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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Notícias e opiniões do dia

Uma Educação para os amigos?

Paulo Guinote

Porque faltam professores? Por todo um conjunto de políticas desastrosas ao longo de, pelo menos, 15 anos na área da gestão dos recursos humanos na Educação.


Quem quer ser professor?

Andreia Sanches 

É preciso que a profissão seja atractiva, sob pena de serem cada vez menos os que a querem. É preciso que quem está nas escolas não seja esmagado pela burocracia e haja condições efectivas para ensinar, sobretudo em zonas mais desfavorecidas e com mais problemas sociais.


Governo quer formar diplomados de outras áreas para colmatar falta de professores

Escolas terão que criar condições para acolher estágios destes profissionais, que farão formação teórica à distância. Até 2030 é preciso contratar mais de 34 mil professores para o ensino público.


Até 2030 é preciso contratar mais de 34 mil professores para o ensino público

Número de novos docentes necessários vai subir com o passar dos anos. Será necessário contratar mais de três mil professores por ano, em média. No fim da década, esse número sobe para os quatro mil.

Estas são todas do jornal Público 

sábado, 2 de outubro de 2021

O maior problema que a Educação terá de enfrentar nos próximos anos é a falta de professores qualificados

O maior problema que a Educação enfrenta

Menos de 10% consideram que a sua profissão é valorizada pela sociedade. Junte-se a imagem crónica de uma profissão instável, em que dificilmente se chega ao topo, a ausência de apoios para fixar docentes onde eles são mais escassos e percebe-se como ser professor se foi tornando menos apelativo.

A ler no Público

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Relatório da OCDE "Education at a Glance 2021"

O relatório "Education at a Glance 2021", publicado anualmente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apresenta fontes de informação internacional sobre o estado da educação no mundo, tendo em conta a realidade dos 37 países da OCDE.


Education at a Glance 2021(em pdf)


Country note de Portugal (pdf em língua portuguesa)


Notícias


Em média, entre 2005 e 2020, os ordenados dos docentes com 15 anos de serviço aumentaram 2% no ensino básico e 3% no ensino secundário.


Estas são algumas das conclusões do relatório "Education at a Glance 2021", divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico sobre o estado da educação no mundo.
TSF


No que diz respeito ao combate à covid-19, a OCDE destaca Portugal tanto na contratação de mais professores como na adopção de medidas que “ajudaram a limitar o aumento da proporção dos jovens nem-nem”.
Público


A maior diferença registou-se nos jardins de infância, que fecharam portas durante 69 dias nestes dois últimos anos. Apenas no ensino secundário as escolas portuguesas estiveram menos tempo encerradas do que na maioria dos países da organização
Expresso


Na Europa, há vários países onde as escolas estiveram fechadas muito mais tempo do que em Portugal, mostra relatório da OCDE.
Correio da Manhã 



As crianças de famílias desfavorecidas precisam de cinco gerações para sair da pobreza, sendo essencial o acesso à educação, que deve começar o mais cedo possível e contar com professores capazes de compreender as necessidades individuais dos alunos.
RTP

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A utilização da manipulação e da mentira para atacar a administração pública e os seus trabalhadores

Neste estudo com o título “A UTILIZAÇÃO DA MANIPULAÇÃO E DA MENTIRA PARA ATACAR A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E OS SEUS TRABALHADORES” Eugénio Rosa analisa e procura desmontar, utilizando apenas dados oficiais, a campanha articulada contra a Administração Pública e seus trabalhadores que se registou na semana passada em que quase todos os órgãos de informação publicaram noticias praticamente com os mesmos títulos, o que dá a ideia de uma origem comum, sobre o pretenso número excessivo de trabalhadores das Administrações Públicas.
Um dos órgãos de informação publicou um artigo de opinião em que afirmava que os ganho médio dos técnicos superiores do Estado era 3.251€, o que é totalmente falso, pois é atualmente 1980€, e entra na Função Pública apenas recebendo 1200€, e 75% dos trabalhadores da Administração Publica levam 10 anos para subir de nível remuneratório. A Administração Pública enfrenta atualmente uma grave crise pois não consegue contratar os trabalhadores mais qualificados e competentes e há áreas, como a de informática, em que a contratação de técnicos superiores é praticamente impossível. Mas o governo fala na digitalização maciça dos serviços públicos, mas quer o fazer sem trabalhadores com as competências necessárias, o que é impossível. A Administração Pública está-se a transformar num “maná” para as empresas privados de serviços especializados. São contratados, porque os serviços não têm trabalhadores qualificados, e instalam-se por vezes durante anos nos serviços públicos. 

