Convite à manifestação de interesse para a seleção e recrutamento de pessoal docente de carreira para o exercício de funções no ensino artístico especializado da música e da dança.
Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Inscrição nos Centros de Emprego - IEFP
Porque se avizinham tempos difíceis para um elevadíssimo número de docentes (quase 30 mil) que ficarão no desemprego e que terão de se apresentar nos centros de emprego, aqui ficam algumas indicações úteis.
Para evitarem deslocações aos Centros de Emprego do IEFP, ficando longas horas nas filas para o atendimento, podem utilizar o serviço de agendamento de consulta.
O tempo de inscrição começa a contar de imediato e o seu atendimento no serviço de emprego para requerer subsídio de desemprego é posteriormente agendado, evitando as eternas filas de espera.
Mais informações em:
https://www.iefp.pt/en/inscricao-para-emprego
Para qualquer dúvida adicional:
https://www.iefp.pt/contactos
https://www.iefp.pt/en/inscricao-para-emprego
Para qualquer dúvida adicional:
https://www.iefp.pt/contactos
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Mobilidade por Doença
(Despacho n.º 9004-A/2016 de 13 de Julho)
Os docentes que foram opositores a Mobilidade por Doença devem aguardar a
publicitação dos resultados deste procedimento:
No caso de terem concorrido a Mobilidade Interna, e caso não tenham obtido
colocação, no seu Agrupamento de Escolas /Escola não Agrupada de provimento
ou de colocação 2015/2016.
No caso de não terem concorrido a Mobilidade Interna no seu Agrupamento de
Escolas /Escola não Agrupada de provimento ou de colocação 2015/2016.
No caso de terem concorrido a Mobilidade Interna e caso tenham obtido
colocação, devem efetuar a aceitação obrigatória e aguardar o resultado da MPD
na nova escola de colocação.
Ver Nota Informativa
Divulgadas as Listas da Mobilidade Interna e Contratação Inicial
Publicitação das listas definitivas de Ordenação, Exclusão, Colocação, Não Colocação, Desistências, Retirados e Renovação de Mobilidade Interna e Contratação Inicial 2016/2017
Documentação
Nota Informativa
Divulgação das Listas de Mobilidade Interna e Contratação Inicial/Ano letivo 2016/2017
Circular conjunta nº.1 IGEFE/DGAE
Contratos a Termo Resolutivo/Ano letivo 2016/2017
Aplicações
Aplicação disponível a partir do dia 1 de setembro de 2016
Para os candidatos(as) opositores à Contratação Inicial ficará disponível para consulta na aplicação informática SIGRHE, no dia 1 de setembro, uma versão atualizada do verbete de cada candidato(a), onde se incluem os elementos constantes nas listas definitivas.
Aplicação disponível, das 10:00 horas do dia 1 de setembro, até às 23:59 horas de dia 7 de setembro de 2016
Das listas agora publicitadas, homologadas por despacho de 30 de agosto de 2016 da Diretora-Geral da Administração Escolar, cabe recurso hierárquico nos termos dos n.ºs 1 do artigo 31.º e n.º 2 do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho na redação em vigor, pelo prazo de cinco (5) dias úteis, contados a partir do dia 1 de Setembro de 2016.
Aplicação disponível das 10:00 horas do dia 1 de setembro até às 18.00h do dia 2 de setembro de 2016
Aplicação disponível das 10:00 horas do dia 1 de setembro até às 18.00h do dia 2 de setembro de 2016
Os candidatos agora colocados (QA/QE, QZP e Externos) devem aceitar a colocação na aplicação informática do SIGRHE, no prazo de quarenta e oito (48) horas, contados a partir do dia 1 de Setembro de 2016.
Aos candidatos colocados no concurso de contratação é ainda dada a faculdade de, dentro do prazo indicado, poderem aceitar a colocação de modo presencial na sede do Agrupamento de Escolas /Escola não Agrupada onde foram colocados, devendo neste caso ser o representante da escola a indicar a aceitação do candidato na plataforma eletrónica SIGRHE, dentro dos prazos previstos para aceitação.
APRESENTAÇÃO OBRIGATÓRIA
Estes candidatos devem apresentar-se no prazo de
setenta e duas (72) horas, contados a partir do dia 1 de Setembro de 2016.
7.1. Nos casos em que a apresentação não puder ser presencial, por motivo de
férias, maternidade, doença ou outro motivo previsto na lei, deve o candidato colocado, no 1.º dia útil do mês de setembro, por si ou por interposta pessoa,
comunicar o facto ao agrupamento de escolas ou escola não agrupada com
apresentação, no prazo de cinco dias úteis, do respetivo documento
comprovativo.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Regresso às aulas em segurança
Com o novo ano letivo à porta, a Direção-Geral do Consumidor renova a brochura informativa “Regresso às aulas em segurança” que visa alertar para a promoção da saúde e da segurança dos mais novos no seu regresso às aulas - 2016-2017.
Brochura
Cartaz
Concursos de Docentes e Listas de Colocações
Procedimento concursal para constituição de reserva de recrutamento de pessoal docente do ensino português no estrangeiro, para o cargo do professor, compreendendo os níveis da educação pré-escolar, do ensino básico (1.º, 2.º, 3.º ciclos) e do ensino secundário.
Das 00h00m de 26 de agosto e as 24h00 de 1 de setembro
________________________________________________________________
Concurso Interno de Afetação
Oferta de Emprego para Contratação a Termo Resolutivo
Organização e funcionamento dos Centros Qualifica
domingo, 28 de agosto de 2016
Petição “(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo!”
