quarta-feira, 10 de abril de 2013

Publicitação das listas definitivas do Concurso Externo Extraordinário

Aplicação disponível a partir das 10h do dia 11/04/2013, até às 18h de Portugal continental do dia 17/04/2013

 Disponível, durante os dias úteis, das 10h00 de quarta-feira, dia 11, até às 23h59 de terça-feira, dia 17 de abril

Publicitação das listas definitivas do Concurso Externo Extraordinário



EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
100 - Educação Pré-Escolar
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
110 - 1º Ciclo do Ensino Básico
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
200 - Português e Estudos Sociais-História
210 - Português e Francês
220 - Português e Inglês
230 - Matemática e Ciências da Natureza
250 - Educação Musical
260 - Educação Física
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO-SECUNDÁRIO
300 - Português
310 - Latim e Grego
320 - Francês
350 - Espanhol
400 - História
410 - Filosofia
420 - Geografia
430 - Economia e Contabilidade
500 - Matemática
510 - Física e Química
520 - Biologia e Geologia
540 - Eletrotecnia
550 - Informática
560 - Ciências Agro-Pecuárias
600 - Artes Visuais
620 - Educação Física
EDUCAÇÃO ESPECIAL
910 - Educação Especial 1
920 - Educação Especial 2
930 - Educação Especial 3

Opinião - Santana Castilho

A demissão de Relvas e o discurso de Passos:  
as desventuras dos siameses

1. Na demissão de Relvas, o evidente disfarça o importante. É evidente que a degradação de algumas instituições de ensino superior, permitida por uma supervisão que funcionou para elas como o Banco de Portugal para o BPN, foi aproveitada por gente sem escrúpulos. Mas o importante, politicamente falando, era saber por que foi agora, e só agora, imolado Relvas. Por que razão, durante dois meses, as conclusões ficaram congeladas na gaveta de Crato. Por que razão Crato apunhalou Relvas, permitindo-se emitir opinião sobre a validade da licenciatura do, ainda, seu par de Governo, quando o juízo foi por ele próprio requerido ao tribunal. Mereça-nos Relvas a crítica que nos merecer, há normas mínimas de conduta, de que nenhum ministro está dispensado. Não só vi Crato cilindrá-las, como o vejo incensado por fazer o que era sua estrita obrigação e não podia deixar de fazer, dada a mediatização do escândalo. 
Poucos se lembrarão do que disse Mariano Gago, aquando da eclosão da trapalhada com a licenciatura de Sócrates. Mas eu recordo: que a Universidade Independente havia sido auditada todos os anos, excepção feita ao ano-lectivo de 1999/2000, e que só em 2006 se tinha detectado um problema sério (referia-se à falta de pagamento de salários); que, à data dos factos (mais que anómalos), a inspecção tinha concluído, note-se bem, que era boa a qualidade pedagógica e científica da universidade e que era bom o seu funcionamento administrativo. 
Desde Junho de 1999 que o processo de Bolonha constitui a base da reestruturação do ensino superior. Qualidade e harmonização eram as palavras-chave. Mas o binómio quedou-se pelo segundo monómio. Tudo se foi “harmonizando” a favor do negócio e do descomprometimento do Estado na formação superior dos cidadãos. A “eficiência económica”, seja lá o que isso for, tornou-se a estrela que nos conduziria ao “presépio”. Fixados nela, Sócrates e Gago deram ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) 65 milhões de euros, no mesmo ano em que aplicaram o primeiro corte ao financiamento do ensino superior (16%). Seguindo-a, Relvas viu-se “equivalido”. É Bolonha, estúpidos! Esqueçam a prova escrita do regulamento da Lusófona. E a “inspecção” é tão-só o bibelot no púlpito da partitura. 

