quinta-feira, 19 de novembro de 2015

11ª Reserva de Recrutamento 2015/2016.

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 11ª Reserva de Recrutamento 2015/2016.

Mobilidade Interna - ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados - Consulte


Documentação

Nota Informativa - Reserva de Recrutamento 11

Serviços

Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 20 de novembro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 26 de novembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Aceitação de Colocação pelo Candidato - 11ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 20 de novembro, até às 23.59 horas de segunda-feira, dia 23 de novembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

"Fumar é uma droga"


FUMAR É UMA DROGA” é uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com o apoio da Direção-Geral da Educação, a implementar nas escolas do 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário, envolvendo alunos/as, docentes e assistentes operacionais de escolas de todo o país (Público e Privado).

Pretende-se que a Escola se envolva e construa um mural/painel com uma mensagem antitabágica, sendo premiados os 3 melhores trabalhos.

Este projeto decorre entre o dia do lançamento 17 de novembro – Dia do Não Fumador e o dia 31 de maio – Dia Sem Tabaco.

Para saber mais, consulte: http://www.ligacontracancro.pt/gca/?id=465

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) - 3.º Trimestre de 2015

Nesta edição da SIEP divulgam-se os dados de emprego e remunerações médias recolhidos através do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE) para o sector das Administrações Públicas, com referência ao 3.º trimestre 2015. É igualmente disponibilizado um capítulo de indicadores estatísticos de síntese sobre emprego e remunerações no universo das empresas públicas, demais pessoas coletivas públicas e outras entidades públicas que compõem os subsectores das sociedades financeiras e não financeiras públicas do sector público.

Emprego

A 30 de setembro de 2015, o emprego no sector das administrações públicas situava-se em 649 294 postos de trabalho, revelando uma quebra de 0,8% (menos 5 387 postos de trabalho) em comparação com o final do trimestre anterior. Para esta evolução contribui essencialmente a quebra do número de trabalhadores da administração central (menos 4 983 correspondente a uma variação de -1,0%). O Ministério de Educação e Ciência revela o maior contributo para esta quebra de emprego (menos 4 746 postos de trabalho) refletindo a atividade do início do ano letivo 2015/2016, com o processo de colocação de docentes contratados nos estabelecimentos de educação e ensino básico, secundário e de ensino superior, ainda geralmente incompleto no final do mês de setembro.

Face ao número de trabalhadores a 31 de dezembro de 2011, o emprego nas administrações públicas, no final do 3.º trimestre de 2015, reduziu globalmente em 78 mil postos de trabalho (-10,7%). Em termos homólogos, este indicador evidencia uma inflexão da trajetória decrescente no período em análise, apresentando, a 30 de setembro 2015, um aumento de 0,3%, correspondente a mais 2 155 postos de trabalho em comparação com 30 de setembro do ano anterior.

Remunerações

Em julho de 2015, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no sector das administrações públicas situava-se nos 1 404,2€, correspondendo a uma variação global média de 0,1% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (abril). Em termos homólogos, a variação global de -2,8% resulta da comparação com o valor das remunerações sem quaisquer reduções, em julho de 2014, em conjugação com a variação do número de trabalhadores. 

O ganho médio mensal das administrações públicas é estimado, para julho de 2015, em 1 621,2€, indiciando uma variação homóloga negativa de 2,3%, pelos mesmos efeitos referidos para a remuneração base média.

Consulte a SIEP do 3.º trimestre e os quadros em Excel aqui

A opinião de Santana Castilho no Público

Santana Castilho - Público

Já se disse muito sobre o fanatismo religioso, que reduz a zero séculos de civilização. A barbaridade que Paris acaba de viver, mais uma, fez-nos retomar o tema, mantendo-se, na maior parte das análises, o foco apenas apontado ao fanatismo religioso: de um lado os “maus”, do outro os “bons”. Talvez devêssemos ampliar o campo das análises, para responder a perguntas que deveríamos estar a formular, com o intuito de intervirmos, de modo mais eficaz, nas nossas escolas e na nossa sociedade. 
Comecemos por recordar algumas, apenas algumas, de tantas outras barbaridades recentes, cujos autores pertenciam às comunidades que atacaram: 

A 20 de Abril de 1999, aconteceu no instituto Columbine o massacre que viria a dar filme. Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, ambos estudantes, atacaram alunos e professores, ferindo 24 e matando 15. 

A 26 de Abril de 2002, na Alemanha, Robert Steinhäuser, de 19 anos, voltou à escola donde fora expulso e matou 13 professores, dois antigos colegas e um polícia. 

Em Setembro de 2004, dissidentes chechenos assaltaram uma escola em Beslan, na Ossétia do Norte, onde sequestraram 1200 reféns, entre crianças e adultos. Tomada de assalto por forças russas, morreram na escola 386 pessoas e foram feridas 700. 

Em 2005, Cho Seung-Hui, estudante sul-coreano de 23 anos, há 15 emigrado nos Estados Unidos, descrito como perturbado e solitário e referenciado por importunar colegas com telefonemas e mensagens, trancou com correntes as portas da universidade Virginia Tech e matou, uma a uma, 32 pessoas. 

