Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Resultados dos exames do 9.º ano
Os resultados dos exames nacionais do ensino básico caíram a pique este ano, com a Matemática a entrar em terreno negativo -apenas 41,7% de positivas - e Português , com 56, 4% de positivas, a obter a pior média desde 2006.
Informação DN
Enquanto os professores, avaliadores, relatores, coordenadores, diretores e a dgrhe andam preocupados com os relatórios de autoavaliação, com os portefólios, com as fichas globais de avaliação , com os padrões do desempenho e com as evidências na ADD... surgem outras evidências e os desvios colossais!
Petição
Petição Suspensão desta avaliação de professores JÁ!
Para:Ministro da Educação
Suspensão desta avaliação de professores JÁ!
A avaliação de professores está nas mãos de colegas que em primeiro lugar, foram obrigados a aceitar, em segundo lugar não se sentem nem capacitados nem motivados para o efeito, e por último não avaliam com seriedade pois realmente esta avaliação não tem esse objetivo. As aulas observadas cada vez mais passam de mão em mão cheias de artifícios e floreados que maravilham quem as vê mas que não retratam nem o dia a dia, nem os resultados finais dos alunos. Esta avaliação é mais uma farsa da educação tal como as transições forçadas dos alunos para manter ou subir percentagens. Venha uma avaliação séria apoiada por currículos realistas com os quais se possa trabalhar a matemática e o português sem correrias!
Os signatários
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Informação DGRHE: Mobilidade e AEC`s
Mobilidade
AEC`s
Aplicação para contratação de técnicos para AEC (entidades)
Aplicação para apresentação de candidaturas às AEC (candidatos)
Informação DGRHE 12 e 13/07/2011
Engolido pela máquina?
Máquina do ministério impõe que escolas organizem novo ano lectivo sem saber quais são as mudanças.
“Veja o vídeo … do autor!”
A educação está a duas velocidades. De um lado, o ritmo do novo ministro, Nuno Crato, que até ao fim deste mês irá informar as escolas das alterações que pretende introduzir no próximo ano lectivo; do outro, o calendário da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), que impõe aos estabelecimentos de ensino prazos para decidirem sobre a organização curricular.
Desabafo de uma Professora
Professora, até ontem.
O meu nome é Sónia Mano, até ontem era professora de Matemática na escola E.B. 2,3 de S. Torcato, em Guimarães (onde me encontrava a trabalhar com contrato a termo incerto).
Hoje de manhã, por volta das 9h, recebi um telefonema da Secretaria da referida escola a informar-me de que o meu contrato de trabalho cessara no dia anterior. Até aqui, poderá pensar-se... é uma coisa natural, mais uma professora dispensada do serviço após mais de seis meses de trabalho árduo com alunos oriundos de meios socioeconómicos muito desfavorecidos: Até eu estava já preparada para a eventualidade de receber a notícia nestes moldes. Mas e o que é feito do prazo legal de três dias para avisar um empregado de que o seu contrato vai terminar? Eu sou apenas mais uma das vítimas do Estado e da actual conjuntura que o país atravessa.
Mas o porquê do meu e-mail vai muito para além das queixas para com o sistema. É mais um grito, uma tentativa de que dêem algum tipo de atenção a certas situações que estão a acontecer neste país. Como eu, fomos várias as pessoas dispensadas hoje de manhã, ou melhor, informadas hoje de manhã de que o nosso contrato terminara no dia anterior. Não será isto mais uma vergonha do nosso país? Não há qualquer respeito pelos profissionais, nem pelo seu trabalho e esforço.
Mais acrescento, neste meu desabafo, que iniciei, a meio da semana passada, a correcção de EXAMES NACIONAIS do 9.º Ano! Este trabalho, não está concluído! Termina apenas amanhã, dia 8 de Julho. Entretanto,já amanhã, tenho uma reunião para aferição de critérios de avaliação,reunião essa de carácter obrigatório. E agora eu pergunto: O MEU CONTRATO DE TRABALHO E A MINHA LIGAÇÃO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TERMINOU ONTEM.
