Assunto: Questionário sobre os documentos curriculares dos ensinos básico e secundário
Lisboa, 4 de abril de 2016
Exmos. Senhores Diretores de Escola/Agrupamento de Escolas
Exmos. Senhores Presidentes da CAP
Os documentos curriculares para os ensinos básico e secundário, presentemente em vigor, foram sendo homologados e implementados desde 1991. Atualmente coexistem, para a mesma disciplina, situações muito díspares, como por exemplo, Programas de 1991 em articulação com Metas Curriculares de 2014, Programas de 2001 em articulação com Metas Curriculares de 2014, Programas e Metas Curriculares de 2015.
Os professores, enquanto agentes principais no desenvolvimento do currículo, devem ter um papel fundamental na avaliação dos documentos curriculares, na reflexão sobre a sua exequibilidade e adequação ao tempo disponível e às reais capacidades dos alunos.
No quadro da necessidade de definição de referenciais curriculares para a escolaridade obrigatória alargada a 12 anos, o Ministério da Educação pretende lançar uma discussão ampla sobre os documentos curriculares.
Nesse âmbito, foi criado um questionário que tem como finalidade recolher informação junto dos docentes sobre a forma como os documentos curriculares estão a ser utilizados e aplicados nas escolas e que assenta nos seguintes objetivos:
Avaliar a coerência entre os documentos curriculares das respetivas disciplinas, nomeadamente ao nível das finalidades e dos objetivos definidos;
Aferir o nível de adequação das conceções e práticas dos docentes aos documentos curriculares em vigor;
Analisar o impacto dos documentos curriculares no desenvolvimento do currículo e na prática docente;
Avaliar a eficácia e o impacto dos documentos curriculares e da sua utilização nas escolas e no sucesso escolar dos alunos;
Aferir o nível de adequação das conceções e práticas dos docentes aos documentos curriculares em vigor;
Analisar o impacto dos documentos curriculares no desenvolvimento do currículo e na prática docente;
Avaliar a eficácia e o impacto dos documentos curriculares e da sua utilização nas escolas e no sucesso escolar dos alunos;
Produzir recomendações com vista a ajudar a tomada de decisão no que respeita à reformulação dos documentos curriculares.
A resposta a este questionário é confidencial, sendo que os dados recolhidos serão analisados agregadamente e os resultados tratados de modo a informar a tomada de decisão sobre as alterações a introduzir nos documentos curriculares em vigor.
Assim, a informação prestada constituirá um contributo indispensável e importante, dado que permitirá um conhecimento amplo e rigoroso de todo este processo, no que respeita à sua implementação e execução.
Para aceder ao questionário sobre os documentos curriculares, os docentes devem obter o seu Código de Acesso ao Portal das Escolas. Para tal, os docentes em exercício de funções devem solicitar o referido código nos serviços administrativos do Agrupamento de Escolas / Escola não Agrupada onde lecionam.
Os códigos de Acesso ao Portal das Escolas estão disponíveis na área reservada do sistema MISI (http://misi.edu.pt), em ‘Portal das Escolas’ >> ‘Códigos de Acesso para Docentes’.
Para aceder ao questionário, os docentes devem inserir no 1.º campo o Código de Acesso ao Portal das Escolas e, no 2.º campo, o n.º de identificação, CC ou BI.
O questionário deve ser preenchido online até ao dia 15 de abril de 2016, em: http://w3.dgeec.mec.pt/QuestionarioDocumentosCurriculares/.
Solicita-se a divulgação desta informação aos docentes do Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada que Vossa Excelência dirige, e desde já se agradece todas as diligências ao seu alcance para a plena concretização desta iniciativa.
Com os melhores cumprimentos
O Diretor-Geral da Educação
Bom dia!
ResponderEliminarComo pai de uma aluna do 3º ano, gostaria sinceramente de ter acesso ao questionário constante nesta consulta pública aos professores.
As metas curriculares actuais são uma verdadeira barbaridade: não são exequiveis, é uma impossibilidade dar matemática do antigo 5º e 6º ano, sem consolidar as bases, porque não há tempo para isso...
Acho incrível como não há uma revolta generalizada dos professores contra estas metas! Parece-me que ninguém defende as crianças! Nem professores, nem pais...
--
A proposta apresentada no parlamento, de parar imediatamente com este teatro, esta farsa em que os professores "sumariam" matérias, e "treinam" exames, e os pais mais avisados "disfarçam" os problemas, treinando em casa os filhos; deveria ser aprovada!
E voltar a dar as materias bem e com calma! As bases: numeração decimal, soma, subtração, multiplicação e divisão!
Obrigado
Pedro Batista