terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comunicado do MEC sobre a Bolsa de Recrutamento

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
No âmbito dos normais e correntes procedimentos de controlo e avaliação dos serviços sob sua tutela, a 10 de Outubro de 2011 o Ministro da Educação e Ciência, através do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, ordenou à Inspecção-Geral da Educação (IGE) a abertura de um inquérito, no sentido de avaliar e assegurar a regularidade de todos os procedimentos concursais e do recrutamento docente do ano 2011-2012 que decorreram sob a responsabilidade da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE) através da plataforma que, para o efeito, foi disponibilizada às escolas e aos candidatos.
Os resultados deste inquérito são agora conhecidos e serão enviados aos diversos grupos parlamentares que recomendaram que fosse feita uma inspecção precisamente pela IGE, nomeadamente o PCP, o PS e, conjuntamente, o CDS e o PSD. O MEC dá entretanto a conhecer as principais conclusões desta averiguação:
1 – Não se verificaram indícios de irregularidades ou ilegalidades que justifiquem qualquer tipo de procedimento, designadamente de natureza disciplinar, tendo sido proposto o arquivamento do processo de inquérito;
2 – Em todos os dias do período entre 06 e 19 de Setembro existem registos de horários “anuais” e de “temporários”;
3 – 13 horários na Bolsa de Recrutamento 2 (BR02), ou seja, 0,32 por cento dos 4048 horários a concurso, foram classificados como “temporários” quando deveriam estar classificados como “anuais”. A alteração desta classificação teve origem em causas circunstanciais e não em atitude negligente ou acção premeditada. A DGRHE tomou as diligências necessárias para corrigir esses problemas pontuais;
4 – A falha resultou em que 5 docentes que não obteriam colocação fossem colocados e que 5 docentes que obteriam colocação não fossem colocados. Verificou-se no entanto que estes últimos docentes obtiveram colocação nas bolsas subsequentes, sempre em horários melhores e todos anuais, pelo que nenhum professor quis alterar a situação ou ficou prejudicado;
5 – A “Regra de Negócio” aplicada decorre do previsto nos art. 58ª, nº 4 e nº 12 do Decreto-Lei 20/2006, no sentido em que as preferências manifestadas pelos candidatos estão em igual prioridade, não ficando sujeitas à ordem por eles registada – ou seja, a colocação parte do horário para o candidato, ao contrário do que acontece no concurso anual para satisfação de necessidades transitórias que decorre em Agosto. Isto pode ter motivado e, de alguma forma, explicar queixas de candidatos mais graduados ao verem colocados, em horário da sua preferência, outros menos graduados. A IGE recomenda por isto que se proceda a uma análise da “Regra de Negócio”, na qual a Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar está já a trabalhar, e que, portanto, se altere a legislação aprovada em 2006.
O Ministério da Educação e Ciência reitera assim que os concursos de colocação de docentes decorreram com toda a normalidade e no cumprimento integral da legislação em vigor.
Lisboa, 08 de Novembro de 2011
O Gabinete de Comunicação do MEC
(negrito nosso)

Materiais de Apoio ao Programa de Espanhol do 2.º Ciclo do Ensino Básico

Materiais de Apoio ao Programa de Espanhol do 2.º Ciclo do Ensino Básico


Acesso ao Documento [Versão Multimédia]

Acesso ao Documento [Versão ]



Informação DGIDC

Olhos nos Olhos - Medina Carreira sobre estado social

TVI24

Nas escolas há lideranças tóxicas!

Como se sabe, há vários conceitos, tipos e perfis de liderança. Nas organizações escolares é relativamente consensual a vantagem da existência de uma liderança transformacional e inspiradora, que combata a ameaça da balcanização, da desconexão e as múltiplas forças centrífugas.
Mas nas escolas também podem existir lideranças tóxicas. As lideranças tóxicas podem seguir o seguinte padrão:
i) Centralizam o poder e afirmam-no de várias formas e feitios;
ii) Reservam e controlam a informação para saberem mais do que os outros;
iii) Desconfiam das capacidades dos outros e não perdem oportunidades para o evidenciar;
iv) Preservam as distâncias e cultivam o cerimonial da subserviência;
v) Constroem dispositivos de controlo sobre rumores e boatos organizacionais;
vi) Instituem formas tendencialmente vassálicas de relação;
vii) Fundamentam o poder na autoridade legal, com o argumento eu é que sou o diretor;
viii) São permeáveis à prepotência e ao amiguismo, destruindo qualquer hipótese de construção de comunidades educativas;
ix) Cumprem as orientações superiores, desvalorizando a legitimidade democrática que as colocou nesse lugar;
x) Têm dificuldade de escuta, não constroem laços, envenenam relações, semeiam a discórdia.
As organizações educativas que têm a desgraça de serem governadas por este perfil de liderança possuem dificuldades acrescidas de cumprirem bem a sua missão. Resta a esperança de serem poucas. E de o conselho geral não estar refém deste modo de agir.
José Matias Alves
Correio da Educação

