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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Pais rejeitam os computadores devido às condições de utilização exigentes

O Ministério da Educação comprou computadores para garantir que todos os alunos estão preparados para estudar a partir de casa, neste novo período de confinamento. Contudo, nem todos os pais aceitam os equipamentos atribuídos aos alunos abrangidos pela Ação Social Escolar, no âmbito do programa Escola Digital.

O Jornal de Notícias avança que os pais rejeitam os computadores devido às condições de utilização exigentes. Citado pela mesma publicação, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) sublinha que a recusa é justificada «por não se quererem responsabilizar por um equipamento que não é deles».

O acordo proposto pelo Ministério da Educação passa pelo empréstimo do computador com a obrigação de ser devolvido, mais tarde, em boas condições. Na Escola Secundária de Canelas, em Gaia, por exemplo, haverá «uma sala cheia de computadores ainda dentro das caixas» por isso mesmo, segundo adianta o diretor desse estabelecimento de ensino. Ao Jornal de Notícias, indica que aguardam resposta do Estado sobre como proceder.

Em Setúbal, outro caso semelhante. O diretor da Escola Secundária de Bocage garante que os encarregados de educação não aceitam levar os computadores para casa «quando percebem que é um empréstimo com condições exigentes de utilização». Isto significa, por exemplo, a impossibilidade de instalar programas à escolha dos alunos.

sábado, 26 de dezembro de 2020

TIC e recursos digitais nas Escolas

A presença das tecnologias digitais em todos os domínios da sociedade, já classificada como a quarta revolução industrial, é uma realidade à qual a escola não pode escapar. Por um lado, pela influência que estas tecnologias têm no modo de ensinar e de aprender e, por outro, porque é suposto a escola preparar os jovens para a vida no mundo digital e para a inserção no mercado de trabalho, de modo a evitar a exclusão social dos que não detêm competências neste domínio. 

Nesta perspectiva, importa perceber não só os equipamentos de que as escolas dispõem, mas também o tipo de uso que lhes é dado.

Da análise da evolução do número de computadores existentes nos estabelecimentos de ensino nos últimos anos, destaca-se a quebra de 30 983 unidades em 2017/2018, seguida de um aumento de 5134 em 2018/2019, ano em que são recenseados 276 566 dispositivos. Estas flutuações ficam a dever-se essencialmente ao setor público, uma vez que o ensino privado independente do Estado registou um aumento do número de computadores, no mesmo período, ainda que pouco expressivo (Figura 5.1.1).


O parque informático das escolas acusa algum desgaste já que, em 2018/2019, a percentagem de computadores com mais de três anos, apesar de inferior à do ano anterior (-1,4 pp), é ainda muito significativa (83,7%).  Dos computadores existentes em 2018/2019, a maior parte tem ligação à internet (92,5%). Depois do aumento de 3,8 pp do número desses dispositivos, registado em 2017/2018, o acréscimo verificado no último ano em análise é pouco significativo (0,4 pp).

Importa igualmente relacionar o número de computadores com o dos seus potenciais utilizadores. Esta relação mostra que, em 2018/2019, o número médio de alunos por computador era de 4,5, valor superior ao registado em 2016/2017. Nesta matéria, os ensinos público e privado evoluíram de modo distinto. Enquanto no ensino público o número médio de alunos por computador, em 2018/2019, aumentou 0,5, relativamente ao primeiro ano em análise, no ensino privado esse número baixou 0,5, situando-se em 4,7 alunos por computador, no ensino público, e em 4,0 no privado. Também no que se refere ao número médio de alunos por computador com ligação à internet, em 2018/2019, se assinala um valor globalmente mais elevado no ensino público (5,0), do que no privado (4,3).

