quinta-feira, 9 de junho de 2011

Guias informativos sobre o Facebook

No Guia de Facebook para Jovens, disponível na página da SeguraNet, que se apresenta em formato electrónico descarregável, os mais jovens podem encontrar informação útil relativa a esta rede social, nomeadamente alguns conselhos que permitem utilizá-la com maior segurança.

O Guia de Facebook para Pais e Educadores está também disponível, alertando para os possíveis perigos associados ao uso do Facebook e sugerindo algumas medidas para reduzir os riscos.


Ensino Português no Estrangeiro

Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Educação
Despacho que aprova a rede de cursos do ensino português no estrangeiro para o ano lectivo de 2011-2012, fixa o total de horas de redução da componente lectiva por país de que beneficiam os docentes de apoio pedagógico.
O presente despacho será divulgado na página electrónica do Instituto Camões, I. P.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Opinião - Santana Castilho

Um governo engaiolado
Não se envelhece enquanto buscamos! Bela frase, dita não sei por quem, adequada a mais um virar de página. A terapêutica mágica é ir à estante e passar a noite com um dos livros da nossa vida (o Jardineiro, de Rabindranath Tagore).
“O pássaro cativo vivia na gaiola. O pássaro livre vivia na floresta. Encontraram-se um dia, como estava escrito no destino. O pássaro preso sussurra: “Vem para aqui, vivamos ambos na gaiola!” 
Diz o pássaro livre: “Entre as grades, onde há espaço para se abrir as asas?”
“Ah”, diz o pássaro fechado, “eu não saberei poisar no céu!”
O pássaro livre grita: “Meu amor, canta as canções da floresta!”
Diz o pássaro da gaiola: “Senta-te ao pé de mim e ensinar-te-ei a canção dos sábios”.
“Não, oh, não”, exclama o pássaro livre, “as canções não são coisa que se ensine!”
“Pobre de mim”, diz o pássaro preso, “eu não sei as canções da floresta!”
O seu amor é um anseio intenso; mas nunca poderão voar lado a lado. Olham-se através das grades da gaiola e em vão se desejam amar. Agitam as asas, anelantes, e cantam: “Aproxima-te mais, meu amor!”
O pássaro livre grita: “Não posso, tenho medo da tua gaiola fechada!”
O pássaro cativo murmura: “Ai de mim, as minhas asas nada podem, estão mortas.”
O homem e o bando dos seus mais próximos, escorraçados, finalmente, no domingo, deixam-nos um Governo condicionado pela troika. Um Governo engaiolado. Aos que o venham a integrar cabe a missão árdua de nos tirar da gaiola, a tempo de as asas não morrerem. 
O estado da Educação daqui a 3 anos é muito mais dependente da qualidade da governação e da sensibilidade à alegoria da gaiola e menos das medidas a que a troika nos obriga. 
Vejamos, em síntese breve, quais são elas:
- Que é preciso melhorar a qualidade do ensino secundário e profissional, através de um plano de acção a desenvolver. É óbvio e está certo. Muito do actual ensino profissional é um logro, uma mistificação, como quase tudo o que o PS fez. Não se pode fazer ensino profissional de papel e lápis, para reter nas escolas, a qualquer preço, os jovens que, de outro modo, a abandonam. 
- Que é preciso melhorar a eficiência do sistema. Óbvio e certo. O que o PS fez foi burocratizar e escravizar os professores, obrigando-os a diplomar a ignorância, reduzindo a eficiência e a eficácia do sistema para níveis pedagogicamente criminosos.
- Que é preciso diminuir o abandono escolar. Óbvio e certo. Mas não se pode fazer isso, como foi escandalosamente feito nos últimos seis anos, sacrificando a posse do conhecimento e varrendo das escolas a autoridade dos professores
- Que se deve consagrar a autonomia das escolas. Certo. É uma medida que o PS propalou mas não concretizou. Pelo contrário, sujeitou o sistema a um centralismo nunca visto. Os modelos de gestão e de avaliação do desempenho são dois exemplos de castração de autonomia.
- Que se deve reforçar o papel da inspecção do ensino. É corolário do anterior. O Estado deve deixar de interferir mas deve ser o garante da qualidade. Isso faz-se com uma inspecção de carácter científico e pedagógico, que não de índole puramente administrativa. Isso faz-se com uma filosofia formativa, que não punitiva. 
E deixo para o fim o mais problemático, a saber:
- Que devemos economizar 195 milhões de euros em 2012 e 175 milhões em 2013, racionalizando a rede de escolas, diminuindo a contratação de recursos humanos e reduzindo as transferências para as escolas privadas com contratos de associação. 
Compreende-se, no contexto de penúria do país. É desejável? Não. Mas é possível. Há que acabar com gastos improdutivos e escandalosos. Três exemplos: da extinção de todas as direcções regionais de Educação resultariam ganhos de escala e de produtividade (são organismos improdutivos, que servem para complicar e duplicar cadeias de comandos, servindo clientelas); com a reformulação da actuação da Parque Escolar, EP, pararia um delapidar de erário público em obras faraónicas, boa parte delas dispensáveis (esse programa escandaloso já consumiu para cima de 2 mil milhões de euros); com a moralização do programa Novas Oportunidades pôr-se-ia cobro a uma hemorragia financeira sem precedentes (só em publicidade e fantasias similares foram gastos 27 milhões de euros). 
Seria desejável uma diferente alocação do dinheiro poupado. Mas é possível fazer essa economia, sem perder qualidade. 
A premência dos problemas colocados por um sistema de ensino em pré bancarrota supõe que quem chegar ao Governo tenha as soluções pensadas e tecnicamente preparadas. 
Os limites programáticos que venham a ser estabelecidos devem poder acomodar um quadro dilatado de soluções capazes de conseguir a adesão dos respectivos actores. Os professores assumem papel axial no processo. A consideração das suas motivações e o conhecimento profundo das diferentes ideologias que os lideram são indispensáveis para com eles interagir e com eles não permitir que as asas morram enquanto estivermos presos na gaiola.
Quando choro, por perder o sol, o autor do belo texto acima transcrito recorda-me que as lágrimas podem não deixar-me ver as estrelas. Por isso persisto e não desisto. Por aqui ou por ali, há muito trabalho que tem que ser feito. Para que as asas não morram.
Santana Castilho - Jornal Público 8/05/2011