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Opinião - Paulo Guinote


A Educação Vende


Um texto de Paulo Guinote com leitura que se recomenda no blogue A Educação do meu Umbigo 

Os comentários e respostas da direção da escola

A resposta da escola à notícia do Correio da Manhã

Bolsa de Recrutamento BR9

Um diretor de jornal com saudades da Maria de Lurdes Rodrigues!?


Um diretor de jornal com saudades da Maria de Lurdes Rodrigues!?

Bolsa de Recrutamento

(Disponível das 10h00 de segunda-feira, dia 7, até às 18h00 de sexta-feira dia 11)

Sem comentários!

Alunos da Escola Secundária Miguel Torga, em Sintra, infernizam aula.

domingo, 6 de novembro de 2011

Turma de Famalicão comunica por língua gestual


Na Escola do Ensino Básico Conde de S. Cosme, em Famalicão, há uma turma que comunica através da língua gestual. Foi a estratégia encontrada pelas professoras para melhor integrar quatro alunos surdos numa turma normal. Os gestos e a oralidade marcam a comunicação entre as crianças.
RTP

SOS

São professores e foram agredidos por alunos ou familiares deles dentro do lugar onde só se devia ensinar e aprender e a crise pode potenciar novas agressões. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Nós, funcionários públicos, não somos lixo!

A escalada da guerra ao funcionário público continua e intensifica-se.
Os patéticos argumentos com que a justificam (?) não conseguem esconder a clara e simples verdade: o Governo espreme-nos, espolia-nos e esmaga-nos porque estamos “mais à mão”, porque é mais fácil e rápido, porque nos considera gasto e não recurso, porque não temos para onde ir, porque, se morrermos, tanto melhor – poupa em salários sem aumentar a despesa da segurança social. Trata-nos como os inúteis descartáveis que acha que somos. Uma verba avultada do lado da despesa, a reduzir a todo o custo. A continuar assim, talvez não venha longe a escravatura e um dia, quem sabe, o extermínio. Só se não encontrarem alternativa, é claro.Não se trata apenas de uma injustiça, em relação a outros trabalhadores – quem quer saber de justiça em tempos de défice? 
Não se trata apenas de uma vergonha – os políticos que nos desgovernam há muito que a perderam.
Não se trata apenas de uma inconstitucionalidade – a pobre da Constituição já é pouco mais do que um papel. 
Trata-se, simplesmente, de uma guerra em que vale tudo – até o desemprego, a fome e a miséria como instrumentos para o “reequilíbrio das contas públicas”.Ironicamente, da esquerda à direita ninguém parece acreditar no sucesso da terapia. Os economistas de serviço aos media dividem-se em quatro grupos: os que acham que a crise não irá, possivelmente, ser vencida assim e os que substituem este advérbio por previsivelmente, provavelmente ou seguramente. Ou seja: ninguém, em seu juízo perfeito, acredita que o paciente sobreviva à cura. 
Feitas as contas, parece que os funcionários públicos com uma remuneração superior a 1500 euros verão confiscado, nos próximos dois anos, um montante equivalente a cerca de 20% da sua remuneração anual bruta, resultante da redução salarial média de 5%, acrescida de mais 15% de redução correspondente à perda integral dos subsídios de férias e de Natal. Os “afortunados” que recebem menos de 1500 euros“só” perderão cerca de 13%. 
Eu não sou lixo. Nós, funcionários públicos, não somos lixo. Temos de manifestar de forma adequada a nossa indignação e a nossa revolta. 
A minha sugestão é simples: tiram-nos 20% do salário? Pois reduzamos em percentagem semelhante trabalho que prestamos, no exercício do direito de resistência passiva e pacífica. 
Mas não estou a dizer que os médicos cortem nas consultas nos hospitais, que os juízes adiem julgamentos, que os professores não dêem aulas ou que os polícias confraternizem com os delinquentes. Isso apenas prejudicaria os nossos concidadãos,que veriam somar-se um novo sofrimento àqueles que um estado sem princípios nem escrúpulos já lhes impõe. 
Em todas as nossas actividades consumimos uma boa parte do nosso tempo de trabalho com tarefas marginais em relação ao núcleo das nossas funções, tarefas de utilidade duvidosa quando não, mesmo, de inutilidade certa. Pois bem: não elaboremos mais um relatório, não preenchamos mais qualquer, formulário, verbete, boletim ou mapa, não respondamos a mais inquéritos, numa palavra, cessemos toda a actividade burocrática não essencial à vida dos cidadãos para quem trabalhamos. 
Manifestaremos assim a nossa indignação e a nossa revolta de uma forma positiva: é que o mais certo é aquilo que deixarmos de fazer não ser minimamente importante para ninguém. 
Se assim for, teremos contribuído para a reforma do estado.
João Caupers, Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa

Constitucionalista Bacelar Gouveia diz que suspensão dos subsídios de Natal e de férias é inconstitucional

O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia disse hoje à agência Lusa, no Porto, que a suspensão dos subsídios de Natal e de férias é "inconstitucional", porque atinge apenas uma parte da população ativa. 
"A suspensão dos subsídios de Natal e de férias é obviamente inconstitucional, porque atinge apenas uma parte daqueles que deveriam suportar esse encargo nacional. A culpa não é dos funcionários públicos", afirmou Bacelar Gouveia à Lusa, à margem de uma conferência na Universidade Lusíada sobre "A centralidade do direito constitucional". 
Bacelar Gouveia acusou também o Governo de querer aplicar de forma "cega" um "imposto disfarçado", ao não distinguir entre bons e maus trabalhadores, com a agravante de usar um argumento não compreensível e contraditório de que a função pública ganha mais do que a privada.

Bom fim de semana!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Leitura a não perder!

a componente individual do professor...registos, custos e 'esclavagismo' educativo...!


DemoCrato

Leituras

O Espelho do Perito
Inquéritos internacionais, conhecimento e política em educação - O caso do PISA, editado pela Fundação Manuel Leão

O livro faz uma análise ao PISA como um instrumento, baseado e gerador de conhecimento, que apoia e participa no labor de coordenação da ação e da política pública no domínio da educação, de forma a contribuir para a compreensão das atuais relações entre conhecimento e política, na área da educação.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Com humor...

Clique na imagem para ouvir (ou aqui)

E porquê só agora e apenas na Bolsa de Recrutamento - BR2?

O PSD e o CDS apresentaram na Comissão de Educação o Projecto de Resolução 115/XII, que recomenda ao Governo a realização de uma auditoria ao concurso de colocação de docentes da Bolsa de Recrutamento n.º 2.
...
"Face ao exposto, os deputados abaixo assinados apresentam o seguinte Projecto de Resolução, para que nos termos da alínea b) do Artigo 156º da Constituição e da línea b) do nº 1 do artigo 4º do Regimento, a Assembleia da República recomenda ao Governo que:
 Solicite à Inspecção Geral de Educação a realização de uma auditoria ao processo de colocação de docentes através do mecanismo da Bolsa de Recrutamento nº 2."
Ver Projeto de Resolução

Esta semana, na Bolsa de Recrutamento - BR8, assistimos mais uma vez à transformação pela DGRHE de vagas anuais em temporárias, pelo menos em mais um caso que já comprovamos numa vaga por mobilidade de uma docente em destacamento por condições específicas, vaga que será para todo o ano letivo e que aparece com duração de 30 dias, impedindo que docentes, que apenas concorreram a vagas anuais, sejam colocados e se vejam ultrapassados por colegas muito menos graduados.
Qual a justificação legal para que uma vaga que comprovadamente terminará a 31 de agosto apareça com a duração de 30 dias?
Mandem realizar uma auditoria completa senhores deputados, mas  a todos os procedimentos de colocação de docentes nas Bolsas de Recrutamento!

"21 especiais" em destaque



Marques Mendes elogia agentes de um projeto “notável”
Ler no Jornal O Povo Famalicense (pag.7 pdf)

Um presidente e um governo Europeu?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pôr do sol


Contratação de Psicólogos

Contratação de Licenciados em Psicologia/Psicólogos ao abrigo da alínea c), do n.º 1, do art.º 3.º, do DL 35/2007, de 15 de Fevereiro, para o ano letivo de 2011/2012, nas escolas da área geográfica da  DREN.

Subsídio de Natal do pessoal contratado

Informação do Gabinete de Gestão Financeira sobre o Subsídio de Natal do pessoal contratado e sobre a aplicação da sobretaxa extraordinária.

Ação Social Escolar 2011/2012


Republicação do Despacho n.º 12284/2011 sobre as medidas de ação social escolar para o ano lectivo de 2011-2012.