Destaques 

• Apesar do ligeiro aumento do número de computadores nas escolas do Continente (mais 5134 que no ano anterior), em 2019, a percentagem de equipamentos com mais de três anos, é ainda muito significativa (83,7%). 
• Em 2019, a maior parte dos computadores das escolas tinha ligação à internet (92,5%) e o número médio de alunos por computador era de 5 no ensino público e de 4,3 no privado. 
• No que se refere à existência de equipamentos (laptops, computadores, câmaras, quadros brancos) e à velocidade da banda larga, um inquérito da UE, relativo a 2017-2018, concluiu que as escolas portuguesas estavam mais equipadas e conectadas digitalmente, em todos os níveis e ciclos de ensino (do 1º CEB ao ensino secundário), do que a média dos países da UE, com particular destaque para o ensino básico. 
• Apesar do equipamento existente nas escolas, de acordo com o estudo ICILS (International Computer and Information Literacy Study), realizado em 2018, apenas 7% dos alunos portugueses indicaram utilizar essas tecnologias para realizar atividades escolares (11 pp abaixo da média internacional). 
• Os problemas associados à insuficiência de recursos informáticos, com repercussões no ensino e na aprendizagem de TIC, mais assinalados pelos professores coordenadores de TIC no estudo ICILS, foram a «falta de computadores eficientes» e a «largura de banda ou velocidade de internet insuficiente». 
• No estudo ICILS, quando comparados com os docentes de outros países, os professores portugueses indicaram ter participado em poucas ações de formação na área das TIC.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Ministério da Educação anuncia a chegada de computadores a algumas Escolas

Primeiros computadores da "Escola Digital" chegam esta semana às escolas. Governo divulga guia técnico


O Ministério da Educação divulgou um guia técnico, que pode ler aqui, sobre os equipamentos que vão começar a chegar aos alunos no âmbito do projeto que promete digitalizar o ensino em Portugal.

Começam esta semana a chegar às escolas portuguesas os computadores e equipamentos de internet móvel prometidos pelo Governo ao abrigo do programa “Escola Digital”, que tem como objetivo garantir o acesso de todos os alunos do país à internet.

De acordo com informações técnicas divulgadas esta quarta-feira pelo Ministério da Educação, os kits vão ser compostos por um computador portátil (de características distintas consoante o nível de escolaridade), auscultadores com microfone, uma mochila, um hotspot de internet e um cartão SIM.

O governo distribuiu esta semana às escolas um guia técnico que mostra quais os equipamentos a que os alunos vão ter acesso e explica como as instituições devem fazer o registo dos computadores e dos hotspots.

Num comunicado enviado esta quarta-feira, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares destaca que “num primeiro momento será dada particular atenção aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar, iniciando-se com os alunos do escalão A que frequentam o ensino secundário, priorizando aqueles que não têm acesso a equipamentos eletrónicos em casa”.
Observador

sábado, 12 de setembro de 2020

Apenas cem mil computadores serão entregues no 1º período

A primeira fase do processo de universalização da escola digital está em curso, incluindo o acesso e a utilização de recursos didáticos e educativos digitais, e conta, já no 1.º período letivo, com a disponibilização dos primeiros cem mil computadores.

A prioridade de fornecimento dos primeiros equipamentos são os alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar, tendo os computadores tipologia diferenciada por ciclo de ensino e acesso à internet por banda larga móvel.

Este programa assenta em quatro pilares: equipamentos, conectividade, capacitação dos professores e recursos pedagógicos digitais.

Tal como referido no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), a universalização da escola digital, com um investimento total de 400 milhões de euros (??? 386 milhões - Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-E/2020), será cumprida de forma faseada, tendo como objetivo alcançar todos os alunos e docentes das escolas públicas.

O Ministério da Educação deu início a um conjunto de diferentes iniciativas-chave com o objetivo de construir as várias vertentes deste programa de forma sólida, incluindo:
  • Um diagnóstico do nível de competência dos professores que permitirá direcionar o programa para a sua formação e capacitação;
  • A formação de formadores que permitirá capacitar um elevado número de professores;
  • A criação de planos de transição digital para cada agrupamento de escolas;
  • A criação da figura do "Embaixador Digital" nos Centros de Formação (CFAE), com o objetivo de dinamizar a implementação dos planos de transição digital locais;
  • Um programa piloto de desmaterialização de manuais escolares.

