O acordo entre o Governo e a "troika", assinado pelo Ministro das Finanças e pelo Governador do Banco de Portugal, continua a prever uma redução substancial da taxa social única, apesar de José Sócrates, durante a campanha eleitoral, ter assegurado que apenas está disposto a fazer um corte moderado na mesma e que isso aconteceria depois de estudar o assunto. Daqui a pouco, em mais uma entrevista onde não responde às perguntas e lhe dão todo o tempo de antena, vai culpar a oposição acerca destes compromissos. Se isto não fosse tão grave, até dava para rir....
No memorando assinado com o FMI, em 17 de Maio, pelo Ministro das Finanças e pelo Governador do Banco de Portugal, e hoje divulgado, pode ler-se na página 14;
No memorando assinado com o FMI, em 17 de Maio, pelo Ministro das Finanças e pelo Governador do Banco de Portugal, e hoje divulgado, pode ler-se na página 14;
"Desvalorização Fiscal"
"39. Um objectivo crítico do nosso programa é o de aumentar a competitividade. Isto irá envolver uma redução substancial da taxa social única. Esta medida será totalmente ajustada aquando da primeira revisão (final de Julho 2011, benchmark estrutural). As medidas compensatórias necessárias para assegurar a neutralidade fiscal, poderão incluir a alteração da estrutura e das taxas do IVA, cortes permanentes adicionais de despesa, e o aumento de outros impostos que não tenham um efeito adverso sobre a competitividade."
MEMORANDO FMI (Divulgado pelo Ministério das Finanças em Português)
MEMORANDO FMI (Divulgado pelo FMI em Inglês)
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