Compensação por Caducidade de Contratos

Foi enviada às Escolas/Agrupamentos a Circular Nº B11075804B, de 08/06/2011, sobre a ausência de compensação por caducidade dos contratos prevista no artigo 252º do RCTFP - (Ver Lei nº 59/2008, 11 Setembro - Contrato Trabalho Funções Públicas)

Ver também Documento já enviado pela DREN às Escolas/Agrupamentos, datado de 28/04/2011 e com origem na DGRHE.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ministério das Finanças divulga lista das medidas mais urgentes que devem ser adoptadas até ao final de 2011

- o prazo de implementação;
- as entidades envolvidas;
- a natureza (para as medidas que são benchmarks estruturais);
- parágrafo correspondente nos Memorandos.

A acompanhar com atenção:
Medida 65 (pág. 18)
A racionalização dos currículos e a criação de agrupamentos escolares, sem pôr em causa o acesso à educação, irá diminuir as despesas com a educação.
Medida 77 (pág. 29)
Criar um sistema de análise, monitorização, avaliação e apresentação de resultados de modo a avaliar com rigor os resultados e os impactos das políticas de educação e de formação, nomeadamente os planos já  implementados (por exemplo, relativos a medidas de redução de custos, ensino e formação profissional e políticas para melhorar os resultados escolares e limitar o abandono escolar precoce). [T4-2011]

NOTA INFORMATIVA do Gabinete de Gestão Financeira


ASSUNTO: Proibição de Valorizações Remuneratórias (art.º 24, da Lei nº 55-A/2010, de 31/12) 
                    Alterações de Posicionamento Remuneratório - Prémios de Desempenho 
1- Face ao disposto no nº1, nº 2, e nº 16, do art.º 24.º, da Lei nº 55-A/2010, de 31/12,-  Lei do Orçamento de Estado para 2011, informa-se que durante o ano de 2011, está  proibida a realização de alterações de posicionamento remuneratório, bem como o  pagamento de prémios de desempenho, a que se referem os artigos  46.º, 47.º, e 75.º da Lei nº 12-A/2008, de 27/02. 
2- Os estabelecimentos de ensino que contrariando o disposto no art.º 24 da LOE, tenham procedido em 2011 a alterações de posicionamento remuneratório ou tenham efectuado o pagamento de prémios de desempenho, deverão nos termos legais ordenar a reposição das verbas indevidamente abonadas.   
Lisboa, 2 de Junho de 2011
O Director – Geral
(Edmundo Gomes)

Biblioteca Digital da DGIDC

A Biblioteca Digital é composta essencialmente pelos recursos editados pela DGIDC e pelas Direções-Gerais que a antecederam, e tem como principal objetivo a disponibilização de obras integrais, para leituras gratuitas.
A Biblioteca Digital da DGIDC encontra-se organizada por colecções. Se pretender pesquisá-las separadamente, seleccione apenas uma. Assim poderá ver a lista de todos os títulos dessa colecção.

