terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O acórdão das Subvenções mensais dos políticos

Publicado no Diário da República de hoje  o Acórdão do TC que declara, com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade das normas do artigo 80.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (subvenções mensais vitalícias atribuídas a ex-titulares de cargos políticos)

Tribunal Constitucional

Terá esta resolução alguma utilidade prática?

Recomenda ao Governo que nenhum professor que lecione atividades de enriquecimento curricular seja prejudicado 

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que tome as medidas necessárias para assegurar que nenhum professor que lecione atividades de enriquecimento curricular seja prejudicado por erros administrativos e políticos que não lhe sejam imputáveis, designadamente tendo que devolver verbas recebidas a título de subsídio de desemprego.
Aprovada em 8 de janeiro de 2016.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Pela transparência e funcionalidade dos concursos de docentes


Sou completamente a favor do sistema centralizado, alegadamente “estalinista”, de colocação de professores em todas as fases do concurso, porque prefiro de longe a sua transparência e funcionalidade à opacidade e morosidade das alternativas que nos foram servidas recentemente. Sou contra a desregulação do sistema, assim como era contra os destacamentos e requisições ad hoc que faziam regra em vez de excepção nos anos 90 do século passado.

Em relação às questões da autonomia das escolas eu diria que há matérias bem mais importantes do que esta com que os directores se deveriam preocupar. Eu recebo todos os alunos na aula e devo assegurar condições a todos para eles terem sucesso, por isso acho estranho que as lideranças supremas precisem de escolher professores para demonstrar o seu valor.

O que eu acho é que os professores na sala de aula e os directores na escola devem preocupar-se nas melhores soluções a usar com aqueles que devem liderar, sendo para mim muito mais importante demonstrarem o seu valor na gestão dos casos problemáticos que quantas vezes já estão nas escolas do que andar a seleccionar meia dúzia dos que chegam. A mim preocupam mais as chicanes ambulantes que por vezes se arrastam pelos corredores, em especial as que voluntariamente o fazem, sem outra razão que não seja a falta de profissionalismo. Essa imobilidade é que me preocupa. Assim como aquelas mobilidades nascidas de humores ocasionais. O sistema só estabiliza, estabilizando, lá diria o outro senhor especializado em evidências.

Acho que o corpo docente de uma escola ou agrupamento deve estabilizar MESMO durante 3-4 anos, salvo casos muito excepcionais de licenças prolongadas. Sem que o cálculo anual dos horários seja refeito em nome da eficácia ou eficiência financeira que, se o assunto fosse bem estudado acaba por tornar-se uma ineficiência quando desmotiva os professores envolvidos e, em mais situações do que se admite, quebra o trabalho de continuidade com as turmas, prejudicando os alunos. Não acho desperdícioespecial se num agrupamento com 150 professores, existirem 2 ou 3 que tenham horário incompleto e um ou outro com horário-zero. Certamente que existirão funções que podem desempenhar com ganhos para os alunos e apara a organização escolar. Até porque podem servir como rectaguarda rápida perante alguma situação mais inesperada e para suprir uma necessidade de forma imediata e sem ficar na actual roda da sorte.

É urgente clarificar o currículo e valorizar o 1º Ciclo do Ensino Básico (manutenção ou fim da monodocência)


Estou plenamente convencido, que uma consulta pública aos professores do 1º ciclo, sobre a monodocência traria à superfície, a minha convicção pessoal, de que a maioria recusa o seu fim.

A relação afetiva entre alunos e um único professor, proporciona um melhor relacionamento escolar nos primeiros anos de escolaridade e uma capacidade do professor coordenar as diversas disciplinas, numa perspetiva interdisciplinar.

Atualmente na maioria das escolas, apenas em turmas do, 1º, 2º e 4º anos se mantem a monodocência, havendo alguns casos de pluridocência, com especial incidência nas disciplinas de Matemática, Português e Inglês.

Na maioria dos casos temos turmas com um professor em falsa coadjuvação, com a troca do professor titular da turma, (com um segundo titular) pelo que vem dar aula de Português ou Matemática. No caso do Inglês, em que o professor é substituído duas horas semanais, dá apoio a alunos de outra turma e no pior dos cenários, fica sem duas horas letivas, que depois compensa na Atividade Extra Curricular da tarde.