Turmas de menor dimensão, vacinação e testagem regular são as recomendações da OMS e da UNICEF


À medida que milhões de crianças em idade escolar regressam às aulas em toda Europa, onde a variante altamente transmissível Delta é dominante, o Escritório Regional da OMS para a Europa e o Escritório Regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central apelam para que as escolas permaneçam abertas e que sejam tornadas mais seguras, adoptando medidas para minimizar a transmissão do vírus da COVID-19. 

Estas medidas incluem vacinar os professores e restantes colaboradores das escolas, como parte dos grupos populacionais alvo nos planos nacionais de vacinação, assegurando ao mesmo tempo a imunização das populações vulneráveis. Além disso, a vacinação das crianças com 12 anos ou mais que tenham condições médicas subjacentes que aumentem significativamente o seu risco de desenvolver doença grave; melhorias no ambiente escolar através de uma melhor ventilação das salas de aula; a criação turmas de menor dimensão sempre que possível; o distanciamento social; e testes regulares das crianças e do pessoal, são outras medidas importantes a implementar.

“A pandemia causou a perturbação mais catastrófica da educação na história. Por conseguinte, é crucial que a aprendizagem em sala de aula continue sem interrupções em toda a Europa. Isto é de extrema importância para a educação, a saúde mental e as competências sociais das crianças, e para que as escolas ajudem a munir os mais novos com as capacidades necessárias para serem membros felizes e produtivos da sociedade", explica Hans Henri P. Kluge, Director Regional da OMS para a Europa.

"Ainda falta algum tempo até que possamos deixar a pandemia para trás, mas educar as crianças em segurança em ambiente escolar físico tem de continuar a ser o nosso principal objectivo, de forma a que não fiquem privadas das oportunidades que tanto merecem. Encorajamos todos os países a manter as escolas abertas e instamos todas as escolas a pôr em prática medidas para minimizar o risco de COVID-19 e a propagação de diferentes variantes".

Aumentar a vacinação para proteger da variante Delta

A variante Delta acrescentou uma camada adicional de preocupação e de dificuldades à época de reabertura das escolas deste ano. A elevada incidência de COVID-19 nas comunidades torna a transmissão nas escolas muito mais provável. Por conseguinte, todos temos de nos comprometer a reduzir a transmissão do vírus. Os dados mostram claramente que a vacinação completa contra a COVID-19 reduz significativamente o risco de doença grave e de morte. Nesse sentido, a OMS e a UNICEF apelam para que todos os que possam recebam a vacinação completa.

"A vacinação é a nossa melhor linha de defesa contra o vírus, e para que a pandemia termine, temos de aumentar rapidamente a vacinação de forma equitativa em todos os países, incluindo através do apoio à produção de vacinas e a partilha de doses, para proteger os mais vulneráveis – em todo o lado. Devemos também continuar a seguir as medidas de distanciamento social e de saúde pública que sabemos que funcionam, incluindo testes, sequenciação, rastreio, isolamento e quarentena", disse Hans Henri P. Kluge.

Tornar as escolas mais seguras é uma responsabilidade de toda a sociedade

Philippe Cori, Director Regional Adjunto da UNICEF Europa e Ásia Central disse: "A pandemia não acabou. Todos temos um papel a desempenhar para assegurar que as escolas permaneçam abertas em toda a Região. As crianças e os jovens não podem correr o risco de ter mais um ano de aprendizagem com interrupções. A vacinação e as medidas de protecção em conjunto ajudarão a evitar um regresso aos dias mais negros da pandemia, com quarentenas em que as crianças sofreram com perturbações na aprendizagem.

"As crianças têm sido as vítimas silenciosas da pandemia, e também as mais marginalizadas e das mais duramente atingidas. Antes da COVID-19, as crianças mais vulneráveis da Região já estavam fora da escola, ou estavam na escola mas não estavam a aprender ao mesmo nível que os seus colegas de turma.

