A ADSE enfrenta atualmente dificuldades importantes criadas pelo governo e pelos seus representantes no Conselho Diretivo. Quem as conheça e as viva diariamente muitas vezes é obrigado a pensar que elas são deliberadamente criadas para depois justificar que é necessário substituir o atual Instituto por uma mútua com o objetivo de desresponsabilizar o governo da ADSE, embora a ADSE faça parte do Estatuto laboral dos trabalhadores das Administrações Públicas
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As representantes do governo no Conselho diretivo da ADSE têm-se oposto também a assinatura de
convenções com pequenos e médios prestadores, de que é exemplo os Hospitais das Misericórdias
que se encontram espalhados por todo o país, mesmo em concelhos onde o numero de prestadores
que têm convenções com a ADSE é manifestamente insuficiente, criando assim dificuldades aos
beneficiários no acesso a cuidados de saúde e promovendo, desta forma, uma maior concentração
nos grandes grupos de saúde pois obrigam os beneficiários a deslocaram-se aos seus hospitais.
Até parece que a intenção era virar todos – beneficiários, grandes, pequenos e médios prestadores e
IPSS – contra a ADSE como efetivamente aconteceu para depois justificar a intenção do governo de
transformar a ADSE numa mutua, desresponsabilizando o Estado, o que permitiria a fácil e rápida
captura da ADSE pelos grandes grupos de saúde (Luz, JMS, Lusíadas, Grupo HPA, Trofa, SANFIL),
como este governo mal tomou posse anunciou pela voz da ministra Alexandra Leitão.
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A ADSE tem atualmente 194 trabalhadores quando precisa 270, e o governo conjuntamente com os
seus representantes no Conselho Diretivo da ADSE tem criado continuas dificuldades no seu
preenchimento.
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