segunda-feira, 1 de junho de 2009

União dos Professores merece ser avaliada.

Video YouTube da Manifestação

e

O Director do DN em Editorial!

"É por tudo isto que o número de manifestantes que ontem percorreram a Avenida da Liberdade - cerca de 70 mil - não só acaba por surpreender um pouco, como se trata de um sinal de união forte que o Governo deve saber interpretar."

Ler no DN


80 mil chumbam política da ministra.

Cerca de 80 mil professores, metade da classe docente, de todo o País, manifestaram-se ontem em Lisboa. Durante duas horas, a avenida da Liberdade, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, voltou a encher-se de docentes, insatisfeitos com as políticas educativas.

sábado, 30 de maio de 2009

Ministério da Educação “virou todos contra todos”

Filósofo José Gil diz que o Ministério da Educação “virou todos contra todos”

"Há que inflectir, revalorizar os professores."

Ler Entrevista no Jornal Público

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sindicatos esperam mais de 50 mil professores na manifestação

A Plataforma Sindical espera mais de 50 mil professores na manifestação de sábado, admitindo, porém, que a adesão poderá chegar a valores próximos dos registados no protesto de 8 de Março de 2008, que reuniu em Lisboa 100 mil pessoas.
"O descontentamento continua a ser muito grande e será uma grande manifestação. Mesmo que a adesão não seja igual à das manifestações anteriores, isso não significa que os professores não estão mobilizados. Significa que estão com muito trabalho com o final do ano lectivo e algum cansaço também".


Ler notícia Jornal Público

MANIFESTAÇÃO NACIONAL - LISBOA 30 MAIO


Manifestação de 30 de Maio - Locais de concentração e percursos

Já somos muitos milhares. Do Norte, do Centro, do Sul, de toda a área da Grande Lisboa crescem as inscrições nos autocarros e a organização dos professores e educadores nas escolas para virem todos juntos para a grande manifestação.

Porque vamos ser muitos milhares convém ter em conta os locais de concentração na zona do Marquês de Pombal:

Locais de concentração:

a)       Os docentes provenientes do Norte e Centro concentram-se no Parque Eduardo VII.

 b)       Os docentes provenientes da área da Grande Lisboa e do Sul concentram-se na Rua Joaquim António de Aguiar (sentido descendente, é a rua que liga o Marquês às Amoreiras).  

percurso da manifestação terá a seguinte orientação:

Ordem de entrada na Manifestação: 1º Sul; 2º Grande Lisboa; 3º Centro; 4º Norte. (Madeira e Açores a ver no local)

A cabeça da manifestação sairá do final da Rua Joaquim António Aguiar / Praça Marquês de Pombal. Quando todos estiverem já na Avenida da Liberdade, deslocar-se-ão os docentes do Centro e do Norte, desde o final do Parque Eduardo VII, para a Avenida da Liberdade.

O desfile termina com uma concentração na Praça dos Restauradores.  

Indicações para os autocarros:

Autocarros provenientes do Sul e da Grande Lisboa (via A2 - Ponte 25 de Abril) deverão dirigir-se em direcção a Marquês de Pombal - Avenida Duarte Pacheco - Rua Joaquim António de Aguiar, onde descarregam os docentes e seguem, pela Rua Artilharia 1, para a Alameda Cardeal Cerejeira, onde estacionam. No regresso os professores procuram os autocarros na Cardeal Cerejeira. (Nota - A Alameda Cardeal Cerejeira é a rua do Alto do Parque Eduardo VII, onde está a bandeira gigante). Autocarros provenientes do distrito de Santarém dirigem-se, via Eixo Norte / Sul, para a Praça de Espanha, sobem a Avenida António Augusto de Aguiar e logo a seguir á lateral do Corte Inglés cortam à direita para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os docentes dirigem-se depois a pé para a Rua Joaquim António de Aguiar, descendo o Parque Eduardo VII. 