Caso ainda não seja do vosso conhecimento, informamos que um grupo alargado de Psicólogos se encontra a promover a Iniciativa "(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo", dirigida ao Ministério da Educação.
Como sabem, estão neste momento a decorrer os concursos para a colocação de Psicólogos Escolares. Contudo, este ano, abriram ainda menos concursos para colocação de Psicólogos a tempo inteiro, substituindo-os por contratos a "meio-tempo".
A consequência é que o apoio que os Psicólogos Escolares poderão dar aos alunos será drasticamente reduzido, caso o Ministério da Educação não repense esta decisão e abra (ainda vai a tempo) concursos para colocação de Psicólogos Escolares a tempo inteiro.
O nº de Psicólogos Escolares já era reduzido (1 para cada 1.686 alunos em vez de 1 para cada 1.000 alunos como é recomendado internacionalmente) e agora com as contratações a meio-tempo, a percentagem de alunos que terá acesso a apoio psicológico, orientação vocacional, etc, de forma adequada será de apenas 55% dos alunos no Ensino Público, pelo que muitos alunos ficarão de fora de um apoio tão essencial.
Esta é uma decisão extremamente danosa para todo o sistema escolar e, principalmente, para os alunos pois, como sabem, os Psicólogos Escolares fazem, no contexto escolar, parte de uma equipa que tem como foco formar os alunos tanto do ponto de vista académico como humano e social.
Todos queremos o melhor para os nossos alunos e para os nossos filhos e cortar agora nos Psicólogos Escolares é abrir um precedente de que não faz mal cortar no sistema educativo e, a seguir, cortarão nos professores, nos auxiliares de ação educativa e em todos os profissionais do sistema de ensino.
Como tal, gostaríamos de vos dar a conhecer esta situação (podem ver mais detalhes no site www.meiotempo.elevar-a-psicologia.pt) e de vos convidar a juntarem-se a esta causa através de 2 formas:
- Divulgando esta causa junto dos psicólogos que colaboram convosco, junto dos vossos professores, junto das associações de pais, e junto dos vossos contactos em geral, nomeadamente, o site www.meiotempo.elevar-a-psicologia.pt onde se inclui uma petição dirigida ao Ministério da Educação;
- Opcionalmente, assumindo o vosso apoio público a esta causa sendo que, nesse caso, divulgaremos a vossa organização na lista de apoiantes da causa que será publicada no referido site.
Certos de que esta causa a todos diz respeito e a todos afecta, ficamos a aguardar o vosso feedback sobre se podemos contar e divulgar o vosso apoio a esta causa.
Atenção: Dado o facto dos concursos já estarem a decorrer e serem muito breves, qualquer divulgação da iniciativa terá que ser feita ainda em Agosto, sob pena da decisão do Ministério tomar carácter definitivo e, pior, tomar precedentes para os próximos anos, sacrificando o desempenho escolar e o bem-estar de milhares de alunos.
Agradecemos a atenção e estamos disponíveis para qualquer esclarecimento adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Pela iniciativa "(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo",
Vítor Coelho
Psicólogo Escolar
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Orientações de Gestão Curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática e de Matemática A
A poucos dias do início do ano letivo a DGE divulga documentos orientadores para a Matemática.
A adoção do Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico e do Programa e Metas Curriculares de Matemática A do Ensino Secundário suscitou um conjunto de questões e a sinalização de vários problemas por parte das Escolas e dos Professores, pondo em causa a exequibilidade destes documentos.
A adoção do Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico e do Programa e Metas Curriculares de Matemática A do Ensino Secundário suscitou um conjunto de questões e a sinalização de vários problemas por parte das Escolas e dos Professores, pondo em causa a exequibilidade destes documentos.
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As Orientações de Gestão Curricular para o Ensino Básico e as Orientações de Gestão Curricular para o Ensino Secundário (disponíveis no site da DGE) visam constituir-se como documentos orientadores para a lecionação das disciplinas de Matemática e Matemática A, e regem-se pelo Programa e Metas Curriculares de Matemática do Ensino Básico e pelo Programa e Metas Curriculares de Matemática A do Ensino Secundário, respetivamente. Estes documentos introduzem orientações metodológicas gerais, bem como propostas de flexibilização e gestão de conteúdos, com indicações metodológicas que deverão ser equacionadas pela escola de acordo com o seu contexto.
Estas Orientações de Gestão Curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática para o Ensino Básico e as Orientações de Gestão Curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática A para o Ensino Secundário mereceram despacho de concordância do Senhor Secretário de Estado da Educação, de 12/08/2016 e 18/08/2016, respetivamente.
Ver página da DGE
Orientações de Gestão Curricular para o Ensino Básico
Orientações de Gestão Curricular para o Ensino Secundário
A opinião de Santana Castilho
Conheci o PS antes de ser virgem
Santana Castilho - Público
A análise das políticas propostas e a análise do discurso dos que comunicam em representação dos partidos permite estabelecer padrões previsíveis de comportamento político. Aí temos o PS, fazendo-se de virgem, a patentear, agora que se inicia o primeiro ano lectivo sob sua inteira responsabilidade, o que fui antecipando e criticando, ainda a presente legislatura não tinha arrancado: a vacuidade de soluções para os verdadeiros problemas da Educação.
À míngua de preparação e de estudo dos problemas durante os últimos quatro anos em que foi oposição, o PS recorreu ao baú dos adquiridos ideológicos de sempre para repetir os erros, que nunca reconheceu, dos últimos quatro anos em que foi Governo.