Universalização da escola digital arranca com a disponibilização de cem mil computadores e de plano de formação

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Ubbu abre vagas gratuitas para as escolas (1º e 2º Ciclos) poderem ensinar a programar

Com a missão social de preparar todas as crianças para uma nova sociedade digital, através do ensino da Ciência da Computação e Programação, a ubbu é um projeto que coloca ao dispor das escolas uma plataforma online que poderá ser utilizada na sala de aula ou a distância

Concebida para ser utilizada pelos professores, independentemente da sua área, estes serão capazes de ensinar programação aos seus alunos, recorrendo a jogos, vídeos e exercícios interativos integrados num currículo de 30 aulas, cujos conteúdos estão alinhados com os de outras disciplinas, como Matemática, Ciências ou Português e, ainda, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. 

Com este projeto, pretende-se contribuir para o posicionamento de Portugal na vanguarda do desenvolvimento do pensamento computacional e da literacia digital dos alunos das escolas públicas, do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico, contando para isso com o apoio da Direção-Geral da Educação. 

As escolas e os professores interessados em incluir Ciência da Computação na sua oferta curricular podem inscrever-se em: links.ubbu.io/2021. O uso da plataforma é gratuito para todas as escolas públicas do Continente, incluindo, ainda, formação acreditada pela Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI)

Para mais informações sobre a ubbu, consulte o site oficial, página de Facebook ou canal de YouTube. Poderá ainda recorrer ao endereço eletrónico ola@ubbu.io.

sábado, 25 de julho de 2020

Recursos Tecnológicos das Escolas 2018/2019

A DGEEC disponibiliza a informação estatística oficial relativa à existência e caracterização dos recursos tecnológicos existentes em escolas - públicas e privadas – tuteladas pelo Ministério da Educação.


Recursos Tecnológicos das Escolas 2018/2019


terça-feira, 21 de julho de 2020

Governo autoriza a aquisição de computadores, conectividade e serviços conexos para as Escolas

Foi publicada ontem uma resolução do governo que autoriza a realização da despesa com a aquisição de computadores, conectividade e serviços conexos, para disponibilização às escolas públicas.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-E/2020 - Diário da República n.º 139/2020, 2º Suplemento, Série I de 2020-07-20


Conselho de Ministros resolve:

1 - Autorizar a realização da despesa com a aquisição de computadores, conectividade e serviços conexos, para disponibilização aos estabelecimentos públicos dos ensinos básico e secundário, até ao montante máximo de (euro) 386 000 000,00, com IVA incluído à taxa legal em vigor.

2 - Determinar que os procedimentos de contratação necessários à aquisição referida no número anterior são desenvolvidos pela Secretaria-Geral da Educação e Ciência (SGEC), que, para efeitos do estabelecido no n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro, fica autorizada a adquirir diretamente os bens e serviços ali mencionados, ainda que os mesmos estejam abrangidos por acordo-quadro celebrado pela Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P.

3 - Estabelecer que os encargos resultantes da aquisição referida no n.º 1 não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, os quais incluem o IVA à taxa legal em vigor:

a) 2020 - (euro) 157 000 000,00;

b) 2021 - (euro) 229 000 000,00.

4 - Autorizar que o montante fixado para o ano económico de 2021 pode ser acrescido do saldo apurado no ano anterior.

5 - Determinar que os encargos financeiros resultantes da execução da presente resolução são autorizados na condição de terem financiamento assegurado através de fundos europeus, com candidatura aprovada, e com uma taxa de financiamento de 100 %.

6 - Delegar, com a faculdade de subdelegação, no membro do Governo da área da educação, a competência para a prática de todos os atos a realizar no âmbito da presente resolução.

