Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Perguntas Frequentes no sítio do Juri Nacional de Exames
Já se encontra disponível no sítio do Júri Nacional de Exames, no Separador FAQ’S - “FAQ’S – Ensino Básico - 2022”.
A necessidade de um novo contrato social para a educação
RELATÓRIO DA COMISSÃO INTERNACIONAL SOBRE OS FUTUROS DA EDUCAÇÃO
R E I M A G I N A R NOSSOS FUTUROS JUNTOS
Um novo contrato social para a educação
Um novo contrato social para a educação Nossa humanidade e o planeta Terra estão ameaçados. A pandemia serviu apenas para provar nossa fragilidade e nossa interconectividade. Agora, são necessárias ações urgentes, realizadas em conjunto, para alterar o rumo e reimaginar os nossos futuros. Este Relatório da Comissão Internacional sobre os Futuros da Educação reconhece o poder da educação para realizar mudanças profundas. Enfrentamos um desafio duplo para cumprir a promessa não cumprida de assegurar o direito à educação de qualidade para cada criança, cada jovem e cada adulto, e realizar de forma plena o potencial transformador da educação como um caminho para futuros coletivos sustentáveis. Para fazer isso, é necessário um novo contrato social para a educação, que possa reparar as injustiças enquanto transforma o futuro.
Este novo contrato social deve se fundamentar nos direitos humanos e se basear em princípios de não discriminação, justiça social, respeito à vida, dignidade humana e diversidade cultural. Deve abranger uma ética de cuidado, reciprocidade e solidariedade. Deve fortalecer a educação como um esforço público e um bem comum.
Este Relatório, elaborado durante dois anos e fundamentado em um processo de consulta global – que envolveu cerca de um milhão de pessoas –, convida governos, instituições, organizações e cidadãos de todo o mundo a idealizar um novo contrato social para a educação, que nos ajude a construir futuros pacíficos, justos e sustentáveis para todos.
As visões, os princípios e as propostas aqui apresentados são apenas um ponto de partida, e traduzi-los e contextualizá-los é um esforço coletivo. Muitos pontos de luz já existem, e este Relatório tenta captá-los e construir a partir deles; não é um manual nem um plano de ação, mas uma abertura para um diálogo vital.
É imperativo ouvir os peritos na realidade escolar e reduzir a enraizada prevalência dos especialistas tradicionais ou instantâneos
Ouçam-se os peritos na realidade escolar
A ideia mais elogiada no dia da Europa (9 de Maio, em Estrasburgo) foi a que considerou os cidadãos como "os peritos na realidade". Acima de tudo, porque das 49 propostas que apresentaram só duas se dirigiam a questões institucionais. E como a democracia reclama que este elogio seja consequente, aplique-se a ideia nos diversos países.
A ideia mais elogiada no dia da Europa (9 de Maio, em Estrasburgo) foi a que considerou os cidadãos como "os peritos na realidade". Acima de tudo, porque das 49 propostas que apresentaram só duas se dirigiam a questões institucionais. E como a democracia reclama que este elogio seja consequente, aplique-se a ideia nos diversos países.
No nosso caso, e tomando como exemplo a falta estrutural de professores, é imperativo ouvir os peritos na realidade escolar e reduzir a enraizada prevalência dos especialistas tradicionais ou instantâneos. Esta auscultação é crucial para o valor democrático da escola pública. Aliás, em 1986 fez-se uma audição alargada a propósito de uma Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) que, apesar de tudo, ainda perdura.
Antes do mais, constate-se a erupção mediática de especialistas instantâneos em Professores. Uma procura pelo género leva-nos aos especialistas instantâneos do Público e da Gradiva (1996). Mas como os seis livrinhos versam Arte Moderna, Ciência, Economia, Música, Filosofia e Sexo, resta-nos o capítulo, "Porque faltam professores?", da revista Visão (5 de Maio). Segundo o comentador Marques Mendes, é até um "documento oficial que permite finalmente falar da falta de professores" (SIC, 8 de Maio). Digamos que é uma espécie de 7ª dimensão para os especialistas instantâneos. Facilita-lhes a omissão do que se disse durante duas décadas e dispensa-os do jargão da tudologia: "não percebo nada disso, mas".