A 22 de Março de 2015, antes das eleições que viria a perder, no auditório do Museu de História Natural e da Ciência, após um debate sobre “qualificações”, António Costa anunciou que a educação de adultos, particularmente a recuperação do programa Novas Oportunidades, era uma das suas quatro prioridades para a Educação e um “dever de cidadania”. De novo em Março, agora de 2016, após um Conselho de Ministros dedicado à Educação, Tiago Rodrigues revelou que o rumo para a legislatura tinha, não quatro, mas cinco prioridades. Recordemo-las, como foram apresentadas: “orçamento participativo”, que consistirá em atribuir às escolas uma verba adicional para os estudantes gastarem como entenderem; “animação turística” das ruas das nossas cidades; “educação inclusiva”, metáfora para criar um grupo de trabalho que estudará a forma de juntar aos diplomas um descritivo do que os alunos fizeram em contexto extra-curricular; “sucesso escolar”, com o anúncio de um programa nacional de formação massiva de professores; e “formação de adultos”, recuperando, com rasgados elogios, as Novas Oportunidades, de má memória. A pavorosa semântica do ministro da Educação explicou-nos, na altura, o que seriam as novas Novas Oportunidades:
“Este programa deverá assentar numa maior integração das respostas na perspetiva de quem se dirige ao sistema, tornando, na ótica do formando, coerente e unificada a rede e o portefólio dos percursos formativos, que no percurso individual devem ser passíveis de combinação personalizada”.
Entenderam? É tudo o que sabemos, para além de que pretendem começar com 50 milhões de euros.
A educação de adultos é importante? Obviamente que sim. Todas as iniciativas que visem a qualificação dos cidadãos são importantes. Mas será uma prioridade num país que não consegue matar a fome a todas as crianças do ensino obrigatório, que tem escolas sem dinheiro para pagar a electricidade que consomem, que exporta médicos, engenheiros e enfermeiros (só no Reino Unido estão 12.000), e que desperdiça no desemprego dezenas de milhares de licenciados, que custaram dezenas de milhares de milhões a serem formados? Quanto ao programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar e ao seu primeiro ideólogo, José Verdasca, procuram atribuir às escolas e aos professores a culpa do insucesso dos alunos. Fazem-no por referência ao passado (a insidiosa “cultura de retenção”, que glosam recorrentemente) e voltam a fazê-lo quanto ao futuro, quando coube às escolas a responsabilidade de conceber planos de acção para um quadro conceptual que lhes foi imposto. Em recente entrevista ao Público, José Verdasca foi cristalino ao acusar os professores de não quererem mudar as práticas e ao afirmar que “a retenção não tem valor pedagógico” e que “um aluno que reprova, provavelmente, no ano seguinte, terá níveis mais baixos de proficiência“. Sendo óbvio, dada a centralidade do plano na acção do Governo, que esta doutrina não é só de José Verdasca mas também do Governo, não seria menos pérfido e menos cobarde declararem por decreto o fim das reprovações?
Enquanto isto, a economia patenteia resultados miseráveis, completamente opostos aos prometidos pelo plano macroeconómico que António Costa sacralizou. As finanças estão ligadas ao suporte mínimo de vida do BCE. O colapso bancário é refém periclitante da generosidade da DBRS. A decisão do BCE sobre a CGD vexou Portugal e alguns cidadãos, arrastados num vórtice de vergonhosa incompetência e inaceitável desleixo. O investimento público de 2016 é inferior ao de 2015. O PIB cresceu um terço do previsto. A dívida pública aumentou. A “limpeza” de 120 dirigentes técnicos do IEFP passou de fininho, excepto para os 10 que recorreram aos tribunais. O caso Lacerda Machado, o melhor amigo de António Costa, que por isso mediou informalmente negócios de Estado, já lá vai. Outros três amigos, secretários de Estado protagonistas do escândalo Galp, foram aninhados, no limbo do esquecimento, a Carlos Martins, quinto amigo, secretário de Estado do Ambiente, com residência habitual em Cascais, que recebia um subsídio só devido a quem residisse a mais de 150 quilómetros de Lisboa.
Apesar de tudo isto, há quem bata palmas e eu não? Porquê? Porque, como diria Woody Allen, conheci o PS antes de ser virgem!
Público, 24/08/2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Subsídio por frequência de estabelecimentos de educação especial
sábado, 20 de agosto de 2016
É urgente "libertar" os professores do 1º Ciclo!
Escravos do sistema da educação
Com o aproximar do início do ano letivo, alguns professores começam a sentir a falta da escola e dos alunos. Mas será que têm vontade de trabalhar com turmas lotadas de alunos? Será que têm condições de trabalhar, com horários das nove às vinte horas? Ou será que querem continuar a fazer deslocações diárias de hora e meia, gastando um quarto do ordenado em combustível ou transportes “públicos”?
Apesar de afetar grande parte da classe docente, esta situação agrava-se no 1º ciclo, porque estes professores lecionam seis a oito disciplinas, podendo ter mais do que um ano de escolaridade por turma.
Sobre eles cai uma grande responsabilidade, que não é reconhecida por quem legisla e gere a educação, que continuam a “espremer” estes professores com mais tarefas e alunos.
Será que a tutela não consegue compreender a urgência de diminuir o número de alunos por turma e a carga horária letiva destes “escravos”!
Eles lecionam cinco horas por dia, uma média de 26 alunos, podendo haver educandos de vários anos letivos e com necessidades educativas diferenciadas.
Eles planeiam, organizam e gerem a articulação entre anos letivos, projetos, clubes, atividades de enriquecimento letivo (AEC) e ciclos.
