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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Apresentação dos princípios e pressupostos para o Projeto - Autonomia e Flexibilidade


Projeto Autonomia e Flexibilidade foi apresentado no dia 2 de maio,  em Coimbra


Apresentação dos princípios e pressupostos para o Projeto - Autonomia e Flexibilidade - Plano de Acompanhamento e Monitorização

- João Costa, Secretário de Estado da Educação [PDF]


Apresentação de modelos e experiências pedagógicas

- Nuno Mantas, Agrupamento de Escolas da Boa Água [PDF]


Xavier Aragay, A nova educação para os alunos do século XXI, Colégios Jesuítas, Catalunha [PDF


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Autorizada a realização de projetos-piloto de inovação pedagógica - PPIP

Publicado no Diário da República o Despacho que  autoriza a realização de projetos-piloto de inovação pedagógica (PPIP), em regime de experiência pedagógica, durante três anos escolares.

Educação - Gabinete do Secretário de Estado da Educação

1 - É autorizada a realização de projetos-piloto de inovação pedagógica, adiante abreviadamente designados de PPIP, em regime de experiência pedagógica, durante três anos escolares, orientados para a adoção de medidas que, promovendo a qualidade das aprendizagens, permitam uma efetiva eliminação do abandono e do insucesso escolar em todos os níveis de ensino.

2 - Os PPIP são concebidos, durante o ano escolar de 2016-2017, por agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, doravante designados por escolas, em articulação com a Direção-Geral da Educação e convidados pela mesma, devendo explicitar as medidas e estratégias a implementar, designadamente nos seguintes domínios:

a) Diversificação e gestão curricular;

b) Articulação curricular;

c) Inovação pedagógica;

d) Organização e funcionamento interno;

e) Relacionamento com a comunidade.
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quarta-feira, 19 de abril de 2017

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

X Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação


Terá lugar nos dias 8, 9 e 10 de maio de 2017, no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Braga, a X Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação – Challenges 2017, numa iniciativa do Centro de Competência em TIC da Universidade do Minho (CCTIC-IEUM).

A edição dedica uma parte específica do seu programa às escolas /agrupamentos de escolas, organizando uma sessão de apresentação e mostra dos seus projetos inovadores com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

A inscrição das Escolas para a apresentação dos seus projetos inovadores deverá ser diligenciada até ao dia 20 de fevereiro, através do formulário de inscrição disponível no sítio web da conferência.

A inscrição nesta iniciativa é gratuita.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Leituras: Viagem à escola do século XXI

Como é a escola do século XXI? 
Se, em teoria, todas as escolas do presente deveriam ser consideradas exemplos, a realidade nos mostra um quadro bastante diferente diante da quantidade de instituições ainda baseadas em velhos paradigmas e que parecem ter parado no tempo.
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Apesar de oriundas de contextos diversos, é possível apontar aspectos comuns entre as escolas do século XXI de Calvo. “Esses colégios são muito distintos do que nós compreendemos como uma “escola normal”, ou seja, aquela história das carteiras enfileiradas na sala. Porém, se parecem muito entre si: possuem muitas ferramentas abertas para trabalhar com os alunos”, conta.

Outro aspecto observado por Calvo nesses espaços foi que nem todos os alunos estavam, necessariamente, fazendo as mesmas coisas da mesma maneira ou no mesmo momento. Em outras palavras, havia uma liberdade e um respeito aos ritmos de aprendizagem individuais. Trabalho colaborativo entre professores, funcionários e estudantes e mais autonomia aos alunos também apareceram como tendências.
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Livro disponível para download gratuito

Alfredo Hernando Calvo

segunda-feira, 18 de julho de 2016

A opinião de João Ruivo

João Ruivo - Ensino Magazine

Nas escolas produz-se uma relação dialéctica entre a contribuição dos docentes para a eficácia dessas instituições, e a organização da escola enquanto determinante do desenvolvimento e do eficiente desempenho profissional dos professores que nela trabalham.