O interessante artigo da Visão recorre a especialistas tradicionais e evidencia o seu descolamento da realidade: a presidente do CNE, Maria Brederode Santos, propõe o aumento do número de alunos por turma e o ex-ministro Marçal Grilo sugere o regresso da trágica bolsa de contratação de professores pelas escolas experimentada durante a "troika".
Já um director escolar, Filinto Lima, com mais de 14 anos consecutivos nessa função (um privilégio que não é sequer concedido à presidência da nação), apela, e bem, à bondade das finanças. Também esteve no programa "É ou não é" da RTP1 (19 de Abril) com outra especialista tradicional, a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues. Para além da célebre “não sei como chegámos aqui assim, não sei e não quero saber”, a ex-ministra dirigiu-se a esse dirigente - uma "classe" que criou - e sentenciou inspirando-se na secessão como arma da democracia e numa simbiose bélica, messiânica e surreal: "são os braços direitos do poder que resolverão a falta de professores".
Mas o que o coro mediático especializado repetiu de mais nefasto nas últimas décadas, resume-se em 5 tópicos:
- As divagações à volta dos bons e dos maus professores, criaram um clima generalizado de exclusão. Desprezaram o exemplo das organizações bem sucedidas, que instituem políticas inclusivas duradouras ao nivelarem por cima os procedimentos, ao avaliarem o desempenho "olhos nos olhos" e ao reconverterem profissionais através de mecanismos civilizados;
- A proclamação de que os professores não podem chegar todos ao topo, instituiu um clima de fuga à profissão. Se o topo (10º escalão) já é o 57º dos 115 índices remuneratórios da administração pública, o topo realista (8º escalão), e uma vez que falta recuperar tempo de serviço, é o 45º e as quotas e vagas da avaliação travam milhares nos trigésimos lugares;
- A ideia menor de que os professores são parciais na definição dos destinos das escolas, empurrou o ambiente escolar para uma prevalência do senso comum e sufragou o inferno burocrático que testemunhou o clima de desconfiança e de desautorização dos professores;
- A supressão mediática da perda da capacidade de elevador social da escola pública - "só 10% dos filhos de famílias pobres e com poucas qualificações chegam ao ensino superior" (9 de Maio, Banco de Portugal) -, demitiu a sociedade dessa responsabilidade democrática;
- A negação da história da escola pública na democracia, criou um clima de revolta contida. Insistir no absurdo de que os professores foram formados para leccionar apenas a bons alunos, nega a OCDE - "os professores portugueses são os melhores a adaptar as aulas às necessidades dos alunos" -, as lições de quem ensina a turmas numerosas e o facto dessa formação ter uma história de diversidade.
E regressando à ideia da audição dos peritos na realidade escolar para atenuar a falta de professores e as brutais desigualdades educativas, inscrevam-se mais duas questões:
1. Se a ideia de escola se deveu à necessidade de diferenciação em relação à família nos espaços para aprender e para socializar, e se após um século as sociedades não descobriram organizações substitutas, é insensato exigir da escola a totalidade educativa e desprezar que o saber escolar nuclear só progride num permanente ir e voltar entre a sala aula e a sua envolvência;
2. Se o completamente digital exige prudência porque tem sérias implicações na centralidade da sala de aula - os "gigantes da web que querem controlar, investem mais no ensino à distância do que na 5G, na telemedicina, nos drones e no comércio online generalizado" (Naomi Klein) -, cresce o receio com os efeitos da sobreposição do isolamento físico em relação ao gregário associados a uma via métrica e "pavloviana" formadora de capital humano em detrimento da humanização.
