Numa carta enviada ao Parlamento na semana passada, o Provedor de justiça apelou a que a
situação dos docentes universitários fosse corrigida durante a apreciação da
proposta de OE pelos deputados, permitindo a valorização remuneratória dos
docentes que transitem da categoria de professor assistente para professor
auxiliar ou adjunto. Para o Provedor de justiça, a proibição em vigor é
contrária à lei e à própria Constituição, uma vez que compromete “o princípio
da igualdade"
Lamentamos que o senhor Provedor
de justiça não tenha tido igual procedimento em relação aos docentes que foram
ultrapassados na carreira do ensino não superior por colegas com menos tempo de serviço.

O Exmo. Provedor de justiça
considerou inconstitucional essa ultrapassagem, mas, curiosamente ou talvez
não, não agiu da mesma forma nesta situação flagrante de ilegalidade e de injustiça.
Também não vimos nenhum grupo parlamentar, da esquerda à direita, tomar qualquer
medida no sentido de corrigir esta ilegalidade que já dura há quase dois anos e
parece ter ficado esquecida.
A constituição continua a não ser
igual para todos!
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