2. Dizer que a Europa e o euro morreram em Chipre é especular. Mas afirmar que os cipriotas, comparados connosco, conseguiram o dobro do tempo para pagar o seu empréstimo e um juro bem mais favorável, é um facto. Vejamos os números. Chipre: 10.000 milhões a 22 anos e a 2,5%. Portugal: 78.000 milhões a 11 anos de maturidade média e 3,6% de taxa média. Imaginar o Governo português a lutar por condições idênticas é especular. Afirmar que o Governo português não percepciona a diferença entre a realidade e a ficção é um facto, que se retira do pouco que sobrou de Passos, no último domingo: pose e voz. 
Podia ter reconhecido que, ao decidir medidas de austeridade bem mais penalizadoras que aquelas que foram acordadas com a troika, em Maio de 2011, precipitou a queda da economia, a subida brutal do desemprego e a chegada da recessão? Podia. Mas preferiu anunciar mais austeridade. 
Podia ter reconhecido que foi um erro dividir os portugueses entre privados e públicos, velhos e novos, empreendedores e piegas? Podia. Mas preferiu anunciar vingança, a novas catanadas de despedimentos e cortes, precipitando o sucesso da desgraça final. 
Podia ter reconhecido que, em vez de carregar de impostos e confiscos os que alimentam o Estado, deveria ter reduzido as rendas dos que se alimentam do Estado, aliás, como acordado com os credores? Podia. Mas preferiu continuar a desconhecer a raiz do problema. 
Podia ter reconhecido que foi um erro hostilizar a oposição e os parceiros sociais, destruindo o consenso político e social de 2011? Podia. Mas, inspirado em Salazar, preferiu ficar orgulhosamente só. 
Podia ter reconhecido que a sua política europeia, de colagem acrítica aos interesses do Norte e da Alemanha, em detrimento de Portugal, do Sul e da periferia, foi deplorável? Podia. Mas preferiu ir a Dublin, de dedo apontado ao Tribunal Constitucional, como sacristão de Schauble, assistir à suprema missa dos interesses dos mercados financeiros, à espera das migalhas que tombem do festim dos juros das dívidas soberanas. 
Podia ter reconhecido o rotundo falhanço da sua estratégia económica e financeira e aproveitado o momento para remodelar ministros e políticas? Podia. Mas preferiu contratar um grotesco vendedor de pipocas (iniciativa do defunto Relvas, via “youtube”) e dois duros “técnicos especialistas” (golpe d’asa do seu pequeno Moedas) para acompanharem a execução do memorando, um de 21, outro de 22 anos, ambos com a relevante experiência de um estágio de três meses, não remunerado.
Santana Castilho 
Jornal Público, 10/04/2013

IGEC - Relatório Avaliação Externa das Escolas 2011-2012



O relatório apresenta informação geral sobre a Avaliação Externa das Escolas (AEE) no ano letivo 2011-2012, no qual foram avaliados 231 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.

Negociações: Proposta de Portaria e Mapa com os 10 QZPs


Nas reuniões suplementares, que decorreram ontem com o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, com o objetivo de debater a proposta de Portaria relativa aos Quadros de Zona Pedagógica, não houve qualquer acordo com as organizações sindicais que solicitaram negociação suplementar. 
As alterações apresentadas na proposta do MEC não resolvem os problemas dos docentes dos QZP sem horário letivo atribuído e vem aumentar significativamente a área geográfica a que são obrigados a concorrer. 
Da proposta anterior apenas foram retiradas as bonificações pelas deslocações da área de residência. 

Mais um grupo de trabalho!

Os Ministérios da Educação e Ciência e da Solidariedade e da Segurança Social decidiram a  criação de um Grupo de Trabalho com a missão de analisar e identificar os impactos da regulamentação e dos procedimentos inerentes ao atual regime do Subsídio de Educação Especial.

Aquisição de serviços comunicações de dados


Publicada uma resolução, da Presidência do Conselho de Ministros, que autoriza a realização de despesa com a aquisição de serviços de comunicações de dados entre redes lógicas das escolas do 1.º, 2.º e 3.ºciclos do ensino básico público, das escolas secundárias do ensino  público e dos organismos do Ministério da Educação e Ciência.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Novas medidas de austeridade, NÃO!


Mexer nas taxas rendibilidade e nos contratos milionários das PPPs, acabar com as consultadorias externas, reduzir ou acabar com as mordomias de deputados, ministros e outros lugares da administração pública, taxar os dividendos e os ordenados milionários das EDPs, PTs e outras, aumentar o IRC das instituições bancárias, acabar com as altas rendas energéticas e das telecomunicações .. isso não se pode fazer! 


Vamos é cortar na segurança social, saúde, educação e empresas públicas!!