"Uma escola é muito mais do que um edifício. É um lugar de aprendizagem, de segurança e de diversão no seio das nossas comunidades. Quando estão fechadas, as crianças perdem a aprendizagem, a socialização com os seus amigos e podem potencialmente estar expostas à violência em casa. Por isso temos de assegurar que as escolas reabram e que permaneçam abertas em segurança".
Para ajudar a manter as escolas abertas e mais seguras, a OMS, UNICEF e a UNESCO aprovaram um conjunto de oito recomendações, destinadas aos 53 Estados-Membros da Região Europeia da OMS:

  1. As Escolas devem estar entre os últimos lugares a fechar e os primeiros a reabrir.
  2. Deve ser colocada em prática uma estratégia de testes.
  3. Devem ser asseguradas medidas eficazes de mitigação de riscos.
  4. Deve proteger-se a saúde mental e o bem-estar social das crianças.
  5. Devem proteger-se as crianças mais vulneráveis e marginalizadas.
  6. Deve ser melhorado o ambiente escolar.
  7. As crianças e adolescentes devem ser envolvidos na tomada de decisões.
  8. Deve ser implementada uma estratégia de vacinação destinada a manter as crianças na escola

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Testes à Covid-19 nas escolas para o ano letivo 2021/2022

Pouco vai mudar na prática do dia a dia das escolas. A principal alteração poderá estar numa redução dos dias de isolamento de um aluno que tenha tido um contacto de risco

Os alunos do 3º ciclo, do secundário, todos os professores e pessoal não docente vão ser testados no início do ano letivo. A decisão foi comunicada pelo Ministério da Educação, depois de emitido um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a realização de um rastreio à covid-19 dirigido à comunidade escolar.

Tal como aconteceu no início do terceiro período do ano letivo findo, será o Ministério da Educação, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), a operacionalizar o processo de testagem, que irá ocorrer em três fases.
Fase 1: Pessoal Docente e Não Docente – 6 a 17 de setembro
Fase 2: Alunos do ensino secundário – 20 de setembro a 01 de outubro
Fase 3: Alunos do 3.º ciclo – 4 a 15 de outubro

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Estamos a matar o Planeta!


(Imagem: Capa do dia do  jornal Daily Mirror)

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)  aponta o Mediterrâneo, incluindo Portugal, como uma das regiões mais vulneráveis do mundo às alterações climáticas.

Os especialistas alertam para os efeitos, que vão da desertificação à seca, fogos florestais, erosão da linha costeira, diminuição da produtividade agrícola e propagação de doenças. 


Os treze capítulos do extenso relatório, Mudanças Climáticas 2021: A Base da Ciência Física, fornecem uma avaliação das evidências atuais sobre a ciência física das mudanças climáticas, a avaliação do conhecimento obtida a partir de observações, reanálises, arquivos paleoclima e simulações de modelos climáticos, bem como processos climáticos físicos, químicos e biológicos. 

Mais informações sobre o Sexto Relatório de Avaliação estão disponíveis aqui.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Alunos de Famalicão que não frequentaram aulas de Cidadania voltam a chumbar

Pais de Tiago, no 7.º ano, e Rafael Mesquita Guimarães, no 9.º ano, avançaram com nova providência cautelar para impedir que os filhos sejam retidos pela falta de assiduidade na disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento.

Os dois irmãos de Famalicão que foram retidos no último ano letivo por não frequentarem a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento arriscam chumbar novamente por falta de assiduidade à disciplina. Para "impedir" que Tiago, no 7.º ano, e Rafael Mesquita Guimarães, no 9.º, sejam reprovados, os pais avançaram a 29 de junho com uma providência cautelar, alegando objeção de consciência e defendendo que cabe à família, não à escola, educar os filhos em matérias como a sexualidade.

Segundo o Jornal de Notícias, os jovens voltaram a chumbar, apesar do bom aproveitamento geral nas outras disciplinas. Após a providência cautelar do ano passado, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga deu razão parcial aos pais, em fevereiro deste ano, permitindo que os alunos avançassem nas disciplinas em que tinham tido aproveitamento, considerando que o interesse das crianças, de progredir os estudos noutras disciplinas, devia prevalecer sobre o cumprimento da legalidade subjacente ao currículo escolar.

