Os primeiros recibos de vencimento no Estado revelam cortes à milésima. Em alguns casos a diferença atinge quase um ponto percentual.
Milhares de funcionários públicos começaram hoje a receber pelas novas tabelas e menos do que estavam à espera. Isto porque, em vez de se aplicarem as reduções que tinham sido anunciadas sobre os vencimentos brutos - de 3,5% a 10%, dependendo do valor dos salários -, os serviços acabaram por impor uma taxa à milésima, fazendo com que os cortes tenham superado as contas que os próprios trabalhadores e as suas estruturas representativas tinham feito.
Dois exemplos: um salário que em Dezembro era de 2137 euros passou agora para 2045 euros, o que representa um decréscimo de 4,301%, em vez dos 4% que seriam de esperar. Um outro vencimento, de 2718,99 euros, passou para 2533,95 euros, o que correspondeu a uma diminuição de 6,805%, quase um ponto percentual a mais do que os trabalhadores do Estado estavam à espera.
Notícia Jornal I
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