domingo, 13 de fevereiro de 2022

É preciso resistir à estratégia de estupidificação geral que há muito está montada

Um país que trata assim os seus professores está condenado ao retrocesso educativo e a ter uma comunicação social com pessoas pequeninas, que se dizem jornalistas mas não passam de escribas de pequenos instantâneos sem qualidade, com muita vontade de fazer carreira política, e que se tornam peritos em dizer mal e em deformar em vez de informar.

Os tempos da pandemia permitiram-nos, pelas piores e inesperadas razões, compreender a importância decisiva dos educadores e professores e a sua presença insubstituível na educação. Depois de quase duas décadas de desvalorização e da tentativa quase conseguida de os desacreditar (ainda há quem resista), importa que os responsáveis políticos tomem as necessárias medidas para  revalorizar a profissionalidade do corpo docente, façam reverter um perigoso caminho de proletarização da classe mais qualificada deste país, tornem a carreira docente atrativa para que aconteça o urgente e imprescindível rejuvenescimento da classe docente e resolvam um grave problema para o futuro da profissão e da educação.

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