No próximo ano letivo, a experiência do Inglês lecionado por outro professor, alarga-se ao 4º ano, ficando a monodocência limitada ao 1º ano e 2º ano.

O 1º ciclo tem sido palco de todo o tipo de experiências e o cansaço começa a fazer moça, nos excelentes profissionais, que lecionavam com entusiasmo sempre renovado.

A alteração do regime de aposentação, com a compensação absurda e facultativa, de dois anos sem componente letiva, que salvaguardava a especificidade da sua ação de monodocência, também começa a contribuir para a extrema fadiga, quer pela sua ação psicológica, dos que estão a meio da carreira, quer, nos que pensavam estar no final e têm pela frente, mais seis ou sete anos de serviço.

Proposta de alteração ao regime de concursos

Última versão (versão final) do documento de Alteração do Regime de Recrutamento e Mobilidade do Pessoal Docente, enviada aos sindicatos de docentes.

Documento do ME


Está confirmada a extinção da BCE e foi retirada a restrição de candidatura dos docentes a, apenas, dois grupos de recrutamento, que constava na proposta inicial do Ministério da Educação.

Salários por pagar e 3000 alunos do 1ºCiclo em risco de perder a oferta das AEC

3000 alunos de escolas do concelho de Sintra em risco de perder a oferta de atividades de enriquecimento curricular por falta de pagamento!!!



Atualização do abono de família para crianças e jovens e do abono de família pré-natal

Publicada  na sexta-feira, 29/01/2016, a Portaria que atualiza os montantes do abono de família para crianças e jovens, do abono de família pré-natal, e respetivas majorações, e revoga a Portaria n.º 1113/2010, de 28 de outubro.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Magazine de Educação



O Observatório dos Recursos Educativos apresentou um estudo que revisita os últimos 40 anos de edição de manuais escolares e apresenta as mudanças verificadas ao longo destas quatro décadas. É um estudo muito interessante que revela a evolução dos manuais e a sua adaptação às necessidades de alunos e professores, e é tema de destaque nesta edição do Magazine de Educação.

Falamos ainda das novidades literárias para este semestre, das ações de formação dos autores Porto Editora e da coleção Educação Literária que vai desde o 1.º ao 12.º ano.

Leia aqui o seu Magazine de Educação.

Boas Leituras!

Ação de Formação, no âmbito da Educação para a Cidadania e do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz

O Instituto da Defesa Nacional (IDN) vai promover a I Ação de Formação "Segurança, Defesa e Paz: Um Projeto de Todos para Todos. O Referencial para a Educação pré-escolar e para os Ensinos Básico e Secundário" (I AFSDP), que decorrerá de 17 a 19 de fevereiro e de 24 a 26 de fevereiro de 2016, entre as 16h00e as 20h15, nas suas instalações em Lisboa, com transmissão por videoconferência para o Porto.

A Ação de Formação, no âmbito da Educação para a Cidadania, visa sensibilizar os professores do Ensino Básico e do Ensino Secundário para as questões relacionadas com a segurança e defesa nacional, promover na sociedade portuguesa uma cultura estratégica e contribuir para a implementação, no sistema de ensino nacional, do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz, desenvolvido através da cooperação entre o Instituto da Defesa Nacional do Ministério da Defesa Nacional e a Direção-Geral de Educação do Ministério da Educação.

A Ação de Formação foi acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua, com o registo CCPFC/DC-6847/15, e está em acordo com o Regime Jurídico de Formação Contínua de Professores.


Notícias do dia

Na conferência promovida pelo Instituto de Avaliação Educativa - IAVE, o organismo responsável pela elaboração e aplicação dos exames nacionais, que teve como tema Avaliar para aprender.

Alunos vão passar a usar computadores nas provas nacionais


“Neste momento já é possível realizar uma avaliação eletrónica. E esse é o futuro”, revelou à agência Lusa o presidente do Conselho Diretivo do IAVE, Hélder de Sousa, à margem da conferência “Avaliar para aprender: Contributos para uma cultura de avaliação” que está a decorrer em Lisboa.