O trabalho do professor desenvolve-se, assim, em instituições que dão sentido e ajudam a organizar o seu mundo conceptual sobre educação, que possibilitam essa transferência conceptual para a prática educativa, e o enquadram dentro de um grupo profissional, cuja pertença é também referência para o seu empenhamento na multiplicidade de tarefas inerentes aos processos de ensino.

Convenhamos, pois, que uma boa parte da actividade docente se desenvolve dentro das paredes da escola, espaço em que se elaboram complexas redes de controlo, de estruturas hierárquicas de poder, que obrigam à reciprocidade de atitudes e de comportamentos, e que determinam, significativamente, as escolhas e as opções de cada docente quanto às suas práticas educativas.

Por outro lado, a organização formal da escola, constrangida pelas exigências do poder político e da sociedade civil, determina também que, em certa medida, a autonomia se traduza numa "realidade virtual", já que se considera como adquirido que o Estado e a sociedade têm o direito e o dever de saber o que se faz na escola, elaborando para esse fim um indeterminado número de normativas apropriadas ao exercício desse controlo.

Dentro da escola a formação de professores desenvolve-se, então, entre duas exigências: 1 - as endógenas, que "empurram" o professor para o desenvolvimento pessoal e profissional, que o motivam para a busca de soluções inovadoras e que determinam um desempenho gratificante quando alcançado o sucesso dos seus alunos; 2 - as exógenas, que constrangem o docente ao cumprimento de rotinas, mais ou menos burocráticas, e que inibem o despertar para a formação permanente e para a inovação educativa.

Esta estrutura organizacional pode provocar que cada professor se concentre no trabalho na sala de aula, com os seus alunos, sem promover qualquer tipo de intercâmbio experimental com os seus colegas, que reproduzem os mesmos comportamentos na sala ao lado.

Em nosso entender, este é, sobretudo, um obstáculo à formação continuada dos professores em início de carreira, que têm ainda da sua actividade profissional representações indefinidas, e até confusas, para os quais a escola surge como um mundo caótico, no qual há que encontrar, necessariamente, um sentido e uma ordem.

O sentimento de partilha e de pertença a um grupo, o estabelecimento de mecanismos de colaboração ou, pelo contrário, a sua inibição, são factores decisivos para incrementar, ou não, o desenvolvimento profissional dos docentes. Sobretudo quando se proporcionam ou se restringem atitudes de autonomia, de participação nas decisões, de partilha das responsabilidades (designadamente quanto à possibilidade de assumirem diferentes cargos na estrutura organizacional) e, finalmente, de gestão participada dos curricula, dos métodos e dos recursos que melhor os possam desenvolver.

Muitas dessas renovações passam pela formação permanente dos professores dentro da escola, numa perspectiva de ajuda e apoio à sua actividade profissional, pela adopção, implementação e avaliação de inovações educativas, pela adequação dos curricula às necessidades da escola, ao nível de formação dos professores e às características dos seus alunos, pressupondo um compromisso institucional entre o Estado, as instituições formadoras, os professores, os alunos, os responsáveis pelos organismos de decisão e os pais.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Projeto de Inovação Educacional

No Seminário Internacional Sala de Leituras do Futuro, realizado no passado sábado, em Barcelos, o Prof. Joaquim Azevedo apresentou o processo de mudança educacional disruptiva que está em curso na Catalunha, num conjunto de Escolas de uma rede dos Jesuítas. Esta mudança está a ser acompanhada por tudo o mundo com imenso interesse, pois contem elementos cruciais de uma escola justa, motivadora e educativa por que tanto ansiamos. 
Depois de descrever o processo que conduziu à mudança e os aspetos mais precisos onde essa mudança incide, apresentou um roteiro para os que se quiserem aventurar pelo mesmo caminho. 