A 22 de julho de 2011, ocorreu uma violenta explosão na zona dos edifícios do governo, em Oslo, a que se seguiu o massacre na ilha de Utoya, com um balanço de 77 mortos, a maioria jovens que participavam numa espécie de universidade de verão, organizada pelo Partido Trabalhista Norueguês. Anders Behring Breivik, de 32 anos, o autor, foi descrito como nacionalista de extrema-direita, inimigo da sociedade multicultural e defensor do anti- islamismo. 

Em Dezembro de 2012, Adam Lanza, jovem de 20 anos, protegido com um colete à prova de balas e vestido de negro, depois de ter assassinado a própria mãe, entrou na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, também nos Estados Unidos da América, e matou 20 crianças e seis adultos. 
Posto isto, as perguntas:
  
Como nasceu o ódio que levou os jovens protagonistas citados, nascidos no ocidente “civilizado” ou educados nas suas escolas, a fazerem o que fizeram? 

Como se justifica que jovens europeus abandonem a cultura e os valores em que viveram para se envolverem voluntariamente, com dádiva da própria vida, em acções extremistas, de culturas fanáticas? 

Que atracção os motiva, que desilusões os catapultam, que ódios os animam, que desespero os alimenta? É o quê? É porquê? 

Que ódios bombardeiam hospitais, assaltam escolas e assassinam em salas de concerto? 

As constituições dos estados democráticos têm teoricamente acolhido a educação como componente nuclear do bem-estar social. Mas nem sempre a têm promovido, na prática, a partir do enraizamento sólido dos valores civilizacionais herdados. A substituição da visão personalista pela utilitarista tem empobrecido a nossa filosofia de ensino e aberto portas a desesperos e fanatismos. A solidão e o abandono, tantas vezes característicos desta via, podem ser compensados com o aliciamento fácil para pertencer a grupos fanáticos, dotados de cativantes espíritos de corpo, sejam eles religiosos ou políticos. 

Talvez fosse tempo de roubar tempo ao tempo, ao tempo dedicado às chamadas disciplinas estruturantes, para termos algum tempo para olhar o modo como empregam o seu tempo os jovens para os quais nem a Escola, nem as famílias, nem a sociedade, têm tempo. 

Talvez seja tempo de todos, particularmente os que definem as políticas de educação, relerem uma carta a um professor, transcrita no livro Saberes, Competências, Valores e Afectos, Plátano Editores, Lisboa, 2001, de João Viegas Fernandes: 

“… Sou sobrevivente de um campo de concentração. Os meus olhos viram o que jamais olhos humanos deveriam poder ver: câmaras de gás construídas por engenheiros doutorados; adolescentes envenenados por físicos eruditos; crianças assassinadas por enfermeiras diplomadas; mulheres e bebés queimados por bacharéis e licenciados… … Eis o meu apelo: ajudem os vossos alunos a serem humanos. Que os vossos esforços nunca possam produzir monstros instruídos, psicopatas competentes, Eichmanns educados. A leitura, a escrita e a aritmética só são importantes se tornarem as nossas crianças mais humanas". 

Porque, digo eu, parece não termos aprendido com a História. Porque, insisto eu, podemos policiar ruas e caminhos, estádios e salas de concerto, mas só pais, professores, tolerância, justiça e amor moldam consciências.
In “Público” de 18.11.15

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Dia Nacional do Não Fumador


Dia 17 de novembro assinala-se o Dia Nacional do Não Fumador


A Fundação Portuguesa de Cardiologia com a colaboração da Direção-Geral da Educação assinala o Dia Nacional do Não Fumador.

Não fiques preso a este vício é uma campanha dirigida a adolescentes com o intuito de os alertar para os malefícios do tabaco.
Os inúmeros malefícios do tabaco na saúde cardiovascular e os dados preocupantes que comprovam a idade precoce na iniciação do seu consumo, levaram ao desenvolvimento desta campanha.
Os materiais da campanha, que podem ser descarregados para utilização pelas escolas, encontram-se em: www.fpcardiologia.pt

Saiba mais sobre estas e outras atividades em: www.fpcardiologia.pt

É só mais uma!

A Plataforma CUT -- Professores e Educadores Portugueses (PCUT), recentemente criada para lutar por um concurso único de colocação de todos os professores, apresenta hoje publicamente o plano de ação, com contactos com partidos e uma petição pública na agenda.

Criada há cerca de um mês, a plataforma de professores e educadores reúne cerca de 3.350 simpatizantes, segundo Luís Ferreira, e pretende levar, a grupos parlamentares, à Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), a autoridades educativas e à Provedoria de Justiça a exposição dos argumentos que a levam a considerar que "a situação caótica" do atual modelo de vários concursos de professores, resulta numa injustiça para os docentes, por criar desigualdades no acesso ao emprego público.

Por essa razão, a plataforma defende a instituição de um concurso único para professores contratados e efetivos, com um procedimento "mais justo": "Todos os candidatos acederiam às mesmas vagas, mas com prioridades diferentes".

Não conseguimos perceber o que esta plataforma vai conseguir fazer mais do que não tenha sido  já proposto por todos os sindicatos de docentes!!
Se por cada problema da classe se criar uma nova associação... 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Relatório anual da Comissão Europeia

O relatório anual da Comissão Europeia, "Education and Training Monitor 2015", dá este ano destaque a áreas prioritárias na educação, nomeadamente as que mais necessidade têm de investimento. O relatório também identifica quais as medidas/políticas públicas que promovem a inclusão, qualidade e relavância dos sistemas de educação e formação europeus. 