Como vão os alunos ter avaliação no referido exame? Quem vai suportar as despesas de deslocação de Vila Verde (minha residência oficial) até Guimarães?! Hoje a minha vontade é não entregar os Exames, mas mais forte do que essa vontade é a necessidade de nunca prejudicar os alunos por causa de mais um erro do nosso sistema de ensino. Amanhã, eu irei suportar despesas de deslocação e voltarei a fazê-lo na sexta para entrega dos Exames. Durante esses dois dias, vou fazer uma aplicação criteriosa dos critérios de classificação. Mas precisava de fazer este desabafo: parem de chamar incompetentes aos professores portugueses, aqueles que lutam todos os dias por melhores condições numa escola cada vez mais pobre em valores, tais como a entre-ajuda e a solidariedade. Ajudem-nos a ajudar os vossos/nossos filhos a crescerem como cidadãos e, por favor, na luta pelos meus direitos enquanto trabalhadora/professora/EDUCADORA. Ajudem-me a divulgar este caso que é apenas mais uma das vergonhas em que o nosso Estado está envolvido! Tenho provas e documentos oficiais que comprovam cada uma das afirmações que estou a divulgar. Não sei mais onde me dirigir: é preciso que os portugueses saibam o que se está a passar numa escola pública de Portugal.
Sónia Mano
Publicado no Diário do Minho
Quinta feira,| 7 de Julho de 2011 | Ano XCII | N.º 29 277(Recebido por e-mail)
terça-feira, 12 de julho de 2011
Não havia necessidade! Eu já enviei ao Sr. Ministro da Educação e Ciência!?
FW: PELA REVOGAÇÃO IMEDIATA DO ACTUAL MODELO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE E DE TODOS OS SEUS PROCESSOS E CONSEQUÊNCIAS, EM NOME DA SERIEDADE E DA CONFIANÇA
Gab Primeiro Ministro - PM para Gabinete, mim
Exmo. Senhor
Chefe do Gabinete do
Ministro da Educação e Ciência
Cumpre-me remeter a V. Exa. o e-mail enviado ao Senhor Primeiro Ministro por J. Amorim Silva.
Com os melhores cumprimentos
Pel’O Chefe do Gabinete
Mafalda Pereira
Gabinete do Primeiro Ministro Rua da Imprensa à Estrela, 4 – 1200-888 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 392 35 00 Fax: (+351) 21 395 16 16 |
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Projeto de Lei do Partido Comunista Português
O PCP acaba de divulgar o Projeto de Lei que "Revoga o actual Regime de Avaliação de Desempenho dos Docentes e anula a produção dos efeitos resultantes do ciclo 2009/2011."
Projeto de Lei do Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda apresentou hoje no parlamento um Projeto de Lei que;
"SUSPENDE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E ESTABELECE A NÃO INCLUSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE PARA EFEITOS DE GRADUAÇÃO DOS CANDIDATOS AOS CONCURSOS PARA SELECÇÃO E RECRUTAMENTO DO PESSOAL DOCENTE DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DOENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO."
Concursos 2011/2012 - Indicação de Componente Lectiva
Disponível de 11 a 22 de Julho de 2011
O docente que for identificado como não tendo componente lectiva deve ser informado, pelo Director Executivo, de que deverá candidatar-se ao Destacamento por Ausência de Componente lectiva (DACL), a ter lugar de 27 de Julho a 02 de Agosto de 2011.
sábado, 9 de julho de 2011
Magazine de Educação do Espaço Professor
A edição n.º 8 do Magazine de Educação dá-lhe a conhecer as opiniões e expectativas de bloguistas de Educação quanto à atuação do novo Governo. São abordados os temas mais polémicos, como o sistema de avaliação de professores e a reivindicação por uma maior autonomia das escolas.
Boa Leitura!
MAGAZINE DE EDUCAÇÃO N.º 8 - Julho 2011
O dia seguinte na EducaçãoAvaliação de professores não será suspensa«A revogação do atual modelo de avaliação dos professores seria o melhor sinal para que os professores ganhassem confiança no novo Ministério.
