terça-feira, 11 de outubro de 2011

Da caixa de comentários

Não resisti a divulgar aqui um comentário colocado no ProfBolg por um colega contratado. Vejam a réplica do Prof. Ramiro Marques ao referido comentário e a resposta objetiva do Pedro Teixeira.

Pedro Teixeira says: 
11 de Outubro de 2011 11:36
Nos anos 90, estudava eu no 12 ano, comecei a fazer uns biscates: distribuía panfletos, trabalhei com a Tv cabo Douro... Entrei na Universidade do Minho. Comecei a trabalhar no Bar da Universidade enquanto estudava Matemática... Tirei o curso em 2001 e comecei a dar aulas. Adoro fazê-lo. Durante dez anos seguidos nunca me faltou trabalho... Este ano mudam as regras - sim, só concorri a anuais - fiquei de fora... Ainda estou de fora, nunca tal me aconteceu...Serei um dos ocupas? Tenho culpa de mudarem as regras a meio? Ou devia ter concorrido a todo o tipo de horarios? Mesmo com dez anos de serviço? Trabalho desde os meus dezoito anos...
Cuidado com as generalizações...

prof ramiro marques says:
11 de Outubro de 2011 11:49 
Caro Pedro
Estou certo que foi o resultado de um erro, uma imprudência fruto do excesso de confiança, que não se repetirá no futuro. É quase certo que o colega ainda venha a ser colocado até janeiro. Desejo-lhe boa sorte.

Pedro Teixeira says: 
11 de Outubro de 2011 12:23 
Caro Prof Ramiro
Infelizmente não foi o resultado de um erro, uma imprudência fruto do excesso de confiança, que não se repetirá no futuro. Foi fruto de uma manipulação vil de um programa informático sem pensar, eventualmente por ignorância, nas consequências na lotaria das contratações residuais. A imbecilidade dos outros está a ser paga por mim... E nem ombridade houve para remediar o erro. Ou sequer assumi-lo. 
E isto custa ainda mais... Vindo de quem eu apostei nas ultimas eleições...

Opinião - Paulo Guinote

O Ministério da Educação e da Ciência decidiu retirar o prémio de 500 euros aos melhores alunos. O DN quis ouvir professores, alunos e pais, e a opinião parece ser unânime: "Um erro colossal"
"Fui um dos que acolheram com enorme expectativa a nomeação de Nuno Crato para ministro da Educação, fruto de uma admiração pelo seu discurso claro e objectivo contra o que, na opinião de muita gente e atravessando fronteiras ideológicas ou político-partidárias, impossibilitou a nossa Educação de dar o salto da conquista da quantidade para a da qualidade.
Por essa razão me é ingrato constatar como, depois de algumas decisões iniciais prudentes, o novo MEC se foi deixando progressivamente enredar, ou optou de modo voluntário, por um conjunto de opções contraditórias com tudo o que tinha marcado o seu discurso enquanto defensor do reconhecimento do mérito e da excelência no desempenho de todos aqueles que trabalham quotidianamente nas escolas.
A decisão recente de cancelar, de forma mal explicada e com um timing inaceitável, os prémios pecuniários para os melhores alunos do ensino secundário foi apenas mais um acto incongruente com tudo aquilo que se associava a Nuno Crato, o analista da Educação.
Confesso que o prémio em si, associado ao Dia do Diploma, foi algo cuja criação não me entusiasmou muito. Mas, curiosamente, é algo que encaixa com facilidade nos modelos educacionais meritocráticos em que Nuno Crato sempre pareceu inspirar-se. O que torna ainda mais estranha uma decisão que, em troca de uma poupança mínima, tem uma carga simbólica muito negativa, antes parecendo ceder a uma deriva facilitista do MEC, como se o pragmatismo tivesse derrotado em definitivo os ideais de outrora.
Esta deriva já se notara com o acordo acerca da avaliação do desempenho dos professores, da qual ficou ausente qualquer pretensão de verdadeira distinção do mérito. Assim como se notara na forma como foram retomadas, com escassa cosmética, políticas emblemáticas dos governos anteriores, excepção feita aos programas com maiores encargos financeiros. Ou na pré-reforma curricular do ensino básico, em que se fez uma preguiçosa operação de corte aqui para colocar ali, que faz temer pelo que venha a ser uma reforma global dos três primeiros ciclos de escolaridade. Ou ainda no modo displicente e autodesresponsabilizador como se tentaram ultrapassar as anomalias nos concursos para a colocação de professores contratados.
A decisão de cancelar os prémios para os melhores alunos do ensino secundário teve, repito-o, a fortíssima carga simbólica negativa de transmitir aos alunos a mensagem de que o mérito não será premiado e de que qualquer compromisso pode ser cancelado a qualquer momento, com as justificações mais esfiapadas. Foi uma decisão infeliz que se esperaria, sem espanto especial, de um qualquer secretário de Estado dos governos anteriores. Nunca de Nuno Crato, o defensor do rigor, do mérito e da excelência na Educação."
Paulo Guinote

