Blogue de Informação e Recolha de Opiniões para Educadores e Professores. Notícias sobre Educação, Legislação e Política Educativa.
sábado, 30 de maio de 2009
Ministério da Educação “virou todos contra todos”
"Há que inflectir, revalorizar os professores."
Ler Entrevista no Jornal Público
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Sindicatos esperam mais de 50 mil professores na manifestação
Ler notícia Jornal Público
MANIFESTAÇÃO NACIONAL - LISBOA 30 MAIO
Manifestação de 30 de Maio - Locais de concentração e percursos
Já somos muitos milhares. Do Norte, do Centro, do Sul, de toda a área da Grande Lisboa crescem as inscrições nos autocarros e a organização dos professores e educadores nas escolas para virem todos juntos para a grande manifestação.
Porque vamos ser muitos milhares convém ter em conta os locais de concentração na zona do Marquês de Pombal:
Locais de concentração:
a) Os docentes provenientes do Norte e Centro concentram-se no Parque Eduardo VII.
b) Os docentes provenientes da área da Grande Lisboa e do Sul concentram-se na Rua Joaquim António de Aguiar (sentido descendente, é a rua que liga o Marquês às Amoreiras).
O percurso da manifestação terá a seguinte orientação:
Ordem de entrada na Manifestação: 1º Sul; 2º Grande Lisboa; 3º Centro; 4º Norte. (Madeira e Açores a ver no local)
A cabeça da manifestação sairá do final da Rua Joaquim António Aguiar / Praça Marquês de Pombal. Quando todos estiverem já na Avenida da Liberdade, deslocar-se-ão os docentes do Centro e do Norte, desde o final do Parque Eduardo VII, para a Avenida da Liberdade.
O desfile termina com uma concentração na Praça dos Restauradores.
Indicações para os autocarros:
Autocarros provenientes do Sul e da Grande Lisboa (via A2 - Ponte 25 de Abril) deverão dirigir-se em direcção a Marquês de Pombal - Avenida Duarte Pacheco - Rua Joaquim António de Aguiar, onde descarregam os docentes e seguem, pela Rua Artilharia 1, para a Alameda Cardeal Cerejeira, onde estacionam. No regresso os professores procuram os autocarros na Cardeal Cerejeira. (Nota - A Alameda Cardeal Cerejeira é a rua do Alto do Parque Eduardo VII, onde está a bandeira gigante). Autocarros provenientes do distrito de Santarém dirigem-se, via Eixo Norte / Sul, para a Praça de Espanha, sobem a Avenida António Augusto de Aguiar e logo a seguir á lateral do Corte Inglés cortam à direita para a Alameda Cardeal Cerejeira. Os docentes dirigem-se depois a pé para a Rua Joaquim António de Aguiar, descendo o Parque Eduardo VII.
Autocarros provenientes do Norte e Centro deverão descarregar os docentes junto ao Marquês de Pombal e dirigirem-se para a Avenida da Liberdade, Restauradores, Rossio, Rua do Ouro, Rua do Arsenal (aberta nesta altura excepcionalmente) e daí para a Avenida 24 de Julho para estacionamento. No regresso os professores vão ter com os autocarros, pelo mesmo percurso. O regresso destes autocarros far-se-á obrigatoriamente pela Avenida de Ceuta, que dá ligação ao Eixo Norte - Sul e à 2ª Circular (saídas para a A1 e A8).
Notas: Não esquecer que a Avenida da Ribeira das Naus está encerrada ao trânsito (é a avenida/rua junto ao rio no Terreiro do Paço) pelo que a aproximação a Lisboa não deverá ser feita pelo IC2 e eixo junto ao Tejo. Convém que quem vem do norte e centro utilize a A1 ou a A8 e faça a aproximação ao Marquês de Pombal pelo eixo central (Campo Grande, Entrecampos, Saldanha, Marquês de Pombal). Em alternativa poderão dirigir-se ao Eixo Norte / Sul e sair para a Praça de Espanha e depois seguir pela Avenida António Augusto de Aguiar e descer para o Marquês.