O Reitor
Octávio Gonçalves defende a cessação imediata de todos os procedimentos e efeitos inerentes ao modelo de avaliação em vigor, “de forma a ficar muito claro que este novo Ministério não pactua com farsas ou processos menos sérios”.
Paulo Guinote espera, da próxima coligação, a “clarificação das matérias que estão numa situação de bloqueio, indefinição ou suspensão há algum tempo, prejudicando o funcionamento das escolas e o trabalho de professores e alunos”.»
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Proposta para suspender avaliação de professores
O Partido Comunista Português vai entregar, na próxima segunda-feira, na Assembleia da República um projecto de lei que visa a suspensão da avaliação dos professores.
O anúncio da apresentação deste projeto foi feito pelo o deputado da bancada comunista Miguel Tiago.
Ora aí está alguém coerente com as atitudes e propostas anteriores!
Agora vamos ver o que fazem os restantes partidos políticos com assento parlamentar e como reagirá o Ministro da Educação e o Primeiro Ministro!
A acompanhar com muito interesse!
Concursos - Região Autónoma dos Açores
Concurso de contratação centralizada para pessoal docente Região Autónoma dos Açores.
Para os docentes que não se candidataram em Janeiro/Fevereiro, A decorrer de 4 a 13 de Julho.
Concursos 2011/2012 - Publicitação das listas de Manutenção e de Não Manutenção de DCE
Destacamento por Condições Específicas (DCE), Relatório Médico - 8/07/2011
Leituras - Apresentação do Livro de Joaquim Azevedo
Joaquim Azevedo estará presente no Clube Literário do Porto, no próximo dia 13 de Julho de 2011, pelas 21h, para falar sobre a “Liberdade e a Política Pública de Educação” em Portugal.
Será a primeira apresentação pública da sua mais recente obra, "Liberdade e Política Pública de Educação: Ensaio sobre um novo compromisso social pela Educação", editada pela Fundação Manuel Leão, por José Matias Alves.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Aplicação Eletrónica para as ADD
Informação B11033947Q, de 6 de Julho de 2011 sobre a aplicação informática disponibilizada pela DGRHE.
Concursos: Informação da DGRHE
CONCURSO PARA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES TRANSITÓRIAS
Etapas | Tipo de Concurso | Datas |
Publicitação das listas de Manutenção e de Não Manutenção de DCE | Destacamento por Condições Específicas (DCE) | 08 de Julho |
Publicitação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE | Destacamento por Condições Específicas (DCE) | 15 de Julho |
Publicitação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE | Destacamento por Condições Específicas (DCE) | 11 de Julho a 22 de Julho |
Reclamação das listas provisórias de ordenação e exclusão de novos DCE | Destacamento por Condições Específicas (DCE) | 18 de Julho a 22 de Julho |
Reclamação das listas de Manutenção e de Não Manutenção de DCE | Destacamento por Condições Específicas (DCE) | 18 de Julho a 22 de Julho |
Candidatura e Manifestação de Preferências | Destacamento por Ausência da Componente Lectiva (DACL) | 27 de Julho a 02 de Agosto |
Informação DGRHE em 7/07/2011.
Falta a informação dos prazos de manifestação de preferências do concurso para DCE e para contratação.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Razões para suspender a ADD
O meu comentário ao texto "As razões de Nuno Crato para não suspender já a avaliação de desempenho" no blogue do Professor Ramiro Marques, ProfBlog.
Todos os fatos ali descritos carecem de fundamentação e de algum rigor na sua apresentação. As considerações que faz poderiam ter alguma aceitação, caso conseguisse mostrar que procurou ir à raiz dos problemas. Naturalmente não o terá feito porque ao fazê-lo confrontar-se-ia com fundamentos que colocariam em causa as suas afirmações. Vejamos alguns exemplos:
Em primeiro lugar, a maioria dos contratados está a requerer as aulas assistidas por causa do impacto que releva para efeitos de concurso e não para agradar ao senhor ministro, ou qualquer figura ilustre deste novo governo. A observação de aulas a que estes docentes se vêem obrigados a recorrer para minimizar os efeitos dos “ataques” do governo, trazem graves prejuízos à aprendizagem dos alunos porque obrigam os professores a um esforço inaceitável no sentido de corresponder às arbitrariedades que cada agrupamento alimenta para “julgar” professores. Mesmo que haja algum efeito positivo sobre as aprendizagens dos alunos, eles são ínfimos, quando comparadas com o esforço, tempo e os recursos gastos para levar a acabo esta avaliação. Há por exemplo, muitos casos de docentes de apoio educativo que deixaram de apoiar alunos para observar aulas.