O Monitor de Educação e Formação 2015 está disponível on-line acompanhado por 28 relatórios detalhados por país e numerosos mapas interativos.

2015 Relatórios Nacionais
(disponível em Inglês; traduções para línguas nacionais estarão disponíveis em breve)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bom fim de semana!

Informação do IGeFE - Docentes Contratados a Termo Resolutivo

Informação do IGeFE relativa à Nota Informativa N.º 3/IGeFE/DGRH/2015 de 05 de novembro

Pessoal Docente Contratado a Termo Resolutivo /Ano letivo 2015/2016 Concursos destinados à Satisfação de Necessidades Temporárias 

"No seguimento das orientações divulgadas através da nota informativa n.º 3/IGeFE/2015, de 05/11/2015, que esclarece a data efeito a que se devem reportar as remunerações dos docentes contratados, e face às instruções recebidas pela Segurança Social, devem os estabelecimentos de ensino proceder da seguinte forma, quanto à inscrição e tempos de trabalho a comunicar à Segurança Social:

Aquando da entrega das declarações de remunerações (DRs) que contemplem os docentes identificados, a declaração dos tempos de trabalho deverá ser efetuada em conformidade com o entendimento veiculado na nota informativa n.º3/IGeFE/2015; ou seja, nas DRs referentes ao mês de setembro deverão ser declarados os tempos de trabalho efetivamente prestados pelos docentes identificados (artigos 37.º, 38.º, 39.º e 40.º do CRCSPSS);

Deve ser retificada pelas referidas Entidades Empregadoras a data de inscrição/reinscrição dos docentes em apreço, devendo a mesma corresponder à data de apresentação/início de funções nas Escolas; ou seja, devem ser corrigidas as comunicações de admissão que não estejam em conformidade com este entendimento e com o determinado no artigo 29.º do CRCSPSS;

Caso assim não se proceda, os docentes em apreço ficarão numa situação de desproteção na eventualidade de desemprego, no período compreendido entre 01.09.2015 e a data do início de produção de efeitos do contrato de trabalho, isto é, data de apresentação/início de funções nas Escolas."

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

10ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 10ª Reserva de Recrutamento 2015/2016




Lista definitiva de retirados - Consulte

Documentação

Nota Informativa - Reserva de Recrutamento 10


Serviços

Recurso Hierárquico - 10ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 13 de novembro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 19 de novembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Aceitação de Colocação pelo Candidato - 10ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 13 de novembro, até às 23.59 horas de segunda-feira, dia 16 de novembro de 2015 (hora de Portugal Continental)

Está de volta o concurso «Conta-nos uma história!»

Esta iniciativa, à semelhança das edições anteriores, consiste na conceção e no desenvolvimento de recursos digitais áudio e vídeo que decorram da produção colaborativa ou do reconto de histórias já existentes (por exemplo, contos, fábulas, parábolas, mitos ou lendas).

O concurso pretende fomentar a dinamização de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, incentivando a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital áudio e vídeo.

A candidatura é feita online, até ao dia 15 de janeiro de 2016, através do preenchimento de um formulário de inscrição.

A entrega dos trabalhos decorrerá de 16 de janeiro a 31 de março de 2016, no endereço http://www.erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia.

Para mais esclarecimentos, consulte o site de apoio ou contacte-nos através do endereço de correio eletrónico; podcast@dge.mec.pt.

Número de alunos por turma - Proposta do PEV

O PEV apresentou no Parlamento uma proposta de Projeto de Lei que estipula o número máximo de alunos por turma.


Projeto de Lei 16/XIII/ 1ª do PEV

Estipula o número máximo de alunos por turma 




Artigo 3º 
Educação pré-escolar
 1-Na educação pré-escolar as turmas são constituídas por um número máximo de 18 crianças.
 2-Quando se tratar de um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, o número de crianças por turma não poderá ser superior a 15.
 3-As turmas que integrem crianças com necessidades educativas especiais são constituídas por um número máximo de 14, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições. 

Artigo 4º
 1º ciclo do ensino básico 
1-As turmas do 1º ao 4º ano de escolaridade são constituídas por um máximo de 19 alunos
2-As turmas que incluam alunos de 2 ou mais anos de escolaridade são constituídas por um máximo de 15 alunos
3-As turmas que integrem crianças com necessidades educativas especiais são constituídas por um máximo de 14 alunos, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.

Artigo 5º 
2º e 3º ciclos do ensino básico
 1-As turmas do 5º ao 9º ano de escolaridade são constituídas por um número máximo de 20 alunos. 2-As turmas que integrem crianças ou jovens com necessidades educativas especiais são constituídas por um máximo de 15 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.

 Artigo 6º 
Ensino secundário 
1-Nos cursos científico-humanísticos e nos cursos de ensino artístico especializado, as turmas são constituídas por um máximo de 21 alunos
2-Nos cursos profissionais, as turmas são constituídas por um máximo de 19 alunos
2-As turmas que integrem jovens com necessidades educativas especiais são constituídas por um máximo de 16 alunos, no caso do número 1 do presente artigo, ou por um máximo de 15 alunos, no caso do número 2 do presente artigo, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições. 

Divulgação - Software para o ensino da Língua Portuguesa

Estimado Educador/Professor,

A Ludomedia disponibiliza gratuitamente o Pacote de software Peça a Peça Português para construir e para completar. 

