sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Regresso às aulas em segurança

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de segurança na sociedade portuguesa, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em colaboração com diversas entidades, entre as quais a Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, acaba de lançar a campanha “REGRESSO ÀS AULAS EM SEGURANÇA”.
Pretende-se informar e alertar a população para os riscos inerentes à circulação na via pública, a que estão expostas as crianças com idade igual ou inferior a 14 anos, bem como sensibilizar, muito em particular as famílias, para os cuidados a tomar com vista a garantir a sua circulação em segurança, independentemente do modo de deslocação utilizado.
Folheto []
Ficha Técnica []

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Projeto Testes Intermédios 2011/2012

O presente documento enumera as disciplinas e os anos de escolaridade para os quais vão ser disponibilizados testes intermédios no ano letivo 2011/2012, fazendo indicação do período letivo da sua realização. 
A informação relativa às datas das aplicações será apresentada com a Informação N.º 1, a publicar brevemente.
Distribuição das aplicações por período letivo [consultar aqui]

BOLSA DE RECRUTAMENTO/CONTRATAÇÃO DE ESCOLA

Os horários pedidos pelos Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas na Bolsa de Recrutamento (BR) que não foram preenchidos aquando da realização da BR 01, ficaram disponíveis para Contratação de Escola (CE), devendo as escolas aceder à aplicação informática e accionar o botão “enviar para CE”, desencadeando, assim, todos os procedimentos inerentes à Contratação de Escola.
Este mecanismo terá lugar nas Bolsas de Recrutamento subsequentes.
No ano lectivo de 2010/2011 a finalização de contratos e o aditamento a termo de contratos foi um processo algo complexo e que deu origem a situações problemáticas.
No sentido de agilizar procedimentos, no presente ano lectivo, os horários que passem da Bolsa de Recrutamento para a Contratação de Escola surgem com a duração pré-definida mínima de 30 dias, de acordo com os nºs 2 e 3 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro, dando, origem a contratos a termo incerto que podem prolongar-se até final do ano escolar desde que a necessidade subsista.
DGRHE, 15 de Setembro

Jazz... para vacas!

Leituras - "A minha sala de aula é uma trincheira"


"De repente, os professores têm o peso do mundo sobre os ombros e, ao mesmo tempo, são o bode expiatório de todos os males da sociedade. Não há comentador, opinador ou editorialista que NÃO SAIBA O QUE SE DEVE FAZER NO MUNDO DA EDUCAÇÃO E QUE NÃO SAIBA O QUE FAZER COM OS PROFESSORES."
(Bárbara Wong, na introdução)

Um livro que mostra a realidade com que os professores têm que lidar diariamente dentro e fora da sala de aula.

10 mitos sobre os professores. Histórias reais que nos permitirão refletir sobre o papel de cada um de nós na Educação, sem desculpabilizar ou demitir os docentes das suas funções, porque, como em todas as profissões, há bons e maus profissionais, mas como afirma Paulo Guinote no prefácio do livro, "alguns desses olhares que são lançados sobre os professores, e as suas práticas revelam-se desapiedados, desconfortam, não raras vezes perturbam na sua crueza, mesmo quando lhe reconhecemos os traços, mesmo quando seria mais fácil dar a entender que não."

Foi uma pura... coincidência!

Escola emprega professora filha de vereador
Educadora de 24 anos, sem tempo de serviço, supera colegas com 10 anos de experiência profissional. Director de Almancil garante ser coincidência.
Correio da Manhã

Tudo na mais perfeita normalidade!

"Dezenas de professores em falta em escolas do Norte. Escolas com contrato de autonomia sem autorização para contratações.
Falta autorização para contratação directa em estabelecimentos com contratos de autonomia. Ministério da Educação diz que a situação deverá «ficar regularizada em breve»."
Jornal Público