Bolsa de Recrutamento - Recurso Hierárquico

(Disponível das 10h00 de terça-feira, dia 11, até às 18h00 de segunda-feira dia 17)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Novidade "Evanescense" - What You Want

Concursos - Bolsa de Recrutamento - BR5


A arbitrariedade e a idiotice nos critérios de seleção!


Nem dá para acreditar

"Juro que nem quero acreditar que isto seja verdade, tal a arbitrariedade e a idiotice, para não lhe chamar insanidade, que, confirmada a veracidade da notícia, terá presidido à definição do critério de contratação. Aqui chegados, e aberração por aberração, sempre se tornava preferível a opção por um critério, digamos que, mais fish.
Se algum tresloucado tiver a ousadia de acabar com os concursos nacionais e colocar as escolas/agrupamentos a contratar diretamente os professores, os favorecimentos pessoais, o tráfico de influências e estas anormalidades multiplicar-se-ão por centenas e milhares, saindo a perder, sempre, a qualidade do ensino e a reputação/autoridade democrática e moral das escolas estatais. 
Num país como Portugal, a decência e a preservação da igualdade de oportunidades recomendam que as colocações de professores obedeçam a um concurso universal e transparente (preferencialmente, monitorizado por representantes dos professores), baseado num levantamento exaustivo de todas as vagas realmente existentes nas escolas e suportado na classificação académica e na graduação profissional, por inexistência de critérios mais fidedignos."
Octávio V. Gonçalves
(Negrito nosso)

Reforma da Administração Local

Para aqueles que querem participar na discussão pública sobre a reforma do poder e administração local aqui ficam os documentos divulgados pelo governo.

"O Governo propõe uma mudança estrutural e estratégica da administração local autárquica através de reforma da gestão,reforma do território, e reforma política, criando uma administração mais eficaz e eficiente e racionalizando os recursos públicos."


(PDF, 40 páginas, 1419 KB)
(PDF, 88 páginas, 2555 KB)



(Documento divulgado pela ANAFRE)

Informação do GAVE - Testes intermédios 2010

Relatório do Projecto Testes Intermédios 2010 [consultar aqui]

domingo, 9 de outubro de 2011

Sir Ken Robinson: Façamos a revolução da aprendizagem!

4 anos depois  Sir Ken Robinson demonstra-nos de uma forma divertida e pertinente como é necessário fazer uma mudança radical "de uma escola estandardizada para uma aprendizagem personalizada" e assim criar condições para que as aptidões naturais das crianças possam desabrochar livremente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Concurso Escola Portuguesa de Díli - Timor Leste

Lista provisória dos resultados da manifestação de interesse para exercício de funções docentes na Escola Portuguesa de Díli e respectivos Pólos Distritais de Maliana, Same, Baucau, Oecusse e Ermera.


Informação DGRHE e GEPE

Inteligência e inigualável capacidade visionária!