Com síntese de voz (associação de palavra-imagem-som) com interface agradável e intuitivo, pode ser rentabilizado para o trabalho de competências de leitura com alunos com dificuldades nesta área. Qualquer atividade é complementada com feedback auditivo estimulando a consciência fonológica. Défices na consciência fonológica representam uma grande maioria dos casos de perturbações da leitura e escrita.

Peça a Peça Português é um produto destinado ao ensino da Língua Portuguesa e tem como principais objetivos:
  • aperfeiçoar as competências da leitura e da escrita e estimular o gosto por estas atividades;
  • enriquecer, progressivamente, o vocabulário ativo;
  • desenvolver a motricidade e a concentração;
  • promover o gosto pela utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, desde os primeiros anos de aprendizagem.
Peça a Peça Português – Para Completar corresponde ao primeiro nível de dificuldade. Ao longo de 20 jogos, a criança deverá completar cada conjunto com as peças que faltam, através das seguintes etapas: observar as imagens, ler, procurar/encontrar/descobrir, escutar, associar e jogar.

Peça a Peça Português – Para Construir corresponde ao segundo nível de dificuldade. Ao longo de 20 jogos, a criança deverá construir cada conjunto a partir de uma peça inicial, através das seguintes etapas: observar as imagens, ler, procurar/encontrar/descobrir, escutar, associar e jogar.

Para ter acesso ao mesmo deverá efetuar o registo no site da Ludomedia: http://www.ludomedia.pt/register.php 

Saudações
Equipa Ludomedia

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Fim da PACC e dos Exames do 4º Ano


Fim da PACC e dos exames do primeiro ciclo em discussão a dia 27 no Parlamento

A conferência de líderes dos grupos parlamentares agendou hoje, para o próximo dia 27 de novembro, os projetos de lei do Bloco de Esquerda, um que pretende colocar fim aos exames dos alunos do 4º Ano do Primeiro Ciclo do Ensino Básico e um segundo que propõe revogar a Prova de Avaliação dos Professores - PACC.

Avaliação e Certificação de Manuais Escolares


O procedimento de avaliação e certificação de manuais escolares, prévio à sua adoção, com efeitos a partir do ano letivo de 2016/2017, irá abrir para os níveis de ensino, ciclos, disciplinas e anos de escolaridade indicados no quadro.

O procedimento de avaliação e certificação de manuais escolares, prévio à sua adoção, deve iniciar-se a partir de 15 de novembro de 2015 e ter a sua conclusão em:

· 28 de fevereiro de 2016 para os manuais escolares das disciplinas de Matemática e de Português dos 1.º e 5.º anos de escolaridade;

· 7 de março de 2016, para os manuais escolares das disciplinas de Física e Química A, Matemática A e Português do 11.º ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário.

Avaliação e certificação de manuais escolares novos

Nível de Ensino
Ciclo
Ano de escolaridade
Disciplinas
Ensino Básico
1.º Ciclo
1.º ano
Matemática
Português
Ensino Básico
2.º Ciclo
5.º ano
Matemática
Português
Ensino Secundário
11.º ano
Física e Química A
Matemática A
Português

Para mais informações consultar a página da DGE em 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Os acordos do PS com BE, PCP e PEV

Os textos das posições conjuntas com PCP, PEV e BE são praticamente idênticos e incluem, no terceiro ponto, uma longa lista das questões em que foi possível alcançar uma convergência entre os partidos, começando com o descongelamento das pensões e a reposição dos feriados que foram retirados pelo Governo do CDS e do PSD.

Os partidos concordam também combater os falsos recibos verdes e orecurso abusivo ao estágio, bem como o cumprimento do direito à negociação colectiva na administração pública.

A esquerda quer reduzir o IVA para a restauração até aos 13% eintroduzir a cláusula de salvaguarda do IMI, bem como a garantia de protecção das casas das famílias no caso de execuções fiscais e penhoras.

O reforço do Serviço Nacional de Saúde, com o aumento de quadros e financiamento consta também do acordo, bem como a revogação das alterações à lei do aborto feitas no final da última legislatura são outros temas em que existe convergência.

No campo da educação há o compromisso de diminuir o número de alunos por turma e a progressiva gratuidade dos manuais escolares do ensino obrigatório.

PCP, PEV, BE e PS acordam reverter os processos de concessão e privatização das empresas de transportes terrestres, bem como não admitir novos processos de privatização.

A única diferença entre os textos dos três acordos está num segundo parágrafo do ponto três, em que PEV e PCP elencam as áreas em que não tendo sido possível obter uma posição conjunta, “se regista uma convergência quanto ao enunciado dos objectivos a alcançar”, e que não consta do acordo com o Bloco.

Neste parágrafo referem-se pontos como a reposição dos salários dos trabalhadores da Administração Pública, a eliminação da sobretaxa do IRS e a reposição do horário de trabalho de 35 horas para os funcionários públicos.

Os primeiros passos em linguagem de programação de uma forma divertida e motivadora

A Microsoft promove este ano a Kodu Kup Portugal 2015 junto das Escolas que estão a participar no Projeto Introdução à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico (IP1CEB), desenvolvido em parceria com a Direção-Geral da Educação/ERTE (Ministério da Educação e Ciência).