Todos os passageiros devem ficar com o número de telemóvel do responsável do autocarro e do motorista.
A Manifestação começa às 15h. Convém chegar antes.
Encontramo-nos todos no sábado!
Informação da Plataforma Sindical
CARREIRA DOCENTE DIGNIFICADA E SEM DIVISÕES.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
DO MELHOR QUE HÁ NA EDUCAÇÃO!
Revista Visão, 28/05/2009
Manifestação de Docentes
SÁBADO VAMOS DIZER BASTA!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Santana Castilho em Carta Aberta ao Primeiro Ministro.
"Os funcionários públicos, em geral, e os professores, em particular, foram apresentados à população como os responsáveis pelos males do país. O senhor pulverizou carreiras em nome de uma modernização que ninguém vê."
terça-feira, 26 de maio de 2009
As políticas educativas de José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues.
Parte 1 - Vídeo YouTube
Parte 2 - Vídeo YouTube
Por isso:
A Luta Continua - Vídeo YouTube
Plataforma Sindical dos Professores espera «grande manifestação» no sábado.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
DIA 26 DE MAIO - DIA DE PROTESTO, DE LUTA E DE LUTO
sábado, 23 de maio de 2009
Quanto é que tiveste a sexo?
"Agora não posso, que tenho sexo..."
Ou também:
"Pá, fui chamada a sexo..."
"E quanto é que tiveste?"
"O Stor deu-me 3".
E ainda:
"Quanto é que tiveste a sexo?"
"Tive uma nega".
E porque não aquela:
"O meu filho passou de ano - mas cortado a sexo."
Animem-se os ex-alunos que nunca tiveram a sorte de ter Educação Sexual, no seu tempo de estudantes. Na cadeira de sexo, há sempre o programa Novas Oportunidades. Estão à espera de quê?
Saúda-se, assim, a pertinência da medida, mas aguardam-se explicações posteriores. Quem elabora os programas? Em que nível de ensino começa? Trata-se de uma disciplina com avaliação? Ou uma aula de aconselhamento? E para ter que duração curricular: durante o primeiro e segundo ciclo? No secundário Apenas um ano? Logo no primeiro ciclo? E quem a ministra? A professora do ensino básico ou especialistas contratados? Há manuais para a Educação Sexual? Que matérias neles constarão - que não estejam nos manuais de Biologia ou Ciências da Natureza? Qualquer professor está habilitado a ministrar as aulas? Quais? Os de Ciências ou os das Humanísticas? Ou contratar-se-ão psicólogos? Far-se-ão novos cursos de especialização dos professores a pensar da Educação Sexual? E é de frequência obrigatória ou opcional?
Anunciar coisas é fácil. Parece moderno, marca a agenda e até pode render um ou outro voto. Como a da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, outra ideia teoricamente meritória mas que a prática vai tornar amarga. Por exemplo: será racional manter na escola quem não quer estudar ou não tem aproveitamento - ou usa o espaço escolar como local de ócio, ou quartel-general para a marginalidade? E em que escolas se encaixa este aumento de população estudantil? O novo regime aumentará a qualidade do ensino ou degradá-lo-á ainda mais?
Educação sexual: sim senhor! Escolaridade até ao 12.º: excelente! Boas ideias, tudo boas ideias. Venham elas! Mas fundamentadas, pensadas e planeadas. Anunciar por anunciar é um embuste. Contribui para atordoar os eleitores mas, até ver, não passa de ruído.
Ah, é verdade: uma certa histeria em torno da gravação (embora editada...) da professora de Espinho só se justifica pelo escandaloso pontapé na gramática que lá está: a dado passo, a "stora", depois de se gabar dos seus mestrados, aliás na área das Humanísticas, diz a uma aluna: "Nem sabes no que te metestes!"
O resto ainda vá. Mas, por esta, a docente merece ser demitida.
Filipe Luís - Sexto Sentido - Visão
sexta-feira, 22 de maio de 2009
MAGALHÃES ILEGAL!