Metas curriculares homologadas

O Ministro da Educação e Ciência homologou a versão final das Metas Curriculares do Ensino Básico das disciplinas de História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais, do 2.º ciclo, e de História, Geografia, Ciências Naturais e Físico-Química, do 3.º ciclo.

Proibição de assunção de novos compromissos

Vítor Gaspar assinou ontem um despacho determinando a proibição de realização de despesa sem a sua prévia autorização.

                                                       Proibição de assunção de novos compromissos

Citação de contrainteressados – Concurso Externo Extraordinário: Grupo de Recrutamento 910

A DGAE divulgou ontem uma citação de contrainteressados respeitante a uma providência cautelar relativa ao Grupo de Recrutamento de Educação Especial -910, do Concurso Externo Extraordinário.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Verbete do Candidato - Concurso Externo Extraordinário 2013

Disponível para consulta o verbete do candidato ao Concurso Externo Extraordinário com as notificações das reclamações ou denúncias efetuadas.

Notificação da Reclamação/Denúncia

Reserva de Recrutamento RR28 - Docentes de Carreira

Publicitação das listas definitivas de colocação e não colocação da Reserva de Recrutamento 28


Docentes de Carreira

 Disponível, nos dias úteis, das 10h00 de terça-feira, dia 09, até às 23h59 de segunda-feira, dia 15 de abril

Mais um grupo de trabalho

Os Ministérios da Educação e Ciência e da Solidariedade e da Segurança Social - Gabinetes dos Secretários de Estado do Ensino e da Administração Escolar e da Solidariedade e da Segurança Social publicam hoje um despacho com a criação de mais um Grupo de Trabalho, este com a missão de analisar e identificar os impactos da implementação e os procedimentos inerentes do atual Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar.

Publicado o Regulamento do Júri Nacional de Exames e o Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Publicado pelo Ministério da Educação e Ciência o Despacho normativo n.º 5/2013. D.R. n.º 68, Série II de 2013-04-08 que aprova o Regulamento do Júri Nacional de Exames; o Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário e revoga o Despacho Normativo nº 6/2012, de 10 de abril.

domingo, 7 de abril de 2013

A comunicação ao país do Primeiro-Ministro

As acusações ao Tribunal Constitucional, a promessa , porque não havia um plano B,  de que o Governo vai reduzir a despesa pública com a segurança social, saúde, educação e empresas públicas, para compensar os artigos do Orçamento do Estado para 2013 considerados inconstitucionais e de que o governo não aceita mais aumento de impostos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Tribunal Constitucional chumba corte de subsídio de férias de funcionários públicos e dos pensionistas

O Tribunal Constitucional considerou desconforme à Lei Fundamental o corte dos subsídios de férias de funcionários públicos e suspensão do mesmo aos reformados e pensionistas.
A decisão abrange negativamente os artigos 29.º , 31.º, 77.º e 117.º do Orçamento do Estado para 2013, com efeitos a 1 de janeiro.

Orçamento do Estado para 2013
Na sua sessão plenária de 5 de abril de 2012, o Tribunal Constitucional apreciou quatro pedidos de fiscalização abstrata sucessiva de constitucionalidade, apresentados, respetivamente, pelo Presidente da República, por um grupo de deputados do PS, por um grupo de deputados do PCP, do BE e do PEV, e pelo Provedor de Justiça, tendo decidido: >>

Bom fim de semana!

Pedidos de escusa do exercício de funções de avaliador externo

Pedidos de escusa do exercício de funções de avaliador externo

Consulte as novas listas de 05/04/2013


Entrevista à SIC Notícias do Ministro Nuno Crato / Licenciatura de Miguel Relvas

04/04/2013

Proposta de Metas Curriculares de Inglês do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico em consulta pública

O Ministério da Educação e Ciência colocou em consulta pública, até ao dia 22 de abril de 2013,  a proposta de Metas Curriculares de Inglês do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, dando continuidade ao trabalho iniciado no ano passado na sequência da Revisão da Estrutura Curricular. 

Os contributos deverão ser enviados para o endereço de e-mail: metas.curriculares@mec.gov.pt . Os comentários, críticas e sugestões recebidos durante a discussão pública serão analisados pelo grupo de trabalho, sendo integrados os elementos suscetíveis de enriquecer e melhorar o documento inicial. A versão final deverá ser homologada a 06 de maio.