Em segundo lugar, os colegas do 2.º e 4.º escalões são obrigados a pedir aulas assistidas. O mesmo acontece com os colegas do 6.º escalão, se quiserem aceder às classificações mais altas para evitar as quotas e a penalização de permanência neste escalão até mais 3 anos.
Em terceiro lugar a informação que chega à DGRHE é na generalidade dos casos aquela que interessa que seja transmitida pelas pessoas que a transmitem, estando distante de reflectir a opinião dos professores.
Por outro lado, como pode estar o ministro descansado com um modelo “monstruoso e kafkiano”, que tem causado graves perturbações dentro das escolas e impede os professores de realizar um trabalho dedicado aos seus alunos e à sua principal função, que é ensinar?!
Existe contestação visível nas escolas ao processo de avaliação de desempenho e existe mal-estar, desconfiança e frustração em muitos agrupamentos e escolas. Os professores não estão a interiorizar e a aceitar as rotinas impostas pelos procedimentos da avaliação de desempenho. Pelo contrário, os professores estão a fazer a avaliação porque a isso são obrigados, para não serem mais afetados do que já o foram com os cortes e as medidas impostas, recentemente, a toda a função pública.
Porque é dado como adquirido o veto presidencial à suspensão da ADD? Durante a campanha eleitoral não foi reiterada, pelo atual Primeiro Ministro, a ideia de que era preciso acabar com este modelo de avaliação, afirmando até já ter outro modelo para apresentar como alternativa? Isso não legitima o governo a suspender o modelo ainda em vigor?! Na ocasião, o veto presidencial deu-se com fundamento no facto da iniciativa da suspensão do modelo de ADD ter partido da assembleia da república e não do governo como manda a constituição. Agora esse argumento deixa de se colocar, porque a iniciativa da suspensão deste modelo já poderá partir do governo.
Se o governo reunir com os sindicatos e chegar a um acordo sobre a suspensão imediata deste modelo e dos seus efeitos diretos, (evitando assim injustiças e prejuízos injustificados sobre os professores) iria o senhor Presidente da República vetar o diploma? Que razões o orientariam para tal atitude?!
Não defendeu o atual Primeiro Ministro uma avaliação no final de cada escalão da carreira docente em vez dela ocorrer por ciclos bianuais, como agora acontece? Não estão congeladas as progressões? Qual o interesse de uma avaliação sem qualquer caráter formativo, que apenas tem o efeito de impedir a progressão sobretudo dos docentes do 4.º e 6.º escalões, que já completaram o tempo de serviço entre 1 de setembro e 31 de dezembro de 2010 porque o ME decidiu não cumprir o acordado e não publicou o normativo necessário? Porque razão os docentes do índice 245, que aguardavam completar os 6 anos de serviço no antigo 8.º escalão, estão impedidos de progredir, tendo sido ultrapassados por colegas com menos tempo de serviço?
As razões que no passado uniram os professores numa luta sem tréguas ao modelo de avaliação e mobilizaram políticos no mesmo sentido ter-se-ão alterado tão substancialmente apenas porque estes últimos se mudaram da oposição para o governo? A independência que até agora alguns anunciaram deixou de existir, ou outros interesses mais altos se levantam?
É muito estranha a mudança de postura e de comportamento de alguns acérrimos defensores da luta dos professores, até ao dia 5 de Junho, que agora parecem ter mudado de opinião ou pelo menos de estratégia e que ainda não se explicaram!
Vamos aguardar pelo futuro próximo com a esperança de que haja coerência e que a tão anunciada política de verdade se cumpra, não seguindo os exemplos de políticos de um passado bem recente e marcante.
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