Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Em Portugal quase 90% dos professores declaram sentir stress no seu trabalho
DGAEP disponibiliza FAQ atualizadas sobre o regime de teletrabalho
Reserva de Recrutamento n.º 21
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 14, até às 23:59 horas de terça-feira dia 15 de fevereiro de 2022 (hora de Portugal continental).
Escolas e professores – proteger, transformar, valorizar
Seria um futuro sem futuro, pois a educação implica a existência de um trabalho em comum num espaço público, implica uma relação humana marcada pelo imprevisto, pelas vivências e pelas emoções, implica um encontro entre professores e alunos mediado pelo conhecimento e pela cultura. Perder esta presença seria diminuir o alcance e as possibilidades da educação.
Por isso é tão importante proteger, transformar e valorizar as escolas e os professores, título dado a esta recolha de seis textos, dois dos quais escritos em co-autoria com Yara Alvim.
Proteger… porque as escolas são lugares únicos de aprendizagem e de socialização, de encontro e de trabalho, de relação humana, e precisam de ser protegidas para que os seres humanos se eduquem uns aos outros.
Transformar… porque as escolas precisam de mudanças profundas, nos seus modelos de organização e de funcionamento, nos seus ambientes educativos, para que alunos e professores possam construir juntos processos de aprendizagem e de educação.
Valorizar… porque as escolas são espaços imprescindíveis para a formação das novas gerações e nada substitui o trabalho de um bom professor, de uma boa professora, na capacidade de juntar o saber e o sentir, o conhecimento e as emoções, a cultura e as histórias pessoais.
Os efeitos devastadores da pandemia podem prolongar-se por muito tempo sobre a nossa vida em comum, social, colectiva, partilhada. Por medo ou por precaução, podemos ter tendência para nos retrairmos, para nos fecharmos em ambientes familiares, privados, isolados, separados dos outros.
Ora, a educação é o contrário da “separação”, é a “junção” de pessoas diferentes num mesmo espaço, é a capacidade de trabalharmos em conjunto. Não há educação fora da relação com os outros e, por isso, é tão importante preservar as escolas como lugares de educação.
Nos tempos dramáticos que estamos a viver, temos todos muitas dúvidas e hesitações. Não sabemos bem o que pensar, nem o que fazer, nem a melhor forma de agirmos enquanto docentes. Estas dúvidas são legítimas, e até necessárias. Precisamos de conversar sobre elas, com os nossos colegas, e ir encontrando os caminhos que permitam continuar a nossa acção.
É isso que se procura fazer neste livro. Os dois primeiros capítulos centram-se nas escolas e na necessidade da sua transformação. O capítulo 3 reflecte sobre os professores depois da pandemia. Os três últimos capítulos debatem temas relacionados com a formação de professores.
Escolas e professores – proteger, transformar, valorizar
António Nóvoa e Yara Alvim
Atrofiar a escola e o investimento na educação compromete, irreparavelmente, o futuro
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
IAVE - Ação de Formação
Mais informações e Inscrições
III Jornadas Currículo, Avaliação e Profissão Docente
O evento é gratuito, mas sujeito a inscrição
Ação de formação de curta duração
Viaja no tempo com a cronologia da UE
Cronologia da União Europeia
Taxa de abandono precoce de educação e formação 2021
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
Contra os contextos de aprisionamento na vida das crianças e o conceito de Escola a Tempo do Inteiro
A Escola a Tempo Inteiro – (des)escolarizar as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC)
(…) ações orientadas para a formação integral e a realização pessoal dos educandos no sentido da utilização criativa e formativa dos seus tempos livres, visando nomeadamente o enriquecimento cultural, cívico, a educação física e desportiva, a educação artística e a inserção dos alunos na comunidade, valorizando a participação e o envolvimento das crianças na sua organização, desenvolvimento e avaliação.
O Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual, estabelece que, no âmbito da sua autonomia, os agrupamentos de escolas, no 1º ciclo do ensino básico, desenvolvem atividades de enriquecimento curricular, de caráter facultativo para os alunos, com um cariz formativo, cultural e lúdico, que complementam as componentes do currículo. Deste modo, cada estabelecimento de ensino do 1º ciclo garante a oferta de uma diversidade de atividades que considera relevantes para a formação integral dos seus alunos e articula com as famílias uma ocupação adequada dos tempos não letivos.
O estudo de avaliação externa dos impactos do Programa das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), realizado em 2013 a pedido do ME, na linha de investigação académica independente e dos relatórios anuais produzidos pela Comissão de Acompanhamento, alertam para uma realidade marcada pela excessiva escolarização das atividades de enriquecimento curricular, que se traduz em ofertas de caráter segmentado, disciplinar e formal, pouco articuladas com o período curricular e com o projeto educativo dos agrupamentos de escolas. Alertam ainda para o caráter substitutivo que algumas AEC têm tido relativamente à composição de expressões artísticas e físico-motoras, parte integrante da matriz curricular do primeiro ciclo do ensino básico.
- Levantamento das condições de espaços interiores e exteriores das escolas e do património ambiental, artístico e cultural da comunidade;- Ouvir as crianças nas suas motivações e permitir a participação na identificação e implementação de diversas atividades;- Elaborar contextos de atividades (ateliês temáticos) livres e desafiantes de natureza lúdica, motora, artística e cultural;- Conciliar um plano articulado de colaboração entre crianças, técnicos de AEC, professores em monodocência e famílias;- Estender a procura de experiências em contato com a comunidade local;- Proceder a um plano de organização e avaliação participada (portefólios) das atividades realizadas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Primeira reunião do Conselho das Escolas após eleições
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
Mais uma função e um conjunto de responsabilidades para a escola
Pessoal docente e não docente das escolas onde existam alunos diagnosticados com alergias alimentares - bem como de todas as escolas com mais de mil alunos, mesmo não tendo casos identificados - vai receber formação em alergias alimentares, no arranque do próximo ano letivo, para saber prevenir, reconhecer e atuar perante uma situação de reação anafilática.
Regulamento “Alergia Alimentar na Escola”
Plano de Saúde Individual
Apuramento de Vagas 2022/2023 - Apuramento de Necessidades Permanentes
SIGRHE – Apuramento de vagas
Manual de utilizador - Apuramento de Vagas 2022/2023
Nota Informativa - Apuramento de Vagas 2022/2023
E agora falam em atratividade da profissão!!!!
Como conseguir mais professores? Com uma “estrutura salarial atraente e condições de trabalho favoráveis”
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Alteração das medidas relativas à pandemia e ao Certificado Digital
Altera as medidas relativas ao Certificado Digital COVID da UE
Resolução do Conselho de Ministros n.º 17/2022
Altera as medidas aplicáveis no âmbito da pandemia da doença COVID-19
sábado, 5 de fevereiro de 2022
O Estado da Educação 2020 - Falta de Professores
Publicado por Ricardo Pereira
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Webinar TU és TU online? Identidade e liberdade digital - Dia 8 de fevereiro, às 15 horas
No Dia da Internet Mais Segura, iremos trazer para debate questões como inteligência artificial, ética digital, machine learning, manipulação digital, algoritmo e privacidade online, num evento que conta com um painel composto por especialistas de diferentes áreas e a participação de jovens, entre eles desportistas, produtores de conteúdos e influenciadores nos meios digitais.
Inserido no âmbito das atividades do mês da Internet Mais Segura, em que há várias iniciativas a decorrer, e sob o lema Juntos por uma Internet Melhor, o Consórcio reuniu várias vozes que irão explorar algumas das mais importantes questões do panorama digital atual.
Para encerrar a sessão, será lançada a 2.ª temporada do podcast ZigZaga na Net, em parceria com a Rádio Zig Zag | RTP.
TU és TU online? É esta a questão que se impõe e sobre a qual todos/as devemos pensar.