E AGORA ? CRUZAMOS OS BRAÇOS?
É o último reduto a que podemos recorrer em COLECTIVO.
Quem não vir isso, não entendeu nada do que se passou durante estes quatro anos e isso desilude-me completamente porque me leva a concluir que quem participou nas outras manifestações (e não participar nesta) fê-lo apenas por interesses individuais; quando a nossa causa é uma causa nacional.
Estão a destruir ****A NOSSA**** Escola!
Cruzamos os braços???"
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Professores voluntários apresentam-se ao serviço na próxima semana
Aposentação na Monodocência no Parlamento.
Estão agendados dois Projectos de Lei:
Projecto de Lei n.º 663/X (PS, PSD, PCP, CDS-PP e BE)
Institui um regime especial de aposentação para educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público em regime de monodocência que concluíram o curso de Magistério Primário e Educação de Infância de 1975 e 1976.
Projecto de Lei n.º 764/X (PCP)
Regime especial de aposentação para os educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público, em regime de monodocência possuindo, em 31 de Dezembro de 1989, 13 ou mais anos de serviço docente.
"Lirismo Político" e "Cegueira, arrogância e prepotência""
Ler Notícia Público
O PCP considerou hoje que "só a cegueira provocada pela arrogância e prepotência" do Ministério da Educação pode levar a ministra a dizer que a avaliação de desempenho dos professores é uma "reforma ganha".
Ler Notícia Público
Ministra afirma que avaliação de desempenho é uma reforma ganha
quarta-feira, 20 de maio de 2009
40 mil professores contra o Governo
No documento, os docentes reivindicam 'a necessidade de suspender, este ano, o modelo de avaliação em vigor', a fim de evitar 'focos de instabilidade em Junho e Julho, os momentos mais sensíveis nas vidas das escolas'.
Apesar das negociações com o Governo só estarem agendadas para Junho ou Julho, no abaixo-assinado é exigido que a 'revisão do modelo de avaliação de desempenho' tenha início o mais depressa possível.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Aposentação na Monodocência - Docentes desesperam por acordo.
O desentendimento entre ministérios pode já estar resolvido. O deputado do PS, João Bernardo, garantiu ao JN que os ministros Lurdes Rodrigues e Teixeira dos Santos assinaram, "a 24 de Abril, novo despacho conjunto" que define 31 de Dezembro de 1989 como a data limite para as candidaturas a esse regime de aposentação.
O modelo transitório teve de ser acordado, em 2005, aquando da introdução das novas regras de aposentação, aprovadas pelo Executivo de José Sócrates.
Foi das primeiras negociações entre a equipa de Lurdes Rodrigues e os sindicatos e das raras que resultou em acordo: o regime de aposentação para os educadores de infância e professores de 1º ciclo que terminaram o curso em 1976.
De acordo com o decreto-lei nº229/2005, os professores podem reformar-se "até 31 de Dezembro de 2010" desde que tenham "13 ou mais anos de serviço docente à data de transição para a nova estrutura de carreira, tenham, pelo menos, 52 anos de idade e 32 anos de serviço, considerando-se, para o cálculo da pensão, como carreira completa 32 anos de serviço".
Ora, o problema é que como o Estatuto da Carreira Docente entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1990, sindicatos e ME consideram 31 de Dezembro a data-limite de transição (para os docentes terem os 13 ou mais anos de serviço); mas a Caixa Geral de Aposentações indeferiu os pedidos dos professores por exigir esse tempo de serviço até 30 de Setembro de 1989. Como o ano lectivo começava em Outubro quase todos os docentes, que deveriam ser alvo do diploma, ficaram excluídos.
Ler Notícia completa Jornal de Notícias
Reivindicação do SIPPEB
Por uma atenção especial da parte do Governo para com a monodocência relativamente à aposentação.
Quem já prestou ao ensino o tempo que era justo, não tem de lhe ser exigido mais anos.