As escolas estão a tornar-se "desonestas" e "batoteiras", acusa psicólogo


“Mau é mudar as regras a meio do jogo. Mau é discutirmos as avaliações antes das aprendizagens”, acusou, antes de afirmar o contrário do que foi dito pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues. “Quanto mais tarde as crianças tiverem provas nacionais, mais tarde reúnem os recursos para as vencer”, disse Eduardo Sá. Antes já tinha frisado que “os exames não magoam as crianças, o que as magoa é a forma como os pais e as escolas acabam por usar” esta avaliação. 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Bom fim de semana!

Parecer do Conselho das Escolas sobre as alterações ao regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente

O Conselho das Escolas reuniu extraordinariamente, ontem, dia 28/01/2016, no Centro de Caparide em S. Domingos de Rana.

Nessa reunião, por solicitação do Senhor Ministro da Educação, foi apreciado o projeto de alterações ao regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 132/2012 de 27 de junho, e aprovado a o PARECER n.º 01/2016.

O referido parecer foi já remetido ao Senhor Ministro da Educação.

Candidatura para Assistentes de Português em França – 2016/2017

Está aberto, até ao próximo dia 19 de fevereiro, o período de candidaturas ao Programa de Assistentes de Português em França, para o ano letivo de 2016/2017.

Este Programa destina-se a jovens licenciados ou finalistas de licenciatura com os seguintes requisitos:

- nacionalidade portuguesa;

- idade até 30 anos;

- competências linguísticas de nível B1 em Francês (Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas).

Os Assistentes de Português têm como função principal apoiar as aulas dos professores de língua portuguesa em estabelecimentos de ensino não superior em França, nomeadamente emcollèges e lycées (ensinos básico e secundário). O seu trabalho inclui o desenvolvimento de atividades e projetos didáticos que estimulem, de forma dinâmica e criativa, a aprendizagem e a divulgação da língua e da cultura portuguesas, recorrendo à literatura, à música, ao cinema e às artes plásticas, entre outros domínios.

O horário laboral é de 12 horas semanais e o contrato de trabalho decorre entre 1 de outubro de 2016 e 30 de abril de 2017. Durante esse período, os Assistentes de Português colocados em França auferem das autoridades francesas uma remuneração-base mensal de 964,88 € (c. 794,00 € líquidos).

O dossiê de candidatura do Centre International d’Etudes Pédagogiques (CIEP) deverá ser descarregado a partir de http://www.ciep.fr/assistants-etrangers-france/pays-concernes/coordonnees-portugal, devidamente preenchido e enviado, por correio, para o seguinte endereço:

Exma. Senhora
Dra. Rosalina Rodrigues
Secretaria-Geral da Educação e Ciência
Av. 5 de Outubro, n.º 107
1069-018 Lisboa

Para mais informações, poderão ainda consultar o CIEP e a SGEC, através de:



Nas livrarias daqui por um mês

de Paulo Guinote

"No dia 8 de Março de 2008 realizou-se em Lisboa aquela que se pode considerar a maior manifestação de uma classe profissional em Portugal em tempos de Democracia. Em simultâneo, foi o primeiro grande momento de contestação social dos tempos digitais, em que se ultrapassaram os métodos tradicionais de mobilização e se recorreu a todo um novo conjunto de plataformas de comunicação à distância, desde SMS a redes sociais, da circulação de inúmeros emails a debates na blogosfera. Da rotunda do Marquês de Pombal à Praça do Comércio desfilou uma multidão calculada em 100 000 pessoas.


Este livro recupera e ilustra esse dia e tudo o que o envolveu, a partir do testemunho de dezenas de participantes e observadores dessa grande marcha, cruzando o olhar de manifestantes e jornalistas e lembrando muito do que se escreveu e disse na comunicação social, em confronto com o que era escrito e produzido em termos gráficos no que se convencionou designar como blogosfera docente."


Disponibilidade Wook: Pré-lançamento - envio a partir de 01-03-2016

AR recomenda ao Governo um processo de reflexão e debate para uma real e profunda reforma curricular

Abertura de um processo de debate com vista à definição de objetivos para uma real e profunda reforma curricular.


