domingo, 12 de fevereiro de 2023

Não paramos!

Se dúvidas houvesse, elas foram dissipadas nas centenas de autocarros a circular de norte a sul e dos muitos milhares de educadores e professores que desfilaram pelas ruas de Lisboa, com incidência numa longa e bela avenida de liberdade, de exigência e de luta por uma carreira valorizada, dignificada e respeitada, registando nas nossas memorias e nas imagens de câmaras e telemóveis momentos inesquecíveis de democracia, cidadania e liberdade. 

Do Marquês de Pombal  ao Terreiro do Paço, os professores e educadores mostraram que a sua vontade de continuar com o “não paramos” não esmoreceu e poderá até continuar a crescer, apesar da narrativa governamental e parlamentar incoerente, e que tenta usar todos os recursos demagógicos para demonizar e desvalorizar o justo protesto dos educadores e professores. Vamos continuara a gritar bem alto, até ficar sem voz, pelo RESPEITO que merecemos, pela devolução de tudo o que nos roubaram e por tanto sentimento de revolta que nos vai torturando a cada dia de trabalho e de burocracia.

As dezenas de milhar que se juntaram, vindos de todas as escolas e agrupamentos, regiões e cidades do país, fizeram recordar, e provavelmente ultrapassaram em grande número, a gigantesca manifestação de 2008, quando Maria de Lurdes Rodrigues era a titular da pasta da Educação.  O protesto deste sábado, em defesa da profissão docente, foi a maior manifestação de sempre de professores e educadores em Portugal ao contar com mais de 150 mil a descer a Avenida e com muitos nos passeios e ruas adjacentes a aplaudir e a apoiar a nossa luta. 









Sem comentários:

Enviar um comentário