Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Concursos 2011/2012, DACL - Validação pelas escolas/agrupamentos
(Disponível das 10:00 horas de dia 8 de Agosto às 18:00 horas de dia 12 de Agosto de 2011)
Projeto de Lei do PCP para extinguir a Parque Escolar
Extingue a Parque Escolar, Entidade Pública Empresarial e transfere o seu património para o Estado (Regovação do Decreto-Lei n.º 41/2007, de 21 de Fevereiro).
A FENPROF também apresentou princípios gerais!
A FENPROF enviou ao MEC esta sexta-feira, 5 de Agosto, os seus princípios gerais para a aprovação de um modelo de avaliação de desempenho docente.
Será isto verdade? A proposta do novo modelo não será entregue apenas no dia 12?
No 1.º ciclo, docentes destacados para esta tarefa deixarão de leccionar.
O próximo modelo de avaliação dos professores vai contar com cerca de dois mil professores destacados para observar aulas dos colegas, segundo apurou o DN. Destes, só os docentes do 1.º ciclo vão ser obrigados a deixar de dar aulas, por não ser possível cortar no número de horas de semanais.
Estes professores vão ter ainda que observar três aulas por avaliado, e não apenas duas como até agora. Além destas, que são de carácter avaliativo, podem ainda ter que assistir a mais lições, mas apenas numa vertente de formação.
Fim das equipas de apoio às escolas!
O que vai acontecer às cinco direcções regionais de educação (DRE) é ainda um segredo bem guardado por Nuno Crato. Que vão deixar de ter o mesmo peso é uma conclusão mais do que evidente desde que o ministro da Educação e Ciência mandou regressar às escolas 320 dos cerca de 400 docentes requisitados. E que esta decisão já implicou mudanças no seu funcionamento é também outra evidência que vai em breve provocar as primeiras sequelas: as 41 equipas de apoio às escolas (EAE) vão ser extintas já em Setembro e há outros serviços e gabinetes das DRE que estão igualmente em risco de encerrar.
sábado, 6 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Uma nova oportunidade?!
Governo afasta responsável das Novas Oportunidades
Luís Capucha, responsável pela Agência Nacional para a Qualificação, entidade criada para acolher a Iniciativa Novas Oportunidades, foi afastado do cargo. A comissão de serviço terminou e não foi renovada.
Foi a antiga ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues a levar Capucha para o ministério. Quando a Agência Nacional para a Qualificação foi criada, para acolher a Iniciativa Novas Oportunidades e o ensino profissional e artístico especializado, Capucha passou a liderar o projecto.
Excelente leitura para as férias
o livro dos prazeres inúteis
"O propósito deste livro é mostrar que as melhores coisas da vida não custam dinheiro. Durante dois séculos, o Ocidente laborou no equívoco do que o prazer é um assunto caro. Passamos a vida a trabalhar no duro e a fazer coisas de que não gostamos para ganhar dinheiro e com ele fazemos coisas de que gostamos. Pois o que este livro faz é libertar-nos das confusões e desapontamentos dispendiosos."
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Destacamento por Ausência da Componente Lectiva - DACL até ao dia 8 de Agosto
Informam-se todos os docentes opositores a Destacamento por Ausência da Componente Lectiva (DACL) que a candidatura (candidatura e manifestação de preferências) a esse destacamento, estará disponível até às 18.00 horas de Portugal Continental, do próximo dia 8 de Agosto de 2011.
Calendário Escolar para 2011/2012
Publicado hoje o Despacho que determina o calendário escolar para o ano letivo de 2011-2012.
Concursos 2011/2012 - Manifestação de Preferências: Contratação e DCE
(Disponível das 10:00 horas de dia 4 de Agosto às 18:00 horas de dia 10 de Agosto de 2011)
Para esclarecimento de quaisquer dúvidas que surjam no decorrer do preenchimento da sua candidatura, tem ao seu dispor os seguintes contactos:
Centro de Atendimento Telefónico – CAT – 213 943 480, disponível em dois períodos, das 09h30m às 12h30m e das 14h00m às 17h00m (horas locais, dias úteis).
Loja DGRHE – Centro de Atendimento Presencial na Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação – situada na Av. 24 de Julho n.º 142, 1.º andar, Lisboa, disponível em dois períodos, das 09h30m às 12h30m e das 14h00m às 17h00m (horas locais, dias úteis).
Concursos 2011/2012 - Contratação e DCE
Tem início durante o dia de hoje o período de manifestação de preferências para os docentes contratados e para o DCE - Destacamento por Condições Específicas. No calendário divulgado pela DGRHE aqui aparece esta informação:
04-08-201110-08-2011 | Manifestação de preferências - Candidatos |
---|---|
17-08-201118-08-2011 | Desistência Parcial ou Total de Preferências - Candidatos |
Mesmo no gozo de um período de férias a que têm direito, os docentes deste país não podem ter o merecido e revigorante descanso do trabalho de um ano letivo esgotante!