Convoque-se, portanto, um reinício consolidado nas ideias de simplificação e de inclusão. Ouçam-se os peritos, num modelo semelhante ao da LBSE, e busque-se o sucesso escolar de qualidade como reforço da classe média, e da consolidação democrática, assente na seguinte aspiração patrimonial e intemporal para os peritos na realidade: desconstrua-se definitivamente o raciocínio de que aprender é uma competição e eleve-se a ideia de que se quer aprender porque se é curioso e se quer saber mais.
terça-feira, 31 de maio de 2022
Educação para a Saúde e Cidadania - Desafios
Educação para a Saúde e Cidadania - Desafios
18 junho - sábado - Regime Presencial - Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, Torres Novas20 junho - segunda-feira - Regime online
INSCRIÇÕES até 14 de junho de 2022 - Limitadas à lotação do Espaço do Auditório
Destinatários - Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário, Professores de Educação Especial e Professores dos grupos de M01 a M38 e outros Técnicos Superiores Especializados ligados à Educação.
Esta iniciativa visa a reflexão e a sensibilização para o tema, bastante atual e pertinente, no sentido de (in)formar as novas gerações para a prática de uma cidadania saudável, crítica, participativa e inclusiva.
As Jornadas estão acreditadas pelo Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua com o registo CCPFC/ACC-114942/22, relevando as mesmas para a progressão na carreira dos docentes de todos os grupos de recrutamento, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 22/2014 .
Serão entregues certificados de participação a todos, contudo, em conformidade com os normativos que regulam a formação contínua, o Centro de Formação do SIPE só emitirá certificados de formação certificada para efeitos de progressão na carreira apenas aos docentes que, respeitando os níveis de assiduidade através do registo das presenças, preencham um inquérito e elaborem um relatório de reflexão crítica (formulários a disponibilizar pelo Centro de Formação do SIPE).
A participação nas jornadas é gratuita para os sócios do SIPE.
Tem o custo de 10 euros para os não sócios (inclui a emissão do certificado e pasta das Jornadas).
Oferta de coffee break a todos os participantes.
Alterações ao regime dos cursos de especialização tecnológica
Publicado o Decreto-Lei que altera o regime dos cursos de especialização tecnológica
Decreto-Lei n.º 39/2022
O presente decreto-lei procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho, que regula os cursos de especialização tecnológica (CET), formações pós-secundárias não superiores que passam a conferir o nível 5 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ).
O discurso continua e a maioria absoluta irá impor novas medidas contra os Educadores e Professores
Ministro promete a revisão das habilitações para a docência e do modelo de recrutamento
João Costa disse hoje em Campo Maior que é necessário fixar professores «mais cedo e de forma permanente», contribuindo, assim, para que «os jovens não olhem para a profissão, nos seus anos iniciais, como instável». Afirmou ainda que a revisão das habilitações para a docência se destina a «acabar com a casa às costas» dos professores, a fixar os docentes «o mais cedo possível».
«E é por isso que vamos querer também, em parceria com as organizações sindicais, rever o modelo de recrutamento para permitir que se olhe para esta profissão com uma perspetiva de estabilidade maior», disse, acrescentando que está a também a trabalhar, com as organizações sindicais, a revisão da mobilidade por doença e da possibilidade de renovar horários incompletos no próximo ano letivo.
O Ministro afirmou que resolver a falta de professores é uma prioridade do Governo e relembrou algumas das medidas de curto prazo já aplicadas, «como o completamento de horários, o levantamento de penalizações para que os professores possam concorrer aos horários existentes.
segunda-feira, 30 de maio de 2022
Propostas do ME sem acordo
O Ministério da Educação, através do Secretário de Estado da Educação, apresentou hoje às organizações sindicais de docentes aquela que classifica como Proposta Final sobre a Mobilidade por Doença e a Renovação de Contratos para o próximo ano letivo.
O ME não cede nas suas inaceitáveis intenções:
- Inaceitável, a distância proposta de 20 km;
- Inaceitável, a exigência da capacidade de acolhimento por agrupamento “leia-se cotas” (10% dos professores do QA de cada agrupamento );
- Inaceitável, que as cotas sejam distribuídas por grupo de recrutamento com prioridade aos grupos em que seja possível atribuir pelo menos 6 h de componente letiva;
- Inaceitável, penalizar os docentes que não se podem deslocar;
- Inaceitável, que não salvaguardada a mobilidade para todos os docentes que reúnem as condições para pedir MPD.