Autocarros provenientes do Norte e Centro deverão descarregar os docentes junto ao Marquês de Pombal e dirigirem-se para a Avenida da Liberdade, Restauradores, Rossio, Rua do Ouro, Rua do Arsenal (aberta nesta altura excepcionalmente) e daí para a Avenida 24 de Julho para estacionamento. No regresso os professores vão ter com os autocarros, pelo mesmo percurso. O regresso destes autocarros far-se-á obrigatoriamente pela Avenida de Ceuta, que dá ligação ao Eixo Norte - Sul e à 2ª Circular (saídas para a A1 e A8).

Notas: Não esquecer que a Avenida da Ribeira das Naus está encerrada ao trânsito (é a avenida/rua junto ao rio no Terreiro do Paço) pelo que a aproximação a Lisboa não deverá ser feita pelo IC2 e eixo junto ao Tejo. Convém que quem vem do norte e centro utilize a A1 ou a A8 e faça a aproximação ao Marquês de Pombal pelo eixo central (Campo Grande, Entrecampos, Saldanha, Marquês de Pombal). Em alternativa poderão dirigir-se ao Eixo Norte / Sul e sair para a Praça de Espanha e depois seguir pela Avenida António Augusto de Aguiar e descer para o Marquês.

Todos os passageiros devem ficar com o número de telemóvel do responsável do autocarro e do motorista.
A Manifestação começa às 15h. Convém chegar antes.

Encontramo-nos todos no sábado!

Informação da Plataforma Sindical

CARREIRA DOCENTE DIGNIFICADA E SEM DIVISÕES.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

DO MELHOR QUE HÁ NA EDUCAÇÃO!

Para comprar, ler e guardar com orgulho por Educadores e Professores "Sondagem - O melhor da escola " na Visão desta semana.
Responsáveis políticos, governantes da 5 de Outubro e alguns outros que por aí vão dizendo uns disparates devem ficar preocupados com os resultados revelados por esta sondagem!


Revista Visão, 28/05/2009

Manifestação de Docentes

"Maria de Lurdes Rodrigues enfrenta sábado mais uma manifestação nacional de professores, em Lisboa, convocada por todos os sindicatos do sector, exigindo a suspensão do actual modelo de avaliação de desempenho e uma "efectiva" revisão do Estatuto da Carreira Docente."
"Maria de Lurdes Rodrigues foi provavelmente a ministra da Educação mais criticada pelos sindicatos de professores e, seguramente, a que presenciou as maiores manifestações de docentes."
Ler notícia Jornal Público


SÁBADO VAMOS DIZER BASTA!

CARREIRA DOCENTE DIGNIFICADA E SEM DIVISÕES.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Santana Castilho em Carta Aberta ao Primeiro Ministro.

Jornal Público, 27/05/2009"O senhor tem vindo perseverantemente a destruir a credibilidade da escola pública, a hipotecar o futuro da juventude e, com ela, o país."


"Os funcionários públicos, em geral, e os professores, em particular, foram apresentados à população como os responsáveis pelos males do país. O senhor pulverizou carreiras em nome de uma modernização que ninguém vê."

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DIA 26 DE MAIO - DIA DE PROTESTO, DE LUTA E DE LUTO


Amanhã dia 26 de Maio é Dia Nacional de Protesto, de Luta e de Luto.
A paralisação entre as 8 e as 10 horas e 30 minutos realiza-se ao abrigo da Lei da Greve.

CARREIRA DOCENTE DIGNIFICADA E SEM DIVISÕES

Ministério trata os Professores como se fosem IMATUROS E ALDRABÕES

Jornal Público 24/05/2009

sábado, 23 de maio de 2009

Quanto é que tiveste a sexo?