É só fazer as contas às horas semanais cumpridas em excesso por estes docentes, transformando as horas em dias, os dias em meses e os meses em anos.
Os profissionais mais antigos da monodocência estão gastos e isto é uma razão para que não se protele no tempo a sua aposentação.
Listas Provisórias - Concursos 2009
Aviso n.º 9730/2009. D.R. n.º 96, Série II de 2009-05-19
Listas Provisórias
MANUAL DE INSTRUÇÕES - Reclamação Electrónica
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Trabalhos de casa das crianças são "inúteis, repetitivos e excessivos
Para Maria José Araújo, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) da Universidade do Porto, e que fez uma tese de mestrado sobre este tema, os Trabalhos Para Casa (TPC) são por norma "repetitivos", "inúteis" e "excessivos", porque, depois da escola, ainda "organizam a casa à volta do trabalho escolar".
"São inúteis no sentido de que só fazem apelo à memória e não ao conhecimento. Porque as crianças estão apenas ali a cumprir aquela formalidade e isso não dá conhecimento para depois poderem raciocinar, ao passo que, se os miúdos estiverem a fazer uma actividade significativa para eles, isso é uma aprendizagem que fica para sempre", defendeu.
A especialista destaca que "a actividade principal das crianças é brincar e para as crianças brincar é uma actividade muito séria".
"Para os adultos trabalhar é que é muito sério e não percebem que as crianças aprendem a brincar. Não percebem que se uma criança estiver cinco horas na escola depois deveria brincar e que essa brincadeira serve também para aprender coisas que vão ser importantes para a vida".
Ler tudo no JN
Professores insatisfeitos com instruções
Ler Notícia Correio da Manhã
sábado, 16 de maio de 2009
DESTACAMENTO POR CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Ver Nota Informativa do Relatório Médico para Destacamento por Condições Específicas
Aplicação do Relatório Médico:
http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Docentes/Recrutamento_C2009.aspx?c2009=aplicacao
Livros escolares para os próximos seis anos esquecem novo Acordo Ortográfico
Quando os alunos do primeiro ano iniciarem as aulas em Setembro vão aprender a ler e escrever o português actual, sem as alterações previstas pelo novo Acordo Ortográfico que o Governo quer em vigor até ao fim do ano. Isto porque professores e editoras de livros escolares não receberam qualquer indicação do Governo para actualizar os programas de acordo com as novas regras linguísticas. Porto Editora e Texto Editores (do grupo Leya), que dominam o mercado de manuais escolares, não receberam qualquer indicação do ministério para fazer alterações nos livros escolares. "O que sabemos por parte do Ministério da Educação, é que na melhor das hipóteses o Acordo Ortográfico poderá ser contemplado no ano lectivo 2010/2011", disse ao Semanário Económico fonte da Porto Editora.
Ler Notícia completa no Semanário Económico
Escolas matam fome a crianças
Há crianças a chegar às escolas com fome. Os casos são cada vez mais evidentes, sobretudo à segunda-feira, após os menores passarem dois dias em casa.
Na edição deste sábado do jornal 'Correio da Manhã' .
Conselhos Executivos instados a corrigir actos ilegais!
Informação so SPRC, 15 de Maio
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Provas de Aferição - 2008/2009
Informação sobre as Provas de Aferição do 1.º ciclo [pdf]
Informação sobre as Provas de Aferição do 2.º ciclo [pdf]
Manual do Aplicador [pdf]
Foi concedida dispensa da componente não lectiva de estabelecimento aos professores supervisores e classificadores no período de classificação das Provas de Aferição, bem como dispensa de serviço, de natureza oficial, para a particpação nas reuniões de aferição dos critérios de classificação (entre o GAVE e os supervisores e entre estes e os classificadores).
Consultar o despacho do Secretário de Estado da Educação.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Petição para alteração do Calendário da Educação Pré-Escolar
"Os educadores de infância procuraram aqui revelar algumas das situações, constrangimentos e dificuldades gerados pela diferenciação negativa a que são cometidos, e manifestar os receios que sentem face às condições desiguais que irão ser determinantes na avaliação do seu desempenho docente que se aproxima."