Esta obra descreve a “inovação disruptiva” que está a ocorrer na rede dos colégios da Companhia de Jesus, na Catalunha. Desde o arranque do “sonho”, em 2000, até hoje, percorreu-se um longo caminho cujos passos importa perceber com pormenor, pois não é fácil realizar tão longo caminho, sem titubear, até se iniciar a aplicação das mudanças profundas nas salas de aula (2014/15), na pedagogia, nas perceções e expectativas de professores, pais e alunos, nos edifícios, nos equipamentos. Não restam dúvidas de que o futuro da educação passa por aqui.





Se há mais de 20 anos se concluiu, a nível internacional, que o modelo escolar está esgotado, por que não se faz uma reforma profunda em vez de mudar pormenores, instabilizando alunos, professores e famílias? O especialista cita os exemplos do ensino na Finlândia e nos jesuítas catalães.
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Qual é o caminho, então?
Nas escolas onde trabalho, a minha preocupação é se os professores estão a perceber os processos pedagógicos que eles próprios mobilizam. Refletem sobre isso? Sabem os que são eficazes e os que não são? Otimizam os que são eficazes? Estes é que são os núcleos. "Então sugerem-nos metodologias novas?" "Sim, com certeza. Há estas, estas, estas, vamos por este caminho, vamos por aquele". E as escolas mudam. E as pessoas, depois, agarram-se e prendem-se. Há aqui um problema de software, claramente. Hoje o problema é de software.

terça-feira, 21 de junho de 2016

I Encontro “Laboratórios de Aprendizagem”

Terá lugar no dia 8 de julho de 2016, no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Braga, o I Encontro “Laboratórios de Aprendizagem”.

Trata-se de uma iniciativa da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas da Direção-Geral da Educação que conta com a colaboração do Centro de Competência TIC do Instituto de Educação da Universidade do Minho (CCTIC-IEUM).

O programa do Encontro centra-se na temática da inovação no ensino e na aprendizagem - “Repensar os Cenários de Aprendizagem”, e inclui, além de uma conferência plenária sobre a iniciativa Future Classroom Lab, uma oficina e um painel sobre “Ambientes Educativos Inovadores: relatos de boas práticas nas escolas”

quinta-feira, 9 de junho de 2016

I Seminário Internacional "Sala de Leituras do Futuro"

Numa organização tripartida – Câmara Municipal de Barcelos, Universidade do Minho e Escola Básica e Secundária de Vila Cova, decorrerá no dia 2 de julho de 2016, no auditório dos Paços do Concelho, o I Seminário Internacional designado “Sala de Leituras do Futuro”.

Esta iniciativa, ao reunir um conjunto de especialistas da área da leitura, das literacias, das tecnologias digitais e dos Ambientes Educativos Inovadores, pretende abrir um espaço de debate e reflexão que colabore para a reconstrução de novos cenários para ensinar e aprender na escola atual. Neste contexto, visa repensar o papel da pedagogia, da tecnologia e do design em contexto educativo, sempre a partir da importância das leituras (literária e científica) na escola.

O evento marcará também o lançamento da construção da primeira “Sala de Leituras do Futuro”, que terá lugar nas instalações da Escola Básica e Secundária de Vila Cova. Este projeto apoiado pela Câmara Municipal, é financiado pela Fundação Montepio, no âmbito do concurso que a referida escola venceu no presente ano.

O Seminário “Sala de Leituras do Futuro” dirige-se, assim, aos Diretores das Escolas/Agrupamentos, Professores, Investigadores, Encarregados de Educação e a todos aqueles que acreditam que a educação de um povo é a principal porta de acesso para o sucesso profissional e realização pessoal.

Em síntese, este seminário tem três objetivos complementares: conhecer a investigação e as práticas mais recentes no âmbito da Leitura, das Literacias e de Ambientes Educativos Inovadores; iniciar uma discussão tendo em vista a criação da “Sala de Leituras do Futuro”; promover a formação de professores para a inovação e a expansão do projeto a outros contextos.

A manhã e a tarde do dia 2 de julho irá ser preenchida com várias comunicações relacionadas com a temática. Clica para saberes quem são os convidados e especialistas que vão dar forma e substância ao Seminário.

