Nos últimos vinte anos, progressivamente, perderam direitos e autoridade. E, muito mais grave, perderam o reconhecimento do Estado e da comunidade. Encurralados numa sociedade que privilegia a volatilidade e vive para o dia seguinte; humilhados pelas circunstâncias; menosprezados por agendas mediáticas que transformam as notícias numa permanente novela; os professores estão desesperados. Legitimamente desesperados.
Não é uma questão ideológica. Um assunto que divida a esquerda e a direita, liberais e social-democratas, socialistas ou libertários. O menosprezo dos professores é uma vergonha, uma insensatez, um crime contra o futuro. Porque sem eles, sem um reconhecimento explícito do seu papel, sem a capacidade de encontrar maneiras de reencontrarem o sentido da sua profissão, não existirá futuro, progresso, evolução ou elites.
Jornal I
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