JP Sá Couto cresceu mais de 3000%!!!
Ler Notícia Público
COMENTÁRIO
Com um delegado de vendas tão empenhado na sua divulgação e entrega e com tão poderosa máquina publicitária na comunicação social e nos tempos de antena ...
Para recordar: Tira-nos o pão e dá-nos Migalhães
quarta-feira, 13 de maio de 2009
DIA 26 DE MAIO, AS AULAS SÓ COMEÇAM ÀS 10.30 HORAS
respeitada e valorizada, o que constrange a sua capacidade de resposta, ainda mais importante neste momento em que o nosso país atravessa um crise grave que se abate sobre as famílias, com reflexos na sua estabilidade e qualidade de vida.
MANIFESTAÇÃO NACIONAL A 30 DE MAIO
Não há duas sem três, e os Professores regressão a Lisboa outra vez! É com este espírito que os professores começam a mobilizar-se para, em 30 de Maio, realizarem a Marcha da Força da sua Razão. Uma força que tarda em impor-se perante a força e a arrogância da actual maioria absoluta, mas que, como sempre acontece, impor-se-á porque os professores têm razão e ter razão é começar a ganhar o futuro.
Neste dia, a partir das 15 horas, os professores desfilarão do Largo do Marquês de Pombal para os Restauradores.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Docentes enviam carta aberta a um primeiro-ministro “insensível e indiferente”
Ler Notícia Público
Ao longo da Legislatura, cujo final se aproxima, os professores e educadores portugueses pugnaram e lutaram pela dignificação e valorização da sua profissão, pela qualidade educativa da Escola Pública e pela criação de condições de trabalho propiciadoras das boas aprendizagens dos alunos.
Insensível e, muitas vezes, indiferente às preocupações e propostas fundamentadas dos professores, apresentadas pelas suas organizações sindicais, o Governo desvalorizou grandes acções de protesto e exigência realizadas e, na mesa das negociações, ignorou as propostas sindicais, em tudo o que é fundamental, assumindo uma atitude de grande inflexibilidade negocial e arrogância política.
Mas, para além de um posicionamento contrário ao diálogo e à concertação, o Governo optou por intoxicar a opinião pública, pondo em causa o brio profissional dos docentes, a dedicação e a isenção do exercício funcional destes profissionais. Desvalorizou os docentes, contribuindo para a fragilização da sua autoridade, enquanto educadores, através de medidas e de um discurso que potenciam situações de indisciplina e violência.
Lamenta-se que, ao longo da Legislatura, o Senhor Primeiro-Ministro não tivesse recebido a Plataforma Sindical dos Professores, apesar dos insistentes pedidos formulados. Se tal tivesse acontecido, poderia, em momentos de maior crispação, ter contribuído para aliviar a tensão existente e devolver a tranquilidade necessária aos processos negociais e à resolução dos problemas, com reflexos positivos para as escolas… mas não quis, V.ª Ex.ª, assumir essa responsabilidade política.
A par de todas as medidas que tanto desvalorizaram a profissão docente e as escolas, o desrespeito que os responsáveis do ME e do Governo revelaram pelos docentes e suas organizações sindicais contribuiu, igualmente e de forma indelével, para a escalada de degradação do próprio relacionamento institucional, inviabilizando a construção de consensos e de compromissos políticos tão necessários à Educação. Situação que, aliás, continua a verificar-se.
Senhor Primeiro-Ministro,
Entre outros diplomas legais que o Governo aprovou e impôs, o Estatuto da Carreira Docente constitui um dos instrumentos que mais contribuem para a deterioração das condições de trabalho e de exercício profissional, com implicações negativas na organização e funcionamento das escolas e nas aprendizagens dos alunos.