7 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Governo autoriza a despesa com a aquisição de computadores e conetividade para as escolas públicas em 2020 e 2021

Foi aprovada a resolução que autoriza a realização da despesa com a aquisição de computadores, conectividade e serviços conexos para disponibilização às escolas públicas, a executar nos anos de 2020 e 2021.

Esta resolução vem concretizar o compromisso assumido no Programa do Governo de aumentar a conectividade e acesso das escolas à Internet e dotá-las de recursos que promovam a integração transversal das tecnologias nas diferentes áreas curriculares, a utilização de recursos educativos digitais e o ensino do código e da robótica.

Pretende-se dotar as escolas públicas dos meios necessários para o acesso e utilização de recursos didáticos e educativos digitais por parte dos alunos e professores, dando prioridade, numa primeira fase, aos alunos beneficiários da ação social escolar, até se alcançar a universalização da medida.

Ver Comunicado do Conselho de Ministros


No briefing efetuado no final do Conselho de Ministros, o Ministro da Educação acrescentou que "foi autorizada a utilização de fundos do conjunto de 400 milhões de euros que já constavam no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) para, por um lado poder dotar as escolas, os docentes e os alunos para o desenvolvimento de competências digitais no trabalho escolar" e, por outro "sabendo que é absolutamente fundamental estas competências também para um melhor mundo digital". 

As medidas serão implementadas "em diferentes fases" no próximo ano letivo para que "possam permitir a disponibilização universal do acesso e da utilização de recursos educativos digitais".

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Escolas "pagam para ver" e os Docentes pagam para ter!

Escolas “pagam para ver” investimento de 400 milhões anunciados por Costa

Público

Governo garante compra de computadores para os estabelecimentos de ensino e alunos carenciados. Pais querem que investimento em tecnologia seja dedutível no IRS.
O Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) apresentado esta quinta-feira prevê também um envelope de 400 milhões de euros para garantir a “universalização da Escola Digital”. A medida apresentada pelo primeiro-ministro não vai, porém, tão longe como o anúncio que o mesmo tinha feito há cerca de dois meses.

António Costa tinha então prometido “iniciar o próximo ano lectivo assegurando o acesso universal à rede e aos equipamentos a todos os alunos dos ensinos básico e secundário”. Contudo, o plano anunciado esta quinta-feira não é universal. O Governo compromete-se apenas a investir em computadores para as escolas e para os alunos abrangidos pela Acção Social Escolar.

A medida “é diferente da que estava inicialmente anunciada”, sublinha o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascensão. Afastada a possibilidade de um plano de acesso universal dos alunos a computadores e à Internet, os pais pedem que, pelo menos, essas despesas passem a ser dedutíveis em sede de IRS como despesas relacionadas com Educação, para facilitar o acesso aos equipamentos pelos alunos da classe média, que ficam de fora dos apoios.

Os directores das escolas lembram também que há vários anos vêm alertando para a necessidade de um investimento no seu parque tecnológico. A maioria das escolas “não têm computadores novos desde o Plano Tecnológico”, lançado no Governo de José Sócrates, e oferecem aos alunos “equipamentos com menos condições” do que aqueles a que muitos conseguem aceder nas suas casas, lembra Manuel Pereira da ANDE.

Os 400 milhões de euros anunciados serão ainda usados em reforçar a cobertura de rede, a aquisição de software e para dois outros programas: um destinado a desenvolver a “capacitação digital dos docentes” e outro para a desmaterialização dos manuais escolares.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

IAVE divulga os Resultados Nacionais e Internacionais do Estudo ICILS 2018

O ICILS – International Computer and Information Literacy Study – é um estudo internacional que avalia a literacia digital e de informação de jovens com idades entre os 13 e os 14 anos, a frequentar o 8.º ano de escolaridade. O estudo, que se realiza com uma periodicidade quinquenal, teve a primeira edição em 2013. O ICILS 2018 envolveu 14 países/regiões. Portugal participou pela primeira vez em 2018, com mais de 3000 alunos e cerca de 215 escolas distribuídas por todo o país.