Eles reúnem regularmente com os colegas de departamento, com os do ano, e com os docentes do estabelecimento de ensino, além de reunirem com os encarregados de educação, sempre que é necessário.
Eles fazem a gestão do leite escolar, dos intervalos e, por vezes, dos refeitórios.
Eles organizam, providenciam, dinamizam e participam em várias festas e eventos comemorativos ao longo do ano, tais como: dia da alimentação, magusto, halloween, natal, carnaval, dia desportivo, dia do agrupamento, páscoa e final do ano letivo.
Eles articulam com encarregados de educação, psicólogos, técnicos de terapia, proteção de menores e outras entidades.
Eles elaboram, aplicam, corrigem e fazem a cotação das fichas de 26 alunos para cada uma das seis/oito disciplinas (aproximadamente 260 fichas por período), a isto podemos acrescentar a correção das provas de aferição.
Muito tem eles que fazer, depois de cinco horas a lecionar aos alunos com idades entre os 5 e 10 anos.
Devido a incompatibilidade dos horários, os professores do 1º ciclo só conseguem reunir depois das dezoito horas, perlongando assim a sua jornada laboral até às vinte horas. Mas o trabalho não acaba por aqui.
De regresso a casa (os que podem) ainda têm de ler e analisar emails enviados por colegas, coordenadores, diretores e outras entidades que como resposta solicitam, muitas vezes, a elaboração de documentos, sobrecarregando por mais algumas horas o trabalho deste profissionais.
Os professores do 1º ciclo cumprem com as suas obrigações, mas sabem que ao realizarem todas estas tarefas vivem e trabalham no limite do esforço, ficando impossibilitados de gerir de forma adequada aquilo que é o centro do seu trabalho: “ensinar”.
É fundamental preencher o vazio de representantes dos docente do 1º ciclo, para defender e criar uma escola pública de qualidade no 1º ciclo.
Definir uma componente letiva adequada à realidade educativa atual, de 22 horas de aulas, criando tempos semanais fixos (entre as 14 e as 17 horas), para desenvolver a articulação tão necessária para quem trabalha em monodocência e em coadjuvação.
É importante não esquecer que o atual horário de trabalho dos docentes do 1º ciclo é de 25 horas mais 3 (horas de estabelecimento), mais a componente não letiva, perfazendo 35/40 horas no total.
O problema é que atualmente os docentes trabalham em média 50 a 65 horas por semana!
É necessário “libertar” estes professores e dar-lhes as condições necessárias para a construção de uma escola pública de qualidade.
Todos nós – professores, alunos, famílias, governantes – ficaríamos a ganhar.
20 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
IGEC - Avaliação Externa das Escolas 2016-2017
No ano letivo 2016-2017, estarão em processo de avaliação externa 77 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, com a seguinte distribuição regional: Norte, 11, Centro, 7, Sul, 59.
Área territorial de inspeção
|
Tipologia
|
Totais
| |
Agrupamentos de escolas
|
Escolas não agrupadas
| ||
Norte
|
10
|
1
|
11
|
Centro
|
7
|
--
|
7
|
Sul
|
50
|
9
|
59
|
TOTAIS
|
67
|
10
|
77
|
As escolas em avaliação - agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas - podem preparar o processo, de acordo com os documentos de enquadramento da atividade.
A visita das equipas de avaliação externa aos agrupamentos e às escolas não agrupadas ocorre entre outubro de 2016 e maio de 2017, em consonância com o calendário escolar.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Manifestação de interesse para o Ensino artístico especializado da música e dança
Requisitos:
Ser docente de carreira dos grupos e disciplinas do ensino artístico especializado da música e da dança das escolas públicas de ensino, na dependência do Ministério da Educação para o qual se candidata.
Aplicação disponível das 10:00h do dia 18 de agosto até às 18:00h de Portugal Continental do dia 24 de agosto
AEC 2016/2017
Apesar de na página inicial da DGAE não aparecer a ligação para a aplicação AEC - 2016/2017, no SIGRHE já se encontram disponíveis ofertas de emprego para as Actividades de Enriquecimento Curricular para o ano lectivo 2016/2017.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Qualifica = Novas Oportunidades
O relançamento dos processos de formação e adultos é justificado com o facto de 55% da população portuguesa adulta não ter completado o ensino secundário, o que, segundo o Governo, “limita o potencial de crescimento, de inovação e produtividade do país, para além de comprometer seriamente a participação e progressão destas pessoas no mercado de trabalho”.
De acordo com Tiago Brandão Rodrigues, este novo programa vai dirigir-se a todos os que “não tiveram oportunidade de estudar no tempo mais natural, mas também àqueles que, ainda sendo jovens, não conseguiram completar a escolaridade obrigatória”.
A ler no Público
sábado, 13 de agosto de 2016
Beneficiários de Subvenção mensal Vitalicia
É a primeira vez que é divulgada a lista completa de ex-políticos que foram beneficiados com uma subvenção vitalícia. São 332 nomes de ex-políticos, entre nomes incontornáveis e outros já esquecidos.
Entre aqueles que recebem o valor total, constam os nomes do ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates (€2 372); António Arnaut, ex-ministro da saúde do PS (€2 905); Ângelo Correia, antigo ministro, deputado e dirigente do PSD (€2 685,53); João Mota Amaral, ex-deputado do PSD e presidente da Assembleia da República (€3 115,72); Carlos Carvalhas, ex-secretário-geral e deputado do PCP (€2 819,88); ou a ex-juíza do Tribunal Constitucional e ex-presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves (€3 432,78). Os valores apresentados são brutos.