Para mais informações visitem o site: http://salaleiturasfuturo.wix.com/2016

As inscrições para o Seminário já estão abertas.
São OBRIGATÓRIAS E GRATUITAS.
Para além das palestras os participantes terão direito ao kit informativo, coffee break e ao certificado de participação.

INSCRIÇÕES AQUI! 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Nova aplicação para alunos do 1.º ciclo

Nova aplicação ajuda alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico a aprender matemática. 

A apresentação da Play Kachi aplicação gratuita e disponível para os sistemas operativos iOS e Android, realiza-se na quinta-feira, pelas 18 horas, no auditório 201 da Universidade Portucalense.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Programação, Inovação e Criatividade no 1.º CEB e Pré-Escolar

O Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro, com o apoio da ERTE (Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas - DGAE) vai organizar o encontro:

Com este encontro pretendemos juntar professores do 1.º CEB e Educadores de Infância, interessados em aprofundar conhecimentos nas áreas da programação, gamificação, narrativas digitais e animação com as TIC, bem como criar um espaço de partilha e debate que permita aos professores e educadores fazer um intercâmbio de ideias e experiências potenciadoras de novas práticas educativas.

O programa será dividido em sessões plenárias/mesas redondas e workshops (em anexo) .

As inscrições limitadas a 100 participantes devem ser feitas através do preenchimento do Formulário no seguinte link: http://goo.gl/forms/r0aGxqYjpj

quinta-feira, 31 de março de 2016

Repensar as TIC na educação - O professor como agente transformador

Pensar as tecnologias numa lógica transformadora das práticas atuais significa em primeiro lugar a decisão profissional, individual, de querer mudar em direção a um modelo em que seja assumida a centralidade do aluno, ou seja, do que o aluno é chamado a fazer, e não do que é feito para ele. Estaríamos assim na presença de uma conceção em que não se visa apenas a substituição dos meios tradicionalmente usados para ensinar e aprender, mas sobretudo perante uma perspetiva em que se ambiciona a descoberta de novas e diferentes formas de fazer as coisas, preparando os jovens para eles próprios poderem vir a contribuir para a inovação na resolução dos problemas com que se irão confrontar no futuro.

Repensar as TIC na educação 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Auxiliar no processo de aprendizagem de crianças autistas

Com mais de 40 mil downloads, a aplicação ABC Autismo auxilia muitas crianças e adolescentes autistas com dificuldades de aprendizagem. A ferramenta desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas - Brasil (Ifal) está disponível na Google Play Store em versão gratuita

ABC AUTISMO - Um mundo de atividades coloridas e pedagógicas para realizar e curtir!
A diversão para os pequenos começa agora com o jogo ABC Autismo! Utilizando fundamentos da metodologia TEACCH tem como objetivo auxiliar no processo de aprendizagem de crianças autistas por meio de divertidas atividades!

Ver Vídeo de apresentação

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Edição 2015 do Encontro TIC@Portugal



Irá realizar-se no dia 3 de julho de 2015, numa iniciativa da Associação EDUCOM/APTE (Associação Portuguesa de Telemática Educativa), através do seu Centro de Competência TIC, a edição 2015 do Encontro TIC@Portugal.

Este evento tem como objetivo refletir sobre as práticas do uso das TIC na Educação. Pretende ouvir os educadores e professores que no terreno usam as TIC, através da apresentação do seu trabalho, e convida especialistas a contribuírem com o que de mais recente se sabe neste domínio. É uma oportunidade para se divulgar e debater a utilização das TIC nos processos de ensino e de aprendizagem, com especial ênfase para a utilização dos dispositivos móveis na educação.

A exemplo de anos anteriores, tem um caráter nacional e descentralizado, a levar a cabo em colaboração com diversos Centros de Competência TIC da ERTE/Direção-Geral da Educação do Ministério da Educação e Ciência e das Instituições do Ensino Superior (localizados em Braga, Santarém, Évora, Setúbal, Aveiro/Manteigas, Coimbra, Lisboa e Bragança) que integram e complementam, com sessões locais e por videoconferência, esta iniciativa da EDUCOM a decorrer em Faro e no Monte de Caparica.