MEC despachou relatórios sobre a Universidade Lusófona e a Licenciatura de Relvas



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sistema de processamento de salários único para toda a Administração Pública

O Governo está a criar uma base de dados, com um "cadastro" de todos os trabalhadores da Administração Pública.

"É nisso que estamos a trabalhar, numa base de dados com cadastro de todos os trabalhadores da administração pública", salientou.

No final, em declarações aos jornalistas, Hélder Rosalino, explicou que a nova ferramenta, cuja implementação consta no Memorando de Entendimento, "será um sistema de processamento de salários único para toda a Administração Pública", que substituirá os mais de 80 sistemas de processamento de salários actualmente existentes na AP.

"A prioridade é a Administração Central, mas não só", explicou o secretário de Estado referindo que "a ideia é alargar a toda a administração local e regional".

Segundo Hélder Rosalino, o novo Sistema de Gestão de Recursos Humanos para a Administração Pública (GERUP) será instalado em 2013 em todos os organismos do Ministério das Finanças.

"Em maio está prevista a migração de um conjunto significativo de serviços e o último a entrar é o da Autoridade Tributária [e Aduaneira], que é o mais complexo", especificou.

A partir de 2014, o GERUP será alargado a outros ministérios e o objectivo é integrar num único sistema, já usado nas empresas, e que integra "a vertente financeira, recursos humanos e de logística".

"Compreende-se que a classe docente tenda a confiar cada vez menos nos dirigentes do Ministério"

Eduardo Martinho - O Mirante.pt

Face ao que nos é dado observar desde há oito anos na área da Educação, compreende-se que a classe docente tenda a confiar cada vez menos nos dirigentes do Ministério. No consulado de Maria de Lurdes Rodrigues (2005-2009) começou o desatino da desconsideração dos professores e da instabilidade no sistema educativo. O desagrado atingiu o seu clímax em Março de 2008, expresso numa Marcha da Indignação que levou 100 mil professores à rua.

"Quando Nuno Crato chegou ao ministério da Educação, houve pessoas que saudaram a sua nomeação, crentes de que haveria uma alteração de política e uma mudança de atitude para com os professores, dadas as críticas que o próprio tinha feito no tempo do anterior executivo. Com o passar dos meses começou a perceber-se que não havia razões para tanta expectativa.

No momento presente, com a novidade de os professores do quadro sem componente lectiva (horário zero) passarem a ser abrangidos pela mobilidade especial – com o salário reduzido a metade e despedimento ao fim de dois anos neste regime –, volta a colocar-se a questão da confiança dos professores no Ministério que os tutela. É que, ao longo de 2012, o ministro Nuno Crato garantiu repetidas vezes que tal não aconteceria. Também o secretário de Estado Casanova Almeida em Setembro, na Assembleia da República, garantiu o mesmo, mas agora veio dar o dito por não dito com uma espécie de graçola: Como a mudança de regime só se aplica no próximo ano lectivo, o compromisso foi cumprido! Salvo melhor opinião, isto é um argumento do tipo chico-esperto que não fica bem a um membro do Governo.

Esta situação – que pode atirar ainda mais professores para o desemprego – a par de outras medidas que vão no mesmo sentido (criação de monstruosos agrupamentos escolares, “rescisões amigáveis” com funcionários públicos dos escalões mais baixos, etc.), poderia ser assumida honestamente como uma “contribuição” do ministério da Educação para os cortes (as ditas poupanças…) em perspectiva. Mas não, são invocados argumentos mais ou menos ardilosos para tudo explicar em nome de objectivos que não são os reais.

The International Herald Tribune publicou em 20 de Março último um artigo de Jonathan Blitzer que, dando o mote, começa assim: «A política de Educação não é o ponto forte do Governo Português». A terminar, o jornal reproduz uma afirmação esclarecedora de um dirigente de uma escola de Lisboa: «O ministério encarregado da Educação em Portugal é, na verdade, o Ministério das Finanças». Ou seja: a troika manda, as Finanças obedecem e os da Educação executam, quais ajudantes que prescindem de convicções, entendendo porventura que a coerência não é uma bandeira de virtudes."
(negrito nosso)