Com esta iniciativa pretende-se desafiar os alunos e professores a criarem equipas que, ao mesmo tempo que dão os primeiros passos em linguagem de programação de uma forma divertida e motivadora, produzam um jogo de acordo com o tema a concurso. Assume-se ainda a intenção de promover o desenvolvimento da literacia digital, das competências digitais, a colaboração e o pensamento inovador

A inscrição dos participantes no concurso deverá ser feita até ao dia 13 de novembro de 2015, através do preenchimento do formulário disponível em http://1drv.ms/1NvVswg.
Serão atribuídos os seguintes prémios aos vencedores:
1.º Prémio: Surface Pro 3 Bundle Educação
2.º Prémio: Windows Phone Nokia Lumia 735
3.º Prémio: Auscultador KoduKup Portugal
Para saber mais acerca desta iniciativa, clique aqui.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Desafios SeguraNet

Iniciou-se no passado dia 5 a 9.ª edição dos Desafios SeguraNet 2015/16, prolongando-se até 31 de maio de 2016. Esta edição destina-se a todas as escolas, públicas e privadas, do ensino básico.

Para participar nos Desafios, as Escolas deverão efetuar o registo com o código de estabelecimento de ensino (não o código de Agrupamento).

Nos Desafios dirigidos ao 1.º ciclo do ensino básico, as turmas registadas serão, ao longo do ano, convidadas a responder a três Desafios sobre temas relacionados com a segurança digital.

No caso dos Desafios dirigidos ao 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, as equipas de alunos e professores poderão responder a um desafio por mês e as equipas de encarregados de educação a desafios trimestrais.

Informações e registo em: http://www.seguranet.pt/

A opinião de João Ruivo

João Ruivo - Ensino Magazine

A inteligência emocional é aquela que, para além de definir o nosso comportamento e as nossas atitudes, nos permite ser honestos connosco próprios e, consequentemente, com os outros.

É a que nos permite termos consciência e entendimento acerca dos nossos sentimentos e dos das outras pessoas, de modo a que possamos expressar, potenciar e gerir as emoções para encarar os problemas como desafios, de modo realista, observando as diferentes partes e compreendendo os outros como parte dum todo, cujo retorno se reflete na gestão, na instituição escolar e nos indivíduos que a compõem.

Está, assim, a observar-se uma nova transformação social: do mesmo modo que a Era Industrial deu lugar à Era da Informação, esta está a dar lugar à Era Conceptual, uma vez mais pela ação da riqueza, do progresso tecnológico e da globalização.

Sendo certo que o nosso hemisfério esquerdo está associado às características da Era da Informação e o nosso hemisfério direito à Era Conceptual, tal não significa o domínio de um sobre o outro.

Ao invés, pretende-se estabelecer um novo equilíbrio, dado que as diferenças vincadas entre os dois hemisférios nos fornecem uma metáfora poderosa para interpretarmos o presente e nos orientarmos no futuro.

Ao contrário do elemento físico, o elemento intelectual pode ser sempre desenvolvido. Podemos parar de nos desenvolver fisicamente, algures entre os dezoito e os vinte e cinco anos, mas o desenvolvimento emocional prossegue até morrermos. Para tal basta aprender e treinar as aptidões e as competências que o compõem.

São conhecidos inúmeras as estratégias, métodos e modelos. Porém, o que importa é estar consciente da importância do "calor humano" nas cadeiras do poder.

Os gestores escolares contemporâneos, para além da necessidade de se encontrarem consigo próprios, terão que permitir aos outros colaboradores da comunidade escolar oportunidades e meios para o seu próprio crescimento, pelo que as instituções educativas que não incorporarem atempadamente a inteligência emocional no local de trabalho, poderão fracassar, pela impossibilidade de procederem à transição para o paradigma da escola de aprendentes do século XXI.

Se esta nova inteligência, a inteligência emocional, nos permite aceder às competências que irão marcar o ritmo da vida moderna, resta-nos adotá-la num novo modelo de gestão: a Gestão Emocional, como a chave para o sucesso profissional e a satisfação pessoal.

Neste enquadramento, o gestor ou líder do grupo organizacional, não pode subestimar o poder da sua «tribo», ignorando as emoções colectivas. É que essas emoções são contagiantes e, por isso mesmo, é natural que as pessoas prestem mais atenção aos sentimentos e às atitudes comportamentais do seu líder.

Não obstante o modelo seleccionado, a eficácia do desenvolvimento da inteligência emocional é hoje considerado um factor de sucesso das lideranças.

Daí que acredite que, ao tornar mais emocionalmente positivas as escolas, estamos a contribuir para a existência de pessoas (docentes, alunos, pais…) mais felizes e de um mundo melhor.

Este Parlamento mete dó!

António Barreto - DN

Olha-se para São Bento e o que se vê? Uma casa assombrada. Um Parlamento inútil, inoperante e incapaz. Se alguém tinha dúvidas sobre a qualidade, o valor e o papel da Assembleia da Republica, tem agora matéria para ser esclarecido: um período de um mês, talvez mais, em que o nosso pobre Parlamento revela à luz do dia, a todo o mundo, a sua futilidade, a sua dependência do governo, a sua função de arena de mau gosto, a sua falta de espírito de corpo, a sua ausência de orgulho e a sua deficiência de honra!