Neste contexto, o TIC@Portugal’15 possui tanto sessões próprias em cada local de realização, como sessões partilhadas por videoconferência, em que todos os participantes estarão reunidos num vasto “auditório virtual”, na reflexão em torno das práticas com as TIC nas escolas.

Convidam-se pois todos os professores e educadores a apresentarem publicamente o trabalho que desenvolvem com as TIC nas suas escolas, com especial ênfase para o que envolva situações de utilização em contextos de ensino e aprendizagem. Serão também acolhidas com muito interesse todas as apresentações que relatem pequenas investigações do uso das TIC em educação.

Solicita-se e agradece-se desde já a maior divulgação deste evento, nomeadamente através da afixação do cartaz, disponível aqui no site, em locais de boa visibilidade.

Mais informações e inscrições em http://ticportugal.educom.pt

Notícias no Facebook em facebook.com/educom.apte e no Twitter emtwitter.com/EDUCOMAPTE

As dúvidas poderão também ser esclarecidas através de email ou de telefone:
Email: tic.portugal15@gmail.com
Tlm: 967301886; 966491170

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Divulgando

Explicas-me? - a start-up que ajuda professores a encontrar alunos


Plataforma Explicas-me lançada recentemente já tem mais de mil e oitocentas ofertas de apoio pedagógico.


Chama-se Explicas-me e responde na internet pelo mesmo nome. Criada por Cinco jovens da Universidade do Porto, o Explicas-me pretende ser a maior base de dados nacional de explicadores e centros de explicações.

Contando já com mais de mil e oitocentos explicadores e centros de explicações registados a nível nacional, o Explicas-me é um serviço inovador e completamente gratuito para os alunos que procuram apoio pedagógico, sejam do 1º, 2º, 3º Ciclos ou até Secundário e Ensino Superior.

A simplicidade na pesquisa é a razão do sucesso desta plataforma, bastando colocar a disciplina e o local de residência para aparecer logo uma página de resultados, tendo depois a possibilidade de selecionar o grau de ensino e ordenar por preço ou distância. Os perfis dos explicadores estão completos, com foto, descrição, curriculum vitae e até um calendário com dias e horas a que o explicador está disponível.

A plataforma é inteiramente gratuita para os alunos, pais e encarregados de educação

Aos explicadores é solicitado um pequeno investimento para terem acesso a todos os contactos interessados em si.

Matemática, português, inglês, física e química, biologia e geologia, geometria descritiva, análise matemática, economia, contabilidade e estatística são apenas algumas das áreas e disciplinas atualmente mais procuradas no Explicas-me.

A ideia de negócio começou com uma frustração de um dos fundadores: a difícil procura e escolha de um explicador. “Pesquisar em anúncios, pedir referências a colegas, depois telefonar a cada um dos contactos a solicitar informações e preços. No fundo tinha imenso trabalho e muitas vezes não encontrava a solução que procurava”, refere o empreendedor Renato Chainho. E de um problema nasceu uma ideia que resulta. “O Explicas-me resumiu todo esse trabalho a apenas 3 cliques e aumentou significativamente o leque de opções.”

Esta plataforma conta já com oito meses, tendo mais de 1200 contactos com explicadores e centros de explicação, e é suportado inteiramente nas competências e empenho dos seus fundadores.

O Explicas-me encontra-se atualmente a ser incubado na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.

Mais informações:
http://www.explicas.me

https://www.facebook.com/explicasme

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Outras práticas e outras políticas

Público

Na prática, tudo que o “país maravilha” da educação se propõe fazer para mudar a escola é radicalmente diferente e de sinal contrário à reforma empreendida recentemente em Portugal pelo ministro Nuno Crato, comenta José Morgado, professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).