A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que inicie um processo de reflexão e debate democrático amplo e alargado a toda a comunidade educativa, de modo a que se definam objetivos para uma real e profunda reforma curricular.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

19ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira - 19ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

Mobilidade Interna - ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados - Consulte



Serviços


Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 29 de janeiro, até às 23:59 horas de quinta-feira, dia 04 de fevereiro de 2016 (hora de Portugal Continental)

Aplicação disponível das 10:00 horas de sexta-feira, do dia 29 de janeiro, até às 23:59 horas de segunda-feira, dia 01 de fevereiro de 2016 (hora de Portugal Continental)

Concursos - Região Autónoma dos Açores

AVISO 
Concurso interno e externo de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, da educação especial e do ensino vocacional da música 

Prazo de apresentação de candidaturas 

O prazo para apresentação de candidatura é de dez (10) dias úteis contados do primeiro dia útil seguinte ao da publicação do presente Aviso na Bolsa de Emprego Público – Açores, fixado de 28 a 11 de fevereiro de 2016.

Aviso de abertura do concurso interno e externo de provimento

(As vagas a concurso constam no aviso de abertura do concurso)


Através desta página tem acesso à sua Ficha Pessoal de Docente e ao formulário de candidatura ao CONCURSO INTERNO E EXTERNO DE PROVIMENTO DE PESSOAL DOCENTE 2016/2017, entre 28 de janeiro e 11 de fevereiro, podendo ainda, dentro do mesmo prazo, acrescido de dilação de 2 dias úteis, proceder à submissão de documentos no âmbito deste concurso.

Novos Utilizadores / Abertura da Ficha Pessoal do Docente

Se é a primeira vez que concorre no âmbito do recrutamento de Pessoal Docente para a Região Autónoma dos Açores,
clique aqui para efetuar o seu registo

Utilizadores já registados / Acesso à sua Ficha Pessoal

Se já efetuou o seu registo em concursos anteriores no âmbito do recrutamento de Pessoal Docente ou no presente concurso para 2016/2017,
aceder à sua candidatura

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

IEFP - Recrutamento e seleção de formadores


Tendo terminado o prazo de candidaturas na plataforma SIGRHE no passado dia 22 de janeiro, estão a ser preparadas as listas provisórias de admitidos/excluídos às entrevistas. 

Assim, ao longo da semana de 25 a 29 de janeiro irão sendo disponibilizadas abaixo as listas de admitidos/excluidos por centro e grupo de recrutamento. Para consultar clique nos links ativos, sendo que eventuais questões deverão ser enviadas para o endereço eletrónico já identificado, até ao dia 16 de fevereiro.

A opinião de Santana Castilho no Público

Santana Castilho - Público

1. Dois meses corridos sobre a entrada em funções do novo Governo, considerando todos os anúncios de mudança e o que já foi mudado, venho perguntar aos professores de sala de aula: então, que tal? 

Da última vez que os contei, eram 11 os documentos, com 18 itens de referência obrigatória, que uma simples reunião de turma de final de período gerava. Há sinais de alívio desta burocracia gratuita? 
As esferográficas continuam a ser compradas através de concursos públicos centralizados, via plataforma informática? 
Em tempos de reversão, fala-se por aí que cada escola vai voltar a ser escola? Ou está tudo sereno, na molhada do agrupamento? 
Já discutem um novo modelo de gestão, que traga democraticidade à coisa, ou estão bem sob o jugo de vários pequeninos ditadores? 
O vosso quadro de pessoal está em vias de ter uma dimensão adequada às necessidades? 
Já perceberam como a vossa carga desumana de trabalho não remunerado vai ser aliviada? Já reorganizaram as vossas vidas para responderem zelosamente ao acréscimo de provas a corrigir com a ressurreição das provas de aferição? 
Já trabalham para definir que recursos e que meios a vossa escola vai ter para combater as dificuldades dos alunos? 
Já decidiram algo sobre a reversão das aulas de 90 minutos? 
Embora já habituado, notei que há poucos dias (Escola Secundária Jorge Peixinho, no Montijo) um colega nosso levou um valente murro de um aluno, em plena sala de aula. Pergunto-vos se já notaram indícios de que algo vai mudar em matéria de disciplina. Fala-se por aí em tornar público o crime de agressão a um professor? Ou está tudo tranquilo e a indisciplina é coisa que não vos aflige? 
Serviços de orientação escolar, vocacional ou tutorial? Diz-se algo? 
Sobre o que se seguirá ao fim do vocacional em idade precoce, consta algo? 
Necessidades educativas especiais, minorias étnicas, culturais e religiosas? Fala-se disso?
Têm corrido bem as reuniões com os sindicatos para alterar o estatuto da carreira docente? 