Eleitos há mais de um mês, os deputados passeiam-se pela intriga partidária. Só se preocuparam com a eleição do novo presidente, que imediatamente se vestiu de valete de copas, às ordens do seu partido e de um futuro governo ainda em estado gasoso. Aos 230 deputados, não lhes ocorreu reunir, discutir, debater, organizar os seus trabalhos, criar comissões, estabelecer ordens do dia e agendas para os próximos meses, começar a preparar projectos de lei, coligir informação, analisar situações reais nos vários sectores da vida, olhar para a execução orçamental, estudar a sério as PPP, voltar a olhar para os grandes casos que ainda hoje ameaçam a democracia (BPN, BPP, BCP, CGD, PT, Cimpor, BES, GES...) e fazer qualquer coisa que se veja, que interesse ao país e que justifique o vencimento que recebem. Dizem que, desculpa de preguiçosos, estão à espera do programa do governo.

Com a lei eleitoral que temos, não é possível esperar muito mais. Com a disciplina de voto imposta por todos os partidos aos seus deputados, é fácil prever que ninguém, sem autorização superior, tomará a decisão de abrir um livro ou fechar uma porta. Com este sistema de voto por grupo ou sindicato de deputados, a inércia é a estratégia, não fazer ondas é um mandamento. Com o pensamento político próprio de uma brigada, quem ousa ter uma iniciativa sem botas cardadas? Com a falta de tradição institucional, o que importa, tal como os comunistas dizem, são as relações de força, o resto é poesia. Assim é que o Parlamento não reúne, não trabalha, não cria comissões, não tem ideias, não começa a elaborar leis. Está à espera. De quê? Dos chefes. Das negociações secretas entre os partidos da esquerda. Do governo. Do Presidente. Da luz verde do PCP.

Já tudo lhe chamaram. Até nomes que a vergonha e a cerimónia me impedem de repetir. Circo de São Bento foi certamente a alcunha que mais bem lhe colou à pele. Pois bem, o Circo está fechado para obras. A casa da liberdade está devoluta! O Fórum da democracia está mudo!A situação actual da Assembleia da República não é totalmente inédita e não data apenas deste último mês. Na verdade, é ponto de chegada de um processo gradual de subalternização e decadência de que há numerosos indícios. Vários foram os sinais dados. Aluga-se o hemiciclo para festas e filmes! Nos Passos Perdidos fazem-se exposições! No rés-do-chão canta-se o fado! Nos claustros, come-se sardinha e bebe-se jeropiga! De vez em quando, crianças das escolas brincam aos deputados! Este Parlamento mete dó!

domingo, 8 de novembro de 2015

A EDUCAÇÃO no Programa de governo da Esquerda

 Do Programa de Governo para a XIII Legislatura sobre Educação e Ensino Superior, nas páginas 54 a 64 do documento.

2. COMBATER O INSUCESSO ESCOLAR, GARANTIR 12 ANOS DE ESCOLARIDADE
...
O esforço de combate ao insucesso escolar e pela qualidade do ensino deve: 
...
• Partir do conhecimento sobre o fenómeno, das melhores práticas nacionais e internacionais e assim permitir um consenso alargado e torno das estratégias a seguir;
 • Mobilizar todos os agentes educativos, garantindo uma maior participação das diversas forças sociais nas decisões e na execução de políticas educativas, nunca prejudicando da autonomia técnica e profissional dos agentes educativos; 
Garantir a estabilidade do trabalho nas escolas, o que pressupõe reformas progressivas, planeadas, negociadas e avaliadas, e uma forte aposta na formação de professores; 
Centrar-se na escola e na sua organização, autonomia e iniciativa, para a identificação das estratégias mais eficazes;
 • Garantir que todas as crianças têm direito a uma educação comum que seja um caminho de diversidades enriquecedoras e com apoios específicos adequados a diferentes necessidades; 
• Assentar no reforço da qualidade do serviço público de educação, na qualidade e no sucesso das aprendizagens,; 
Melhorar a qualidade do ensino através da progressiva redução do número de alunos por turma, do enriquecimento curricular e da escola a tempo inteiro; 
• Estar articulado com o programa de combate à pobreza infantil e outros programas sociais.

Apostar na educação pré-escolar como chave para o combate ao insucesso escolar:Começar bem vale sempre a pena 
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• Garantir, até ao final da legislatura, a universalidade da oferta da educação pré-escolar a todas as crianças dos três aos cinco anos
• Incentivar as escolas, os agrupamentos e outras instituições a conceber planos específicos que garantam que todas as crianças desenvolvem as aprendizagens previstas nas orientações curriculares; • Assegurar a tutela pedagógica sobre os estabelecimentos que integram a rede nacional de educação pré-escolar, independentemente de pertencerem à rede pública ou à rede solidária;
• Desenvolver instrumentos de diagnóstico precoce de situações de risco como estratégia de prevenção do insucesso escolar num momento em que a ação é mais eficaz; 
Desenvolver programas de acompanhamento e formação dos educadores, centrados nas escolas e nos agrupamentos, prevendo-se a articulação com as ações desenvolvidas para o 1.º ciclo do ensino básico.