Proposta Final - 30/05/2022
Idade legal de reforma em 2023 recua para 66 anos e 4 meses
Os dados divulgados hoje pelo INE - Instituto Nacional de Estatística relativos à esperança média de vida confirmam o recuo em três meses da idade legal da reforma em 2023 face a 2022, para 66 anos e quatro meses.
Por sua vez, o fator de sustentabilidade, também associado à esperança média de vida, recuou de 15,5% em 2021 para 14,06% em 2022.
No triénio 2019-2021, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,72 anos, sendo 77,67 anos para os homens e 83,37 anos para as mulheres. Estes valores representam, relativamente a 2018-2020, uma diminuição de cerca de 4,8 meses para os homens e de 3,6 meses para as mulheres, em resultado do aumento do número de óbitos no contexto da pandemia da doença COVID-19.
No espaço de uma década, verificou-se um aumento de 14,0 meses de vida para o total da população, de 14,4 meses para os homens e de 11,3 meses para as mulheres. Enquanto nas mulheres esse aumento resultou sobretudo da redução na mortalidade em idades iguais ou superiores a 60 anos, nos homens o acréscimo continuou a ser maioritariamente proveniente da redução da mortalidade em idades inferiores a 60 anos.
A esperança de vida aos 65 anos, no período 2019-2021, foi estimada em 19,35 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 17,38 anos e as mulheres 20,80 anos, o que correspondeu a uma redução de, respetivamente, 4,6 e 3,7 meses relativamente a 2018-2020. Nos últimos dez anos, a esperança de vida aos 65 anos aumentou 5,5 meses para os homens e 7,2 meses para as mulheres.
INE confirma recuo da idade da reforma para 66 anos e quatro meses em 2023
Madeira - Inscrição para o Concurso Mobilidade Interna
Informamos que decorre, entre os dias 30 de maio e 1 de junho, o prazo de inscrição para o concurso de mobilidade interna, destinado aos docentes dos quadros de escola aos quais não seja possível atribuir pelo menos 6 horas de componente letiva ou que pretendam exercer transitoriamente funções docentes noutra escola.
Os candidatos que tenham lecionado ou que se encontrem a exercer funções docentes em estabelecimentos de educação, ensino ou instituições de educação especial da rede pública da Região Autónoma da Madeira, estão dispensados da inscrição obrigatória.
Os demais interessados devem efetuar a inscrição através do Formulário D, disponível na página dos concursos de pessoal docente de 2022/2023.
Reclamação da candidatura ao concurso externo do ensino artístico especializado da música e da dança
Encontra-se disponível a aplicação que permite aos docentes efetuarem a reclamação/desistência das listas provisórias da candidatura ao concurso externo do ensino artístico especializado da música e da dança.
Coordenador do Projeto Maia, Domingos Fernandes , é o novo Presidente do CNE
Domingos Fernandes é o novo presidente do Conselho Nacional de Educação
Especialista em avaliação, Domingos Fernandes foi eleito pela Assembleia da República com 158 votos a favor, 45 brancos e 15 nulos.
Domingos Fernandes, investigador e ex-secretário de Estado socialista, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Educação. O professor do ISCTE, coordenou o projeto MAIA, que define novas estratégias de avaliação dos alunos do Básico e Secundário, vai agora substituir Maria Emília Brederode Santos no órgão consultivo do Ministério da Educação e do Parlamento.