À Rádio Renascença, este sábado, o pai das crianças, Artur Mesquita Guimarães diz que os seus filhos são "reféns" do Estado e da escola, que acusa de tudo fazerem para que não passem de ano. "A escola e o Ministério da Educação continuam a querer perseguir os nossos filhos. Tomaram-nos como reféns e estão a fazer tudo para que isso [o chumbo de ano] aconteça", diz.

domingo, 27 de junho de 2021

Governo e alguma comunicação social continuam a deturpar números e a escrever inverdades

Ministério abre vagas para 11.500 professores subirem ao 5.º e 7.º escalões

Apenas os professores com avaliações de Muito Bom ou Excelente acedem automaticamente àqueles dois escalões. Os restantes professores ficam sujeitos ao contingente decidido anualmente pelo Governo e que foi hoje publicado em Diário da República.

Mais de 11 mil professores sobem de escalão. Mas Fenprof alerta que aumentam também os que ficam retidos

Segundo o Ministério da Educação, entre as subidas automáticas e as vagas abertas, vão progredir cerca de 11.500 docentes para os dois escalões. Fenprof prefere olhar para os que ficaram para trás.

sábado, 5 de junho de 2021

A opinião de Paulo Guinote sobre o Plano de Recuperação das Aprendizagens

Paulo Guinote

O Governo apresentou com alguma pompa o muito anunciado Plano de Recuperação das Aprendizagens, que ficará justamente conhecido apenas como “Plano 21|23 Escola+”, porque a questão da “recuperação das aprendizagens” não passa de um pretexto para justificar um empurrão financeiro às medidas em implementação desde o final de 2015.

Tudo se apresenta com a legitimação das consequências da pandemia, mas nada de novo está em causa. O discurso é praticamente o mesmo ao longo desta meia dúzia de anos e só alguém muito distraído poderá acreditar que é por aqui que passa alguma reforma da Educação que vá além da tentativa de dar novo ímpeto a medidas que se viu serem incapazes de funcionar em tempos de emergência.

Claro que o que foi atirado para os títulos da comunicação foram os números: 900 milhões de euros e mais 3300 professores nas escolas, sem contextualizar nada para parecer que é muita coisa. E houve quem fosse a correr dizer e escrever que é muito dinheiro para a Educação e que o “Estado” vai engordar com tanta contratação de novos professores. Até porque atrás daqueles números vieram outros de auto-elogio: 9000 professores vinculados nos últimos cinco anos, mais de 4000 assistentes operacionais e outro pessoal técnico e/ou especializado contratado. E mais 8000 a caminho.

O que fica por explicar e poucos parecem interessados em desmontar?

Em segundo lugar há que ter em conta que desde 2015 se aposentaram mais de 6000 professores e que se prevê um número a rondar os 8500 para os anos de 2021 a 2023. O que significa que as escolas, em menos de uma década, perderão quase 15.000 docentes. Se foram vinculados 9000 e se pensam vincular mais 2400 e contratar 3300 é fazer as contas, como dizia outro primeiro-ministro. Quem tiver uma calculadora por perto, perceberá que o saldo não é positivo.

Para além disso, os tais 3300 professores de que se fala, se forem mesmo contratados, terão um encargo de cerca de 65 milhões de euros por ano (salários brutos, pré-colecta fiscal). O que significa uma enorme poupança real, mesmo se nada nos garante que estes “novos” professores não irão ocupar vagas que já existem e têm sido ocupadas em substituições precárias.

Por fim, há que esclarecer que a retórica usada é a de sempre. Parágrafos como “o conjunto de medidas do Plano 21|23 Escola+ tem por base as políticas educativas com eficácia demonstrada ao nível do reforço da autonomia das escolas e das estratégias educativas diferenciadas dirigidas à promoção do sucesso escolar e, sobretudo, ao combate às desigualdades”, nada trazem de novo e apenas repetem fórmulas gastas.

Poderia transcrever a parte nuclear dos “três eixos de atuação, que agregam diferentes domínios de atuação, desenvolvendo-se em ações específicas” e dizer que era um documento de Junho de 2016 e ninguém se espantaria. Medidas como o “Incremento da gestão flexível de turmas; Produção de instrumentos práticos com sugestões de funcionamento das turmas, garantindo a sua heterogeneidade inerente” são um acumular de chavões do neo-eduquês em que vivemos.