Vem aí as aulas de educação Sexual! Viva! Já imaginamos a animação pelas escolas:
"Queres ir jogar à bola?"
"Agora não posso, que tenho sexo..."
Ou também:
"Pá, fui chamada a sexo..."
"E quanto é que tiveste?"
"O Stor deu-me 3".
E ainda:
"Quanto é que tiveste a sexo?"
"Tive uma nega".
E porque não aquela:
"O meu filho passou de ano - mas cortado a sexo."
Animem-se os ex-alunos que nunca tiveram a sorte de ter Educação Sexual, no seu tempo de estudantes. Na cadeira de sexo, há sempre o programa Novas Oportunidades. Estão à espera de quê?
Saúda-se, assim, a pertinência da medida, mas aguardam-se explicações posteriores. Quem elabora os programas? Em que nível de ensino começa? Trata-se de uma disciplina com avaliação? Ou uma aula de aconselhamento? E para ter que duração curricular: durante o primeiro e segundo ciclo? No secundário Apenas um ano? Logo no primeiro ciclo? E quem a ministra? A professora do ensino básico ou especialistas contratados? Há manuais para a Educação Sexual? Que matérias neles constarão - que não estejam nos manuais de Biologia ou Ciências da Natureza? Qualquer professor está habilitado a ministrar as aulas? Quais? Os de Ciências ou os das Humanísticas? Ou contratar-se-ão psicólogos? Far-se-ão novos cursos de especialização dos professores a pensar da Educação Sexual? E é de frequência obrigatória ou opcional?
Anunciar coisas é fácil. Parece moderno, marca a agenda e até pode render um ou outro voto. Como a da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, outra ideia teoricamente meritória mas que a prática vai tornar amarga. Por exemplo: será racional manter na escola quem não quer estudar ou não tem aproveitamento - ou usa o espaço escolar como local de ócio, ou quartel-general para a marginalidade? E em que escolas se encaixa este aumento de população estudantil? O novo regime aumentará a qualidade do ensino ou degradá-lo-á ainda mais?
Educação sexual: sim senhor! Escolaridade até ao 12.º: excelente! Boas ideias, tudo boas ideias. Venham elas! Mas fundamentadas, pensadas e planeadas. Anunciar por anunciar é um embuste. Contribui para atordoar os eleitores mas, até ver, não passa de ruído.
Ah, é verdade: uma certa histeria em torno da gravação (embora editada...) da professora de Espinho só se justifica pelo escandaloso pontapé na gramática que lá está: a dado passo, a "stora", depois de se gabar dos seus mestrados, aliás na área das Humanísticas, diz a uma aluna: "Nem sabes no que te metestes!"
O resto ainda vá. Mas, por esta, a docente merece ser demitida.

Filipe Luís - Sexto Sentido - Visão

sexta-feira, 22 de maio de 2009

MAGALHÃES ILEGAL!

Isto só vem confirmar aquilo que todo o país sabia. Tanta transparência e igualdade de oportunidades deu nisto! Ilegalidade!

E AGORA ? CRUZAMOS OS BRAÇOS?




"É que eu acho que, se há manifestação em que todos deveriam estar presentes, é esta.
É o último reduto a que podemos recorrer em COLECTIVO.
Quem não vir isso, não entendeu nada do que se passou durante estes quatro anos e isso desilude-me completamente porque me leva a concluir que quem participou nas outras manifestações (e não participar nesta) fê-lo apenas por interesses individuais; quando a nossa causa é uma causa nacional.
Estão a destruir ****A NOSSA**** Escola!
Cruzamos os braços???"
(Com a devida vénia ao Teodoro a ao P. Guinote)

Não fazer nada ou esperar que os outros façam por nós terá consequências imediatas e num futuro próximo.


CARREIRA DOCENTE DIGNIFICADA E SEM DIVISÕES.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Professores voluntários apresentam-se ao serviço na próxima semana

A partir da próxima semana, as escolas vão passar a contar com os serviços de professores em regime de voluntariado, os voluntários são profissionais aposentados que auxiliarão tarefas educativas do lado de fora da sala de aula.
O diploma define as áreas de «eventual intervenção» dos professores aposentados nas escolas, entre as quais estão o apoio a alunos nas salas de estudo, a integração de estudantes imigrantes, a ajuda ao funcionamento das bibliotecas escolares, o acompanhamento de visitas de estudo e a ajuda na dinamização de clubes de tempos livres.
O Decreto-Lei n.º 124/2009. D.R. n.º 98, Série I de 2009-05-21, estabelece o regime jurídico aplicável ao trabalho voluntário nas escolas realizado por pessoal docente aposentado.
O diploma, que entra em vigor daqui a cinco dias, estabelece que as direcções-regionais de educação passam a ser responsáveis pelo acompanhamento da actividade desenvolvida no âmbito dos programas de voluntariado, tendo de elaborar no final do ano um relatório sobre o tema.
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Aposentação na Monodocência no Parlamento.