A receber a subvenção com uma redução parcial estão nomes como o antigo primeiro-ministro socialista António Guterres (€4 138,77 com redução); Adriano Moreira, ministro do Ultramar durante o Estado Novo e mais tarde deputado do CDS-PP (€2 685,53 com redução); ou Armando Vara, ministro pelo PS e mais tarde condenado no âmbito do processo Face Oculta (€2 014,15 com redução).
Há ainda outros nomes sonantes entre aqueles que estão contemplados na lista de beneficiários mas que, de momento, não recebem nada. É o caso do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, do PSD; António Bagão Félix, do CDS-PP; Manuela Ferreira Leite, do PSD; ou António Vitorino, do PS.
A quantia mais baixa, fixada em €883,59 mensais, vai para o ex-deputado socialista Renato Pereira Leal. A mais alta, que sobe aos €13 607,21, é atribuída a Vasco Rocha Vieira, último Governador de Macau. No entanto, no caso deste, a subvenção é alvo de uma “redução parcial” por motivos de “imposição legal”.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Desistências da Contratação, Renovação de Contratos e Pedidos de Horários
Nota Informativa – Desistência Total ou Parcial CI/RR
Os interessados podem desistir parcial ou totalmente da candidatura à Contratação Inicial e da
Reserva de Recrutamento:
Os docentes opositores exclusivamente a um grupo de recrutamento, apenas podem
desistir totalmente da candidatura.
Os docentes opositores a dois ou mais grupos de recrutamento, podem desistir de uma,
duas, ou mais opções de candidatura.
Aplicação disponível das 10:00h do dia 11 de agosto até às 18:00h de Portugal Continental do dia 16 de agosto
:::::::
Encontra-se disponível no SIGRHE, o módulo “ICL/Renovação/Recolha Necessidades Temporários 2016”,
para que os Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas possam proceder à atualização da
identificação dos docentes aos quais já é possível atribuir componente letiva (retirá-los da situação de
ausência de componente letiva) bem como indicar a intenção de renovação de docentes contratados e
proceder ao pedido de horários.
Os referidos módulos encontram-se disponíveis do dia 11 de agosto, até às 18:00 horas de Portugal
Continental, do dia 16 de agosto de 2016.
Aplicação disponível das 10:00h do dia 11 de agosto até às 18:00h de Portugal Continental do dia 16 de agosto
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Santana Castilho - O Governo não encerrou o caso. Enterrou o protagonista.
Nietzsche, a Galp e a consciência de alguns políticos
Santana Castilho - Público
Embora Nietzsche, filosoficamente, nos diga que não há factos, só interpretações, direi que há “não factos”, relativos às relações da Galp com Rocha Andrade e outros, que só admitem uma interpretação, a saber:
– A Galp patrocina a selecção de futebol porque isso lhe interessa comercialmente.
– As deferências corporativas (neste caso, da Galp) para com determinados protagonistas (neste caso secretários de Estado que podem decidir a favor ou a desfavor dos interesses da Galp) visam o estabelecimento subliminar de simpatia pelos interesses corporativos de quem convida.
– É inaceitável, ao nível do senso comum, que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais receba presentes de uma empresa que tem um conflito imoral, de mais de 100 milhões de euros, com o Estado português, porque se recusou a pagar impostos sobre lucros obtidos com rendas excessivas, no momento em que os portugueses eram cilindrados com taxas extraordinárias e todas as grandes empresas pagaram o que a Galp não pagou.
– A partir de 2010, o Código Penal estabelece prisão até cinco anos ou multa até 600 dias para os funcionários ou titulares de cargos políticos que aceitem “vantagem patrimonial ou não patrimonial, que não lhe seja devida”. Mas, à boa maneira do nosso legislador tipo, o artigo que assim dispõe foi convenientemente aparelhado com uma porta generosa, por onde cabem todas as interpretações politicamente adequadas à trupe e que assim reza: “Excluem-se dos números anteriores as condutas socialmente adequadas e conformes aos usos e costumes”. São os decantados “usos e costumes” (que bem conhecemos), contemplados nesta excepção, que Rocha Andrade se aprestou a invocar. Ou não fora ele, para além de cobrador de impostos, escriba atento de prudentes códigos (foi co-autor do código ético para candidatos a deputados, que António Costa mandou elaborar antes das eleições que viria a “ganhar”, perdendo).
– Rocha Andrade, confrontado com as circunstâncias, abriu-nos a consciência em dois momentos eloquentes. Num primeiro acolheu-se à lei. Disse encarar “com naturalidade e dentro da adequação social” a aceitação da prebenda. Num segundo, zen, disse que ia devolver à Galp o que a Galp lhe deu. Obviamente, porque foi forçado a admitir o que começou por negar: o seu erro. Mas não ficaria por aqui a desgraça.
Quando o Ministério das Finanças veio, em socorro do seu naufragado secretário, defender que “não existe qualquer fundamento para falar em conflito ético” porque “as decisões concretas sobre os processos judiciais em causa não competem ao Governo, mas sim aos tribunais”, afogou o náufrago. Porque o argumento nos toma por tontos. Porque o Estado português é representado nos tribunais pela Autoridade Tributária, que é tutelada por Rocha Andrade. Porque a Autoridade Tributária pode fazer n coisas no processo, designadamente acordos extra-judiciais, interpretando como bom, com o beneplácito doutrinal de Nietzsche, qualquer acordo que os vulgares dos mortais não convidados pela Galp viessem a considerar como péssimo.