É pena que a detecção de vacuidades não pareça ser estimulante para alguma comunicação social presa à exibição de números e reagindo de forma pavloviana e pouco crítica sempre que se apresentam promessas de milhões. Mais valia que explicassem à opinião pública o que significam passagens como “Recuperar com Artes e Humanidades – Desenvolvimento de um repertório de iniciativas, sob coordenação do Plano Nacional das Artes, integrando recursos específicos para recuperação e integração curricular” ou “Recuperar Incluindo – Plano integrado de formação para as escolas, com vista a apoiar a ação e construção de instrumentos de atuação na escola inclusiva”.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Ministro da Educação falou na Comissão de Educação


A taxa de abandono escolar precoce, no ano passado, foi de 8,9%, o que significou um mínimo histórico. O ministro da Educação foi ouvido na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, na Assembleia da República.

“Saíram os valores do abandono escolar precoce do 1.º trimestre de 2021. Graças aos professores, graças aos psicólogos, graças aos assistentes operacionais, graças ao trabalho das autarquias, este valor no 1.º trimestre de 2021 é de 6,5%. Há bem pouco tempo celebrávamos que, no ano passado, tínhamos 8,9 e que alcançávamos os 10% que tínhamos contratualizado. 6,5%, bravo aos professores e bravo aos profissionais da educação”, disse o governante que respondia a questões da deputada comunista Ana Mesquita, numa audição, por requerimento do PCP, sobre a situação dos trabalhadores da escola pública e a preparação do próximo ano lectivo, na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.


Apesar de não ter apontado uma data para a apresentação do plano para a recuperação das aprendizagens afectadas pela pandemia, o ministro afirmou que está a ser ultimado, após aquilo que descreveu como um processo de “reflexão profunda” em que foram ouvidos vários intervenientes. Sobre as recomendações desses intervenientes, deu apenas algumas pistas, afirmando que apontam um princípio comum, designadamente a importância de confiar nas escolas e nos profissionais da educação, e de apostar na autonomia das escolas como “ingrediente absolutamente principal”. “Por outro lado, houve algo que ficou também muito claro em todas as auscultações”, acrescentou, relatando que, no entender dos actores ouvidos, “não é única e simplesmente por um mero aumento do número de horas de aulas” que se combatem os efeitos da pandemia.

“Apresentaremos um plano que irá definir, com base em evidências, um conjunto de estratégias para tratar questões relacionadas com sucesso, com a recuperação, necessariamente com a inclusão, que se centra na confiança que temos nos profissionais e nas nossas escolas”, antecipou Tiago Brandão Rodrigues, sublinhando que as recomendações dos diferentes intervenientes estarão reflectidas em todas as dimensões do plano.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

RANKING DAS ESCOLAS 2020

Expresso

Ranking Escolas 2020: Veja em que lugar ficou a sua escola


Pode pesquisar por distrito e concelho, escolher só escolas públicas ou só privadas ou olhar para o novo indicador calculado pelo Ministério da Educação que permite assinalar os estabelecimentos de ensino que mais ajudam os alunos mais vulneráveis a ter sucesso. Se carregar no nome de cada escola verá a habilitação média dos pais ou a taxa de chumbos. Também há dados sobre o ensino profissional.


“Os alunos estão inseguros e os professores exaustos”


"Concorda com a criação de academias de verão para recuperar as aprendizagens perdidas?
Não. Para haver uma academia de verão seria mais um espaço onde os jovens conversassem sobre o que viveram e participassem em atividades desportivas, e não para recuperar aprendizagens. Os alunos estão vulneráveis, saturados, inseguros. E os professores também estão exaustos. Ambos estão a precisar de férias verdadeiras para recuperar. O próximo ano será fundamental e é importante que estejam o melhor possível."

domingo, 11 de abril de 2021

Iniciativa: "7 dias com os media"

O GILM – Grupo Informal de Literacia Mediática organiza a 9ª edição da iniciativa 7 dias com os media, a ter lugar entre 3 e 9 de maio de 2021, e convida todos a participarem. Escolas, associações, bibliotecas, clubes, meios de comunicação social, plataformas digitais, universidades, famílias… são desafiados a criar uma iniciativa (workshop, webinar, vídeo, podcast, ou outra atividade) que tenha como foco os media, os seus usos, a análise crítica e a produção

Associe-se à semana dos media fazendo o REGISTO da sua iniciativa. Participar não custa nada!


sábado, 6 de março de 2021

Equipas móveis vão percorrer o país para testarem todas as escolas públicas

Em cada concelho será selecionado um estabelecimento de ensino (será escolhida uma escola, no máximo duas) onde serão realizados todos os testes onde se concentrarão os testes. Professores, funcionários e alunos terão que se deslocar a essa escola. Universo de testados rondará 500 mil pessoas no primeiro varrimento. 