Steve Jobs
1955/2011

Compensação por caducidade dos contratos

O Agrupamento de Escolas de Pinheiro, em Penafiel, pagou compensações, por caducidade de contrato, aos professores que ali deram aulas no ano passado, mas não foram reconduzidos ou ficaram sem colocação. A decisão é marcante e contraria indicações transmitidas a 8 de Junho às escolas, pela Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), cuja circular nº B11075804B determinava que "não há lugar à compensação".
Ler notícia no Correio da Manhã

Uma escola/agrupamento que cumpre a Lei nº 59/2008, de 11 de novembro (RCTFP) e não uma circular da DGRHE que contraria a referida lei aprovada no parlamento. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ofertas de Escola - Critérios ilegais!

A oferta de emprego foi colocada por uma escola TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) – a designação oficial para as chamadas escolas problemáticas – e, além de experiência pedagógica, coloca como critério de selecção «ser de etnia cigana».
João Correia, especialista em Direito Laboral, não tem dúvidas de que se trata de uma situação ilegal de discriminação. «Ninguém pode ser discriminado, nem positiva nem negativamente, por ser de uma determinada raça. Isso é básico e está no artigo 13.º da Constituição Portuguesa, mas também na Declaração Universal dos Direitos do Homem». O jurista sustenta, aliás, que um docente que se sinta lesado pelos critérios apresentados nesta oferta de escola pode mesmo recorrer aos tribunais para anular a contratação.

5 de outubro - Dia Mundial do Professor

O tema deste ano, docentes em igualdade de género, abarca a igualdade entre os docentes mulheres e homens, reclama o acesso das meninas a uma educação de qualidade que incorpore as perspectivas de género, e destaca a contribuição dos docentes e da educação na superação dos estereótipos de género.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Petição Pública

Vimos por meio deste, manifestar o nosso repúdio às Contratações de Escola, nos moldes em que tem vindo a ser praticada. 
É preciso que as entidades competentes (ME; AR) tomem consciência da perversão em torno destes concursos públicos e que tome as medidas necessárias para o regularizar, terminando com o que consideramos um atentado à justiça e à dignidade do sistema educativo português. 
Os nossos governantes não podem continuar a permitir às Direcções das escolas, sejam elas consideradas TEIP, ou não, a subversão do voto de confiança que lhes foi dado ao permitir que contratem o seu corpo docente. 
As direcções das escolas não podem continuar a decidir e escolher os seus próprios critérios de selecção de candidatos da mesma forma que têm vindo a praticar, ou seja, permitindo favorecimentos pessoais em detrimento de um ensino de maior qualidade. 
Não podem continuar a refugiar-se em falsos argumentos, como o da "continuidade pedagógica" ou da "entrevista" para seleccionar candidatos, menos graduados, com menos tempo de serviço, menos experiência e por sua vez menos capacitados para o desempenho da função. 
Basta de tratarem as nossas escolas públicas como colégios privados ao gosto e capricho de cada Direcção! Chega de injustiças! Basta de ultrapassagens... Chega de roubos consentidos! Porque afinal tratam-se de verbas públicas. 
Chamamos a atenção das entidades competentes para que tomem conhecimento do processo em que estão a decorrer actualmente grande parte destes concursos/Ofertas de escola, ou seja sem transperência, sem ética, sem honestidade! Pedimos que sejam tomadas medidas! 
Defendemos apenas um concurso mais justo, mais transparente e que tenha em consideração a lista de ordenação dos candidatos.

Corte de 600 milhões na educação!

O Governo português prevê cortar em 2012 o seu orçamento em Educação em mais de 600 milhões de euros, noticia a agência espanhola EFE, citando o ministro Nuno Crato.
Num encontro com a imprensa estrangeira, Crato precisou que esta diminuição na despesa é equivalente a oito por cento do orçamento total do sector, estimado em 7.800 milhões de euros.
"É uma redução significativa, mas tem em conta que é um sector em que os gastos sempre subiram", disse o ministro, matemático de formação e chegado à política no passado mês de Julho, quando foi nomeado pelo Governo conservador português, para titular da Educação, escreve a EFE.
O ministro precisou, no entanto, que essa poupança não levará a uma redução do plano já existente, embora obrigue a reduzir as novas contratações e a redistribuir professores.

Apresentação da obra "A ARTE PELA ESCRITA 4 - Coletânea de Prosa e Poesia"

Educação em destaque

Revista D - Revista sobre mudança social e sustentabilidade