as primeiras medidas de em meados dos anos oitenta, com o velhinho Programa Minerva, a última que, a meu entender, mereceu lugar no friso histórico das políticas públicas dedicadas ao investimento em recursos tecnológicos nas escolas datou de 2009. Foi executada entre 2009 e 2011, sob a chancela do Plano Tecnológico.
... 

O Plano de Ação para a Transição Digital, aprovado pelo Governo em março e publicado numa Resolução do Conselho de Ministros em abril, contempla, uma década depois, uma componente de ação dedicada à Educação Digital. Nela consta uma medida emblemática designada por Programa de Digitalização para as Escolas. São identificadas áreas de atuação: disponibilização de computadores individuais, internet móvel para alunos e docentes, acesso a recursos educativos digitais de qualidade, a ferramentas de colaboração em ambiente digital, exames, provas e sua correção em formato digital, formação de docentes. O programa que deveria consubstanciar estas medidas, com o objetivo de promover a transformação digital das escolas, seria desenvolvido por um grupo de trabalho liderado pela área governativa da educação.

Estávamos em plena pandemia e os seus efeitos eram já visíveis na desigual possibilidade de acesso à escola. Sabíamos por isso que, mais uma vez, o foco teria de ser o do fornecimento de equipamentos que minimizassem o dano causado por meio ano letivo realizado em condições muito difíceis para muitos alunos, pais e professores. Não esperávamos era que tivéssemos passado o primeiro período letivo em condições equivalentes àquelas em que terminámos o ano letivo passado. Salvou-nos o facto de, para muitos, a escola se manter presencial. Não sabemos quantos não tiveram a mesma sorte, nem durante quanto tempo.

Em todo o caso, cedo ou tarde, os computadores e ligações móveis à Internet chegarão às escolas. A universalização da escola digital constante do Programa de Estabilização Económica e Social veio resumir, para já, a digitalização das escolas aos equipamentos, formação de professores, desmaterialização de manuais escolares e produção de recursos digitais. Quanto ao mais, o Programa de Digitalização das Escolas sabe a pouco. Mais de uma década depois, pergunto-me: que lições tirámos das políticas anteriores? Fará sentido fazer igual?