Teria sido fundamental e de elevado interesse público que o Ministério da Educação, no âmbito do processo de revisão iniciado em Janeiro de 2009, tivesse aproveitado para alterar alguns dos aspectos que merecem maior contestação e mais contribuem para o clima de grande insatisfação e desmotivação que se mantém muito vivo nas escolas e que, ao mesmo tempo, têm levado a uma cada vez maior degradação das condições de exercício da profissão. Mas desperdiçou essa oportunidade!
Neste final de Legislatura, os Professores e Educadores Portugueses reafirmam:
- o seu profundo desacordo com as políticas educativas do actual Governo, contra as quais se manifestam;
- ser indispensável a assunção de compromissos claros para o futuro, no sentido de uma profunda mudança no rumo dessas políticas;
- a necessidade de se pôr fim à postura anti-negocial que imperou ao longo destes quatro anos.
Estas exigências colocamo-las ao Senhor Primeiro-Ministro, como a todos os dirigentes de partidos políticos que se preparam para integrar ou influenciar, através da sua representação parlamentar, a futura governação, esperando, desta forma, contribuir para a devolução, a Portugal, das condições de governabilidade na Educação e de exercício profissional na docência, necessárias à defesa de uma Educação e um Ensino Públicos de Qualidade para Todos.
Lisboa, 12 de Maio de 2009.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Carreira única e a existência de formação para aceder a patamares mais elevados da carreira
Ler Notícia no Correio da Manhã.
CDS-PP propõe fim dos professores titulares - Ler Jornal Público
Ver proposta do CDS
sábado, 9 de maio de 2009
Parlamento manda para tribunal a avaliação dos professores
O requerimento seguiu hoje para o TC, depois do PCP se ter encarregue, a pedido de um grupo de professores, de recolher as 23 assinaturas necessárias. Foram conseguidas praticamente o dobro, naquela que é mais uma etapa da batalha jurídica que tem oposto professores e Ministério da Educação.
Os quatro deputados socialistas que mais críticas têm manifestado à forma como o novo processo de avaliação dos professores tem sido conduzido - Manuel Alegre, Maria Eugénia Alho, Maria Júlia Carré e Teresa Alegre Portugal - também se juntaram à iniciativa. A estes juntam-se deputados do PCP, Bloco de Esquerda, CDS-PP, Os Verdes, não inscritos e PSD, com o líder do grupo parlamentar social-democrata, Paulo Rangel, a colocar também a sua assinatura, numa convergência política pouco vulgar.
"Esta é uma questão que, politicamente, divide os partidos. O modelo de avaliação defendido pelo PCP é diferente do defendido por outros partidos. Mas a matéria invocada no requerimento de inconstitucionalidade é de carácter formal", explicou o deputado comunista Miguel Tiago.
Em causa está uma alegada violação da Constituição, já que o "simplex" da avaliação introduziu, através de um decreto regulamentar, alterações e revogou disposições que constam de leis de valor jurídico superior.
É o caso, por exemplo da abolição temporária dos resultados escolares dos alunos como factor de avaliação, princípio que está consagrado no Estatuto da Carreira
Pedido De Fiscalização Abstracta Sucessiva Da Constitucionalidade Do Simplex
sexta-feira, 8 de maio de 2009
O desencanto dos professores
"O ataque à sua profissionalidade surgiu uma vez e outra, até que esta inesperada e evitável curva do desencanto os atingiu fatalmente."
João Ruivo
Ler Artigo
Editorial do ENSINO MAGAZINE (Abril 2009)
Ministra escoltada por alunos
Novas Oportunidades deram 12º ano a 18 mil adultos
Ler Notícia JN
"Os indicadores estatísticos só podem melhorar quando a realidade melhora. À medida que mais portugueses vão melhorando a sua qualificação é natural que isso tenha reflexos nos indicadores estatísticos que medem o nível de qualificação da população."
Ler Notícia JN
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas, a partir de 1 de Janeiro de 2009, definida pela Lei n.º 4/2009, de 29 de Janeiro
Informações da DGAEP
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
PROFESSORES EXIGEM E LUTAM
PELA VALORIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA,
POR UMA MUDANÇA NA POLÍTICA EDUCATIVA!