Nota de imprensa

Síntese de Resultados

Relatório Nacional

Relatório Internacional

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Projeto 3Digital - Edição 2019/2020

Já abriram as inscrições para a edição 2019/2020 do Projeto 3Digital. Uma iniciativa promovida pela Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) nas áreas da modelação 3D e da realidade virtual.

Os trabalhos a desenvolver, este ano letivo, pelos alunos terão como tema o “Os transportes do mar, do rio e da terra”.

Este tema permite interligar as valências da Modelação 3D e da Realidade Virtual, facilitando abordagens transversais nos Conselhos de Turma, de forma a fomentar a colaboração nos contextos específicos de cada escola. Os alunos, orientados pelos professores podem desenvolver projetos sobre “os transportes do mar, do rio e da terra”, dos que constam na história, passando pelos tempos dos nossos avós, até aos dias de hoje (exemplos: caravela, moliceiro, barco rabelo, barco de pesca, charrete, carro dos bois, trator, carro antigo, entre outros).

Inscrição dos professores: Até 8 de novembro de 2019

Submissão da candidatura: até 31 de março de 2020

Submissão dos projetos até 1 maio de 2020

Consulte o regulamento, no qual pode encontrar todas as informações.

3Digital

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

13.ª edição do concurso Desafios SeguraNet

A Direção-Geral da Educação promove a 13.ª edição do concurso Desafios SeguraNet dinamizada no âmbito do Centro de Sensibilização SeguraNet. Esta edição, que se prolonga até 31 de maio de 2020, contempla quatro categorias, dirigidas, respetivamente, aos 1.º, 2.º, 3.º ciclos do ensino básico e ainda a pais/encarregados de educação. O 1.º desafio ficará disponível no dia 1 de outubro.

No que se refere ao 1.º ciclo do ensino básico, as turmas registadas serão, ao longo do ano, convidadas a responder a três Desafios sobre temas relacionados com a Cidadania Digital.

Relativamente ao 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, as equipas de alunos e professores poderão responder a um desafio por mês e as equipas de encarregados de educação a desafios trimestrais. 

Este concurso é uma iniciativa enquadrada nas ações estratégicas de ensino, orientadas para o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, definidas nas Aprendizagens Essenciais da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e nas Orientações Curriculares para as TIC, no 1.º Ciclo. Além disso, as atividades poderão, também, ser dinamizadas no âmbito da disciplina Cidadania e Desenvolvimento, nos domínios: Direitos Humanos (Não ao Discurso do Ódio; Ciberbullying); Saúde (Dependência Online; Bullying/Ciberbullying); Sexualidade (Sexting; Sextortion, Grooming) e Media.

Para participar nos Desafios, as Escolas deverão efetuar o registo com o código de estabelecimento de ensino (DGEEC).


Mais informações em: http://www.seguranet.pt/

sábado, 7 de setembro de 2019

Selo de Segurança Digital - 3.ª Fase do lançamento de Recursos e Materiais

O Selo de Segurança Digital (eSafety Label +), integrado na Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE) da Direção-Geral da Educação (DGE), promove o lançamento da 3.ª fase de materiais e recursos “ESAFETY LABEL+ CHAMPIONS”, disponíveis para download no site: http://bit.ly/eSLresources.

O Selo de Segurança Digital é um projeto europeu, que conta com diferentes parceiros, envolvidos na segurança digital das escolas. Através da inscrição no portal https://www.esafetylabel.eu/, todos os professores podem candidatar a sua escola a uma certificação de segurança digital.