Combater o insucesso na sua raiz: desenvolver um ensino básico integrado, global e comum a todas as crianças 
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• Promover uma maior articulação entre os três ciclos do ensino básico, redefinindo progressivamente a sua estrutura de modo a atenuar os efeitos negativos das transições entre ciclos, assumindo uma gestão mais integrada do currículo e reduzindo a excessiva carga disciplinar dos alunos
Incentivar a flexibilidade curricular, desde o 1.º ciclo, recorrendo a diferentes possibilidades de gestão pedagógica, gerindo com autonomia os recursos, os tempos e os espaços escolares, adequadas aos múltiplos contextos existentes, tendo em vista a melhoria da qualidade das aprendizagens e o sucesso educativo de todos os alunos; 
• Garantir que todas as modalidades de organização e gestão curriculares visam a integração dos alunos e o seu progresso escolar e não a discriminação precoce, rejeitando por isso a dualização precoce desenvolvida por este governo; 
Dar prioridade ao 1.º ciclo do ensino básico, criando condições para que todos os alunos alcancem os objetivos de aprendizagem previstos no currículo nacional e assegurando que, no final da legislatura, a retenção seja um fenómeno meramente residual; 
Consolidar as atividades de enriquecimento curricular, integrando-as plenamente na vida pedagógica das escolas, contribuindo, desse modo, para o aprofundamento do princípio da “Escola a Tempo Inteiro”, alargando-a a todo o ensino básico; 
• Apoiar as escolas e os agrupamentos a desenvolverem processos de avaliação interna, que contribuam para a regulação e autorregulação das aprendizagens e do ensino e dos projetos educativos e para a produção de informações credíveis acerca do que os alunos sabem e são capazes de fazer; 
Reavaliar a realização de exames nos primeiros anos de escolaridade, prática sistematicamente criticada pelas organizações internacionais com trabalho relevante na área da educação, aprofundando a sua articulação com a avaliação interna.

Centrar as escolas no ensino e na aprendizagem dos alunos, valorizando os seus profissionais 
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 • Criar condições para que as escolas e agrupamentos possam gerir o currículo nacional de forma flexível e contextualizada, utilizando os métodos, as abordagens e os procedimentos que se revelarem mais adequados para que todos os alunos possam aprender; 
Promover a descentralização e a desburocratização do sistema educativo, enquanto elementos indispensáveis para que as escolas e os agrupamentos possam trabalhar num clima que lhes permita estar mais focados no que os alunos têm que aprender; 
Avaliar o processo de transferência de competências para as autarquias ao nível do ensino básico e secundário, garantindo que não diminui a autonomia pedagógica das escolas;
• Desenvolver ações para garantir que as aprendizagens dos alunos constituam o cerne dos projetos educativos das escolas e dos agrupamentos, considerando as salas de aula como espaços privilegiados para aprender a descobrir, a analisar e a interpretar fenómenos científicos, sociais, artísticos, ambientais e tecnológicos; 
Criar condições para que as escolas e os agrupamentos, em articulação com os centros de formação, as instituições do ensino superior e outros intervenientes, se assumam como espaços privilegiados para a formação contextualizada dos seus docentes;
 • Apoiar as escolas e os agrupamentos no desenvolvimento de projetos promotores de uma cidadania responsável, incentivando o estabelecimento de parcerias educativas com encarregados de educação e as comunidades educativas, no sentido de prevenir situações de indisciplina e violência; 
Criar condições de estabilidade do corpo docente e demais trabalhadores das escolas, quer com a vinculação, quer revogando o regime de requalificação
• Relançar programas de formação contínua, em articulação com instituições de ensino superior, integrados numa política ativa de valorização dos professores e educadores, de combate às desigualdades, ao abandono e à retenção e de real melhoria do desempenho das escolas e agrupamentos. A formação contínua será assumida como estratégia de desenvolvimento profissional dos professores e educadores, contextualizando-a e adequando-a às suas necessidades, à conceção e desenvolvimento dos projetos educativos, tendo sempre em vista a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos; 
Rever o processo de recrutamento de educadores e professores, suspendendo a realização da Prova de Avaliação de capacidades e Conhecimentos e procedendo à reponderação dos seus fundamentos, objetivos e termos de referência; 
• Consolidar os processos de otimização e de qualificação dos recursos humanos, dando relevo às funções docentes e à prática letiva e promovendo a qualificação para funções especializadas, nomeadamente de liderança e de supervisão pedagógica, de gestão e de administração educacionais e de educação especial.

Modernizar os modelos e os instrumentos de aprendizagem 
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• Implementar um programa nacional para a inovação na aprendizagem, adaptando os sistemas educativos para padrões que melhor respondam aos desafios da aprendizagem no século XXI, viabilizando iniciativas mobilizadoras de escolas e agrupamentos escolares; 
• Conceber e implementar uma estratégia de recursos digitais educativos, que promovam a criação, disseminação e utilização de conteúdos digitais no processo de aprendizagem, assente em comunidades de prática com autores, produtores, professores, alunos e pais; 
• Promover a utilização das TIC no âmbito do currículo, visando a apreensão, desde cedo, de práticas de aprendizagem baseadas nas novas tecnologias, capitalizando motivações, fomentando o gosto por aprender e rever a disciplina TIC, introduzindo novas competências, como a programação e assim aproximando o processo educativo das dinâmicas sociais e profissionais do nosso tempo; 
• Promover o lançamento de um Polo de Competitividade e Tecnológico para a inovação educativa, através de uma plataforma de colaboração entre escolas, empresas, laboratórios e sociedade civil, para a inovação educativa; 
• Lançar um processo de simplificação na administração central da educação para uma maior autonomia e concentração das escolas na sua atividade fundamental, incluindo a reestruturação da administração central e das suas missões, reduzindo o seu peso no sistema, centrando a sua atuação no planeamento, avaliação e regulação do sistema, intervindo, cada vez menos, no dia a dia das escolas e agrupamentos.
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(Páginas 54 a 64 do Programa para a XIII Legislatura, disponível no site do PS)

Governo de Esquerda já tem programa

António Costa apresentou a proposta comum de programa de Governo já negociada com o BE, o PCP e o PEV. 