12 de Maio: Divulgação pública de uma Carta Aberta ao Senhor Primeiro-Ministro, dando conta do grande descontentamento que existe no sector e sobre as suas razões;
20 de Maio: Entrega, no Ministério da Educação, do Abaixo-Assinado "Por uma revisão do ECD que corresponda às exigências dos Professores; Pela substituição do actual modelo de avaliação; por negociações sérias!"
26 de Maio: Jornada Nacional de Protesto, de Luta e de Luto dos Professores e Educadores. Neste dia, para além da manifestação de luto dos professores e das escolas, os docentes paralisarão dois tempos lectivos (90 minutos), durante os quais aprovarão posições de escola;
30 de Maio: Manifestação Nacional dos Professores e Educadores Portugueses de protesto e rejeição da política educativa do actual Governo, de exigência de revisão efectiva do ECD, de suspensão e substituição do actual modelo de avaliação do desempenho e de manifestação, junto dos partidos políticos, da necessidade de assumirem compromissos claros no sentido de, na próxima Legislatura, ser profundamente alterado o rumo da política educativa e revistos quadros legais que impõem medidas muito negativas e gravosas, como é o caso do Estatuto da Carreira Docente, entre outros.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Negociações - Propostas do ME sobre Ingresso na Carreira
Ver propostas:
Prova de Ingresso - Alterações ao ECD.
Prova de Ingresso - Alteração ao Decr. Regul. 3/2008.
Enviem as vossas sugestões e opiniões.
A Plataforma Sindical vai divulgar hoje as formas de luta a realizar entre Maio e Outubro.
As formas de luta deverão passar por:
- Reforço do pedido de audiência com o Presidente da República;
- 12 de Maio: Divulgação da Carta Aberta ao Primeiro-Ministro;
- 20 de Maio: Entrega do Abaixo-Assinado no ME, com a realização de Conferência de Imprensa e deslocação de dirigentes sindicais ao Ministério da Educação;
- 26 de Maio: Paralisação Nacional de 90 minutos nas escolas (10.30 horas às 12.00 horas) com os professores, nesse dia, em luto, a colocarem sinais de luto no exterior das escolas, a concentrarem-se à porta das escolas e, aí, a aprovarem posições;
- 30 de Maio: Manifestação Nacional de Professores, centrada nos problemas da Educação, da Escola e dos Professores;
- Junho e Julho: Entrega das fichas de auto-avaliação com declaração de protesto;
- Setembro: Promoção de debate nacional (ou debates regionais) com a presença de todos os partidos políticos sobre as suas propostas para a Educação;
- Promoção de campanha de valorização da imagem social dos professores, com expressão na comunicação social.
Geração Magalhães
Supomos que o Estado distribui computadores a crianças porque lhes quer dar ferramentas para ganharem autonomia. No entanto, não hesita em violentar a sua autonomia usando-as como meros adereços. Pequenos súbditos de um Estado que serve os interesses particulares de quem detém transitoriamente o poder.
Mais a norte, em Fafe, alguns alunos também tiveram direito a um cheirinho de um país antigo. Ironicamente, o mesmo Governo que usa crianças à revelia dos pais em campanhas de um partido queria saber se os estudantes foram usados pelos docentes quando, em Novembro, protestaram contra a ministra da Educação. Um inspector do ministério foi à escola tratar dos interrogatórios. A ideia era que os alunos denunciassem os seus próprios professores.
Figurantes e bufos, é aquilo em que o Governo quer transformar a "geração Magalhães". O hardware é moderno. O software tem décadas.
Expresso
'Geração Magalhães'
Daniel Oliveira
domingo, 3 de maio de 2009
Entrevista de Medina Carreira ao CM
Ler Entrevista no Correio da Manhã
Vídeo
sábado, 2 de maio de 2009
Seis mil funcionários do fisco processam deputados
Diário de Notícias
Será que Educadores e Professores não deveriam fazer o mesmo?
Providências cautelares com Educação à frente!
Ler Jornal de Notícias