Além disso, e sem necessitar de registo, todos os interessados nesta temática têm acesso ao download gratuito de recursos e materiais, organizados de acordo com as áreas de segurança: práticas; políticas e infraestruturas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Plataforma “ubbu” - Viagem pelo mundo da programação

A ubbu é um projeto que tem com o objetivo preparar todas as crianças para uma nova sociedade digital, através do ensino da Ciência da Computação e Programação.

Através de uma plataforma online, os professores podem ensinar programação aos seus alunos através de jogos, vídeos e exercícios interativos integrados num currículo de 30 aulas. Os conteúdos dessas aulas estão alinhados com as matérias de outras disciplinas, como Matemática, Ciências ou Português, e ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

O uso da plataforma é gratuito para todas as escolas públicas e inclui ainda formação acreditada pela ANPRI - Associação Nacional de Professores de Informática.

As escolas e os professores interessados em ter Ciência da Computação na sua oferta curricular podem inscrever-se através da seguinte ligação: links.ubbu.io/2020/.

Para aceder a mais informações sobre a ubbu, consulte o site oficial, página de Facebook ou canal de YouTube, ou entre em contacto diretamente para o ola@ubbu.io.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Recursos Tecnológicos das Escolas 2017/2018

A DGEEC disponibiliza a informação estatística oficial associada a recursos tecnológicos existentes em jardins de infância e estabelecimentos de ensino, no ano letivo 2017/2018.




Com a publicação “Recursos Tecnológicos das Escolas 2017/2018”, a DGEEC procura disponibilizar informação estatística oficial relativa a recursos tecnológicos existentes em estabelecimentos de educação tutelados pelo Ministério da Educação, públicos e privados, geograficamente localizados no Continente. Relativamente à informação anteriormente objeto de difusão na “Modernização Tecnológica das Escolas”, a presente publicação incluí a contabilização diferenciada de tablets / iPads, recurso de utilização crescente nos estabelecimentos de educação.




85% dos computadores das nossas escolas têm mais de 3 anos

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Recursos vídeo sobre Cibersegurança nas Escolas

No âmbito do MOOC “Cibersegurança nas Escolas” e tendo como ponto de partida alguns comentários, observações e perguntas publicadas pelos participantes, foi produzido um conjunto de recursos vídeo com o objetivo de esclarecer dúvidas e fornecer conselhos ou dicas práticas destinadas aos seus participantes.

Dado o interesse das temáticas desenvolvidas por especialistas em Cibersegurança foram partilhadas as ligações para o acesso direto aos vídeos esperando que estes sejam uma mais valia para todos os interessados.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

DigCompEdu - Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores

No âmbito da iniciativa DigComp da Comissão Europeia, acaba de ser lançado, em português, o Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores - DigCompEdu, um documento destinado docentes, da Educação Pré-Escolar ao Ensino Secundário, Ensino Superior e Educação de Adultos, incluindo formação geral e profissional, educação especial e contextos de aprendizagem não formal. Nele são apresentadas 22 competências, organizadas em 6 áreas, e um modelo de progressão para ajudar os docentes a avaliarem e desenvolverem a sua competência digital. Este referencial pretende, ainda, ajudar os estados membros na promoção das competências digitais dos seus cidadãos e impulsionar a inovação na educação.

Com base no DigCompEdu, foi desenvolvida uma ferramenta de autorreflexão que permite aprender mais sobre os pontos fortes pessoais e as áreas onde é possível melhorar a utilização que se faz das tecnologias digitais para o ensino e a aprendizagem. Está disponível para docentes de diferentes níveis de ensino e pode ser acedida aqui.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Velocidade de Internet nas Escolas irá melhorar?

Publicada hoje a Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a despesa relativa à aquisição de serviços de interligação entre redes lógicas e de comunicações de dados para as escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico público e organismos do Ministério da Educação

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Carta Aberta ao Ministro da Educação

Carta Aberta ao Senhor Ministro da Educação: O que a ANPRI pretende ouvir no Fórum do Incode 2030

Ex.mo Senhor Ministro da Educação

Vimos por este meio dar-lhe conta do nosso sentir quando lemos o programa da 2ª Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais e analisamos a notícia do expresso “Governo anuncia programa de €23 milhões para dar competências digitais à população”[1] . Veio-nos à memória a sua definição de “escola alfaiate”, neste caso com muito remendos para cobrir.

