Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Autorização e Renovação do Estado de Emergência
Reserva de recrutamento n.º 17
Nota informativa
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Comunicado do Conselho de Ministros - Estado de emergência prolongado até ao dia 1 de março
Respeito pela profissão e garantia de condições e material necessário para o exercício da função docente
Enviar e-mail para: Ministro da Educação
ME indisponível!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Taxa de abandono escolar precoce atingiu o valor mais baixo de sempre
De acordo com os dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de Abandono Precoce de Educação e Formação em Portugal atingiu os 8,9 %, o valor mais baixo de sempre e abaixo da meta europeia dos 10%
Presidente da República propõe ao Parlamento renovação do estado de emergência até 1 de março
Webinars temáticos nos canais da DGE durante os meses de fevereiro e março
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
MAPA – Recursos úteis para o regime não presencial
MAPA – Recursos úteis para o regime não presencial
Pelo acesso de todos os docentes ao 5º e 7º escalões
Recursos educativos para professores e educadores
Atividades digitais
Designado o novo Subdiretor-Geral da DGAE que antes de o ser já o era!!
Os professores à distância - Uma excelente reflexão do escritor Valter Hugo Mãe
Um artigo da FFMS que faz um retrato das crianças, das famílias e das suas habitações durante o ensino a distância
FFMS - Ver artigo completo
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Amanhã celebra-se o "Dia da Internet+ Segura 2021"
Os teus direitos no ambiente digital
Aprendizagem durante a pandemia
Referências para o Trabalho na Educação Infantil durante a pandemia de COVID-19
Referências para o trabalho na Educação Infantil durante a pandemia de COVID-19
Mensagen da DGEstE: #EstudoEmCasa - Blocos do Ensino Secundário também na televisão
SIPE denuncia falta de apoio da Tutela às Unidades Especializadas de suporte a alunos com deficiência para combate à COVID-19
Candidaturas para Assistentes de Português em França - ano letivo 2021/2022
Contacto em Portugal: rosalina.rodrigues@sec-geral.mec.pt - www.sec-geral.mec.pt/
domingo, 7 de fevereiro de 2021
#EstudoEmCasa para ensino secundário chega à televisão através da TDT e no canal 444 do Cabo
Nota à Comunicação Social
#EstudoEmCasa
Blocos do Ensino Secundário também na televisão
Dia da Internet Segura 2021 - #SomosSolução
sábado, 6 de fevereiro de 2021
A posição da CNIPE sobre o E@D
E@D. Todos diferentes, todos iguais.
Alguns de nós, comuns mortais, ainda não nos demos conta que o 'bicho' veio para ficar. As estirpes do Reino Unido, do Brasil, da África do Sul, e outras que irão aparecer, não são mais do que mutações que o vírus vai tendo em função do meio onde está inserido. Há alguns membros do governo, assim como alguns quadros da administração pública, que ainda não interiorizaram esta permanência do vírus e, portanto, também ainda não interiorizaram a necessidade da mudança. Provavelmente porque não perceberam que existe uma diferença entre mandar e chefiar, ordenar e coordenar, ou talvez vivam com medo de perder o poder. Deve ser por essa razão que a autonomia das escolas não passa do papel, porque na prática não existe.
Por outro lado, porque é mais simples gerir e dá menos trabalho, se o 'rebanho' for todo para o mesmo lado, do que atender às particularidades de cada um. A CNIPE percebe que para uma máquina burocrática como o Ministério da Educação, esta forma de gerir todos por igual seja mais simples, mas não eficaz, porque depois vêm as 'ovelhas ranhosas'. Não havendo uma verdadeira autonomia concedida às escolas, o mais natural é que os Diretores dos Agrupamentos e das Escolas não agrupadas, quando são confrontados com problemas que não têm autonomia para decidir, coloquem a questão ao Ministério da Educação, e aí fica o caos instalado. Se por outro lado, se determinarmos as regras de funcionamento sem atendermos aos problemas das minorias, então não há problemas, pois estes esgotam-se nas regras que foram definidas iguais para todos.
Pois bem, e os alunos, cujos pais recebem o Rendimento de Inserção, que não têm possibilidade de ter Internet em casa. Já não falamos do computador, pois esse o governo já assumiu que vão ter. Resposta do governo, vão à escola, pois aí já têm acesso à Internet. Então, se vão à escola almoçar, também podem ter aulas através de E@D. A questão do computador é secundária, pois o governo diz que vão ter computador. Mas na 2ª feira já todas as escolas terão computadores em número suficiente para suprir estas necessidades e as dos alunos que não estão 'obrigados' a ir à escola? Para quando estará previsto, de acordo com as contas do governo, que todos os alunos tenham um computador para aceder ao E@D?
E os alunos de risco? Com o decretar do último estado de emergência em vigor, está uma alínea que prevê a obrigatoriedade de estes alunos continuarem a ir à escola. Por cada concelho, foram seleccionadas as escolas que se mantinham abertas para receber estes alunos e os alunos filhos de funcionários dos serviços considerados essenciais no combate à pandemia. Portanto, também aqui, não há nenhuma novidade, é dar continuidade aquilo que já vem sendo feito, pois anteriormente também, alguns deles já vinham.
A novidade está na obrigatoriedade de os alunos abrangidos pelo Rendimento de Inserção e todos os alunos abrangidos pelo escalão I do SASE, irem à escola. Pois bem, poderá existir nesta situação uma dualidade de critérios. Mais uma vez, pegando no exemplo do último estado de emergência em vigor, o teletrabalho não é negociável, é obrigatório e deve ser aplicado por vontade expressa do trabalhador. Só assim não será para todos aqueles cujas funções não tenham possibilidade de ser exercidas em teletrabalho. Voltando então aos alunos, acreditamos que deveria ser aplicado o mesmo princípio, ou seja, desde que o aluno tenha possibilidade de ser abrangido pelo E@D, então não deve ir à escola, mas se não tiver essa possibilidade, o que fazer então? Provavelmente a resposta estará na escola.
Então se a resposta está na escola, julgamos que o Ministério da Educação deveria deixar essas decisões à escola, pois são estas que melhor conhecem os seus alunos, o seu tecido social, e que melhores respostas podem e devem dar aos seus alunos.
O papel do ME deveria ser capacitar as escolas de meios que possam dar resposta eficaz aos problemas que enfrentam no dia a dia, e não andar a legislar por decreto. Voltamos à questão da verdadeira autonomia das escolas, que só existe no papel. Esta questão não se esgota na legalidade ou ilegalidade dos alunos terem que ir à escola para terem acesso ao E@D. Existem muitos outros problemas antes disso aos quais urge mudar mentalidades e dar resposta.
A Direcção da CNIPE, 6 de Fev 2021