Quando Augusto Santos Silva disse que a intenção anunciada de ressarcir a Galp por parte dos secretários de Estado encerrava o caso e dissipava as dúvidas, espantou-me que a inteligência superior e a notável cultura política de Santos Silva lhe permitissem cometer tantos erros em tão curta frase. Porque o caso não se encerra por decisão do Governo. Porque não havia dúvidas, havia a certeza de que Rocha Andrade nunca poderia aceitar o que aceitou. Porque a devolução do indevidamente recebido é a aceitação da culpa e torna indiscutível o que já tinha uma estreitíssima margem de defesa. Porque se alguém admite que é preciso fixar em papel um código ético para governantes, a propósito de um incidente em que um secretário de Estado demonstra incapacidade para produzir um juízo ético simples (sublinho simples) o que é que nos está a dizer? Que os governantes não têm princípios éticos simples assimilados e que não devemos confiar neles. E foi isso que Augusto Santos Silva implicitamente disse, quando explicitamente defendeu uma conduta que implicitamente se propõe condenar lá para o fim do Verão. O Governo não encerrou o caso. Enterrou o protagonista. E diminuiu os políticos que se seguem, considerando que carecem de um manual para distinguirem velocidade de toucinho. Politicamente, seria difícil fazer pior.
Posto isto, retomo considerações que já aqui fiz. Antes de ser financeira e económica, a crise que nos assola, há anos, é política. E a natureza da crise política é ética, porque é a ética que molda as consciências dos que mandam. Se por um lado é gratificante verificar que são hoje mais facilmente escrutináveis os comportamentos dos que ocupam cargos públicos, é desolador concluir que muitas consciências políticas não se perturbam com o atropelo de regras e valores comuns e permanecem serenas quando protagonizam casos que insultam o entendimento geral sobre o que é o bem e sobre o que é o mal, desde que se possam refugiar em leis enviesadas que elas próprias conceberam.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
De 2004 a 2015 saíram 42 mil docentes do sistema de ensino
Foi nos estabelecimentos de ensino da rede do Estado que se concentrou a quase totalidade dos abandonos dos docentes ao longo da última década (98%). Já os colégios privados perderam menos de mil profissionais em dez anos (920), o que significa uma quebra de 6,5% do total de efectivos. As escolas públicas perderam 25% dos professores, ou seja, tiveram quatro vezes mais saídas.
De 2004 a 2015 saíram 42 mil docentes do sistema de ensino, três quartos dos quais durante os anos da troika.
Os cortes nos vencimentos, o aumento da idade da reforma e o congelamento das progressões levaram muitos professores a saírem do sistema — pedindo a pré-reforma ou mudando de profissão — mais cedo do que seria expectável.
Os anos de vigência do programa de assistência financeira datroika (2011 a 2014) foram aqueles em que mais professores abandonaram as escolas nacionais. Ao todo, registaram-se 31.352 saídas, representando três quartos do total de docentes que deixaram de dar aulas na última década. Mais uma vez, as escolas públicas são as mais afectadas — 94% dos docentes que deixaram o sector nesses três anos estavam em escolas do Estado —, mas aquele foi também o período em que as escolas privadas perderam mais gente. Os colégios viram sair 13% do seu corpo docente entre 2011 e 2014. No mesmo período, as escolas públicas perderam 22,6% do efectivo.
Escolas públicas perderam quatro vezes mais professores que as privadas
Ministério da Educação reforça carácter lúdico das AEC
Público
As entidades promotoras das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), destinadas aos alunos do 1.º ciclo, devem evitar que estas sejam “um prolongamento de actividades formais de ensino” e garantir que tenham um carácter “eminentemente lúdico”, estipulou o Ministério da Educação num conjunto de normas que foram agora enviadas às escolas.
As AEC são de oferta obrigatória, embora a sua frequência seja facultativa, ou seja, os pais podem decidir se os filhos as realizam ou não. O ME já estabeleceu também que estas só poderão realizar-se após o termo das aulas, às 16h30, e não antes do seu início ou durante o período lectivo, como sucedia com frequência. Nas normas enviadas às escolas, o ministério frisa que estas actividades devem responder “às expectativas das crianças e da sua formação integral, aumentando o leque de experiências que cada um dos alunos vivencie”.
Deste modo, acrescenta, no momento de planificação das AEC as escolas devem, entre outras vertentes, “valorizar as expressões culturais locais”, “criar oportunidades para que os alunos possam escolher livremente entre diferentes actividades e projectos” e “privilegiar a metodologia de projecto com a intenção primordial de dar voz aos alunos, a fim de gerar aprendizagens significativas e uma visão global das situações”.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Alteração à Rede dos Cursos Profissionais
Alteração à Rede dos Cursos Profissionais (Ciclo 2016/19) solicitada pelos Estabelecimentos Públicos e homologada pelo Secretário de Estado da Educação em 2016/08/05
Para visualizar as Alterações clique aqui
Horários para Contratação de Escola
Já se encontram disponíveis no SIGRHE os primeiros horários para Contratação de Escola.
Lembramos que nesta primeira fase apenas estarão disponíveis horários para técnicos especializados e para docentes do ensino artístico da música e dança.
Os colegas interessados, devem estar atentos aos horários para técnicos especializados, pois, como aconteceu em anos anteriores, muitas das ofertas disponíveis são direcionadas ou permitem a candidatura de docentes de alguns grupos de recrutamento.
Aplicação disponível
Validação do pedido de Mobilidade por Doença
Decorre de hoje e até ao dia 12 de agosto o período de validação pelas Escolas/Agrupamentos dos pedidos de Mobilidade por Doença.