Na Finlândia aponta-se para “uma ‘modernização’ do pensamento educativo” que, destaca Morgado, se traduz na intenção de desenvolver “formas de trabalho em sala de aula que transcendam a lógica do trabalho interior a cada disciplina, definindo um conjunto de tópicos que exigem saberes oriundos de diferentes disciplinas e que serão trabalhados de forma transversal”.

Portugal, pelo contrário, apostou numa maior compartimentação, com uma nova estrutura curricular assente “em programas demasiados extensos e excessivamente prescritivos e na definição de metas curriculares, que fazem correr o sério risco de que o ensino se transforme na gestão de uma espécie decheck list”, resume este docente do Departamento de Psicologia da Educação do ISPA, que tem larga experiência na formação de professores.

José Morgado lembra, a propósito, que as metas aprovadas para Português e Matemática do 1.º ciclo “definem um total de 177 objectivos e 703 descritores de aprendizagem, sendo exigido aos professores que promovam o ensino formal de cada um deles e aos alunos que atinjam, por exemplo, uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto”.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Opinião de João Ruivo

João Ruivo - Ensino Magazine

Iniciada a segunda década do século XXI, temos a bater-nos à porta a terceira vaga da revolução digital. Ela aí está, mais enérgica que qualquer das outras, a deixar-nos cada vez mais interdependentes, a mudar tudo à nossa volta, a mergulhar-nos num mundo de ficção, de perplexidade e de imaginário.

A primeira vaga foi sustentada pela popularização e democratização dos computadores pessoais e dos telemóveis; a segunda, pela massificação do acesso à Internet e da oferta low cost da banda larga; a terceira está a ser protagonizada pela redução de todas as fontes da cultura, do saber e do lazer ao formato digital, acompanhada pela vulgarização do comércio electrónico de bens e serviços, também eles em formato digital. A tendência é apetecível, as novas gerações de consumidores já lhe deram o seu consentimento, logo, o caminho anuncia-se irreversível. Sem ilusões: nada mais vai ser como dantes…

Mais depressa, e de forma mais eficaz e definitiva, do que os CDs substituíram os discos de vinil, a música em formato digital fará desaparecer, num curtíssimo espaço de tempo, o suporte musical em formato de CD. Hoje, quem entrar num quarto de um adolescente já não vê caixas de CDs, nem livros espalhados por todo o lado. A música e os textos circulam em suportes digitais, configurados em leitores Mp3, em Pen Flash Drives, SDcards, discos rígidos externos, em leitores tipo Kindle, ou mesmo nas "nuvens", com os novos servidores tipo cloud. de armazenamento quase ilimitado e disponíveis em qualquer parte do mundo…

E os filmes também. Não se vai à loja, à discoteca ou à livraria formais. Vai-se à Net e faz-se um download, legal ou ilegal, tanto faz, desde que cumprido o objectivo. Permutam-se discos, filmes e textos à velocidade de um clic, toma lá, dá cá. Uma parte das revistas e livros em suporte de papel têm os dias contados. As bases de dados digitais constituirão uma fonte inesgotável de conhecimento ao alcance dos dedos de uma das mãos. Devido a isso, o crescimento do conhecimento vai evoluir de uma forma exponencial. A humanidade poderá combater melhor as desigualdades, as doenças, a fome, a miséria, o nepotismo e todas as formas de degradação do Homem. A humanidade poderá, ainda, ser una e mais solidária, face ao desenvolvimento social e ao progresso científico proporcionado por esta revolução digital.

