quinta-feira, 13 de junho de 2013

Eu sou a favor das greves, mas...


"Quando alguém diz "Eu sou a favor das greves..." segue-se, em geral, uma adversativa que precede a explicação por que, desta vez, nesta data, neste sector e nestas circunstâncias, a greve é socialmente injusta, moralmente ilegítima, tacticamente errada ou políticamente contraproducente. As razões por que não se deve fazer greve desta vez variam em género, em grau e em combinatória, mas o resultado é sempre o mesmo: a greve é um direito inalienável dos trabalhadores consagrado na Constituição da República Portuguesa, mas, na opinião das pessoas que assim falam, deve ser usada apenas quando não possui absolutamente inconveniente nenhum para ninguém."

José Vítor Malheiros
Público

1 comentário:

  1. É exatamente o que eu penso enquanto irmã de um aluno que vai fazer exame numa dessas datas, filha de uma mãe que já tinha organizado a sua vida para ir a uma reunião de avaliação do meu irmão e que foi desmarcada e enquanto futura professora que jamais serei capaz de lutar pelos meus direitos sabendo que os meus alunos vão fazer um exame importante que por si já os deixa nervosos e neste momento nem sabem o que vai acontecer

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