Das zero às vinte e quatro horas do dia 15 de novembro de 2017
A Frente Sindical de Docentes, constituída pelos sindicatos de educadores e professores ASPL, PRÓ-
ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPPEB, SIPE e SPLIU, ao abrigo do artigo 57.º da
Constituição da República Portuguesa e nos termos dos artigos 394.º a 396.º da Lei Geral do Trabalho
em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014 de 20 de junho, convoca Greve Nacional, das
zero às vinte e quatro horas do dia 15 de novembro de 2017, de Educadores e Professores
abrangidos pelo âmbito estatutário destas associações sindicais, independentemente da
natureza do vínculo ou contrato, com os seguintes fundamentos:
• Para que o tempo de serviço prestado pelos Educadores e Professores durante o período
de congelamento - 9 anos e 4 meses - seja contabilizado para efeitos de progressão na
carreira;
• Por um regime especial de aposentação;
• Por melhores condições de trabalho;
• Por um modelo de concursos justo.
Para contestar através da negociação, esta Frente Sindical entregou no Ministério da Educação um
documento com as suas reivindicações e propostas já no passado dia 6 de novembro, pelas 15h00,
reiterando a sua exigência de negociação sindical sobre esta matéria.
No dia, 15 de novembro, os seus dirigentes concentrar-se-ão em frente à Assembleia da República
pelas 11h30, e apelam a todos os educadores e professores que se unam e se envolvam, fazendo greve
e deslocando-se à Assembleia da República.
Só com esta posição forte face às propostas do Governo que prejudicam a progressão na carreira de
todos os docentes e com envolvimento de todos os educadores e professores e de todas as suas
estruturas sindicais, conseguiremos reverter esta situação que o governo insiste em nos impor,
discriminando a nossa classe profissional, já tão maltratada, sobretudo na última década.
Lisboa, 07 de novembro de 2017
A Frente Sindical de Docentes
Onde é que o Estado gasta tanto dinheiro que não pode honrar o merecido salário de um professor. Tanto dinheiro esbanjado em avenças, assessorias, decorações de gabinetes, motoristas, almoços, cartões de crédito para algumas profissões do estado onde ganham perfeitamente bem para custear transportes, enfim...Vergonha...De facto somos governados pela mediocridade, às vezes questiono: Estes são os "chicos espertos" que subiram a escada do sucesso à custa de quem conhecem e do que têm, mas definitivamente não do que fazem, porque isto seria muito parco ou mesmo até desinteressante.
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