A Amazon divulgou que mais de 50 por cento dos livros vendidos o foram já em formato digital (e-books). Ao preço de um telemóvel pode-se comprar um gadget (O Kindle, da Amazon, por exemplo) armazenador e leitor de revistas e livros com capacidade para guardar uma biblioteca de cerca de mais quatro mil volumes. Estes livros e revistas podem ser adquiridos on-line, por wireless, ou 3/4G a preços populares, devido à óbvia diminuição de custos, em livrarias virtuais. Pouco faltará para que se possa trazer no bolso a biblioteca de Oxford, com possibilidade de aceder aos textos através de um motor de busca à base de palavras-chave. Mais de 60 mil filmes são alugados ou comprados no iTunes todos os dias. A publicidade na Net já alcançou mais de metade do valor investido nos meios tradicionais de comunicação social…

Aviso: não se trata do fim dos livros, jornais e revistas em suporte de papel. Como não o foi o anunciado fim dos discos de vinil. Mas é um novo renascer dos modelos de divulgação da cultura, da informação e da ciência, só comparável ao renascimento proporcionado, nos finais da época de quatrocentos, pela prensa de Gutenberg. Um novo renascimento que possibilitará crescimentos culturais e científicos em ordem geométrica, dada a possibilidade de divulgação da informação de forma generalizada e em poucos segundos.

E a escola? E os professores e educadores? Já o afirmámos variadíssimas vezes: vivemos um tempo que pretende reconfigurar a sociedade e a escola, atribuindo-lhe um novo formato, centrado em renovadas formas de receber e transmitir a informação. Isto implica uma busca permanente do conhecimento disponível e das suas fontes de informação. Para alcançar tal objectivo, imputa-se à escola mais uma responsabilidade: a de contribuir significativamente para que se atinja o que se convencionou designar por analfabetismo digital zero.

Para tal, a educação para a utilização das novas tecnologias digitais precisa ser planeada, com base no conhecimento pedagógico, desde o jardim-de-infância. Sem preconceitos ou desnecessárias coacções, sem substituir atabalhoadamente o analógico pelo digital, mas sim reforçando a capacidade cognitiva dos alunos e guiando a descoberta de novos horizontes. Formando os professores e equipando as escolas. Este movimento deve ser capaz de preparar os jovens para serem leitores críticos e escritores aptos a desenvolver essas competências em qualquer dos meios suportados pelas diferentes tecnologias.

Os professores da designada geração digital também já estão a chegar às escolas. E, com eles, as mudanças pedagógicas vão ser mais rápidas, porque baseadas no domínio de novas competências, na experiência e na forte motivação para o uso das novas tecnologias. A escola tradicional vai mudar. Desde logo necessitará de menos espaços físicos. Através da comunicação on-line, o contacto com o mundo exterior e com as outras escolas da aldeia global será permanente. Desta "conexão" de escolas globais - as connecting classrooms - resultarão aprendizagens, também elas globais, e em simultâneo, proporcionadas pelos vários docentes globalizantes, porque globalizadores do conhecimento e da tutoria dos aprendentes.

O que vamos fazer do "pátio dos recreios" quando, nos intervalos, os jovens já só se confinarem à manipulação dos smartphones ou das tablets? A resposta depende de acreditarmos, ou não, de que a escola nunca deixará de ser a Escola e de que nós nunca deixaremos de ser Professores.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Ensina", uma plataforma digital disponível para professores, pais e alunos

Acaba de nascer o portal Ensina, destinado a professores, pais e alunos. A plataforma digital de serviço público resulta de uma parceria entre a RTP e o Ministério da Educação. Por agora, já tem para descobrir 800 histórias em várias áreas.

                      http://ensina.rtp.pt/

O novo portal de educação da RTP junta vídeos, áudios, fotos, textos e infografias produzidos pelo serviço público de rádio e televisão nos últimos anos. Integra também uma área infantil onde os mais pequenos podem encontrar músicas, jogos e vídeos.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

iTEC -. Conceber a sala de aula do futuro

iTECO projeto iTEC (Innovative Technologies for an Engaging Classroom) disponibiliza, a partir de hoje, a todos os professores interessados, um sítio dedicado ao trabalho que, neste âmbito, tem vindo a ser desenvolvido em Portugal.
O iTEC  é um projeto de âmbito europeu, com um período de duração de quatro anos, de setembro de 2010 a agosto de 2014, coordenado pela European Schoolnet e pela Direção-Geral da Educação .