Publicado o Estudo de Aferição Amostral, Volume II - Descrição Qualitativa dos Desempenhos
Na sequência da publicação, em setembro de 2021, do relatório Estudo de Aferição Amostral do Ensino Básico, Volume I – Resultados Nacionais, no qual se apresentaram os principais resultados quantitativos do estudo, o Instituto de Avaliação Educativa, I.P., divulga o Estudo de Aferição Amostral, Volume II - Descrição Qualitativa dos Desempenhos. Este segundo volume do relatório apresenta uma descrição geral dos instrumentos de aferição amostral e uma análise descritiva dos desempenhos dos alunos a partir da análise das principais características dos itens das provas, nomeadamente, o grau de dificuldade e nível de complexidade cognitiva, bem como os domínios, temas e competências que avaliam, acompanhados de exemplos de itens respondidos por cerca de 49 000 alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos.
Neste relatório são apresentadas as principais conclusões relativas ao desempenho dos alunos, com menção às aprendizagens em que os alunos apresentaram maiores dificuldades, bem como um conjunto alargado de sugestões e contributos de exploração pedagógica e didática, que ficam assim partilhados com as escolas, seus órgãos de gestão pedagógica e professores, por se considerarem pertinentes pela contribuição para o cumprimento da finalidade primeira do sistema de avaliação externa, muito particularmente da aferição: a promoção de aprendizagens de qualidade para todos os alunos.
Estudo de Aferição Amostral, Volume II - Descrição Qualitativa dos Desempenhos
Atualização do Portal InfoEscolas
O InfoEscolas, portal das estatísticas do ensino básico e secundário, apresenta, a partir do dia 28 de maio, um conjunto de novos dados relativamente ao desempenho do sistema educativo, desagregados por região, distrito, concelho, agrupamento de escolas e estabelecimento de ensino. Desta forma, o Ministério da Educação, através da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), em colaboração com outros serviços da administração, prossegue o desígnio de apresentar mais e melhor informação, devidamente contextualizada, com vista à promoção do sucesso escolar de todos os alunos, nos diversos níveis e ofertas educativas e formativas que constituem os 12 anos da escolaridade obrigatória.
Esta edição do InfoEscolas é acompanhada por dois relatórios que contribuem para a compreensão e análise da informação. O primeiro, intitulado Exames Nacionais: Principais Indicadores, descreve a população que em 2021 realizou os exames nacionais do ensino secundário, bem como os resultados médios obtidos, por disciplina e por curso. O segundo, denominado Resultados Escolares: Sucesso e Equidade, centra-se nas tendências observadas nos indicadores de conclusão no tempo esperado e de equidade. Como habitualmente, as escolas podem enviar os seus pedidos de esclarecimento relativos aos dados apresentados para o endereço infoescolas@dgeec.mec.pt
A versão atualizada do portal InfoEscolas está disponível em http://infoescolas.pt
Situação de alerta pandémico até 30 de junho
Publicada a Resolução do Conselho de Ministros que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença COVID-19, até 30 de junho.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2022
domingo, 29 de maio de 2022
Mentiras, enganos ou confusões habilidosas têm perna curta!
Afinal, o senhor Ministro errou na entrevista de primeira página no Expresso e, como era tão evidente, houve necessidade de uma retificação num cantinho no final da página 31, do 1º caderno do semanário.
sábado, 28 de maio de 2022
Exames Nacionais - Principais Indicadores 2021 e Sucesso e Equidade nos Ensinos Básico e Secundário
Exames Nacionais | Principais Indicadores - 2021
Este relatório apresenta os resultados dos alunos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário, em 2021, ano em que continuaram suspensas as provas finais no ensino básico e que os exames do ensino secundário foram realizados no quadro excecional de situação de pandemia de âmbito internacional causada pela COVID-19.
Resultados Escolares: Sucesso e Equidade | Ensino Básico e Secundário
O presente relatório centra-se nas tendências observadas nos indicadores de conclusão no tempo esperado e de equidade, dois indicadores que se inserem num conjunto cada vez mais amplo de dados anuais sobre os resultados escolares dos alunos, nos ensinos básico e secundário, tanto nos cursos científico-humanísticos como nos cursos profissionais.