Ver a lista de todas as obras
Ver termos e condições de utilização

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Votar, um direito e um dever


Abstenção não é a solução!


Não deixe que os outros decidam por si!

Vote!


Não votar é renunciar a um direito e perder autoridade moral para criticar os eleitos e os seus mandatos.


Concursos Contratação e DCE 2011/2012 - Validação de Reclamações

Está disponível desde o dia 3 de Junho até às 18:00 horas de Portugal Continental do dia 7 de Junho de 2011 a aplicação para as escolas/agrupamentos fazerem a validação das reclamações apresentadas pelos docentes após a publicitação das listas provisórias de graduação e de exclusão de destacamento por condições específicas e de contratação.
A validação da reclamação vai permitir que, após efectuada a apreciação, as listas provisórias se possam converter em definitivas, com as alterações decorrentes das reclamações julgadas procedentes e das provenientes das desistências.
Todos os docentes que apresentaram reclamação das listas provisórias deverão contactar as suas escolas/agrupamentos por forma a evitar a exclusão do concurso.

São sempre os mesmos a pagar!


Os funcionários públicos já descontam 1,5% para a ADSE, a partir de agora esse desconto é extensível aos subsídios.

Correio da Manhã, 3/06/2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Concursos Pessoal Docente 2011/2012: Região Autónoma dos Açores

Concurso Externo - Lista de Colocações

Cartão de Eleitor no Telemóvel

A solução é "simples e gratuita" e foi concebida pela empresa Cardmobili para dar resposta aos "problemas levantados pela extinção do cartão de eleitor" nas últimas eleições.
"Através do cartão do cidadão e da data de nascimento, consultamos o site da administração interna e replicamos para o telemóvel o cartão de eleitor. Já fazíamos este tipo de réplicas com os cartões de pontos, por exemplo", disse à agência Lusa a presidente executiva da Carmobili, Helena Leite, explicando que a solução dispensa a necessidade de trazer na carteira os tradicionais cartões.
Disponível no 'site' www.cardmobili.com/eleitor, a solução é uma "alternativa aos papéis, cartas do Estado e sms antigos - tão fáceis de extraviar e perder - garantindo que cada eleitor possa, no seu telemóvel, guardar com segurança, e usar com facilidade, a sua informação de eleitor, no dia das eleições"
No dia da eleição bastará levar o bilhete de identidade ou o cartão de cidadão, consultar o número de eleitor no telemóvel, mostrar o écran ou dizê-lo na mesa de voto.
Jornal I

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mais uma vez... a MENTIRA

O acordo entre o Governo e a "troika", assinado pelo Ministro das Finanças e pelo Governador do Banco de Portugal, continua a prever uma redução substancial da taxa social única, apesar de José Sócrates, durante a campanha eleitoral, ter assegurado que apenas está disposto a fazer um corte moderado na mesma e que isso aconteceria depois de estudar o assunto. Daqui a pouco, em mais uma entrevista onde não responde às perguntas e lhe dão todo o tempo de antena, vai culpar a oposição acerca destes compromissos. Se isto não fosse tão grave, até dava para rir....

No memorando assinado com o FMI, em 17 de Maio, pelo Ministro das Finanças e pelo Governador do Banco de Portugal, e hoje divulgado, pode ler-se na página 14;

"Desvalorização Fiscal"
"39. Um objectivo crítico do nosso programa é o de aumentar a competitividade. Isto irá envolver uma redução substancial da taxa social única. Esta medida será totalmente ajustada aquando da primeira revisão (final de Julho 2011, benchmark estrutural). As medidas compensatórias necessárias para assegurar a neutralidade fiscal, poderão incluir a alteração da estrutura e das taxas do IVA, cortes permanentes adicionais de despesa, e o aumento de outros impostos que não tenham um efeito adverso sobre a competitividade."

MEMORANDO  FMI (Divulgado pelo Ministério das Finanças em Português)

MEMORANDO FMI (Divulgado pelo FMI em Inglês)

Estágios Profissionais Extracurriculares

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Este Decreto-Lei estabelece as regras a que deve obedecer a realização de estágios profissionais extracurriculares, no uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 146.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro.