REUNIÃO PLENÁRIA - 2009-05-29 (SEXTA-FEIRA)

Estão agendados dois Projectos de Lei:

Projecto de Lei n.º 663/X (PS, PSD, PCP, CDS-PP e BE)
Institui um regime especial de aposentação para educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público em regime de monodocência que concluíram o curso de Magistério Primário e Educação de Infância de 1975 e 1976.

Projecto de Lei n.º 764/X (PCP)
Regime especial de aposentação para os educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público, em regime de monodocência possuindo, em 31 de Dezembro de 1989, 13 ou mais anos de serviço docente.

"Lirismo Político" e "Cegueira, arrogância e prepotência""

O cabeça de lista do PSD às eleições europeias acusou hoje a ministra da Educação de "lirismo político" sem remédio e considera que o conflito com os professores não tem solução com esta equipa governativa.

Ler Notícia Público

O PCP considerou hoje que "só a cegueira provocada pela arrogância e prepotência" do Ministério da Educação pode levar a ministra a dizer que a avaliação de desempenho dos professores é uma "reforma ganha".

Ler Notícia Público

Ministra afirma que avaliação de desempenho é uma reforma ganha

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considera que a avaliação de desempenho dos professores é "uma reforma ganha", afirmando compreender a insatisfação docente, tendo em conta a rotura introduzida num "marasmo" de 30 anos de "total indiferenciação".


COMENTÁRIO

Depois de 4 anos no governo continuamos a ler e ouvir o mesmo discurso da Ministra da Educação. Um discurso contra a classe, contra a carreira docente, ao estabelecer uma divisão em duas categorias, e um sistema de avaliação de desempenho injusto, burocrático e inviável.
Tudo isto envolvido num emaranhado legislativo que é bem revelador da incompetência desta equipa ministerial.

(Vídeo YouTube)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

40 mil professores contra o Governo

Cerca de 40 mil professores subscreverem um abaixo-assinado entregue hoje, no ministério da Educação, exigindo a suspensão do modelo de avaliação de desempenho e a revisão efectiva do Estudo da Carreira de Docente.

No documento, os docentes reivindicam 'a necessidade de suspender, este ano, o modelo de avaliação em vigor', a fim de evitar 'focos de instabilidade em Junho e Julho, os momentos mais sensíveis nas vidas das escolas'.

Apesar das negociações com o Governo só estarem agendadas para Junho ou Julho, no abaixo-assinado é exigido que a 'revisão do modelo de avaliação de desempenho' tenha início o mais depressa possível.
Ler notícia no Correio da Manhã

Livro Negro da Educação


Notícia do Público de 19-05-2008

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aposentação na Monodocência - Docentes desesperam por acordo.

Há docentes à espera que os ministérios das Finanças e da Educação se entendam sobre o regime de aposentação pelo facto de a Caixa Geral de Aposentações estar a indeferir os pedidos feitos de acordo com as regras do ME.

O desentendimento entre ministérios pode já estar resolvido. O deputado do PS, João Bernardo, garantiu ao JN que os ministros Lurdes Rodrigues e Teixeira dos Santos assinaram, "a 24 de Abril, novo despacho conjunto" que define 31 de Dezembro de 1989 como a data limite para as candidaturas a esse regime de aposentação.

O modelo transitório teve de ser acordado, em 2005, aquando da introdução das novas regras de aposentação, aprovadas pelo Executivo de José Sócrates.

Foi das primeiras negociações entre a equipa de Lurdes Rodrigues e os sindicatos e das raras que resultou em acordo: o regime de aposentação para os educadores de infância e professores de 1º ciclo que terminaram o curso em 1976.

