Nem dá para acreditar
"Juro que nem quero acreditar que isto seja verdade, tal a arbitrariedade e a idiotice, para não lhe chamar insanidade, que, confirmada a veracidade da notícia, terá presidido à definição do critério de contratação. Aqui chegados, e aberração por aberração, sempre se tornava preferível a opção por um critério, digamos que, mais fish.
Se algum tresloucado tiver a ousadia de acabar com os concursos nacionais e colocar as escolas/agrupamentos a contratar diretamente os professores, os favorecimentos pessoais, o tráfico de influências e estas anormalidades multiplicar-se-ão por centenas e milhares, saindo a perder, sempre, a qualidade do ensino e a reputação/autoridade democrática e moral das escolas estatais.
Num país como Portugal, a decência e a preservação da igualdade de oportunidades recomendam que as colocações de professores obedeçam a um concurso universal e transparente (preferencialmente, monitorizado por representantes dos professores), baseado num levantamento exaustivo de todas as vagas realmente existentes nas escolas e suportado na classificação académica e na graduação profissional, por inexistência de critérios mais fidedignos."
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