Assim, a ANPRI pretende ouvir nesta 2º conferência soluções para o seguinte: 

A Internet nas escolas está a funcionar a dois tempos “lenta” ou “parada”, precisam-se soluções. Pretendemos saber se neste “pacote” de 23 milhões está incluída a renovação das estruturas das redes e internet nas escolas.

A maior parte dos equipamentos das escolas têm mais de 10 anos. Necessidade, amplamente, difundida, quer em relatórios oficiais como o “Estado da educação 2017”[2], quer, também, em dezenas de notícias, entre as quais referimos um exemplo “Plano as escolas do futuro?”[3]. Assim, pretendemos saber, se vai ser disponibilizado algum equipamento às escolas para que sejam criadas condições para que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), quer enquanto disciplina, quer como meio para a integração transversal nas várias áreas do saber possam ser usadas condignamente, por alunos e professores.

Verificamos, ainda, que segundo o artigo do jornal Expresso vão ser disponibilizados seis milhões de euros para o programa “Computação na Escola” para o 1º ciclo. Muito bem, mas, então o 2º ciclo, o 3º ciclo e ensino secundário? Porque não têm, estes alunos, o mesmo direito.

Pretendemos ouvir, também, se a disciplina de TIC vai ter o tempo adequado para que os alunos, futuros profissionais, desenvolvam as competências digitais, no tempo certo, de modo que não seja necessário gastar quatro milhões de euros em programas de requalificação, consecutivamente. Isto, porque já não é o primeiro e dificilmente será o último.

Tendo em conta, que na disciplina de TIC, no 6º ano consta a AE “Utilizar ambientes de programação para interagir com robots e outros artefactos tangíveis”. Vai haver financiamento para adquirir os artefactos tangíveis necessários para a lecionar?

Será desta que vai ser criada uma disciplina de tecnologias, para todos os alunos, no ensino secundário? Esta, sim permitia aos alunos aprofundar as competências digitais, mas, também, sensibilizar e preparar melhor os alunos que seguem percursos escolares nas áreas das engenharias.

Quanto aos clubes de programação e robótica. Sabe, Senhor Ministro, alguns estiveram no pavilhão do conhecimento no dia 7 de dezembro, no qual foram anunciados 2 milhões para os Clubes Ciência Viva. Outros estarão neste fórum. São um orgulho. Certo!

Agora é necessário que sejam incluídos no projeto de Clubes Ciência Viva para que também possam beneficiar dos 2 milhões previstos.

Verificamos, ainda, que o painel que V.ª Ex.ª vai moderar é composto por alunos provenientes de projeto de sucesso. Alguns, projetos que existem há muitos anos, cujo sucesso depende, também, da equipa de professores que os lideram. Contudo, mais uma vez, estes não tiveram lugar ao lado dos alunos, neste palco. Mas o grande desafio que lhe colocamos é que organize um painel com os alunos com um percurso de participações disciplinares e casos em risco de abandono escolar. Ajude-nos a resolver estes problemas.

Por fim, indo agora para as metodologias ativas, fala-se, agora, de BYOD (Bring your own device). Não é que os professores portugueses são, mesmo, muito avançados. Repare-se que há anos, que usam os seus próprios devices, na escola.

Então, parece que puxamos para cima, puxamos para baixo, segundo as histórias de encantar, podemos dizer que o “Rei vai nu”, perdão a escola. Os retalhos são curtos e nem sempre aplicados no sítio certo.

Com os nossos melhores cumprimentos,
Barreiro, 10 de dezembro de 2018

A Direção da ANPRI