As metas de aprendizagem não vão ser obrigatórias, ou seja, os professores não serão obrigados a aplicá-las, mas servirão como uma orientação para que cada um saiba o que, na sua disciplina, cada aluno deve saber no final de cada ciclo, revela Natércio Afonso, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, escolhido pela ministra da Educação para coordenar a equipa que vai definir as metas. Em Junho, a proposta será entregue ao Ministério da Educação para que possa ser aplicada no próximo ano lectivo.
"Eventualmente, esse documento pode ser uma referência importante para repensar os programas", confirma Natércio Afonso. "É um trabalho preparatório para a reformulação e reorganização dos programas e dos currículos", acrescenta. Mas, para já, as metas estão a ser preparadas para os actuais programas. Se entretanto houver alguma mudança, "será relativamente fácil o reajustamento", acredita.
Natércio Afonso diz que "a ideia é que o documento [das metas de aprendizagem] não seja normativo, não substitua nada, mas que seja muito útil aos professores". E acrescenta, justificando: "A última palavra vai ser dos professores. Há documentos normativos que são obrigatórios mas pouco utilizados pelos professores, como o currículo nacional. O que queremos é que qualquer escola o possa utilizar".
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