Leia aqui as principais medidas:

- Governo vai propor em sede de concertação social uma trajectória do aumento do SMN que permita atingir os 600 euros em 2019, 530 euros em 2016, 557 euros em 2017, 580 euros em 2018 e os 600 em 2019.- Extinção da sobretaxa sobre o IRS entre 2016 e 2017.

- Fim dos cortes salariais e reposição dos salários da Função Pública durante o ano de 2016 de forma gradual (25% no primeiro trimestre, 50% no segundo, 75% no terceiro e 100% no quarto) e o descongelamento das carreiras a partir de 2018.

-Aumento anual das pensões através da reposição a 1 de Janeiro de 2016 a actualização das pensões suspensas desde 2010.

- Redução progressiva e temporária da taxa contributiva dos trabalhadores com salário inferior a 600 euros. Esta redução deverá atingir um valor máximo de quatro pontos percentuais em 2018, iniciando a partir de 2019 uma diminuição dessa redução, que se processará em oito anos

- Será criada uma nova prestação, o Complemento Salarial Anual para pessoas com baixos salários e elevada rotação de emprego e que não auferem rendimentos que os coloque acima da linha da pobreza nem têm direito a subsídio de desemprego.

- Repor nos valores de 2011 as prestações do abono de família, complemento solidário para idosos e rendimento social de inserção.

– Reposição do pagamento dos complementos de reforma nas empresas do sector empresarial do Estado

sábado, 7 de novembro de 2015

O sistema de ensino perdeu 11% dos docentes em 4 anos


Em quatro anos, o sistema de ensino perdeu 11% dos docentes. Desde o início de 2012 até ao final de 2015, aposentaram-se 9786 professores do ensino básico e secundário, de acordo com as listas da Caixa Geral de Aposentações. Uma vez que o total de docentes efetivos ronda os 87 mil, reformaram-se do sistema público de ensino mais de 11 por cento dos professores dos quadros durante os quatro anos do mandato de Nuno Crato como Ministro da Educação e Ciência – isto sem contar com as aposentações de 2011. 

Quase metade destas aposentações aconteceram em 2013. Nesse ano, a corrida às reformas para impedir mais penalizações levou 4628 professores a saírem do sistema de ensino. Em 2012, o número de pedidos de reforma tinha sido também muito elevado: 2751. 

este ano, segundo as listas da Caixa Geral de Aposentações, reformaram-se 1280 professores do ensino básico e secundário. Este número supera as 1127 aposentações verificadas no ano passado. Além das aposentações, houve 1340 docentes que, na era Crato, rescindiram o vínculo com o Ministério da Educação. Em sentido contrário, o ministro promoveu a vinculação aos quadros de 4750 docentes. Mas estes entraram para o primeiro escalão da carreira, permitindo ao Estado uma poupança considerável.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Bom fim de semana!

Impostos, salários e pensões no Programa do Governo

As propostas sobre impostos, salários e pensões no Programa do Governo apresentado hoje ao Parlamento:
  • A recuperação de emprego, em especial com a criação de postos de trabalho sustentáveis, diminuindo a segmentação e a precariedade, serão prioridades das políticas de trabalho deste Governo. Assim, o Governo manifesta abertura para, em articulação com o Partido Socialista, junto da Comissão Permanente de Concertação Social, atualizar o valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (ou salário mínimo nacional), em função da evolução da produtividade do trabalho e outros indicadores relevantes.
  • Nesta matéria, o Governo está aberto a negociar uma aceleração na remoção da sobretaxa do IRS, já que esta incide sobre ativos e reformados, bem como sobre trabalhadores da Administração Pública, trabalhadores do setor privado e profissionais independentes.
  • Reversão da Contribuição Extraordinária de Solidariedade em 50% em 2016 e sua abolição em 2017, para as pensões de valor superior a 4611,4 euros;
  • A recuperação dos instrumentos de reconhecimento do mérito: possibilidade de atribuição de prémios de desempenho adicionais associados à redução de custos e ao aumento da eficiência dos serviços – pelo menos 50% das reduções de custos face ao orçamentado revertem a favor dos organismos e podem ser utilizados como prémios de desempenho a distribuir aos respetivos colaboradores (via sistema de avaliação de desempenho);
  • Reversão gradual, em 20% por ano, da redução remuneratória aplicável aos trabalhadores do setor público com salários superiores a 1500 euros mensais, por forma a atingir a recuperação integral no ano de 2019, podendo o ritmo de reversão ser acelerado mediante a disponibilidade orçamental;
  • Redução de 0,875 p.p. da sobretaxa aplicada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), em cada ano da legislatura, conduzindo à sua eliminação total em 2019, podendo o ritmo de reversão ser acelerado mediante a disponibilidade orçamental;
  • A conclusão do processo relativo à Tabela Única de Suplementos;
  • Acompanhar estas medidas com a centralização progressiva da função de pagamento salarial da Administração Central no Ministério das Finanças;
  • Reconfigurar o modelo de governação da ADSE, atribuindo-lhe crescente autonomia, alargando o seu âmbito a outros trabalhadores, na sequência dos estudos de sustentabilidade em curso;