Equipas móveis, compostas por enfermeiros, técnicos e administrativos, vão percorrer o país para testarem todas as escolas públicas do continente.

Os profissionais de cada escola serão testados pelo menos uma vez e a repetição das análises dependerá da incidência que se registar no seu concelho. Só nos municípios que registarem uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120 casos por 100 mil habitantes deverão repetir os exames, de 14 em 14 dias, até o valor baixar.
Notícia do Público

500 mil alunos do secundário, professores e funcionários vão ser testados (numa escola por concelho e só no setor público)

Equipas móveis vão percorrer o país para realizarem rastreios à covid-19 aos professores, funcionários e alunos do secundário em todas as escolas públicas do continente. Testes serão concentrados numa escola por concelho. Uma repetição dependerá da incidência de casos de doença.

Notícia do Expresso

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Governo pede a escolas que se preparem para aulas à distância

Por partes (e bem devagarinho, tamanha a agitação que anda por aí):

- As Orientações para a organização do ano lectivo 2020/2021 emanadas pela DGESTE no ano passado deixavam claro que as escolas deveriam estar preparadas para três cenários possíveis: ensino presencial, misto ou à distância. Ou seja, não tendo informado na altura o contrário, as escolas arrancaram as suas actividades em setembro passado “preparadas” para os três cenários.

- Embarcar agora num discurso de que “as escolas não estão preparadas” e reivindicar mundos e fundos é, ao meu ver, assumir que o que foi solicitado pela DGESTE em Agosto não foi cumprido, dando assim razão a um ministro aflito que necessita de justificar esta “pausa” com a impreparação de muitas escolas (a não ser que tenham sido feitas as mesmas reivindicações à tutela antes do início do ano lectivo. Se não as fizeram, cuidado com os tiros nos pés).

- É evidente que eu posso dizer que estou “preparado” para correr 100 metros (tenho duas pernas e nenhuma está partida ou lesionada) sem estar “preparado” (não treinei ou não me treinaram para o efeito e por isso não estou nas melhores condições para o fazer). A semântica é lixada, eu sei, mas é o que é. Por isso, é minha opinião que as escolas estavam “preparadas” para o ensino à distância, apesar da maior parte saber que os problemas assistidos no ano passado iriam, em grande parte, repetir-se neste. Não porque não estivessem “preparadas” mas antes porque o governo não cumpriu com as promessas feitas de apetrechar alunos, professores e escolas com os meios adequados (o governo é que não “preparou” as condições necessárias).

Por isso, vamos lá com calma e tentemos controlar alguns ímpetos, por mais razão que tenhamos do nosso lado. A não ser que alguns queiram correr o risco de a perder toda. E eu, sinceramente, não estou para aí virado.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O Ministro falou e disse

Aulas suspensas até 5 de fevereiro

O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, dá conta de que com a estirpe britânica do vírus a atingir já 20% dos infetados portugueses, o Conselho de Ministros decidiu pela suspensão das aulas em Portugal.

"Sei que a sociedade portuguesa compreende e entendeu que as escolas fizeram um notável e enorme trabalho nestes últimos meses".

Estes dias vão ser compensados "na interrupção letiva do Carnaval, no que sobrava da interrupção da Páscoa e numa semana no final do ano letivo".

Ministro admite que ensino à distância será ponderado após período de encerramento

Questionado sobre o facto de não ter sido adotado o ensino à distância, como no primeiro confinamento, Tiago Brandão Rodrigues reforça que não está em causa a digitalização das escolas, mas sim a saúde.

O ministro lembrou que os milhares de alunos que irão para casa vão sofrer consequências e que se fará uma ponderação no final do período de 15 dias.

Escolas abertas em casos específicos

As escolas vão estar abertas "para servir refeições aos alunos da Ação Social Escolar" e para receber os filhos dos trabalhadores essenciais.