Resultados Escolares: Sucesso e Equidade | Ensino Básico e Secundário
As ligações entre o ISCTE de Maria de Lurdes Rodrigues e o PS
“Essencial”: as ligações entre o ISCTE e o PS
Veja aqui o episódio do programa “Essencial”, de Conceição Lino.
O Parlamento vai investigar o financiamento do novo centro de investigação do ISCTE. É dinheiro do Estado entregue a uma instituição ligada a ex-governantes e figuras do PS.
O ex-ministro das Finanças, João Leão, e Maria de Lurdes Rodrigues, atual reitora do ISCTE, vão ser ouvidos já no próximo mês na Assembleia da República.
O Essencial foi perceber o que está na origem das inquirições e o porquê das dúvidas dos deputados.
4.º Webinar do Projeto MAIA
Integrado nas atividades de formação previstas para o corrente ano escolar, no próximo dia 1 de junho, entre as 18h e as 19h30 , realizar-se-á o quarto webinar do Projeto MAIA sob o tema Autoavaliação: o que é? porquê? como?
No dia em que se comemora o Dia Mundial da Criança, o Projeto MAIA prossegue as suas atividades, norteado pelo seu principal propósito: estar ao serviço da melhoria das aprendizagens, de quem aprende e da inclusão e plena integração, de acordo com o preceito da Declaração Universal dos Direitos das Crianças.
Consulte o programa do webinar aqui.
Para assistir ao webinar, não necessita de inscrição, bastando aceder ao seguinte link (plataforma Youtube), pelas 18H00, do 1 de junho de 2022.
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Concurso Externo de docentes do ensino artístico especializado da música e da dança 2022/2023 – Listas Provisórias
Estão disponíveis para consulta as listas provisórias de admissão e de exclusão do Concurso Externo do ensino artístico especializado da música e da dança para o ano escolar 2022/2023.
Madeira - Listas definitivas de candidatos admitidos e de colocação ao concurso interno
Foram publicadas a listas definitivas de candidatos admitidos e de colocação ao concurso interno para o ano escolar 2022/2023, de acordo com o disposto no artigo 17.º do Decreto Legislativo Regional n.º 28/2016/M, de 15 de julho, alterado pelos Decretos Legislativos Regionais n.os 9/2018/M, de 29 de junho e 9/2021/M, de 14 de maio.
Mais se informa que, segundo o n.º 1 do artigo 18.º do supracitado diploma, os candidatos colocados na sequência deste concurso devem manifestar a aceitação da colocação, no prazo de cinco dias úteis, junto do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino onde foram colocados, e no caso dos candidatos opositores aos grupos de recrutamento das instituições de educação especial, a que se refere o n.º 2 do artigo 1.º, na direção regional responsável pela área da educação especial, mediante declaração datada e assinada.
Acresce referir que, nos termos do artigo 20.º do mesmo decreto legislativo regional, o não cumprimento dos deveres de aceitação e apresentação é considerado, para todos os efeitos legais, como não aceitação da colocação e determina a:
a) Anulação da colocação obtida;
b) Instauração de processo disciplinar aos docentes de carreira.
Reserva de recrutamento n.º 36
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados, Listas de Colocação Administrativa e Listas de colocação adicional de carácter excecional – 36.ª Reserva de Recrutamento 2021/2022.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 30 de maio, até às 23:59 horas de terça-feira dia 31 de maio de 2022 (hora de Portugal continental).
SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato
Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 36
Os horários a concurso na Reserva de Recrutamento 36 correspondem aos horários pedidos pelos Agrupamentos de Escolas e Escolas não Agrupadas, podendo os mesmos ter sido convertidos em anuais e completos. Sempre que tal se tenha verificado as horas aditadas devem ser rentabilizadas em medidas de compensação para os alunos mais afetados pela falta de professores, como o reforço de cargas horárias da disciplina, atividades de recuperação de aprendizagens ou atividades de apoio a alunos de outras turmas.
