quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Avaliação gera confusão nas escolas

Docentes mantêm críticas a modelo que consideram 'não é transparente ' 

Sistema de avaliação de professores 'pouco transparente', motiva queixas e críticas por parte de docentes e responsáveis diretivos. 
No dia em que alunos, pais e encarregados de educação protestaram contra os cortes anunciados pelo Governo no ensino particular e cooperativo, o sistema de avaliação dos professores volta a estar em cima da mesa. 
Os docentes mantêm as preocupações e as críticas acerca do modelo adotado pelo Ministério da Educação e as queixas surgem não só pela boca dos professores como também por parte dos conselhos pedagógicos de muitos estabelecimentos de ensino. A forma como será feita a avaliação dos docentes, tendo em conta as orientações da tutela, tem gerado confusão e motivado críticas. 
Entre as queixas está o facto de o 'atual modelo de avaliação de desempenho docente não garantir a imparcialidade já que avaliadores e avaliados sem concorrentes na mesma carreira profissional'.
As escolas acrescentam que 'a circunstância de avaliação a ser realizada entre pares contribuirá para a deterioração da colaboração entre docentes e para a degradação do clima de trabalho na escola', Entre as críticas está também o facto de os professores entenderem que o 'modelo não é transparente', uma vez que 'após a conclusão do processo de avaliação apenas são divulgados na escola os resultados globais da avaliação por menção qualitativa, mediante informação não nominativa'.
Assim, os docentes concordam e concluem que este modelo de avaliação 'implicará consequências graves para a qualidade do ensino', e esperam que o Ministério da Educação altere o procedimento.

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