A Confederação das Associações de Pais (Confap) admite recorrer a providências cautelares para impedir a criação dos mega-agrupamentos de escolas já no início do próximo ano lectivo.
Albino Almeida ameaçou, ainda, avançar com providências cautelares caso não seja feito aquilo que foi acordado com o Governo, ou seja, que os órgãos das escolas, as autarquias e os pais sejam ouvidos. Citada pela mesma fonte, a Direcção Regional de Educação de Lisboa limitou-se a lembrar que os mega-agrupamentos foram já aprovadas pelo Governo e que as respectivas comissões administrativas entram em funções já no dia 1 de Agosto.
O Conselho das Escolas, que se reúne com a ministra da Educação na próxima segunda-feira, também já disse discordar dos mega-agrupamentos, à semelhança da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
A Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) também já criticou a forma “apressada” e “mal conduzida” como decorreu o processo de fusão de estabelecimentos de ensino, lamentando que não tenham sido ouvidos os vários parceiros educativos. Esta posição será transmitida hoje ao Governo, durante uma reunião com o secretário de Estado da Educação, João da Mata, disse à Lusa o presidente da associação, Adalmiro Botelho da Fonseca.
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