Unidades para alunos com necessidades especiais continuam a funcionar

Tiago Brandão Rodrigues anunciou que as unidades das escolas para crianças com necessidades educativas especiais vão continuar a funcionar “para que os apoios terapêuticos e as medidas adicionais” continuem a chegar a essas crianças.

sábado, 16 de janeiro de 2021

SIPE exige reforço das medidas de segurança nas escolas

A Escola tem um papel primordial no combate à exclusão e às assimetrias sociais.

A Escola Pública é NOSSA e é a única garantia de uma sociedade inclusiva e equitativa.

No entanto, com a atual conjectura, nomeadamente os hospitais sobrecarregados e os cuidados intensivos à beira da ruptura, receamos que os sacrifícios económicos, psicológicos e sociais resultantes deste confinamento se revelem infrutíferos mantendo as escolas abertas.

Na verdade são dois milhões de alunos que circulam diariamente com toda a logística inerente. Não nos esqueçamos que os jovens são assintomáticos mas transmissores.

Posto isto, perante a decisão do Governo de manter as escolas abertas e uma vez que os docentes estão na linha da frente queremos:
  • acesso prioritário às vacinas
  • testes rápidos nas escolas
  • melhores condições de segurança nas escolas
  • salvaguarda dos docentes doentes de risco permitindo-lhes o acesso ao teletrabalho ou a possibilidade de entregarem declarações médicas sem o limite de 30 dias


Sindicato exige medidas extraordinárias nas escolas

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Encerramento das escolas teria uma eficácia muito maior na redução do número de casos diários

Fechar as escolas seria mais eficaz para combater contágios, avisa Baltazar Nunes


Como será o cenário para Janeiro e Fevereiro? As estimativas, com base em três cenários distintos (escolas abertas, parcialmente abertas ou completamente fechadas) mostram que se não houver qualquer intervenção nem novas restrições, o número de hospitalizações e casos vai aumentar de forma exponencial. "Se implementarmos medidas estas medidas durante duas semanas, aparentemente passado esse período o R volta a aproximar-se de 1. Mas se fecharmos as escolas, o efeito será prolongado no tempo", avisa Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Apesar de reconhecer que aplicar medidas de restrição durante a semana mantendo as escolas abertas reduzirá o R (transmissibilidade do vírus), Baltazar Nunes sublinha que o encerramento das escolas teria uma eficácia muito maior na redução do número de casos diários

De acordo com o estudo feito em conjunto pela Universidade de Trás-os-Montes e a Universidade Nova de Lisboa, houve uma alteração na incidência (de aumento de 3,5% para uma redução de 1,4%) e na transmissibilidade (Rt de 1,13 para 0,78) principalmente na região Norte.

Fecho das escolas: “Quinze dias, três semanas... o que é isso na vida de uma pessoa?”

Quando se fecham as escolas, há todo um conjunto de actividades que também é reduzido na comunidade, como as deslocações, incluindo os transportes, e as entradas e saídas na escola, com uma tendência para que se sejam feitas em grupos, quer se queira, quer não. E depois finalmente há ainda a atitude da maioria dos países da Europa que, quando optam por confinamentos, têm optado por algum fecho de escolas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Salários mais baixos da Administração Pública terão aumento de 10 ou 20 €


O Governo propôs, esta segunda-feira, aos sindicatos aumentar em 20 euros os salários mais baixos da Função Pública para 665 euros, igualando o salário mínimo nacional. Também a posição remuneratória seguinte deverá ser reforçada em dez euros, passando para 703 euros, indicou a Frente Comum aos jornalistas à saída de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública.

“O Governo pôs [em cima da mesa] uma proposta de aumento salarial manifestamente insuficiente, entendemos nós. O Governo pretende valorizar os dois níveis [remuneratórios] mais baixos da Administração Pública e, ainda assim, de forma insuficiente, com 20 euros para o nível de remuneração mais baixo e depois dez euros para o nível a seguir. Entendemos que fica muito aquém das possibilidades de aumentos deste momento”, disse o líder da Frente Comum, Sebastião Santana, aos jornalistas.


Afinal, os funcionários públicos que recebem os salários mais baixos do Estado não serão os únicos a beneficiar de aumentos este ano. Segundo indicou o Governo aos sindicatos, esta segunda-feira, também as remunerações no nível imediatamente seguinte (hoje nos 693 euros) serão reforçadas. Em causa estão, no total, cerca de 150 mil funcionários públicos, de acordo com os dados oficiais.