Estas regras não se aplicam a estágios:
  • curriculares (que fazem parte da formação secundária ou universitária)
  • pagos em parte pelo Estado
  • na administração pública ou local
  • obrigatórios para entrar ou progredir numa carreira como trabalhador em funções públicas
  • em que o estagiário está como trabalhador independente

Folheto sobre Metas de Aprendizagem na área da Segurança da Internet




(consultar folheto com explicitação das Metas por Ciclo de ensino)


Mandela day 2011 - Maior aula de judo do mundo


Best of Sócrates



Dia Mundial da Criança

- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.


FELIZ DIA DA CRIANÇA

terça-feira, 31 de maio de 2011

Opinião

Hoje, sustento a tese de que a realidade não é independente do sujeito que a observa e cria. Até certo ponto, a realidade é uma (re)criação do sujeito, é o que pensamos que ela é. Porque, em larga medida, nós agimos em função do que pensamos (e do que sentimos).
E quando olhamos para a escola, o que é que nós vemos? O que é que nós pensamos? O que é que nós sentimos? Que atitude e disposição assumimos?
Teremos, certamente, razões para vermos a escola como um local de solidão, sofrimento e até expiação. Mas esta visão devolve-nos um mal-estar que nos agonia, nos entristece, nos esgota, e, no limite, nos destrói.
Precisamos de ver, na escola, pequenos oásis que (re)confortam. Gestos que nos animam. Oportunidades que nos encantam e alentam. Poderes que nos gratificam. Precisamos de tempos de encontros e de celebração. Precisamos de nos felicitar uns aos outros. Porque estes motivos também existem. E são eles que nos podem animar e ampliar uma disposição gerada por estes mil espelhos de alegria.
Precisamos destas imagens de alegria. Precisamos de as ver. Precisamos de construir e reconhecer. Porque a nossa felicidade – e a nossa realização profissional - passa por aí. Isto não significa, obviamente, distorcer a realidade, ignorar o que nos avilta e oprime, desvalorizar o peso do sistema. Não! Essa face da realidade tem de merecer a nossa contestação. Mas precisamos de nos situar na construção das margens da alegria. Sobretudo nestes tempos críticos e de ameaça.

segunda-feira, 30 de maio de 2011


A primeira plataforma científica on-line, em Língua Portuguesa, tem já 300 artigos disponíveis para consulta e cerca de 400 em processo de edição e revisão por parte da Comissão Editorial do projecto.

Mais uma atribuição para a escola e para os docentes?

O Ministério da Educação, representado pela Ministra Isabel Alçada, e o Banco de Portugal, representado pelo seu Governador, Carlos da Silva Costa, assinaram hoje o protocolo Educação Financeira – Estratégia de Intervenção no Sistema Educativo, válido por três anos e que poderá ser renovado por iguais e sucessivos períodos.
No âmbito desta parceria, o Ministério da Educação fica incumbido, entre outras matérias, de organizar documentos de apoio à Educação Financeira que permitam aos alunos e formandos ter contacto com matérias como os produtos financeiros básicos, o planeamento e a gestão de um orçamento, a prevenção de riscos, a poupança e o endividamento.
O Ministério da Educação e o Banco de Portugal comprometem-se ainda a elaborar um código de conduta destinado a enquadrar a participação das instituições de crédito, das sociedades financeiras (como e porquê ??????) e das respectivas  associações nas iniciativas de Educação Financeira em espaço escolar.

COMENTÁRIO
Para meu comentário sirvo-me de duas citações de Joaquim Azevedo na sua obra "Liberdade e Política Pública de Educação", já aqui divulgada;
"Transfigurar  problemas sociais em problemas escolares é um dos dramas do nosso tempo, que nada resolve, um tremendo equívoco, mais uma fuga para a frente, um traço vincado da face desnorteada da cultura dominante que nos rodeia. Transfigurar é não olhar de frente é adiar.
É patético este movimento sociocultural que consiste em destruir (o valor) a missão educativa da educação escolar, subordinando-a ao consumo e ao crescimento da economia e da competitividade, no quadro europeu e mundial globalizado. E a educação escolar como distanciamento crítico, como oficina do saber pensar e da descoberta  de si e do outro, como trampolim do pensamento crítico e da «resistência» aos consumismos e ao ser humano como «ser-para-o-consumo», onde vai parar?"