Amanheço impaciente por saber que novos conselhos irei ler ou ouvir, que novas “dicas” estarão disponíveis, a partir de gente sabedora e estudiosa, sobre a melhor forma de exercer a minha função de professor, sobre a qual toda a gente parece saber alguma coisa, mas muito pouca tem interesse em praticar. Ao menos no caso dos treinadores de futebol e selecionadores, se lhes dessem a oportunidade, a maioria dos sábios de bancada aceitaria a função. Já no caso dos professores é tudo mais na onda do “eu ensino-te como se faz para ensinar aqueles que eu não tenho pachorra para aturar, nem sequer lá em casa durante as férias”. Nada como um contrato de consultoria, uma formação flexível a vender, um portefólio de projetos inovadores em busca de clientes.
Paulo Guinote
Porque será que há tanta gente a mandar bitaites do que não sabe sobre a carreira docente, as escolas e os concursos?
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