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Opinião - Santana Castilho

Quando menos por menos não dá mais
Em Álgebra, menos por menos dá mais. Mas o sistema educativo não se gere com as leis algébricas. Fazer mais com menos, como pede o ministro, supunha saber. E ele não sabe. Sou precoce na sentença? Não, não sou. A emergência financeira que o país vive não se compadece com estados de graça. Quem criticou tanto (ele, Crato) e jurou que faria tanto (ele, Passos), não pode chegar e cortar, só, cegamente, erradamente. Não podem ser mais rápidos que a própria sombra para cortar e taxar e remeterem para decisão posterior o que deviam fazer no dia seguinte à tomada de posse. 
O ano lectivo começa sob o signo do menos: menos 297 escolas para já, mais menos 300 daqui a pouco (lembram-se do ministro ter suspendido o fecho das 600 previstas e eu ter dito que era manobra para inglês ver? Era ou não era?); menos 5.000 professores contratados (concorreram às permanentes “necessidades transitórias” mais de 50.000, cuja formação custou, só em custos directos do Estado, 1.500 milhões de euros); menos (leia-se nenhuns) psicólogos e técnicos especializados contratados (se boa parte dos cursos profissionais já era de papel e lápis, agora passam ao limbo do virtual); menos verbas para a acção social escolar (no momento em que escrevo, as escolas não sabem o que lhes vai tocar, sendo certo que para muitos alunos é lá que podem tomar a única refeição quente do dia); menos dinheiro (até agora zero) adiantado às famílias sem nada, para a compra de manuais escolares (lembro que, há um par de meses, Marco António Costa, vice – presidente do PSD, defendia a gratuidade plena e universal); menos apoio às crianças deficientes; menos dinheiro para transportes escolares, a obrigar crianças de cinco ou seis anos a utilizarem, sozinhas, transportes públicos regulares; menos 506,7 milhões de um orçamento, que já este ano havia sido cortado em 800 milhões; menos (a tender para nenhumas) actividades extra-curriculares. Neste quadro de subtracção suprema, valha a verdade, também há sinais mais. São sinais mais que terminam em menos: mais 17 por cento no custo da electricidade, o que deixará as escolas com menos aquecimento; mais alunos por turma, que terão menos aproveitamento escolar. 
Que acrescentou Nuno Crato a este quadro menos? O aumento, errado, do tempo consignado à Matemática e ao Português (mais horas não significam, automaticamente, mais aproveitamento; há alunos que não precisam de mais horas; quem tanto espadeirou contra o centralismo do ministério deveria ter, imediatamente, dado liberdade às escolas para gerirem livremente uma bolsa de horas curriculares); o encerramento das 600 escolas, que começou por dizer que não encerraria; um “novo” modelo de avaliação do desempenho, que não passa da terceira versão recauchutada do que existia, paradigma de desonestidade política, de falta de rigor e de vergonhosos avanços e recuos, tudo numa farsa inominável; a extinção na continuidade das direcções regionais (veremos, daqui a um ano, se Nuno Crato se distingue do Tancredi, do “Il Gattopardo”); uma auditoria à Parque Escolar (tal como está anunciada é areia para os olhos dos incautos; a Parque Escolar está protegida pela lei iníqua que a rege e não cometeu ilegalidades; o problema é politico, pedagógico, ético e moral; o que havia a auditar era o estatuto e a filosofia fundadora, para extinguir, pura e simplesmente, única forma de proteger o interesse público); a imprudência assassina e desmotivadora de classificar como “inútil, mal organizado e palavroso” o novo programa de Português para os 1º, 5º e 7º anos, no momento em que o deixa entrar em vigor. Quanto a perspectivas, basta ler a entrevista que Crato deu ao “Expresso”. Ao concreto, responde nada. Sobre isto não tem coisas concretas a dizer no momento, sobre aquilo vai pensar e sobre o pouquíssimo que fez anuncia, desde logo, rectificações, prova da precariedade extrema do seu quadro decisório. Com um ministério que não conhece (confessou ter surpresas todos os dias), uma equipa sem história e que não escolheu, vazio de ideias e falido de dinheiro, continuará a pedir mais com menos?
Seria possível fazer mais com menos? Era, sabendo e chegando, preparado. Podia, sem custos, outrossim poupando milhões, ter removido das escolas todas as burocracias inúteis. Podia, sem custos, outrossim poupando milhões, ter suspendido, de coluna vertebral direita, o modelo de avaliação do desempenho. Podia, sem custos, com uma economia estimada de 50 milhões de euros, ter extinguido, em prazo bem mais curto e sem novas estruturas intermédias, as direcções regionais. Podia, sem custos, com vultuosas economias de escala futuras, ter intervindo imediatamente na Parque Escolar. Podia, sem custos, com poupança de milhões, ter já suspendido os desvarios das Novas Oportunidades (antes de cortar no ensino básico, devia cortar-se naquilo a que Passos Coelho disse ser “diplomar a ignorância”; só em publicidade foram gastos 27 milhões de euros). Podia, sem custos, ter proposto já um novo estatuto da carreira docente e um novo estatuto do aluno. Podia, sem custos, ter preparado um concurso nacional de professores, para pôr cobro ao desvario das contratações “ad hoc” e ao escândalo das permanentes necessidades transitórias. Podia, sem custos, ter proposto um novo modelo de gestão das escolas. Podia, sem custos, ter concebido uma nova estrutura orgânica do ministério. E podia muito mais, que o espaço não permite listar, tudo sem custos, se tivesse chegado preparado para assumir as responsabilidades que aceitou.
Santana Castilho
Jornal Público
(Sublinhado e negrito da nossa responsabilidade)

Aplicação e calendário do novo programa de Língua Portuguesa

Aplica, a partir do ano lectivo de 2011-2012, o programa de Língua Portuguesa do ensino básico, homologado em 31 de Março de 2009, e estabelece o respectivo calendário.
Programa de Língua Portuguesa
O programa de Língua Portuguesa do ensino básico, homologado em 31 de Março de 2009, é aplicado a partir do ano lectivo de 2011 -2012, de acordo com o seguinte calendário:
Ano lectivo de 2011 -2012 — 1.º, 2.º, 5.º e 7.º anos;
Ano lectivo de 2012 -2013 — 3.º, 6.º e 8.º anos;
Ano lectivo de 2013 -2014 — 4.º e 9.º anos.