Lamentável falta de respeito!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Esclarecimento (justificação) do MEC publicado hoje na página oficial
Foi hoje publicado em Diário da República o Decreto-Lei número 94/2011 de 3 de Agosto, referente à Organização Curricular do Ensino Básico. Os desenhos curriculares agora publicados eram já do conhecimento das escolas desde o dia 14 de Julho.
Este diploma foi identificado com a numeração interna 08/2011 numa informação enviada às escolas no dia 29 de Julho pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), por orientação da Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário. O Ministério da Educação e Ciência esclarece por isto que não há qualquer contradição entre a informação enviada na sexta-feira passada pela DGIDC e pela sua directora e aquela que era já do conhecimento dos estabelecimentos de ensino.
Informa-se ainda que os desenhos curriculares relativos ao Ensino Artístico Especializado estão disponíveis em http://www.min-edu.pt/data/portaria_ensartistico.pdf
Concurso Contratação - Região Autónoma dos Açores
Para efeitos de audiência no âmbito do direito de participação dos interessados, os concorrentes ficam notificados para, nos dias 04 e 05 de Agosto dizerem, por escrito, o que lhes oferecer, constituindo a presente lista a única forma de comunicação aos interessados da respectiva graduação.
Opinião - Santana Castilho
Nuno Crato versus Nuno Arrobas
Ouvi o professor Nuno Crato, no domingo, no programa do professor Marcelo. Sujeito a perguntas indigentes, nada disse. Só falou! Uma excepção: Nuno Crato estabeleceu bem a diferença entre estar no Governo e estar de fora. Quando se está no Governo, disse, “tem de se saber fazer as coisas”; quando se está de fora, esclareceu, apresentam-se “críticas e sugestões, independentemente da oportunidade”. A feliz dicotomia trouxe a luz: arquivemos Nuno Crato, crítico, e ajudemos Nuno Arrobas, ministro, a saber fazer as coisas. Eis sugestões oportunas:
Desista de implodir o ministério, mas discipline-o. Se não sabe o que fazer, contenha-se enquanto aprende. Mas respeite quem trabalha para preparar o próximo ano lectivo. Desleixo, impreparação e descoordenação são qualificativos apropriados para referir a trapalhada dos últimos dias. Ora extinguiram turmas de cursos de Educação e Formação de Adultos, ora as recuperaram. Feito o trabalho com base nas informações de meio de Julho, veio a directora-geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular dizer, a 29, que, afinal, a música era outra. E para partitura, puxou de um decreto-lei que respeitava à Saúde ou de outro que já não era. Não demore a explicar esta palhaçada. Se o Nuno, o Arrobas, não souber fazer as coisas, tente o outro, o Crato! Mas faça algo, rápido!
Da próxima vez que tenha uma folhinha A4 com 7 princípios para entreter, não convoque tantos sindicalistas e jornalistas. Para o efeito, o correio chega. Passemos à substância do seu papelinho sobre a avaliação do desempenho. Como o espaço não chega para tudo, aceito o seu número cabalístico e refiro 7 tópicos:
1. A desonestidade política de um dos partidos que agora representa no Governo, o PSD, não o obrigava a si, Nuno Arrobas, ministro, a dar a pirueta final duma sucessão sem escrúpulos. O senhor tinha 10 princípios orientadores inscritos no programa eleitoral do PSD. Os mesmos assumidos na proposta de lei apresentada na Assembleia da República pelo respectivo grupo parlamentar. Aqueles que eu escrevi, a pedido de Passos Coelho, e que ele exibiu com orgulho quando interpelado por Clara de Sousa na SIC. Ao ignorá-los agora, olimpicamente, o senhor mostrou que não sabe nem quer aprender. Porque aqueles princípios eram um expediente certo, política e tecnicamente, para acabar com o monstro kafkiano. Os seus 7 são mais do mesmo, embora disfarçados com o laçarote sedutor da “burrocratização” dos professores. Estão para o passado como Isabel Alçada esteve para Maria de Lurdes Rodrigues. Lamento, mas, até aqui, o senhor é uma Alçada de calças. Concedo que a versão é melhorada.
2. A cultura organizacional vigente nas escolas é autocrática e centralista. Afastou os professores, como nunca tinha acontecido, das decisões com relevância educativa. Essa cultura gerou o clima de intranquilidade e conflito que o Nuno, o Crato, o crítico, evocou, mas o outro Nuno, o Arrobas, o ministro, empurra com a barriga. Isto só se resolve com uma intervenção simultânea nos modelos de gestão e de avaliação.
3. Não persista, Nuno Arrobas, num erro que o Nuno Crato veria num fósforo: não pode regulamentar a avaliação do desempenho sem mexer nos artigos 40 a 49 do Estatuto. Foi o que eu fiz, na proposta de lei que redigi a pedido de Passos Coelho, e o grupo parlamentar do PSD apresentou na outra legislatura. É elementar. Já leu o que esses artigos estipulam?