Desculpem! Reli isto, um décimo do que gostaria de vos perguntar, e reconheço a minha inconveniência: que importam estas minudências se os exames acabaram? 

2. O fim da denominada Bolsa de Contratação de Escola (BCE), instrumento que permitia que escolas com contratos de autonomia ou integrantes dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) fixassem critérios próprios para contratar professores, é uma medida positiva, por pôr fim a uma roleta-russa absurda, geradora de processos tresloucados, que vitimaram milhares de professores. 

Mas a morosidade na colocação (21 dias em média por cada docente) numa burocracia inaudita, balizada por 2,3 milhões de candidaturas a 7573 concursos no presente ano, sendo relevante, não é argumento primeiro. Mas foi o que o ministro invocou. 

Tão-pouco me parece aceitável insistir em reivindicar poder para fixar critérios próprios, por isso fazer parte dos contratos de autonomia. Mas foi o que invocaram o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares e o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas. 

Termos em que parece pertinente recordar que o argumento primeiro é o que o artigo 47.º da Constituição da República Portuguesa fixa, quando determina que “todos os cidadãos têm direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade”. Com efeito, o carácter universal deste direito de acesso foi denegado a milhares de professores, por via de 1149 páginas de critérios imbecis e grotescos, definidos para só servirem a alguns. E porque o momento é próprio e o tempo é novo, recorde-se, ainda, toda a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, relativa à directiva 1999/70/CE, que aponta numa só direcção, legal e justa: vinculação aos quadros de todos os professores que, desde 2001, sejam titulares de mais de três contratos anuais sucessivos. 

3. A DBRS, a agência de notação financeira que tem sido generosa com a dívida do Estado português, deu sinais de impaciência (leia-se de profundo desagrado) com a pulverização sem critério dos créditos de alguns credores seniores do Novo Banco. Se daí resultar um abaixamento do rating (leia-se o débil elo que nos liga à protecção do BCE) será com um ruidoso “paf!” que explodirá a nossa reputação, já em queda nos mercados, sem que qualquer coligação nos acuda e a António Costa. É que, por muito que não gostemos deles (e eu não gosto), os mercados existem e sem os tomar em conta o esboço de orçamento não passará de um esboço de desgraça. É que tomar de assalto o Rato e driblar Seguro foi fácil. Fintar o resto para chegar a São Bento requereu engenho e arte. Mas para conseguir ultrapassar a ortodoxia financeira de Bruxelas e garantir as migalhas que o esboço distribui, não chega o sorriso crónico de Centeno. Bendito seja Costa se vier a ter razão para me chamar Velho do Restelo!

Ciclo de seminários sobre a Lei de Bases do Sistema Educativo

O Seminário “Educar para que futuro?”, o primeiro do ciclo de seminários sobre a Lei de Bases do Sistema Educativo realiza-se no dia 15 de fevereiro no auditório do Conselho Nacional de Educação e pretende promover a reflexão e o debate sobre as seguintes questões:

Quais as tendências das sociedades atuais que importa identificar como estruturantes?
Qual o papel do conhecimento no desenvolvimento económico, social e cultural?
Como potenciar a interação entre conhecimento e capacidades individuais na construção da relação entre ensino e aprendizagem?
Quais os perfis de formação adequados à capacidade das novas gerações em torno dos pilares fundamentais: liberdade/autonomia, cidadania/valores, desenvolvimento/ conhecimento/capacidades?
Como conciliar equidade e diferenciação dos trajetos educativos?
Como adequar as capacidades desenvolvidas às oportunidades criadas pela sociedade e pela economia?


