Os recursos económicos das famílias não têm influência directa nos resultados escolares dos jovens. Um estudo feito junto da população carenciada do Vale do Ave mostra que há bons e maus alunos entre as famílias mais pobres. A diferença está na forma como as famílias encaram o percurso escolar dos jovens.
A investigadora Teresa Guimarães refere que o objectivo do estudo era comparar o percurso escolar de crianças e o impacto do ambiente familiar. As conclusões revelam que "o nível socio-económico baixo das famílias não pode ser sinónimo de um grande insucesso escolar". Ou seja, não é por as famílias terem pouco dinheiro que as crianças estão condenadas a fracassar na escola.
De facto, a comparação entre dois grupos de 12 famílias cada um, permitiu à investigadora da faculdade de psicologia da Universidade do Porto, concluir que para inverter o insucesso na população carenciada é preciso investir na formação parental e nas actividades extracurriculares.
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