De acordo com o decreto-lei nº229/2005, os professores podem reformar-se "até 31 de Dezembro de 2010" desde que tenham "13 ou mais anos de serviço docente à data de transição para a nova estrutura de carreira, tenham, pelo menos, 52 anos de idade e 32 anos de serviço, considerando-se, para o cálculo da pensão, como carreira completa 32 anos de serviço".
Ora, o problema é que como o Estatuto da Carreira Docente entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1990, sindicatos e ME consideram 31 de Dezembro a data-limite de transição (para os docentes terem os 13 ou mais anos de serviço); mas a Caixa Geral de Aposentações indeferiu os pedidos dos professores por exigir esse tempo de serviço até 30 de Setembro de 1989. Como o ano lectivo começava em Outubro quase todos os docentes, que deveriam ser alvo do diploma, ficaram excluídos.

Ler Notícia completa Jornal de Notícias

Reivindicação do SIPPEB
Por uma atenção especial da parte do Governo para com a monodocência relativamente à aposentação.
Quem já prestou ao ensino o tempo que era justo, não tem de lhe ser exigido mais anos.
É só fazer as contas às horas semanais cumpridas em excesso por estes docentes, transformando as horas em dias, os dias em meses e os meses em anos.
Os profissionais mais antigos da monodocência estão gastos e isto é uma razão para que não se protele no tempo a sua aposentação.

Listas Definitivas de Admissão, Exclusão e Desistência TEIP

Consultar as Listas na página da DGRHE

Listas Provisórias - Concursos 2009

Publicitação das listas provisórias de candidatos admitidos e ordenados e de candidatos excluídos ao concurso de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário para o ano escolar de 2009/2010.

Aviso n.º 9730/2009. D.R. n.º 96, Série II de 2009-05-19


Listas Provisórias


MANUAL DE INSTRUÇÕES - Reclamação Electrónica

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Conselhos Executivos instados a corrigir actos ilegais!

Despacho do Gabinete do Secretário de Estado da Educação

Trabalhos de casa das crianças são "inúteis, repetitivos e excessivos

O excesso de trabalhos de casa está a prejudicar a forma com as crianças olham para o conhecimento, alerta uma especialista, considerando que, depois da escola, os mais pequenos deveriam brincar, aprendendo naturalmente desta forma coisas úteis para a vida.
Para Maria José Araújo, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) da Universidade do Porto, e que fez uma tese de mestrado sobre este tema, os Trabalhos Para Casa (TPC) são por norma "repetitivos", "inúteis" e "excessivos", porque, depois da escola, ainda "organizam a casa à volta do trabalho escolar".

"São inúteis no sentido de que só fazem apelo à memória e não ao conhecimento. Porque as crianças estão apenas ali a cumprir aquela formalidade e isso não dá conhecimento para depois poderem raciocinar, ao passo que, se os miúdos estiverem a fazer uma actividade significativa para eles, isso é uma aprendizagem que fica para sempre", defendeu.

A especialista destaca que "a actividade principal das crianças é brincar e para as crianças brincar é uma actividade muito séria".

"Para os adultos trabalhar é que é muito sério e não percebem que as crianças aprendem a brincar. Não percebem que se uma criança estiver cinco horas na escola depois deveria brincar e que essa brincadeira serve também para aprender coisas que vão ser importantes para a vida".

Ler tudo no JN
Crianças trabalham mais horas do que os adultos.
"Os adultos trabalham sete horas e meia e chegam ao fim cansados. Levam trabalho para casa? Não levam!", afirmou, destacando que "há mais de 20 anos que se denuncia este excesso de trabalho e os consequentes malefícios físicos, psicológicos e morais para as crianças".
Ler tudo no Expresso

Professores insatisfeitos com instruções

Nas instruções estão descritos os passos a dar pelos docentes, nomeadamente o que devem dizer aos alunos antes, durante e após a prova. "Acham que os professores são mentecaptos e que todos têm de dizer aquilo àquela hora. É um guião feito por alguma mente brilhante".

Ler Notícia Correio da Manhã