Concursos: Região Autónoma dos Açores

Calendário do Concurso Pessoal Docente 2016/2017 para a Região Autónoma dos Açores

Próximas datas (previsão)
Concurso Interno e Externo - Apresentação de candidaturas

Calendarização prevista

O Aviso de Abertura, de acordo com a previsão, será publicado amanhã.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

E-Book sobre segurança e defesa para Professores


Documento de Apoio – Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz – As Forças Armadas e as Forças e Serviços de Segurança

No âmbito do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário (RESDP), aprovado em agosto de 2014, é agora publicado em formato e-book e em PDF interativo, o Documento de apoio ao Referencial, que incorpora contributos da responsabilidade do Estado-Maior-General das Forças Armadas e dos diferentes ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), das Forças de Segurança (Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública) e Serviços de Segurança (Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Serviço de Informações de Segurança), solicitados a estas instituições pelo Instituto da Defesa Nacional (IDN). Para além dos contributos institucionais, inclui também textos de vários autores/investigadores que tratam desta matéria e explicitam conceitos, tais como o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, na perspetiva da segurança nacional, e nas suas várias dimensões (coletiva, comum, cooperativa, global, humana…).

Evolução dos chumbos

Evolução dos Chumbos

Na Europa há os que chumbam e os que não chumbam. Portugal é dos que mais chumba.

Portugal faz parte dos que chumbam muito e, em 2012, cerca de 35% dos alunos com 15 anos já chumbaram pelo menos uma vez. Portugal e Espanha são os únicos países que viram a sua percentagem aumentar de cerca de 30% em 2003 para perto dos 35% em 2012, tendo-se atingido um pico em 2009. França destaca-se pelo facto de a percentagem de alunos que ficam retidos estar a diminuir, assistindo-se a uma queda acentuada: de 40% em 2003, 37% em 2009 para 28% em 2012.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ciclo de Conferências “Escolas saudáveis, famílias saudáveis”

O psiquiatra Júlio Machado Vaz, o neurologista Nuno Lobo Antunes, o chef Hélio Loureiro, o humorista António Raminhos e ainda a nutricionista Andreia Santos, são alguns dos nomes que vão participar no ciclo de conferências “Escolas saudáveis, famílias saudáveis”, promovido pela Escola Superior de Saúde do Vale do Ave (Cespu), em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a FECAPAF (Federação Concelhia de Pais de V. N. Famalicão).

A iniciativa que tem como objetivo envolver as escolas e as famílias no debate de temas da saúde decorre mensalmente até Junho, com seis conferências a realizar-se nas instalações da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, com entrada gratuita. A primeira conferência acontece já nesta quinta-feira, dia 28, pelas 21h00, e tem como tema “Famalicão, um concelho saudável”. Os convidados são o diretor da ESSVA, António Almeida Dias, o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave, Américo Afonso, a diretora do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) de Famalicão, Diana Moreira e o professor do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, Pedro Faia.

Segue-se no dia 19 de fevereiro, o tema “Atividade física e o rendimento escolar”, com os médicos Domingos Gomes, especialista em medicina desportiva, e José Alberto Duarte e o especialista em educação física José Neto. No dia 18 de março, fala-se sobre “Distúrbios alimentares na idade escolar”, com a médica pediatra Carla Rego, a nutricionista Andreia Santos, a médica familiar Cristina Póvoas e o chef Hélio Loureiro. O psiquiatra Júlio Vaz é o convidado da conferência “Conversando sobre pais e filhos”, que decorre no dia 28 de abril. Segue-se o neurologista Nuno Lobo Antunes, no dia 27 de maio com o tema “Hiperatividade e autismo – Outros mundos”.

O ciclo de conferências encerra a 17 de junho, com o debate “Parentalidade positiva”, com a presença da formadora na área comportamental, Magda Dias, o humorista António Raminhos e o presidente da FECAPAF, Jorge Pereira.

Todas as conferências iniciam pelas 21h00 e são de entrada livre, no entanto sujeitas as inscrições através do e-mail marketing@cespu.pt

Publicadas as Resoluções sobre o restabelecimento dos feriados

Revisão da suspensão dos feriados religiosos


Restabelecimento de feriados suprimidos


Recomenda ao Governo a revisão do acordo com a Santa Sé para a reposição dos feriados religiosos