Concurso para a Escola Portuguesa de Dìli - Timor

Aplicação disponível de 14 a 20 de Setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sugestão do Ricardo. Excelente!

Quem procura...

Diário de Notícias
Eu teria perguntado:
- Senhor Primeiro Ministro sabe, por acaso, do paradeiro do candidato Dr. Passos Coelho?

Pelas injustiças criadas aos docentes do 4º Escalão!

"Isenção da obrigatoriedade de aulas observadas para os professores do quarto escalão da carreira docente com dezasseis ou mais anos de serviço."

Frases do dia!

«A maior farsa que se fez neste país a nível educacional foi o programa das Novas Oportunidades.»

«A Parque Escolar foi um expediente para desorçamentar o Estado.»

«O Ministério da Educação é um patrão que não tem vergonha. 
Anda a contratar há anos milhares de professores a título transitório.»
Santana Castilho à ETV

Linhas gerais do Novo Modelo de Avaliação

"Novo modelo de avaliação entra em vigor este ano letivo, mas de forma simplificada, só para os docentes contratados e com horário zero.
O novo modelo ficou assinado na sexta-feira passada, mas ainda não é este ano que todos os professores vão ser avaliados. O ano letivo de 2011/2012 será destinado à criação dos instrumentos necessários à sua implementação nas escolas. Será ainda preciso formar os avaliadores internos e externos. Por isso, não haverá aulas observadas. 
Assim, este ano apenas os professores contratados e com horário zero serão avaliados, pois terão de ir a concurso em 2012. Mas esta avaliação será simplificada. Para os restantes professores que este ano ficam de fora da avaliação, o congelamento das carreiras vai originar que os seus efeitos só se façam realmente sentir aquando da progressão. 
Os ciclos de avaliação passam a coincidir com as mudanças de escalão. As vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalão serão revistas. Os professores contratados são avaliados anualmente de forma simplificada. E se o contrato for inferior a 180 dias não serão avaliados. No entanto, este tempo de serviço será contabilizado para concurso e graduação de carreira. Quem estiver posicionado no 9.º e 10.º escalão terá uma avaliação também mais simples. Mas de modo geral, todo o processo está menos burocrático. Exemplo disso: o relatório de autoavaliação pedido aos professores terá um limite de três páginas, sem anexos. Estas são as linhas gerais do novo modelo de avaliação."
Andreia Lobo
Educare

"Há professores que não ficarão colocados porque não há colocações para eles".

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bolsa de Recrutamento e Contratação de Escola - 12/09



Nota Informativa - Bolsa de Recrutamento/Contratação de Escola.pd

«Os docentes colocados na Bolsa de Recrutamento devem, obrigatoriamente, aceder à aplicação do candidato e proceder à Aceitação/Não Aceitação dessa colocação. Essa funcionalidade apenas estará disponível no período legalmente estabelecido para a aceitação (48 horas). Caso os candidatos não cumpram este procedimento, findo aquele prazo, é considerada, para todos os efeitos, uma “Não Aceitação”.»

«Os docentes colocados em Contratação de Escola devem, obrigatoriamente, aceder à aplicação do candidato e proceder à Aceitação/Não Aceitação dessa colocação. Essa funcionalidade apenas estará disponível no período legalmente estabelecido para a aceitação (até às 24 horas do dia seguinte ao da selecção). Caso os candidatos não cumpram este procedimento, findo aquele prazo, é considerada, para todos os efeitos, uma “Não Aceitação”.»

Santana Castilho no Opinião Pública da SIC Notícias


Santana Castilho demolidor na abertura do ano lectivo


Vídeos da entrevista de Santana Castilho à SIC Notícias

Até que enfim que também lhes vão às colossais regalias!



Executivo pondera impedir políticos de acumularem a reforma com a subvenção vitalícia, atribuída para toda a vida ao fim de 12 anos de serviço.

Petição pública

"Com esta petição pretende-se sensibilizar o Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República e os Exmos. Srs. Deputados dos diversos Grupos Parlamentares para a ilegalidade que está a ser praticada pelo Ministério da Educação contra os professores contratados. Deste modo, espera-se que os Membros constituintes da Assembleia da República, enquanto órgão fiscalizador da actividade governativa, averigúem esta problemática e “obriguem” o Ministério da Educação a cumprir a Lei quando um professor contratado, tal como outros profissionais contratados da função pública, termina o seu contrato e não sabe o que o espera no próximo ano!"

sábado, 10 de setembro de 2011

A entrevista de Santana Castilho ao Correio da Manhã

Projecto Final de Avaliação do Desempenho Docente

Bom fim de semana!

Fim das negociações

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) e sete dos treze sindicatos chegaram esta sexta-feira a acordo sobre o novo modelo de avaliação. De fora do entendimento ficou a Fenprof. Já a segunda maior estrutura sindical, FNE, aceitou assinar o acordo com o MEC, apesar da manutenção das quotas para as classificações mais elevadas.

Correio da Manhã - Acordo na Educação
Diário de Notícias - Crato "assina" modelo de avaliação com sete sindicatos
Expresso - FNE aceita novo modelo de avaliação dos professores