Vem aí as aulas de educação Sexual! Viva! Já imaginamos a animação pelas escolas:
"Queres ir jogar à bola?"
"Agora não posso, que tenho sexo..."
Ou também:
"Pá, fui chamada a sexo..."
"E quanto é que tiveste?"
"O Stor deu-me 3".
E ainda:
"Quanto é que tiveste a sexo?"
"Tive uma nega".
E porque não aquela:
"O meu filho passou de ano - mas cortado a sexo."
Animem-se os ex-alunos que nunca tiveram a sorte de ter Educação Sexual, no seu tempo de estudantes. Na cadeira de sexo, há sempre o programa Novas Oportunidades. Estão à espera de quê?
Saúda-se, assim, a pertinência da medida, mas aguardam-se explicações posteriores. Quem elabora os programas? Em que nível de ensino começa? Trata-se de uma disciplina com avaliação? Ou uma aula de aconselhamento? E para ter que duração curricular: durante o primeiro e segundo ciclo? No secundário Apenas um ano? Logo no primeiro ciclo? E quem a ministra? A professora do ensino básico ou especialistas contratados? Há manuais para a Educação Sexual? Que matérias neles constarão - que não estejam nos manuais de Biologia ou Ciências da Natureza? Qualquer professor está habilitado a ministrar as aulas? Quais? Os de Ciências ou os das Humanísticas? Ou contratar-se-ão psicólogos? Far-se-ão novos cursos de especialização dos professores a pensar da Educação Sexual? E é de frequência obrigatória ou opcional?
Anunciar coisas é fácil. Parece moderno, marca a agenda e até pode render um ou outro voto. Como a da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, outra ideia teoricamente meritória mas que a prática vai tornar amarga. Por exemplo: será racional manter na escola quem não quer estudar ou não tem aproveitamento - ou usa o espaço escolar como local de ócio, ou quartel-general para a marginalidade? E em que escolas se encaixa este aumento de população estudantil? O novo regime aumentará a qualidade do ensino ou degradá-lo-á ainda mais?
Educação sexual: sim senhor! Escolaridade até ao 12.º: excelente! Boas ideias, tudo boas ideias. Venham elas! Mas fundamentadas, pensadas e planeadas. Anunciar por anunciar é um embuste. Contribui para atordoar os eleitores mas, até ver, não passa de ruído.
Ah, é verdade: uma certa histeria em torno da gravação (embora editada...) da professora de Espinho só se justifica pelo escandaloso pontapé na gramática que lá está: a dado passo, a "stora", depois de se gabar dos seus mestrados, aliás na área das Humanísticas, diz a uma aluna: "Nem sabes no que te metestes!"
O resto ainda vá. Mas, por esta, a docente merece ser demitida.
"Agora não posso, que tenho sexo..."
Ou também:
"Pá, fui chamada a sexo..."
"E quanto é que tiveste?"
"O Stor deu-me 3".
E ainda:
"Quanto é que tiveste a sexo?"
"Tive uma nega".
E porque não aquela:
"O meu filho passou de ano - mas cortado a sexo."
Animem-se os ex-alunos que nunca tiveram a sorte de ter Educação Sexual, no seu tempo de estudantes. Na cadeira de sexo, há sempre o programa Novas Oportunidades. Estão à espera de quê?
Saúda-se, assim, a pertinência da medida, mas aguardam-se explicações posteriores. Quem elabora os programas? Em que nível de ensino começa? Trata-se de uma disciplina com avaliação? Ou uma aula de aconselhamento? E para ter que duração curricular: durante o primeiro e segundo ciclo? No secundário Apenas um ano? Logo no primeiro ciclo? E quem a ministra? A professora do ensino básico ou especialistas contratados? Há manuais para a Educação Sexual? Que matérias neles constarão - que não estejam nos manuais de Biologia ou Ciências da Natureza? Qualquer professor está habilitado a ministrar as aulas? Quais? Os de Ciências ou os das Humanísticas? Ou contratar-se-ão psicólogos? Far-se-ão novos cursos de especialização dos professores a pensar da Educação Sexual? E é de frequência obrigatória ou opcional?
Anunciar coisas é fácil. Parece moderno, marca a agenda e até pode render um ou outro voto. Como a da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, outra ideia teoricamente meritória mas que a prática vai tornar amarga. Por exemplo: será racional manter na escola quem não quer estudar ou não tem aproveitamento - ou usa o espaço escolar como local de ócio, ou quartel-general para a marginalidade? E em que escolas se encaixa este aumento de população estudantil? O novo regime aumentará a qualidade do ensino ou degradá-lo-á ainda mais?
Educação sexual: sim senhor! Escolaridade até ao 12.º: excelente! Boas ideias, tudo boas ideias. Venham elas! Mas fundamentadas, pensadas e planeadas. Anunciar por anunciar é um embuste. Contribui para atordoar os eleitores mas, até ver, não passa de ruído.
Ah, é verdade: uma certa histeria em torno da gravação (embora editada...) da professora de Espinho só se justifica pelo escandaloso pontapé na gramática que lá está: a dado passo, a "stora", depois de se gabar dos seus mestrados, aliás na área das Humanísticas, diz a uma aluna: "Nem sabes no que te metestes!"
O resto ainda vá. Mas, por esta, a docente merece ser demitida.
Filipe Luís - Sexto Sentido - Visão
Sem comentários:
Enviar um comentário