Aplicação disponível das 10.00h de dia 08 de agosto até às 18.00h de Portugal Continental, do dia 12 de agosto
domingo, 7 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
Resultados da 2ª Fase dos Exames Nacionais
Dados estatísticos dos exames finais nacionais do ensino secundário - 2ª Fase - 2016
- Resultados dos exames da 2ª fase por disciplina
- Distribuições de classificações por tipo de aluno
Dados estatísticos das provas finais do 3º ciclo - 2ª Fase - 2016
- Distribuições de classificações em classes de 5 pontos
- Resultados das provas do 3º ciclo
- Resultados dos exames da 2ª fase por disciplina
- Distribuições de classificações por tipo de aluno
Dados estatísticos das provas finais do 3º ciclo - 2ª Fase - 2016
- Distribuições de classificações em classes de 5 pontos
- Resultados das provas do 3º ciclo
Os culpados são sempre os professores!
Uma entrevista do responsável pelo novo Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, a ser aplicado no próximo ano lectivo, que à semelhança de outros num passado não muito distante, revela uma bem conhecida e habitual desconfiança em relação à capacidade profissional e pedagógica dos docentes.
"Professores continuam a trabalhar para alunos médios, quando muitas vezes esses não estão lá"
Público
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Validação das candidaturas à Mobilidade Interna
A validação das candidaturas é da exclusiva responsabilidade dos diretores dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas que devem garantir que todo o processo se realize, impreterivelmente, até às 18:00 horas do último dia do prazo, esperando-se, assim, o cumprimento integral do mesmo.
Aplicação disponível das 10.00h de dia 04 de agosto até às 18.00h de Portugal Continental, do dia 09 de agosto
Mais duas resoluções do Parlamento - Mobilidade por doença
Publicada a Resolução da Assembleia da República que propõe a alteração dos procedimentos do mecanismo de mobilidade por motivo de doença e a conversão da componente letiva em não letiva sem agravamento do horário dos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário.
...
1 — Agilize os mecanismos de proteção na doença para
os docentes do ensino público não superior que não necessitem
de se deslocar para outro agrupamento de escolas ou
escolas não agrupadas, possibilitados pela entrada em vigor
do Despacho n.º 9004 -A/2016, de 13 de julho, da Secretária
de Estado Adjunta e da Educação, e pela revogação
do Despacho n.º 4773/2015, de 8 de maio, nomeadamente
permitindo a conversão da componente letiva em não letiva
sem agravamento do horário.
2 — Estabeleça as condições legais para que se possa
autorizar a mobilidade por motivos de doença a todos os
docentes que, mediante submissão a junta médica, se comprove sofrerem de doença incapacitante, ainda que tenha
já decorrido o prazo previsto para requerer a mobilidade.
3 — Tome as medidas necessárias para que a deslocação
dos docentes, resultante do mecanismo de mobilidade por
motivo de doença, não implique a ocupação de horários
que estão destinados à colocação de docentes através do
procedimento de mobilidade interna.
Aprovada em 20 de julho de 2016.
....
Reforça a proteção aos docentes na doença
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5
do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo
que estude a forma legal que permita definir um regime
aplicável aos portadores de doença incapacitante, que preveja
a possibilidade de o docente nesta situação beneficiar
de redução da componente letiva do horário de trabalho ou
desempenhar atividade não docente que lhe for indicada
pelo órgão de direção do respetivo estabelecimento de educação
ou ensino, de acordo com as condições assinaladas
pela junta médica e em conformidade com as suas capacidades
e habilitações profissionais, independentemente de
ter recorrido ou não à mobilidade por doença.
Aprovada em 20 de julho de 2016.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
O fim da ADSE?
O relatório final da Comissão de reforma da ADSE, tornado público pela comunicação social e muito condicionado pelos termos de referência que o governo impôs à partida, defende que a nova entidade deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade administrativa.
ADSE deve ser associação privada aberta a trabalhadores com contrato a prazo
Público
Leituras
Tecnologias Digitais na Educação: Pesquisas e Práticas Pedagógicas
Livro completo em pdf - bibliotekevirtual
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Resultados Nacionais das Provas de Aferição
O IAVE divulgou os resultados nacionais das Provas de Aferição através de um comunicado de imprensa. Os resultados são apresentados por ano de escolaridade, por disciplina/área disciplinar e por domínio avaliado.
Os resultados das provas de aferição foram apresentados, no passado dia 18 de julho, numa primeira fase, através dos relatórios individuais (Relatórios Individuais das Provas de Aferição – RIPA). A segunda fase de divulgação dos resultados agregados por turma e por escola (Relatórios de Escola das Provas de Aferição – REPA) está disponível nas escolas desde o passado dia 28 de julho.
Os resultados das provas de aferição foram apresentados, no passado dia 18 de julho, numa primeira fase, através dos relatórios individuais (Relatórios Individuais das Provas de Aferição – RIPA). A segunda fase de divulgação dos resultados agregados por turma e por escola (Relatórios de Escola das Provas de Aferição – REPA) está disponível nas escolas desde o passado dia 28 de julho.
Resultados nacionais das Provas de Aferição
Recomendações da Assembleia da República ao Governo
Publicada no Diário da República uma resolução do Parlamento com Recomendações ao Governo no âmbito do Programa Nacional de Reformas nas áreas da justiça, economia, educação e qualificação, coesão e igualdade social.
Resolução da Assembleia da República n.º 154/2016
....