4. Não o incomoda a pobreza do argumento com que defende as quotas? Então mantém as quotas porque estão na lei geral? Mantém as quotas porque sem elas os professores eram todos excelentes? Desse estranho rigor resultaria a inacção total do Governo a que pertence. Nada mudaria desde que estivesse na lei? Não! Quando a lei está errada, não mudamos os argumentos para a manter. Mudamos a lei. E as quotas estão erradas. Os professores não são todos excelentes. Mas só os podemos distinguir se tivermos instrumentos de classificação capazes de lhes atribuir notações diferentes. E esse é o seu problema e o problema de todos que querem medir o desempenho dos professores como quem pesa batatas. Imagine, para ver se entende, que o júri das Olimpíadas de Matemática não conseguia distinguir um entre 33 candidatos finais e, apesar disso, atribuía a medalha de ouro ao que tivesse o cabelo mais louro. O Senhor não teria ido ao aeroporto receber o seu herói de Alcanena. Só por ele ser moreno!
5. Há mais 3 erros estratégicos, para além do que já referi, que ditarão o seu colossal falhanço, Nuno Arrobas, ministro: se persistir num modelo universal, igual para todas as escolas e para todos os professores; se não separar avaliação de classificação; se dissociar o desempenho do professor do desempenho da escola em que trabalha.
6. Exemplos de penúria na debilidade dos seus princípios: esqueceu o papel central dos departamentos; esqueceu os contratados; não tem a mínima noção da confusão e dos custos que resultam da envolvência de professores de outras escolas; não sabe o que significa uma avaliação hierarquizada; cede ao “eduquês” com a treta do Programa Educativo do Professor; mantém a lógica entre pares, com o desplante de dizer que a termina; demonstra um irrealismo grave, pensando que inicia uma negociação destas a 22 de Agosto para a terminar a 9 de Setembro, ao mesmo tempo que ridiculariza ainda mais Passos Coelho que, há duas semanas, dizia que 3 meses não chegavam.
7. Finalmente, pergunte ao Nuno, ao Crato, se ele acha que o que o Nuno, o Arrobas, propõe para avaliar o desempenho vai melhorar a qualidade do ensino. Se os bons profissionais virão a ser reconhecidos. Se os maus serão ajudados. Se as respostas forem negativas, recue até 12 de Agosto. Não se preocupe com a inconstância. Depois do que já se viu, ninguém achará grave. A resignação vigente é a do Tiririca: pior não fica!
Santana Castilho
Público 3/08/2011
Organização Curricular do Ensino Básico para o ano lectivo 2011/2012
Publicado hoje o Decreto-Lei do Ministério da Educação e Ciência que revê a organização curricular dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, procedendo à quarta alteração do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
À escolha do freguês!
«Se deitássemos fora os resultados desta avaliação, prejudicaríamos os professores que nela se empenharam. Se só tivéssemos em conta estes resultados, prejudicaríamos os professores que desde início acreditaram que seria suspenso».
«Eu não queria dizer que é uma solução salomónica. Estava à procura de um nome de um rei antigo para classificar esta solução, mas no fundo, o que quer dizer é que cada um pode escolher o modelo que lhe for mais favorável», explicou aos deputados da comissão parlamentar."
(Frases de Nuno Crato no Parlamento)
COMENTÁRIO
Para além de pouco compreensível enquanto argumentação, não estamos num mercado onde a fruta é à escolha do freguês. Para além do não cumprimento dos compromissos assumidos em campanhas eleitorais, parece-nos que estas afirmações são uma forma de levar para a mesa de negociação um assunto já rejeitado pelos educadores e professores e seus representantes sindicais.
Será para usar em sede de negociação?
Será para usar em sede de negociação?
A suspensão dos efeitos, do modelo de ADD ainda em vigor, para concursos e progressão na carreira, permitiria dar um sinal de coerência política, e mais importante que tudo, romperia com as políticas do passado de que gradualmente e perigosamente se vão aproximando, e até de alguma forma legitimando, iniciando a prometida reforma do modelo que para os docentes está morto e enterrado.
Confirmação do percetível
O ministro da Educação admitiu, esta terça-feira, que serão muitos os professores que vão ficar sem colocação (muitos professores contratados vão ficar sem contrato) e com horário zero no ano lectivo que vai começar, muito embora não tenha avançado um número concreto de docentes que vão ficar nestas condições.
Notícia TSF
ADD no Concurso e Manifestação de Preferências a DACL
A avaliação do desempenho requerida para preenchimento dos campos 4.5.1 e 4.5.2 da aplicação na página eletrónica da DGRHE usada na candidatura a DACL, não é a referente ao biénio 2009/2011, como refere a própria aplicação, mas sim a correspondente ao biénio 2007/2009, avaliação feita ainda ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 2/2008.
Se clicarem no ? ao lado do campo da referida aplicação surgirá essa informação.
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