Para conhecer as outras iniciativas: https://www.internetsegura.pt/dia-internet-mais-segura
Acede ao webinar: http://1179.6O.xsl.pt
Um país a várias velocidades
Apenas 28% dos municípios aceitaram competências na Saúde e 42% na Educação
Duas áreas que os municípios têm de assumir obrigatoriamente a partir do fim de Março ainda longe dos objetivos.
Apenas 28% dos municípios tinham aceitado em 2021 competências na área da Saúde e 42% na Educação, dois domínios que devem ser descentralizados obrigatoriamente para estas autarquias a partir do final de Março, segundo dados do portal MaisTransparência.
A ler no Público
O que implica a descentralização de competências para os municípios?
Educação
Consultar aqui as FAQ's ou Perguntas Frequentes
Reserva de recrutamento n.º 20
Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 20
Um voto de confiança nos professores
Um voto de confiança nos professores
Atualização das listas de mestrados e doutoramentos ― Progressão na carreira docente
Lista de cursos reconhecidos para progressão na carreira docente com indicação dos grupos de recrutamento
Lista de cursos não reconhecidos para progressão na carreira docente com indicação dos grupos de recrutamento
Portaria que regulamenta os cursos de educação e formação de adultos - Cursos EFA
Portaria n.º 86/2022
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Média de idade e de tempo de serviço de docentes por escalão no continente
- O número de docentes da educação pré-escolar, dos ensinos básico e secundário e das escolas profissionais continua, em 2019/2020, abaixo do registado em 2010/2011. Apesar disso, os dois últimos anos letivos revelam um ligeiro aumento, relativamente a 2017/2018, na educação pré-escolar, no 3º CEB e ensino secundário e nas escolas profissionais.
- A evolução da percentagem de docentes, por grupo etário, mostra o envelhecimento progressivo desta classe profissional, em todos os níveis e graus de ensino, em Portugal. A educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário registavam, em 2019/2020, uma percentagem superior a 50% de docentes com 50 e mais anos de idade e uma percentagem residual (1,6%) dos que tinham idade inferior a 30 anos. No ensino superior, essas percentagens eram de 45,8% e 4,0%, respetivamente.
- O recenseamento docente de 2020/2021, no Continente, mostra que uma percentagem ligeiramente superior a 15% dos docentes, da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, tinha 60 e mais anos de idade, o que indicia que nos próximos sete anos, o ensino público poderá perder, por motivo de aposentação, 19 479 docentes. Conforme é referido na análise feita neste relatório (cf. Ensino pós-secundário e ensino superior), o número de diplomados em cursos que conferem habilitação para a docência foi reduzido, em 2019/2020. A manter-se a tendência, poderá haver alguma dificuldade na contratação de docentes devidamente habilitados, num futuro próximo.
- Refira-se que, nos últimos dez anos, a evolução do número de docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário que se reformaram, depois de uma quebra acentuada, entre 2013 e 2015, motivada pela alteração dos requisitos de aposentação, revela uma subida progressiva, aproximando-se em 2020/2021 do número registado em 2010/2011.
- O corpo docente em Portugal é muito qualificado. Na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, uma percentagem expressiva dos docentes era detentora de uma licenciatura ou equiparado, em 2019/2020. O 3º CEB e o ensino secundário destaca-se com a maior percentagem de docentes (16%) com mestrado/doutoramento. Saliente-se que a larga maioria dos docentes detém uma habilitação profissional concluída em data anterior à implementação do Processo de Bolonha.
- Em Portugal, a carreira docente, na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, estrutura-se numa única categoria e integra dez escalões, a que correspondem índices remuneratórios diferenciados. Em 2020/2021, os docentes colocados no topo da carreira (10º escalão) tinham, em média, 60,7 anos de idade e 38,6 anos de serviço. Os que se situavam no 1º escalão perfaziam 15,7 anos de serviço e tinham 45,4 anos de idade. Quase metade dos docentes estavam integrados nos quatro primeiros escalões remuneratórios e 16% estavam no 10º escalão.