C — Nas áreas da educação e qualificação:
1 — Definir no PNR objetivos que concretizem uma
educação de infância para todos, mecanismos de prevenção precoce, a diversidade de percursos vocacionais, a
autonomia das escolas, a formação na vida ativa, a reversibilidade
das opções por trajetos profissionalizantes e a
permeabilidade entre percursos, designadamente:
a) Estabelecimento de um plano de investimentos a
quatro anos, em parceria com as autarquias, com vista
à introdução gradual da universalidade da educação pré-escolar aos três anos de idade, através de um sistema
descentralizado, autónomo, baseado na articulação com a
oferta do setor privado com e sem fins lucrativos;
b) Promoção de mecanismos de sinalização precoce dos
alunos em risco de insucesso escolar ao nível do 1.º ciclo,
bem como o ajustamento e incremento do sistema de incentivos
na atribuição de créditos horários para este fim;
c) Estabelecimento de uma política de contratualização da autonomia das escolas como via de atribuição de
competências em áreas que lhes permitam desenvolver
um projeto próprio;
d) Articulação entre o sistema de qualificação e o mercado
de trabalho, permitindo o ajustamento da rede de
oferta às necessidades territoriais efetivas, combatendo
as ineficiências entre a organização da oferta, as características
dos formandos e as necessidades do mercado de
trabalho.
2 — No eixo da redução do insucesso e abandono escolares:
a) Dar cumprimento à Lei n.º 65/2015, de 3 de julho
— primeira alteração à Lei n.º 85/2009, de 27 de
agosto, que estabelece a universalidade da educação pré-escolar a partir das crianças de quatro anos de idade;
b) No seguimento deste cumprimento, estabelecer um
calendário concreto do ano de implementação da universalidade
aos três anos, avaliando a possibilidade de tal ocorrer
em 2017/2018, recorrendo à colaboração das autarquias,
à mobilização dos setores público, social e privado, com
e sem fins lucrativos, por forma a ultrapassar a carência
de lugares disponíveis nos estabelecimentos públicos de
educação e cuidados pré -escolares;
c) Reforçar a autonomia das escolas na definição dos
instrumentos e dos planos de redução do insucesso e
abandono escolares e dar continuidade ao processo de
contratualização da autonomia das escolas em graus crescentes
de autonomia, de acordo com os resultados obtidos
e respeitando o princípio de tratar de forma diversa o que
é diferente;
d) Prosseguir nas políticas implementadas no objetivo de
reduzir o número de turmas do 1.º ciclo com alunos a frequentar
diferentes anos de escolaridade (turmas mistas);
e) Apostar na formação contínua de professores, virada
para a cultura pedagógica, a gestão da sala de aula nas suas
diferentes componentes e as estratégias de combate ao
insucesso escolar, bem como para uma atualização sobre
metas, programas e currículos;
f) Criar equipas multidisciplinares orientadas para o
apoio sociopedagógico e acompanhamento educativo, prevenção
de comportamentos de risco e para a orientação
escolar e profissional, as quais, para além do apoio direto
aos alunos, às escolas e às famílias, estabelecerão ligações
privilegiadas com os serviços sociais públicos e as comissões
de proteção de crianças e jovens;
g) Dar atenção à qualidade dos profissionais da educação especial, quer através de um maior investimento na
formação contínua, quer pelo maior rigor da sua formação
especializada inicial;
h) Antecipar o planeamento das necessidades das escolas,
de forma a garantir a colocação dos docentes, dos
técnicos e dos profissionais de educação especial a tempo
de poderem preparar cada ano letivo.
...
Das
boas intenções e da retórica à realidade vai a distância da desilusão, do
incumprimento de sucessivas promessas, do agravamento da
burocracia e das condições para o exercício de funções centrado no que é
essencial, os alunos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Divulgados os resultados nacionais das provas de aferição
Resultados nacionais das provas de aferição foram divulgados hoje à comunicação social.
Maioria dos alunos do 8.º ano derraparam na gramática e na aritmética
Público
Contratação de Escola - Ensino Artístico e Técnicos Especializados
Nos termos do disposto no n.º 1 do art.º 38.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação em vigor, as necessidades temporárias de serviço docente e de formação em áreas técnicas específicas dos Agrupamentos de Escolas / Escolas não Agrupadas podem ser asseguradas mediante realização de contratos de trabalho a termo resolutivo a celebrar com pessoal docente ou pessoal técnico especializado.
Nota Informativa
A aplicação Contratação de Escola é disponibilizada a partir de dia 01 de agosto de 2016 às Escolas
Secundárias Artísticas (ESA) e restantes Agrupamentos de Escolas / Escolas não Agrupadas.
Pretende-se assim que todos os critérios objetivos de seleção previstos na legislação se cumpram até à
fase da seleção dos candidatos, permitindo que a aceitação, por parte dos mesmos, possa ocorrer a
partir de 1 de Setembro de 2016.
Destinatários
Numa primeira fase apenas poderão ser recrutados docentes para lecionação do Ensino Artístico
Especializado da Música e da Dança e Técnicos Especializados.
As Escolas Secundárias Artísticas (ESA) poderão colocar a concurso horários para os grupos do Ensino
Artístico Especializado da Música (Portaria n.º 693/98, de 03 de Setembro), do Ensino Artístico
Especializado da Dança (Portaria n.º 192/2002, de 04 de Março) e Técnicos Especializados.
Os Agrupamentos de Escolas / Escolas não Agrupadas apenas poderão colocar a concurso horários para o
recrutamento de Técnicos Especializados.
Contratação de Escola
Aplicação disponível.
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