RR37 – 03 de junho de 2022
PEDIDOS DE HORÁRIOS APENAS DISPONÍVEIS
PARA OS GR 100 E 110
Projetos apresentados no Parlamento
Foram apresentados no Parlamento pelo Bloco de Esquerda um projeto de resolução que propõe o fim das quotas de progressão na carreira aos 5º e 7º escalões e um Projeto de Lei que cria um Programa Extraordinário de Vinculação dos Docentes. Foi também apresentada pelo PAN uma proposta de revogação do atual sistema de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente e ainda uma do PCP com a recomendação ao Governo de eliminação da imposição administrativa de vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente
Pela remoção dos obstáculos à progressão de docentes para 5º e 7º escalões
Programa extraordinário de vinculação dos docentes
Procede à revogação do atual sistema de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente, procedendo à alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Relatório Anual de Segurança Interna 2021 - Ilícitos em ambiente escolar diminuem
O Conselho Superior de Segurança Interna reuniu-se a 25 de maio de 2022, presidido pelo Primeiro-Ministro, António Costa, e com as presenças, entre outros, dos Ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, para analisar o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) relativo a 2021.
(Página 99 e 112 Anexos)
quinta-feira, 26 de maio de 2022
Consulta Pública - Despacho do Calendário Escolar 2022/2023
Publicitação do início do procedimento tendente à elaboração do despacho previsto no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, na sua redação atual, que estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens, bem como regulamentar o disposto na alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro, que consagra o ordenamento jurídico da educação pré-escolar
1. Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 98.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, na sua redação atual, torna-se público que, por decisão do Ministro da Educação, é dado início ao procedimento conducente à elaboração do projeto de despacho que aprova o calendário escolar para os anos letivos 2022/2023 e 2023/2024, dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário.
2. A elaboração do referido despacho destina-se a regulamentar o disposto no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, na sua redação atual, bem como o disposto na alínea c) do artigo 5.º da Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro.
3. O presente procedimento tem por objetivo concretizar as normas mencionadas no número anterior, no que concerne à definição do calendário escolar para os anos letivos 2022/2023 e 2023/2024, dos estabelecimentos públicos de educação préescolar e dos ensinos básico e secundário, dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário.
4. Para este efeito, designa-se como responsável pela direção do procedimento, nos termos do artigo 55.º do CPA, o Diretor-Geral da Educação, licenciado José Vítor Pedroso.
5. No prazo de 10 dias úteis contados da publicitação do presente anúncio, poderão constituir-se como interessados e apresentar contributos ou sugestões no âmbito do referido procedimento, os particulares e as entidades que comprovem a respetiva legitimidade, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 68.º do CPA.
6. A constituição como interessado no presente procedimento é feita exclusivamente através do portal ConsultaLEX (https://www.consultalex.gov.pt).
Em Consulta Pública até 08/06/2022
25 anos de Programa TEIP em Portugal
Esta publicação resulta de uma solicitação da Direção-Geral da Educação (DGE) e visa sinalizar os 25 anos do Programa ‘Territórios Educativos de Intervenção Prioritária’ (TEIP), desenvolvido pelo Ministério da Educação, com o propósito de melhorar a qualidade das aprendizagens, prevenir e reduzir o abandono precoce, o absentismo e a indisciplina, em espaços educativos formais frequentados por populações socialmente vulneráveis. Iniciado em 1996, o Programa conta com três edições (1996/2005-TEIP1; 2006/2011-TEIP2; 2012/20211 -TEIP3)
Neste estudo apresenta-se uma análise da trajetória do programa TEIP em Portugal (seu enquadramento histórico-contextual, seus fundamentos teórico-concetuais e políticos, bem como o seu modo de organização e de operacionalização) e, ainda, um conjunto de 10 estudos de caso levados a cabo em escolas TEIP, nas várias regiões do país. O estudo, apresentado no formato de E-book, encerra com uma síntese interpretativa que conclui que as escolas TEIP “vivem a premência de fazer diferente, de criar respostas para os problemas e encetar estratégias que diluam os efeitos dos fatores socioeconómicos e culturais dos seus estudantes nos respetivos percursos escolares”.
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